O modelo "neo-ecumênico", adotado desde o encerramento do Concilio Vaticano II, estranho a historia da Igreja Católica e seus outros mais de vinte Concílios, é tão útil à salvação das almas quanto um copo vazio a alguém que passa e implora por água. Durante quase dois séculos a Igreja triunfou diante das demais religiões graças ao sistema "Sim, sim! Não, não!", com o qual sempre, mesmo que custasse a vida, e muitos a deram, que o digam São Francisco Xavier, frei Nicásio Pick morto pelos calvinistas e até mesmo São Francisco de Assis, que é falsamente tido como santo-pacifista, Ela, a Igreja, sempre ensinou a verdade. Este título de pacifista dado a São Fracisco cai por terra quando se sabe que frente ao sultão Malek Kamel, ele não pediu, de modo algum, perdão pela ofensiva do exército cristão. Do testemunho de Frei Illuminato, que o acompanhou nessa missão, sabemos que o santo disse:

"Os cristãos agem conforme a justiça quando invadem as vossas terras e vos combatem, porque vós blasfemais o nome de Cristo e vos esforçais para afastar de sua religião quanto mais homens puderdes afastar. Se, pelo contrário, vós quisésseis reconhecer, confessar e adorar o Criador e Redentor do mundo, eles vos amariam como a si mesmos".

Além disso, quanto ao diálogo inter religioso, sabemos por São Boaventura, que São Francisco falando com o Sultão foi logo ao ponto mais delicado, sabendo que corria o risco do martírio:

"Pregou ao Sultão o Deus uno e trino e o Salvador de todos, Jesus Cristo".

Sabe-se que o Sultão só permitiu que S. Francisco partisse ileso depois de ter-lhe mostrado e provado que adorava o Deus verdadeiro e que ele, o Sultão, estava errado.

Foi este o modelo de missão que a Igreja sempre usou, e foi graças a ele, que muitíssimos hereges se converteram. Foi graças a verdade que a Igreja triunfou e alcançou os confins do mundo, de norte a sul, leste a oeste, não deste ecumenismo falido pós CVII, que, alem de ninguém converter abriu as portas para a apostasia que hoje, assola o sagrado seio da Igreja. Por não terem mais a verdade pura e clara de outrora, os fracos debandeiam para seitas em busca da verdade que jamais lá encontrarão.

Se São Francisco, fidedigno Cruzado, cá estivesse, certamente reformaria sua Confraria e mesmo a Igreja como outrora Deus o mandou que fizesse.

Pela graça de Deus, temos hoje, um Papa que apesar de ter sido perito no CVII e mesmo titubeando, é grande inimigo do relativismo religioso e que está se dedicando para restaurar a integridade da Fé Católica, tão abalada pelo falso ecumenismo.

Viva o Papa!

Viva Cristo Rei!

São Francisco de Assis, rogai por nós!