LUDWIG VAN BEETHOVEN - matriz numerológica poderosa, a saber, 7-4-11 - é um dos maiores Seres conscienciais - Espíritos - que já veio a este mundo,independentemente de eventuais mazelas e falhas de sua personalidade terrena,pois o que prevalece é uma imensa envergadura espiritual essencial noumênica,em se tratando deste Ser. 

Do ponto de vista kosmo-esotérico,não se sabe onde ele está - se reencarnado,talvez,como mulher,ou em identidade funcional evolutiva a serviço de alguma outra atividade,que não a Música,ou se está nalgum plano astral-mental mais evoluído,na condição de Mentor e Preceptor de pessoas encarnadas na Terra - ou,ainda,se está nalgum ponto outro de algum outro mundo ou universo - sua grandiosidade essencial é tamanha,que até mesmo este tipo  de questionamento esoterista espiritualista não pode ser respondido,não aqui e não agora.

Vamos aqui,em homenagem a este Ser,nesta data relevante,elaborar algumas considerações sobre sua mais popular obra, qual seja,sua Sinfonia nr. 5 em dó menor,opus 67 - tais considerações,ora apresentadas neste artigo,foram por nós redigidas há décadas,e ora as expomos,sem maiores alterações. 

A tônica estrutural da Quinta Sinfonia de Beethoven,em sentido filosófico,é um marcante posicionamento do compositor face à tessitura da Vida,do destino mesmo. A pessoa humana mesma,na integralidade de seus valores quidativos,tomada como indivíduo,eis que se vê cotidianamente a braços com a vasta e polimorfa gama de aspectos vivenciais e situacionais que lhe traça a pauta do que se conhece por destino - o destino de cada pessoa,o destino de toda a coletividade. 

Quando da composição desta sinfonia,Beethoven teria dito - assim o destino bate à porta - em referência ao motivo básico central,as quatro notas de abertura - sol,sol,sol,mi bemol - sempre apresentadas em orquestração seriosa,pesada,grandiosa mesmo. 

Ao longo de aproximadamente trinta minutos,esta sinfonia oferece ao ouvinte uma verdadeira musicalidade ERGOSÕNICA,isto é,energizante,forte,pujante,incomparável e inconfundível,em sua estilística estrutural.

Esta música apresenta caráter de arrojo,determinação,índole do guerreiro a serviço da Luz,perante as forças titânicas do destino - aqui,estamos respeitando o estilo do que escrevemos há décadas,sem alterações,pois queremos ater-nos ao contexto desta homenagem,oferecendo a nossos leitores as ideias tais como as escrevemos,há muito tempo. 

A opus 67 de Beethoven encerra um brado grandiloquente de dor,desafio,soberba,altivez,brios,determinação,dentro de uma complexa tessitura sonora,resolvida no júbilo autoconfiante e altivo,do cântico de vitória,em dó maior, quando do último movimento da obra. 

É então que se afirma a  vitória pujante da pessoa humana,o triunfo do ser humano sobre si mesmo,transmutando-se  as humanas mazelas em virtudes de glória,rumo ao Divino. 

Entendendo e assimilando a mensagem desta que é a mais popular das músicas de Beethoven,eis que nos aproximamos de uma melhor compreensão de sua monumental efígie como Ser de escol,cujas eventuais falhas de personalidade terrena em nada jamais poderiam ou puderam encobrir o brilho de sua Luz essencial.

No primeiro movimento da obra,encontramos forças titânicas contrastantes; no segundo movimento,há toda uma majestosidade reverencial para cordas,como só o gênio de Beethoven seria capaz de estruturar - e no terceiro movimento,delineia-se todo um extenso e policromático quadro de forças de triunfo ativo,proativo e altivo,perante a Vida,o próprio Destino mesmo. Há nesta obra um forte confronto  do questionar humano com a busca pelo divinal no homem - o confronto,portentoso até, entre as paixões humanas e os anseios metafísicos de ascese espiritual.

Após sombrio e belíssimo tom menor, a melodia apresenta um crescendo informe,dramático,de onde emerge  o imenso e grandiloquente brado de triunfo em dó maior,ressoando por todo o recinto - por todo o Kosmo,como recinto de nossa vida e de nossa evolução. 

O final desta obra é todo ele  resoluto,expressivo,soberbo,grandiloquente,nitidamente beethoveniano, por sua grandiosidade e por sua majestosidade nímias.

Esta sinfonia, a opus 67 de Beethoven,sua mais popular obra,expressa a alma do compositor - um verdadeiro titã humano,sempre vinculado às forças supremas e divinais.

Sem exagero,afirmaremos aqui o seguinte:

Ludwig van Beethoven, em sua jornada terrena de 1770 a 1827,estruturou,das forças telúricas do coração humano,o molde imperecível dos valores divinais expressos em música,em prol da evolução sensível e senciente de todo o gênero humano.

AMADO SER,UM DIA CODINOMINADO LUDWIG VAN BEETHOVEN!!! TUA ESSÊNCIA DE ESCOL INTEGRA A PORTENTOSA MELODIA MULTIDIMENSIONAL DA VIDA - A VIDA ETERNAMENTE VIVA!!!