"... Sentir com intensidade, atrair a atenção e
Comunicar com energia os sentimentos."
(Sobre literatura, Obras inéditas, Horacio Quiroga)

À perspectiva da teoria de Edgar Allan Poe referente ao conto, cujos pontos teóricos recaem no princípio de uma relação entre a extensão do conto e o efeito ou reação que eleprovoca no leitor, requer uma observação sutil, sobretudo ao partir do pressuposto de que "em quase todas as classes de composição literária a unidade de efeito ou impressão é um ponto da maior importância"; engendra-se, neste escrito, uma leitura de "A Causa Secreta" de Machado de Assis.

O ponto nodal configura-se em mostrar a recepção/ percepção do efeito estético ficcional: trazer à baila a tessitura que erige o conto machadiano como um jogo verbal de sedução e fantasia que assume forma de surpreendente variedade – ora é quase-drama da vida cotidiana, ora é quase-sátira, ora é quase-paródia, ora, enfim, "grafia brilhante e preciosa voltada às festas da linguagem".

MACHADO DE ASSIS: UM ARTESÃO DA PALAVRA

"Fez do seu capricho uma regra de composição..."

("O homem do subterrâneo", Augusto Meyer)

Antonio Candido ao comentar o estilo de Machado de Assis observa que a imparcialidade é a marca pessoal do escritor, o que faz parecer "duplamente intenso os casos estranhos que apresenta com moderação despreocupada". Dessa maneira, dentro da produção literária machadiana, talvez "A Causa Secreta" seja um dos contos que melhor traduzem perspicazes compreensões da natureza humana, desde as mais sádicas às mais benévolas, porém nunca ingênuas.

Com efeito, neste conto percebe-se o enredo elaborado a partir do epílogo, Machado como bom artesão da palavra oferece ao leitor estímulo para mergulhar no mundo ficcional criado na narrativa, ou antes, desenvolve condições para a interação doleitor com o texto:

"Garcia, em pé, mirava e estalava as unhas; Fortunato, na cadeira de balanço olhava para o teto; Maria Luísa, perto da janela, concluía um trabalho de agulha. (Vária Histórias, 2003, p.53)

É dessa forma também, que o estranhamento é despertado na percepção do leitor; pela elaboração do ambiente de mistério e pela campanha do narrador para chamar a atenção sobre si mesmo no início da história:

"Como os três personagens aqui presentes estão mortos e enterrados, tempo é de contar a história sem rebuço". (Vária Histórias,2003, p.53)

A esse respeito Edgar A. Poe diz:

"Nada é mais claro do que deverem todas as intrigas, dignas desse nome, ser elaborada em relação ao epílogo antes que se tente qualquer coisa com a pena. Só tendo o epílogo, constantemente em vista poderemos dar a um enredo seu aspecto indispensável de conseqüência, ou causalidade, fazendo com que os incidentes e, especialmente o tom da obra tendam para o desenvolvimento de sua intenção".

("A filosofia da Composição", 1986, p.911)

 

De fato, as três personagens do início da história estão focalizadas como se estivessem num palco, à distância sendo observadas. Esse distanciamento permite igualmente que as situações cruéis e grotescas, que surgem nesse "palco" adquiram mais força do que se acontecessem na realidade:

"Tinham falado também de outra coisa, além daquelas três, coisa tão feia e grave, que não lhes deixou muito gosto para tratar do dia, do bairro e da casa de saúde. Toda a conversação a este respeito foi constrangida".(Vária Histórias,2003, p.53)

 

Afastado também daquela cena de abertura do conto, situa-se o narrador, entre as personagens e o leitor, aparentemente na atitude de simples "comentador" do comportamento dos três seres ficcionais. Mas, no decorrer da história, o narrador assumirá uma relação ambígua entre as personagens e o leitor.

Nesse sentido, como única voz que anima aquela cena muda, cabe ainda ao narrador informar sobre o que Fortunato, Garcia e Maria Luísa estiveram conversando há cinco minutos atrás:

"Tinham falado do dia, que estivera excelente – de Catumbi, onde morava o casal Fortunato, e de uma casa de saúde, que adiante se explicará".(Vária Histórias,2003, p.53)

 

Vale dizer, que a composição literária causa, por essa via, um efeito, um estado de "excitação" ou de "exaltação da alma" no leitor. E como todas as "excitações intensas" são necessariamente transitórias. Logo, épreciso moderar a obra, de formaa permitir sustentar este efeito durante um determinado tempo. Caso o texto seja longo demais, ou breve demais, esta excitação ou efeito ficará diluído.

Logo, para a produção de um efeito, Poe sugere a leitura de uma só assentada:

" A consideração inicial, foi a extensão. Se alguma obra literária é longa demais para ser lida de uma assentada, devemos resignar-nos a dispensar o efeito imensamente importante que se deriva da unidade de impressão, pois, serequerem duas assentadas, os negócios do mundo interferem e tudo o que se pareça com totalidade é imediatamente destruído".("A Filosofia da Composição", 1986, p.812)

 

Na obra machadiana praticamente não há frase que não tenha segunda intenção, ou propósito espirituoso. A prosa édetalhista ao extremo, sempre à cata de efeitos imediatos, o que amarra a leitura ao pormenor e dificulta a imaginação do panorama. Entretanto ela existe, e, se o leitor ficar a certa distância, poderá entrever as grandes linhas de uma composição bem engajada.

Destarte, sem pedir licença, Machado brinca com o leitor e o coloca dentro da história de "A causa secreta": "Em verdade, o que se passou foi de tal natureza, que para fazê-lo entender, é preciso remontar à origem da situação", pois apesar do texto voltar-se para o título, é o leitor que vai decifrando os enigmas da narrativa.

À guisa de maior entendimento, observe-se o comentário de Julio Cortazar, escritor e crítico argentino, referente à narrativa de Poe:

"A economia não é ali somente uma questão de tema, de ajustar o episódio ao seu miolo, mas de fazê-lo coincidir com a sua expressão verbal, ajustando-a ao mesmo tempo para que não ultrapasse os seus limites. Poe procura fazer comque o que ele diz seja presença da coisa dita e não discurso sobre a coisa."(Valise de Cronópio, 1993, p.125)

 

Indubitavelmente, o conto de Machado aponta para várias 'causas secretas', mas o objetivo maior é evidenciar quem é Fortunato – indiciado a todo o momento no texto: "Nos lances dolorosos, a atenção dele redobrava"; "Fortunato (...) olhando friamente para o ferido, que gemia muito", "Os olhos eram claros, cor de chumbo, moviam-se devagar e tinham a expressão dura, seca e fria", " ...uma redução de Calígula" e etc.

Paralelamente a história de Fortunato – que na verdade se realiza com o sofrimento do outro, destoa-se à história da paixão de Garcia por Maria Luísa, esposa de Fortunato:

"A comunhão dos interesses apertou-lhe os laços da intimidade. Garcia tornou-se familiar na casa (...) ali observava a pessoa e a vida deMaria Luísa (...). Manso e manso, entrou-lhe oamor no coração. Quando deu por ele, quis expeli-lo, para que entre ele e Fortunato não houvesse outro laço que o da amizade; mas não pôde. Pôde apenas trancá-lo; Maria Luísa compreendeu ambas as coisas, a afeição e o silêncio, mas não se deu por achada".(Vária Histórias,2003, p.57)

 

De fato, o conto atinge um efeito de "espanto" não apenas no leitor, mas também nas personagens que vivenciam duas histórias simultaneamente; a narrativa aos poucos assume direções ambíguas, a 'causa secreta' abre-se para conceitos e sentidos que estão construídos no texto ficcional; cabendo ao leitor estabelece ligações diretas ou indiretas com a obra.

Julio Cortazár estudando "A filosofia da composição" de Poe estabelece o seguinte conceito sobre o conto e seu efeito estético:

"Um conto é uma verdadeira máquina de criar interesses. É absolutamente literário, e se deixa de o ser como, por exemplo, na literatura de tese, se converte em veículo de um efeito extraliterário, isto é, deixa de ser um conto no antiqüíssimo sentido da palavra.

A coisa que ocorre dever ser intensa (...) a intensidade do conto é esse palpitar da sua substância, que sóse explica pela substância (...). Certos contos serão intensos porque defrontam o homem com a circunstância em conflitos trágicos, de máxima tensão..." (Valide de Cronópio, 1993, p.122-23)

 

É lícito dizer, que o encontro face a face dos elementos do possível triângulo amoroso poderia explicar a tensão e o silêncio embaraçoso das personagens, conforme foram apresentadas na cena já descrita. No entanto, faz parte do jogo que o narrador mantém com o leitor não confirmar nem desmentir essa impressão.

Perseguindo a via do mistério, o efeito estético, de certa forma, já começa a ser implantado, quando o narrador, ao se referir a Garcia, Fortunato e Maria Luísa como "personagens", (acrescenta sempre um tom despreocupado) que, enquanto protagonistas da "história", "estão agora mortos e enterrados". Situando no presente uma história que aconteceu no passado, o leitor não é apenas solicitado a se relacionar com as personagens enquanto "criações ficcionais", mas também, estabelecer contato com entes narrativos que apresentam força de expressão e pensamento.

Todavia, cabe ao narrador a responsabilidade de sugerir um outro tipo de envolvimento. E ele próprio dá exemplo disso. Assim, se as personagens já não vivem e só agora é possível contar "a história sem rebuço" – é porque o que vai ser revelado pode comprometê-las. Em nome das personagens mortas, o astuto narrador machadiano "disfarça" a narrativa a todo tempo: "Uma de suas raras distrações era ir ao teatro", "A peça era um dramalhão", "No fim do drama, veio uma farsa", "...mas a cólera evidentemente era fingida" e "...que a moléstia não tirasse a máscara" , sendo o leitor convocado a assumir o papel de investigador e desvendara 'causa secreta'.

Nuança importante de ressaltar, é que o sadismo que perpassa todo o texto está agregado as atitudes de Fortunato, pois o narrador ao demorar em descrever a cena do rato, busca narra-lade forma lenta com todos os ingredientes do horror e da crueldade:

"Garcia lembrou-se que, na véspera, ouvira ao Fortunato queixar-se de um rato (...) Viu Fortunato sentado à mesa, que havia no centro do gabinete, e sobre a qual pusera um prato com espírito de vinho. O líquido flamejava. Entre o polegar e o índice da mão esquerda segurava um barbante, de cuja ponta pendia o rato atado pela cauda. Na direita tinha um tesoura. No momento em que Garcia entrou, Fortunato cortava ao rato uma das patas; em seguida desceu o infeliz até à chama, rápido, para não mata-lo, e dispôs-se a fazer o mesmo à terceira, pois já lhe havia cortado a primeira. Garcia estacou horrorizado (...)

E com um sorriso único, reflexo da alma satisfeita, alguma coisa que trazia a delícia íntima das sensações supremas, Fortunato cortou a terceira pata ao rato, e fez pela terceira vez o mesmo movimento até a chama".(Vária Histórias,2003, p.58-59)

 

O fragmento a cimasimboliza ainda a ambigüidade que o efeito estéticoproduz: o horror e a comicidade. Essas duas reações são aquelas de Fortunato e do narrador, de um lado, e de Garcia, Maria Luísa e do leitor, de outro. Enquanto Fortunato sente prazer com os sofrimentos do rato, o narrador também se "delicia" com a descrição pormenorizada desse martírio. Juntamente com Garcia e Maria Luísa, o leitor presencia com asco e terror a cena que se desenrola diante de seus olhos.

Julio Cortazár, no seu estudo sobre Poe, ressalta a intenção de domínio do autor sobre o leitor que influi na construção das personagens e situações.

O fato é que a elaboração do conto, segundo Poe, é produto de um extremo domínio do autor sobre os seus materiais narrativos. O conto, como toda obra literária, é produto de um trabalho consciente, que se faz por etapas, em função desta intenção: a conquista do efeito único, ou impressão total. Tudo provém de minucioso cálculo. Por essa via, tendo o contista

" concebido, com cuidado deliberado, um efeito único e singular a ser elaborado, ele então inventa tais incidentes e combina tais acontecimentos de forma a melhor ajuda-lo a estabelecer este efeito preconcebido. Se sua primeira frase não tende à concretização deste efeito, então ele falhou em seu primeiro passo. Em toda a composição não deve haver nenhuma palavra escrita cuja tendência direta ou indireta, não esteja a serviço deste designo preestabelecido". (Teoria do Conto, 2000, p.35)

Este aspecto de relevância atenta já, sistematicamente, para uma característica básica na construção do conto: a economia de meios narrativos. Trata-se de conseguir, com o mínimo de meios, o máximo de efeitos. E tudo que não estiver diretamente relacionado com o efeito, para conquistar o interesse do leitor, deve ser suprimido.

Nota-se na cena da agonia de Maria Luísa a eloqüência de Fortunato, na qual "a índole do marido subjugou qualquer afeição": seu comportamento não é daquele que sofre com a perda do ser amado, mas sugere antes um vampiro a sugar o sangue de sua vítima:

"Nos últimos dias, em presença dos tormentos supremos da moça, a índole do marido subjugou qualquer outra afeição. Não a deixou mais; fitou o olho baço e frio naquela decomposição lenta e dolorosa da vida, bebeu uma a uma as aflições da bela criatura, agora magra e transparente, devorada de febre e minada de morte. Egoísmo aspérrimo, faminto de sensações, não lhe perdoou um só minuto de agonia, nem lhos pagou com uma só lágrima, pública ou íntima. Só quando ela expirou, é que ele ficou aturdido. Voltando a si, viu que estava outra vez só"

(Vária Histórias,2003, p.60)

 

Nessas observações, mais uma vez o requinte de um narrador sádico, "faminto de sensações", que, como Fortunato, acompanha passo a passo o desenrolar lento e inexorável da doença que ia minando o corpo de Maria Luísa. São sobretudo os momentos finais da vida damoça e o desvelo do marido junto a ela que o narrador tem prazer em relatar.

Para acompanhar mais de perto o desenrolar da doençae as reações de Maria Luísa, Garcia fora afastado, tornando-se o narrador, a partir desse momento, o único foco de visão que o leitor tem dos acontecimentos, inclusive da última cena do conto, depois da morte da moça.

Observa-se que a personagem Garciano início do conto apresenta-se como um grande observador:

"Este moço possuía, em gérmen, a faculdade de decifrar os homens, de decompor os caracteres, tinha o amor da análise, e sentia o regalo, que dizia ser supremo, de penetrar muitas camadas morais, até apalpar o segredo de um organismo"(Vária Histórias,2003, p.55)

 

No entanto, na cena final do conto Garcia está só ao lado do caixão de Maria Luísa, logo,a personagem transpõe a posição de "observador" para "observado", pois é o narradorquem observará as atitudes do rapaz:

"Garcia tinha-se chegado ao cadáver, levantara o lençol e contemplara por alguns instantes as feições defuntas. Depois, como se espiritualizasse tudo, inclinou-se e beijou-a na testa" (Vária Histórias,2003, p.61)

 

É esse espetáculo diante do qual se depara Fortunato, que presencia a cena, como provavelmente o leitor, com certo espanto. Mas o efeito do espanto de Fortunato seguramente é diferente do espanto do leitor, pois este pode até aventurar hipóteses: o ciúme e a traição seriam algumas delas, as quais o narrador se apressa em esclarecer:

"Não tinha ciúmes, note-se; a natureza compô-lo de maneira que lhe não deu ciúmes nem inveja, mas dera-lhe vaidade, que não é menos cativa ao ressentimento". (Vária Histórias,2003, p.61)

 

Dessa maneira, a reação de Fortunato no final da narrativa não é muito diferente daquelas que assumiu durante todo o texto: a maldade, o sadismo, a crueldade foram-lhe constituindo a personalidade. Já o comportamento de Garcia no final da história é espantoso para o leitor – que se coloca perante o texto como se estivesse diante de uma JANELA INDISCRETA; frente à qual acontecem coisas que lhe despertam curiosidade, prazer, horror:

"Entretanto, Garcia inclinou-se ainda para beijar outra vez o cadáver; mas então não pôde mais. O beijo rebentou em soluços, e os olhos não puderam conter as lágrimas, que vieram em borbotões, lágrimas de amor calado, e irremediável desespero".(Vária Histórias,2003, p.61)

 

Veja-se que foi só no segundo beijo de Garcia no cadáver é que Fortunato pôde transformar a vaidade ferida em prazer absoluto. O detalhe que faltava ao primeiro beijo eram as "lágrimas de amor calado, e irremediável desespero". Quando essas "vieram em borbotões", Fortunato pôde saborear "tranqüilo essa explosão de dor moral que foi longa, muito longo, deliciosamente longa".

Sobre o enigma da 'causa secreta', o que o narrador parece sugerir é que, no fundo, Garcia e Fortunato se interessam pelas mesmas coisas, porém, somente o código varia, pois, o que atraía Fortunato era aquilo que se transformara em corriqueiro no dia-a-dia de Garcia enquanto médico (doença, dor, morte). O rapaz lida com tudo isso com o intuito de curar, salvar vidas. Já no caso de Fortunato, o sofrimento simplesmente o fascina: quanto maior ele for, maior o seu prazer. Em nenhum momento passa pela cabeça do médico que Fortunato seja o seu duplo. O narrador ironiza por intermédio da personagem Fortunato; a idéia de haver uma razão "humanitária" para estar perto do sofrimento das pessoas.

Percebe-se no final do texto que não há só a ironia do narrador, mas também o riso da personagem Fortunato; que mais uma vez se deleita com o sofrimento alheio, além do riso do leitor; que apreende a riqueza do trabalho de linguagem e união dos pontos de efeito estético na composição machadiana. Sendo assim, o leitor esboça o riso da descoberta.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

De tudo exposto fica evidente que em "A Causa Secreta", Machado de Assis busca combinações adequadas de acontecimentos ou de tom, visando à construção do efeito estético e mantendo a tensão da narrativa sem afrouxá-la, para não dar ensejo a interrupções.

Por essa via, entende-se que nos estudos de Poesobre o conto tais propostas de construção da obra em função do efeito predeterminado, primam pela racionalidade. Existe sempre a idéia de um projeto ou intenção, que posteriormente passa a ser executado, mediante trabalho racional. Segundo ele, "com a precisão e rígida lógica de um problema matemático".

Em fim, Machado como artesão da palavra, estuda qual efeito pretende causar no leitor: aterrorizar? encantar? enganar? espantar? Já havendo selecionado um efeito, trata de conseguir com o mínimo de meios, o máximo de efeitos para fisgar o leitor.

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