POR QUE NO PAÍS DO FUTEBOL A EVASÃO ESCOLAR GANHA DE VIRADA?


WASHINGTON LUIZ TOLOZA COSTA JÚNIOR

RESUMO
Este artigo enfatiza de maneira sucinta os motivos que levam os jovens entre 13 a 18 anos a evadir a escola; bem como a relação entre professores e alunos. Tendo em vista o processo de aprendizagem do aluno; mediante aos problemas encontrados tanto no ambiente familiar quanto no escolar. Paralelo a isso, o papel não só dos professores e da família; mas também, dos três poderes públicos (Federal, Estadual e Municipal) como fator essencial que contribui de maneira direta na problemática que irá ser desenvolvida no corpus desse trabalho.
Palavras ? chave: Relação. Processo de aprendizagem. Fator essencial. Problemática
RESUMEN
Este artículo enfatiza La manera sucinta de los motivos que llevan los jovens entre 13 y 18 años a salir de la escuela; bien como la relación entre profesores y alumnos. Levando em cuenta al proceso de aprindizaje del alumno, alrededor de los problemas encuentrados tanto em el ambiente familiar cuanto em el escolar. Paralelo a esto, la tarea no ES solo de los profesores y de la familia; pero también, de los tres poderes públicos (Federal, Estadual y Cosejal) como factor indispensable que ha contribuido de modo directo em la problemática que irán ser desarrollado em el corpus deste tiabajo.
Palabras ? chaves: Relación. Proceso de aprendizaje. Factor indispensable. Problemática
1. EVASÃO ESCOLAR
A educação do nosso país está num processo de integração do ensino, isso proporcionará mais oportunidade para nossos jovens. Esse ensino intercalado está sendo uma maneira que o governo encontrou de amenizar o problema da evasão escolar do nosso país. Partindo dessa idéia de que a escola tem que ser atrativa para que o aluno volte a freqüentá-la, deixamos de lado algo muito importante para que se tenha uma educação de boa qualidade, fala-se das relações entre os professores e alunos; onde o professor saiba lhe dar subsídios e acima de tudo, o professor tem que saber ouvir os alunos; pois, isso criará confiança e conseqüentemente uma relação recíproca entra as partes. A idéia de integrar o ensino com cursos técnicos é boa, mas isso não basta para inibir a ação de não freqüentar as aulas daquele professor linha dura, que imagina que ele é o centro das atenções, onde isso deveria ser o contrário; pois, o aluno necessita muito da atenção do professor e não toma interesse por essas necessidades, isso contribuirá de maneira decisiva pra que o jovem venha a se desinteressar não só pela aquela aula em especial; mas também, pela escola que deveria ser um lugar de respeito entre professores e alunos. Partindo desse ponto, temos uma ruptura no processo de ensino, que o educador sem querer ou talvez sem se preocupar com as atitudes dele em sala de aula. Essa realidade não é de agora, mas tem sido discutida há muito tempo. Não podemos falar que isso é um caso isolado, muito pelo contrário esse é apenas um dos motivos da evasão, tema proposto nesse artigo. E educadores pensando nessas possíveis situações que surgem num dado momento, eles vêm se debruçando para resolver esse problema que atinge mais de 50% dos jovens brasileiros entre 13 a 18 anos. Com isso passa-se a destacar no capítulo seguinte, os motivos pelo qual se configura a evasão propriamente dita do Brasil.
2. O QUE PODE LEVAR A EVASÃO ESCOLAR
Isso é atribuído a vários motivos, o mais freqüente e mencionado pelos jovens é deixar os estudos para trabalhar. Nesse primeiro ponto, é importante percebermos que o problema por detrás disso é o desemprego; por exemplo, imaginem um pai e uma mãe de família que não tiveram uma boa educação escolar, conseqüentemente esses não terão trabalho ou simplesmente, conseguirão um que não é suficiente para manter essa família numa vida digna; por conseguinte, esse fato forçará o aluno a largar os estudos obrigando-o a optar pelo trabalho ao invés dos estudos.
2.1. desinteresse escolar
Outro ponto importante é que os alunos não verem a escola como um crescimento pessoal e sim como algo desinteressante que não lhes servirá, tendo em vista aulas monótonas que dão sono ao invés de serem dinâmicas que façam com que os alunos busquem subsídios que possam ser usados num futuro próximo, ou que usem isso em seu cotidiano.
2.2. atitudes do professor
Outro ponto que não se deve esquecer é que as atitudes do professor, e a aplicabilidade dos métodos de aprendizado, e de que maneira é assimilado pelo aluno. O professor tem autonomia do conteúdo que irá trabalhar em sala de aula; isso é claro, que ele veja a necessidade da turma. Contudo, não é sempre assim, muitos professores só querem saber de seguir o currículo escolar e nem ao menos se preocupa se a classe está acompanhando seu raciocínio. É nesse ponto que começa a questão propriamente das atitudes do professor; por exemplo, quando esse está explicando um conteúdo e percebe conversas paralelas em algumas situações. E após o término da explicação, um aluno pede para que explique novamente. A resposta do professor é curta e clara; se estivesse prestando atenção na aula não estaria me perguntando isso. E após isso, o professor só para demonstrar que não se importa se estão ou não assimilando o assunto, passa mais um exercício. Isso sem dúvidas, não contribui para que a aula se torne atrativa e muito menos, o educador não terá respeito dos alunos devido a suas atitudes um tanto ultrapassadas. E as atitudes dos professores vão bem mais que isso, chegando até a palavras ofensivas, gerando com isso uma falta de educação do educador. Onde esse, deveria dar exemplo de boas maneiras. Essa questão é bem polemica; pois, há casos de alunos que deixam a agressão verbal e passam para a física, chegando até em alguns casos, a fins trágicos.
2.3. meio familiar
O ambiente familiar aqui nesse ponto se levanta uma questão bastante abordada na sociedade que é: educação se aprende em casa; ou seja, se não houver educação primeiramente no ambiente familiar, a educação escolar não surtirá efeito algum ou quase nada. Sem sombra de duvidas a educação escolar depende de uma estrutura familiar boa e com diálogos entre os familiares.
2.4. diferenças
Nesse tópico, os casos ocorrem mediante a classe social se é rico ou pobre, se a pessoa é negra ou branca, gorda ou magra, se ela usa óculos ou não, se ela é inteligente ou não. Enfim, de acordo com essas comparações é notório que por mais estruturado seja o cérebro da pessoa para lhe dar com essas situações, muitos dos casos de evasão escolar ocorrem com esse tipo de comparação que para alguns, é uma barreira a ser quebrada.
2.5. salas desconfortáveis
Acredita-se que, para uma educação de boa qualidade, além do que já foi abordado, a sala contribui para que os alunos prestem atenção no conteúdo exposto pelo educador. Por exemplo, uma sala de aula sem climatização causa desconforto não só para os alunos, mas também para o professor.
3. MELHORIAS
As melhorias no âmbito da educação, só será efetiva se os três poderes públicos (Federal, Estadual e Municipal) começarem a pôr não em segundo plano, como vem sendo feito com a educação; mas como prioridade para o desenvolvimento do nosso país. Em outras palavras, um país sem educação continuará sendo sub-desenvolvido, uma vez que o futuro desse; os jovens, não tiveram uma preparação ou como dizemos, uma base sólida que pudesse dá continuidade no desenvolvimento do país.

Acredita-se que em meio a tamanho descaso, pode-se perceber que a evasão escolar não é algo simples de se resolver; mas, com apoio dos poderes públicos e o compromisso de todos. Esse quadro poderá se reverter e poderemos a partir disso, ensinar para nossos jovens, de maneira mais compromissada, que a educação não é perda de tempo e sim, a preparação para um futuro melhor.
REFERÊNCIA
Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas praticas / Coordenação de Julio Gropa Aquino. ? São Paulo: Summus, 1998.
CECCON, C. A vida na Escola e a Escola da vida. 15a. edição. São Paulo: Ed. Vozes. 1982.
KRUPPA, Sônia M. Portella. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.