2014 - A ELEIÇÃO ENVERGONHADA

“Que devemos lembrar que ao advogado cabe velar pelo cumprimento da LEI e da CONSTITUIÇÃO na defesa de seus constituintes, mas jamais BURLAR A LEI OU PRETENDER USAR A OAB PARA BLINDAR BANDIDOS.”

“Sob a condição de não serem identificados, dois prestadores da campanha de 2014 disseram que a Pólis fazia pagamento de serviços da área de comunicação, como produtoras de vídeo, em dinheiro vivo. Um deles contou que este tipo de pagamento em cash era feito pela própria Mônica Moura”.

A reportagem é devastadora. Dilma Rousseff não pode continuar a governar. Ela foi eleita com dinheiro desviado pela Odebrecht e lavado por seu marqueteiro.

A partir de hoje, os editorialistas da Folha de S. Paulo não poderão mais dizer que não há nada que incrimine diretamente Dilma Rousseff para justificar seu impeachment.

Se for assim, é melhor parar de fazer reportagens. E é melhor desistir do país.

Com a delação premiada do Senador (ainda) Delcídio do Amaral, uma verdade se impõem á sociedade brasileira: As eleições de 2014 foram fraudadas pelo dinheiro desviado dos cofres das entidades e empresas públicas e dos Fundos de Pensão.

Esses são os fatos constatados. A Eleição de 2014 e, talvez a de 2010, foram burladas. Não pelas máquinas como querem os “aloprados” da Direita alucinada, mas sim pelo poder do dinheiro surrupiado em operações fraudulentas junto a entidades e Fundos de Pensão controlados por esse Governo petista.

Poderia descrever todos os que foram agraciados por esse dinheiro fétido retirado, via inflação e redução da atividade econômica, dos mais necessitados. Mas isso é trabalho para outros que se julguem ultrajados em sua cidadania. Vou-me ater ao estudo da Eleição do ES em 2014. (Acho que os dois senadores leitos em 2010 também não tem respaldo ético para continuarem a exercer seus mandatos, mas não tive acesso às receitas de detalhadas de suas campanhas).

Nenhum dos eleitos para cargos do Legislativo tiveram coeficiente eleitoral para serem eleitos sem a ajuda da legenda ou coligação. Assim sendo, todos se beneficiaram dos repasses financeiros de seus Partidos Políticos.

Isso visto coloco aqui a afirmativa de que, em 2014, antes do início do processo eleitoral, todos sabiam da Lava jato e do envolvimento das empreiteiras nessa grande operação que tinha como meta a burla eleitoral.

Falar que há diferença entre a doação legal e o dinheiro roubado numa mesma ação financeira originária do mesmo “CAIXA” é brincar com a inteligência e com o sentido ético da nação brasileira.

Todo dinheiro originário das empresas envolvidas na “Lava Jato”, é criminoso. É como se a costureira da fantasia da Porta-Bandeira, paga pelo “bicheiro suburbano” fosse, por uma mágica social, travestido como recurso honesto e de fonte digna.

Assim sendo e, como é comprovado pelo levantamento das “Receitas” dos diversos Partidos Políticos, nenhum dos candidatos eleitos tem “respaldo ético” para exercer seus mandatos.

Ao estudar as Receitas envolvidas na Eleição de 2014 no ES iremos encontrar aberrações que maculam a democracia e a cidadania. Veremos que empresas de fora do ES contribuíram com verdadeiras fortunas para a campanha de diversos candidatos. E em todos os Partidos Políticos.

As empresas envolvidas na “Lava Jato” financiaram todos os partidos, direta ou indiretamente. Os volumes são imensos.

São estarrecedoras as hipóteses que se apresentam quando da utilização desses recursos. Podemos até pensar em compra de “suplência” para cargos majoritários.

Tudo que relato acima está à disposição de quem se der ao trabalho de investigar. Está tudo exposto nos anais do TER/ES.

Então me cabe uma série de perguntas:

  • O que fará a OAB/ES a respeito disso?
  • Quais as atitudes que serão tomadas pelos advogados que diariamente clamam pela decência na política e dos políticos?
  • Quando haverá realmente a indignação coletiva contra esse ataque a nossa cidadania?
  • Quando, como sociedade, iremos ás ruas para nos defender desses que, por nossa omissão, detém o PODER?

A “ELEIÇÃO” DE 2014 NO ES TEM QUE SER ANULADA.

 DEVE SER IMPOSTA UMA NOVA ELEIÇÃO GERAL. ISSO É O MÍNIMO A SER EXIGIDO AOS MINISTROS DO TER/ES.

Eu, como economista e ex-Gerente de Banco, fiz o meu papel. Levantei os dados e os expus.

Aguardo o posicionamento dos demais profissionais (advogados, jornalistas, membros do MP, Ministros do TER/ES e etc.) quanto a essa grande fraude eleitoral por abuso de poder econômico e uso irrestrito de recursos oriundos das OCRIM´S.

Se encontrar apenas o silêncio, saberei perfeitamente, qual é a realidade comportamental de grande parte dos segmentos sociais que se dizem “defensores” da cidadania, da ética e da probidade.

AGUARDEMOS.

2014 - A ELEIÇÃO ENVERGONHADA

Capítulo II – O Executivo.

Como parece que minha singela mensagem não atraiu os homens de bem, vou dar continuidade a matéria colocando alguns “penduricalhos ou pixulecos”.

Os caros componentes do lado “zelite” da Força que façam suas análises, se assim os provier.

Às vezes ou, quase sempre, ou melhor, dizendo, de tempos em tempos, os do bem são traídos pelos “laços profundos” que envolvem seus “corações e mentes”.

Eu os entendo. Não estão em jogo princípios de conduta universal e sim e apenas os princípios que nos levam a distorcer nossa consciência em favor do que gostaria que acontecesse.

Prestação de contas do Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes:

  • Valor total das Receitas: R$ 8.877.038,77
  • Principais doadores acima de R$ 100.000,00(Totalizando): R$ 6.308.000,00 sendo que as empresas citadas no Lava Jato junto com as empresas com questões ambientais e outras totalizam: R$ 2.930.000,00.

Doador

Valor R$

CONSTRUTORA OAS S/A

R$ 800.000,00

CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S/A

R$ 730.000,00

INSPECTION COMERCIO E SERVIÇOS S/A(CISA Trading)

R$ 400.000,00

ESTALEIRO JURONG ARACRUZ LTDA

R$ 300.000,00

FIBRIA CELULOSE S/A

R$ 300.000,00

VALE MANGANES S/A + CORUMBAENSE

R$ 300.000,00

ARCELOR MITTAL BRASIL S/A

R$ 250.000,00

GERDAU AÇOS ESPECIAIS S/A

R$ 250.000,00

LEÃO ALIMENTOS E BEBIDAS LTDA

R$ 250.000,00

PREMO CONSTR. E EMPREENDIMENTOS S/A

R$ 250.000,00

COTIA VITORIA SERVIÇOS E COMERCIO S/A

R$ 200.000,00

ENGESOLO ENGENHARIA LTDA

R$ 200.000,00

PELICANO CONSTRUÇÕES S/A

R$ 200.000,00

RODOCON CONSTRUÇÕES RODOVIÁRIAS LTDA

R$ 200.000,00

CCM CONSTRUTORA CENTRO MINAS LTDA

R$ 170.000,00

RIO DE JANEIRO REFRESCOS LTDA

R$ 160.000,00

BRAMETAL S/A

R$ 150.000,00

CCB CENTRAL DE COMPRAS DO BRASIL LTDA

R$ 150.000,00

LONDRINA BEBIDAS LTDA

R$ 150.000,00

NASCIMENTO PREMOLDADOS LTDA

R$ 138.000,00

DMA DISTRIBUIDORA S/A

R$ 120.000,00

LOCGUEL LOCADORA DE EQUIP P/ CONSTRUÇÃO LTDA

R$ 120.000,00

MECAN IND LOCAÇÃO DE EQUIP P/ CONSTRUÇÃO LTDA

R$ 120.000,00

DRIFT COMERCIO DE ALIMENTOS S/A

R$ 100.000,00

IPIRANGA PRODUTOS DE PETROLEO S/A

R$ 100.000,00

ITAU UNIBANCO S/A

R$ 100.000,00

PRYSMIAN ENERGIA CABOS E SISTEMAS DO BRASIL S/A

R$ 100.000,00

A Andrade Gutierrez, segunda maior empreiteira do país, fez doações legais às campanhas de Dilma Rousseff (PT) e de seus aliados em 2010 e 2014 utilizando propinas oriundas de obras superfaturadas da Petrobras e do sistema elétrico. A informação consta da delação premiada do ex-presidente da empresa Otávio Marques de Azevedo e foi sistematizada por ele em uma planilha apresentada à Procuradoria-Geral da República. A delação da Andrade Gutierrez engloba ainda pagamento de propinas relacionadas a obras executadas em estádios da Copa do Mundo de 2014, como Maracanã, Mané Garrincha e Arena Amazonas, e atinge não só o PT mas também o PMDB –informações antecipadas pela Folha em novembro.

Prestação de contas do Dr. José Renato Casagrande:

  • Valor total das Receitas: R$ 12.698.798,83.
  • Principais doadores citadas no Lava Jato junto com as empresas com questões ambientais e outras totalizam:  R$4 .770.000,00 .

CONSTRUTORA OAS S/A

R$ 500.000,00

CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S/A

R$ 770.000,00

ESTALEIRO JURONG ARACRUZ LTDA

R$ 1.250.000,00

FIBRIA CELULOSE S/A

R$ 400.000,00

VALE MANGANES S/A + CORUMBAENSE+MBR

R$ 1.500.000,00

ARCELOR MITTAL BRASIL S/A

R$ 350.000,00

 

 

 

Outros Candidatos:

Prestação de contas do Roberto Carlos Telles Braga: R$ 1.011.664,16

MBR - VALE

R$ 500.000,00

PRESIDENTE DILMA

R$ 249.540,24

ARCELOR MITTAL BRASIL S/A

R$ 100.000,00

FIBRIA CELULOSE S/A

R$ 50.000,00

PSOL – CAMILA COSTA VALADÃO : R$ 39.180,00

PCB – MAURO RIBEIRO : R$ 3.000,00.

Pelo que podemos constatar, os três últimos candidatos (PT) incluso vieram para a eleição como “laranjas” políticos impostos ao eleitorado como redutor  de votos a outros candidatos.

Cada um que tire sua conclusão.

O próximo capitulo será sobre os Senadores........

2014 - A ELEIÇÃO ENVERGONHADA

Capítulo II – Senado Federal.

Recapitulando:

A Andrade Gutierrez, segunda maior empreiteira do país, fez doações legais às campanhas de Dilma Rousseff (PT) e de seus aliados em 2010 e 2014 utilizando propinas oriundas de obras superfaturadas da Petrobras e do sistema elétrico. A informação consta da delação premiada do ex-presidente da empresa Otávio Marques de Azevedo e foi sistematizada por ele em uma planilha apresentada à Procuradoria-Geral da República. A delação da Andrade Gutierrez engloba ainda pagamento de propinas relacionadas a obras executadas em estádios da Copa do Mundo de 2014, como Maracanã, Mané Garrincha e Arena Amazonas, e atinge não só o PT mas também o PMDB –informações antecipadas pela Folha em novembro.

Cabe salientar que o STF não homologa nenhuma delação que não seja acompanhada de documentos que comprovem o teor dos relatos. No caso da Andrade Gutierrez, são onze executivos colaborando com as investigações. Um aspecto que corrobora os depoimentos e a homologação do acordo é o fato da empreiteira ter se comprometido a devolver R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

Otávio Mesquita de Azevedo informou que apenas no caso das propinas da usina de Belo Monte, foram distribuídos R$ 150 milhões em propina. O Dinheiro foi desviado com total cooperação do PT e PMDB, que se beneficiaram diretamente do esquema. Os dois partidos dividiram o dinheiro roubado em partes iguais. R$ 75 milhões para o

Quando nos deparamos com esse quadro de distribuição de “propinas” temos que procurar o caminho desse dinheiro. Onde foi aplicado e quais os seus objetivos.

Somos uma sociedade que é sistematicamente ludibriada por seus representantes.

Já tocamos no assunto envolvendo o Executivo e agora vamos analisar as contas dos três representantes do ES no Senado da República.

Os eleitos em 2010 – Magno Malta e Ricardo Ferraço foram apoiados financeiramente pelos Partidos da Base Aliada. Os recursos desviados dos cofres públicos serviram para compor, direta ou indiretamente, o quadro das “receitas” das doações ao pleito eleitoral de 2010, como vem sendo publicado nos Jornais pleiteando-se até que seja marcada nova eleição para Presidente da República.

Prestação de contas do Dr. MAGNO MALTA - PR:

  • Valor total das Receitas: R$ 2.811.759,23
  • Principais doadores acima de R$ 100.000,00(Totalizando): R$2.375.000,00 ( 84,5%) sendo doadores principais:

Doador

Valor R$

Diretório Nacional do PR

R$ 875.000,00

Serveng Civilsan SA

R$ 400.000,00

Telemont Engenharia de Telecomunicações

R$ 300.000,00

Arcoenge Ltda

R$ 100.000,00

AS Paulista de Construção e Comercio

R$ 100.000,00

CBEMI Construtora Brasileira e Mineradora

R$ 100.000,00

Cia de Bebidas Primo Schincariol

R$ 100.000,00

Galvão Engenharia

R$ 100.000,00

M Martins Enenharia

R$ 100.000,00

Prosul projetos Supervisão e Planejamento Lta

R$ 100.000,00

TOP Engenharia Ltda

R$ 100.000,00

   

Prestação de contas do Dr. RICARDO FERRAÇO - PMDB:

  • Valor total das Receitas: R$ 4.112.330,00
  • Principais doadores acima de R$ 100.000,00(Totalizando): R$2.980.000,00 ( 72,40%) sendo doadores principais:

Doador

Valor R$

Comitê Eleição 2010 – Renato Casagrande

R$ 1.225.000,00

Comitê Financeiro Único

R$ 1.005.000,00

Arcelor Mitral

R$ 170.000,00

Fibria Celulose

R$ 150.000,00

Guerdau Comércio de Aços

R$ 119.000,00

Usiminas Mecânica

R$ 111.000,00

Tamasa Engenharia S A

R$ 100.000,00

Prosul Projetos Supervisão e Planejamento Lta

R$ 100.000,00

Vitória Ambiental  Engenharia e Ecnologia

R$ 100.000,00

Prestação de contas do Dra.  –ROSILDA DE FREITAS- PMDB:

  • Valor total das Receitas: R$ 4.974.841,00
  • Principais doadores acima de R$ 100.000,00(Totalizando): R$4.404.000,00 ( 88,52 %). Cabe salientar que a principal empresa DOADORA – IBAME - é uma empresa de Santa Catarina que apoia o suplente – Luiz Pastore . Com isso, com o impedimento da Senadora, o ES será confrontado com um problema de representatividade mostrando que a indicação da candidata ao Senado federal passou por um julgamento meramente financeiro que podemos dizer, chega quase burlar a Constituição.  Os doadores principais são:

Doador

Valor R$

Copper Tranding

R$ 1.210.000,00

IBRAME Ind. Bras. Metais

R$ 1.141.000,00

VOL VITÓRIA OFFSHORE LOGISTICA

R$ 303.000,00

Vale Energia – DIREÇÃO NACIONAL

R$ 300.000,00

Andrade  Gutierrez – DIREÇÃO NACIONAL

R$ 300.000,00

BRASTERRA – COMITÊ MICHEL TEMER

R$ 200.000,00

Const. Triunfo – COMITÊ MICHEL TEMER

R$ 200.000,00

J. B. S.  – COMITÊ MICHEL TEMER

R$ 200.000,00

SALOBO METAIS

R$ 200.000,00

Construtora  OAS – DIREÇÃO NACIONAL

R$ 150.000,00

AMIL  – DIREÇÃO NACIONAL                                      R$ 100.000,00

R$ 150.000,00

AGÊNCIA MARÍTIMA UNIVERSAL  LTDA

R$ 100.000,00

MILLLAR IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA

R$ 100.000,00

 

       

 Pastore é um notável gestor, um homem do trabalho mesmo, cujo dinamismo significou um marco na história da Ibrame (Indústria Brasileira de Metais), empresa fundada por seu pai em 1940, mas que ele, em 1980, assumiu, comprando o controle acionário e imprimindo à indústria um ritmo de desenvolvimento adequado à realidade de um mercado cada vez mais exigente…

Visto o exposto acima, entendemos que qualquer movimento político visando nova eleição para a Presidência da República é mais uma manipulação eleitoral visando a manutenção do “status quo” vigente. Para levarmos a sério a questão que envolve a estrutura político Congresso Nacional uma função Constitucional onde deveremos impor uma nova estrutura político/partidária onde a sua representação se fará por coeficientes eleitorais e participação ativa dos filiados na administração do Partido Político.

E que cada um tire a conclusão que melhor lhe parecer do que foi  apresentado.

A terceira parte versará sobre os Deputados federais e Estaduais.

2014 - A ELEIÇÃO ENVERGONHADA

Capítulo III – O(a)s Senhore(a)s Deputados.

(Leitura para quem  tem paciência e que quer aprender como se faz uma omelete parlamentar ou como é possível eleger um Presidente da AL por quatro períodos e/ou porque os problemas ambientais do ES não serão resolvidos ).

Antes de entrar na análise da estrutura que elegeu os Deputados capixabas, gostaria de colocar algumas palavras. 

Sempre apoiei o fortalecimento da estrutura partidária, quando formada pelos seus filiados. Sempre que pude falei sobre isso e  desde o tempo que tive a felicidade de comandar o Partido Liberal no ES.

Acredito que sem uma forte presença dos filiados e de uma coerência ideológica, um Partido Político não deixa de ser uma grande  “ação entre amigos”.

Por essa razão é que me exponho ás criticas dos “pseudos” políticos capixabas notadamente os que “dirigem” o PSDB - do qual sou filiado. Após o fim do Partido Liberal (O verdadeiro) – Fundado por Álvaro Valle e homens de valor e afundado por Waldemar Costa  Neto e seus homens sem “louvor”-  esse é, pelo seu programa, o Partido Político que representa o meu pensamento.

Acompanhando a vida do PSDB/ES presenciei cenas lamentáveis de manipulação do direito democrático que impede, verdadeiramente,  ter-se uma oportunidade real de “participar” da vida administrativa e das discussões programáticas do Partido.

Nossos candidatos são impostos pela força de seus “possíveis” votos. Votos esses que deverão compor uma equação que resultará sempre na outorga de um mandato, quase sempre, não representativo do pensamento da socialdemocracia brasileira.

Temos em “defesa” de nossa ideologia partidária antigos membros do PT, do PMDB e de diversas outras siglas que se tornaram pontes para uma corrupção eleitoral.

Ao examinarmos os valores colocados nas diversas candidaturas e o resultado das urnas veremos como os interesses pessoais interferem sobremaneira ao interesse da “coletividade tucana”.

O resultado da eleição de 2014 me trouxe a triste constatação de que nos tornamos – o PSDB/ES - mais uma sigla de aluguel.

Verificamos que os eleitos tanto em âmbito nacional como estadual pouco tem a ver com a história de nossa instituição.

O Deputado Max Filho – eleito pela legenda partidária – jamais nos viu como uma estrutura política forte que possa contribuir para tirar o ES dessa marginalidade política que nos impõem o resto do país.

Os dois Deputados Estaduais, Sérgio Majeski – ex-PT – e Marcos Mansur – jamais tiveram uma participação ativa na vida do PSDB/ES antes/durante e depois da eleição.

O Deputado Majeski, não conta com nenhum “tucano” e seu Gabinete e por diversas vezes fez questão de mostrar sua “independência” partidária.

Então temos, ao nosso inteiro dispor, uma realidade política – reflexo do que acontece em todo o Brasil – que permanecerá imutável enquanto não entendermos que a única saída que o povo brasileiro tem para desfrutar um futuro melhor é a sua participação na vida politica nacional. E ISSO SÓ SE FAZ POR  INTERFERÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PARTIDÁRIA.

Para que vocês julguem o que vivenciamos quando da Eleição 2014, passo, para análise, alguns pontos que julgo merecedores de atenção: 

  • PSDB/ES recebeu da Direção Nacional/ Comitê Eleitoral Presidente R$ 1.622.000,00 com a participação – como doadores – da Odebrecht; Andrade Gutierrez; Santander; Bradesco; (empresas envolvidas em noticiários depreciativos de antes das eleições).
  • O PMDB – nossa coligação – recebeu R$ 3.985.000,00 com a participação de: Norberto Odebrecht; Gerdau; M C R - Mineração Corumbaense (Vale) – Vale Energia – Vale Manganês.
  • – em coligação – recebeu R$ 1.340.000,00 com a participação de: Norberto Odebrecht; OAS.
  • Empresas doadoras, na Eleição de 2014 para todos os Partidos e que merecem citação por questões politicas e/ou ambientais:
    • OAS – ESTALEIROS JURUNG – FIBRIA – NORBERTO ODEBRECHT – ARCELOR – GERDAU – BRADESCO – GRUPO DA VALE – ECO RODOVIAS
  • CANDIDATOS QUE RECEBERAM DOAÇÕES DE EMPRESAS CITADAS EM QUESTÕES POLITICAS OU AMBIENTAIS;
    • Luiz Paulo V. Lucas – R$ 1.153.840,91 – com a participação de: Arcelor; Odebrecht; Vale; Diretório Nacional PSDB; Comitê PMDB – Fibria ( NÃO ELEITO);
    • Max Filho – R$ 537.859,26 – com o apoio de: Arcelor – Odebrecht (Comitê Estadual) – Direção Nacional;
    • Anselmo Tozzi – R$ 290.835,70 – com apoio de : Odebrecht (Comitê Diretório Estadual) – MBR (NÃO ELEITO)
    • Luiz Emanuel – R$ 194.008,00 – com apoio financeiro do PSDB/ES – (NÃO ELEITO E TRANSFERIU-SE PARA O PPS);
    • Sergio Vidigal PDT – R$ 1.312.637,41 – com apoio de : Arcelor; Comitê Dilma – Diretório Nacional PDT – Vale-MBR;
    • Folleto PSB – R$ 623.126,62 – Com apoio de : VALE (MBR) – Fíbria – Comitê Nacional e Comitê Estadual PSB – Arcelor;
    • Helder Salomão PT – R$ 441.632,57 – com apoio de : VALE e Arcelor;
    • Givaldo- PT – R$ 650.692,52 – com o apoio de : VALE – Vale(MBR) – Fibria – Queiros Galvão – Arcelor;
    • Manato - SD – R$ 859.482,59 – com o apoio de : Andrade Gutierrez; Bradesco Vida; UTC Engenharia – VALE - Comitê Rose de Freitas – Comitê Paulo Hartung;
    • Jorge Silva PROS – R$ 486.755,54 – com o apoio de : Comitê Financeiro PMDB/PROS – Comitê Paulo Hartung- Fibria;
    • Evair Mello PV – R$ 303.216,85 – com apoio de : Arcelor – Fibria
    • Marcos Vicente PP – R$ 1.426.575,74 – com apoio de : J.B.S. – Galvão Engenharia – Fibria – VALE Energia;
    • Lelo Coimbra PMDB – R$ 2.237.582,62 – com apoio de : Fibria – Comitê Paulo Hartung – Comitê Temer – J.B.S. – Andrade Gutierrez – Mineração Corumbaense (VALE) – Vale Manganês – OAS.
  • DEPUTADOS ESTADUAIS (eleitos)  QUE RECEBERAM DOAÇÕES DE EMPRESAS CITADAS EM QUESTÕES POLITICAS OU AMBIENTAIS:

Hercules da Silveira-PMDB

VALE

Min. Corum. VALE

Odebrecht

 

Luzia Toledo-PMDB

VALE

Min. Corum. VALE

Arcelor

Fibria

Marcelo Santos-PMDB

MBR - VALE

     

José Esmeraldo-PMDB

VALE

Min. Corum. VALE

MRV Eng.

 

Gilvedan Fernandes-PMDB/PV

Fibria

Com. Casagrande PSB

   

Erik Muso -PMDB/PP

Fibria

     

Josias da Vitória-PDT

Fibria

Min. Corum. VALE

Arcelor

 

Euclério Sampaio-PDT

Fibria

     

Luiz Durão-PDT

Min. Corum. VALE

     

Enivaldo dos Santos-PSD

Com.  Marcos Vicente - PP

     

Edson Magalhães-PSD/DEM.

Odebrecht

Centro Minas

   

Raquel Lessa-SDD

 Centro Minas

Com. Hartung-PMDB

   

Amaro Neto-PPS/SDD

Com. Casagrande PSB

     

José Eustáquio Freitas-PSB

Com. Casagrande PSB

Fibria

   

Bruno Lamas-PSB

VALE

Com. Foletto -PSB

   

Sergio Majeski-PSDB

Arcelor

     

Marcos Mansur-PSDB

       

José Carlos Nunes-PT

MRV Eng.

Queiros Galvão

   

Honário Siqueira-PT

Fibria

MBR - VALE

   

Hudson Leal-PRP

VALE

     

Darly  Pagung -PRP

Odebrecht

Fibria

   

Theodorico Ferraço-DEM.

DEM. Nacional

     

Gilsinho Lopes-PR

J.B.S.

Engevix

   

Rafael Favato-PEN

J.B.S.

O A S

   

Janete de Sá-PMN

MBR - VALE

     

Cacau Lorenzoni-PP

J.B.S.

PP-Estadual

   

Eliana Dadalto-PTC

       

Sandro Locutor-PPS/PROS

MBR - VALE

     

Hudson Leal-PRP/PTN

VALE

     

Marcos Bruno-PRTb/REDE

 Marcos Vicente - PP

J.B.S.

   
  • MAIS ALGUNS PONTOS, BEM INTERESSANTE, QUE CHAMAM ATENÇÃO DO ELEITOR:
    • Deputada Eliane Dadalto não teve doação de nenhum empresa relacionada acima mesmo com um gasto de R$ 232.850,75;
    • O Deputado Marcos Mansur não teve doação de nenhuma empresa citada acima e teve um gasto de R$ 79.516,70;
    • O montante gasto pelo Deputado Sérgio Majeski foi de apenas R$18.072,52 sendo R$5.000,00 a doação da Arcelor;
    • O Deputado Theodorico Ferraço teve sua campanha bancada pelo Diretório nacional do DEM. e Paquetá Investimentos. Essa, por sua vez, tem como um dos sócios a CEPEMAR Adm. e Part. Ltda. que tem interesse na CEPEMAR Consultoria de Meio Ambiente, responsável pela liberação de licenciamentos ambientais das empresas com Sede/Filial no ES.
    • A candidata à deputada Federal pelo DEM. – Norma Ayub Alves – foi apoiada pelo DEM. Estadual (R$50.000,00) – DEM. Nacional (R$100.000,00) – Comitê Paulo Hartung (R$81.500,00) e recursos próprios (R$200.000,00). (Não foi eleita mas teve um gasto de R$456.235,44).