Ana Cristina dos Santos Pantoja[1]

Maicon Raimundo Rocha Oliveira[2]

Maria José Barros Sodré[3]

Maria Augusta Lima das Neves[4]

Ruth Daisy Capistrano de Souza[5]

 RESUMO: Os valores humanos têm sido apontados como importantes para o entendimento e prenúncio de atitudes e comportamentos nas organizações. Este artigo buscou identificar de forma significativa as relações e valores humanos, o comportamento organizacional com intuito de contribuir no processo de administração das empresas. As referências discutidas propõem a utilização dos valores humanos como facilitadores na promoção humana, ou seja, em prol da satisfação pessoal e coletiva. Ainda, nesta perspectiva as teorias das relações humanas facilitam o entendimento no que diz respeito às atitudes no processo de produção. Sendo assim, entender a civilidade do Homem como ser em constante transformação é de suma importância no que concernem as expectativas de uma sociedade competitiva nestes tempos contemporâneos

 Palavras-chave: Relações Humanas. Comportamento organizacional. Valores humanos

 ABSTRACT: The human values have been pointed as important for the understanding and sign of attitudes and behaviors in the organizations. This article looked for to expose in a significant way the relationships and human values, the organizational behavior with intention of contributing in the process of administration of the companies. The discussed references propose the use of the human values as facilitators in the human promotion, in other words, on behalf of the personal and collective satisfaction. Still, in this perspective the theories of the relationships humans facilitate the understanding in what says respect to the attitudes in the production process. Being like this, to understand the Man's civility how to be in constant transformation is of addition importance in what concern the expectations of a competitive society on these contemporary times.

 Key-words:  Human relations. Organizational behavior. Human values.

 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

 A empresa é um espaço onde as pessoas trabalham passam a maior parte de seu tempo.  Sendo assim,  faz-se necessário que se estabeleça um clima harmonioso o qual irá influenciar diretamente na qualidade de vida, e mais no próprio funcionamento da empresa.  A pesquisa em questão objetiva , observar os valores e as relações interpessoais no trabalho dentro do contexto organizacional; Considera-se que esta temática  é de grande relevância no que diz respeito ao processo de relação interpessoal no âmbito empresarial. Nesta ótica, cabe ressaltar os diversos tipos de relações persistente no processo de produtividade e de bem estar social no intuito de colaboração do seguimento da empresa.

Uma das variações de maior interferência no relacionamento interpessoal na organização é a identificação dos valores culturais da empresa e dos colaboradores.  Cabendo a equipe administrativa da organização, averiguar o andamento de interação, compromisso, responsabilidade com foco nas relações interpessoais de todo corpo administrativo e operacional.

Além disso, a manutenção do equilíbrio dos conflitos advindos desse processo depende fundamentalmente da identificação e da prática dos valores cultuados pela empresa e da interação dos colaboradores em torno desse eixo. Por isso, vale ressaltar essa impertinência de diagnosticar, apontar possíveis problemas de relações no processo da empresa.

Com o avanço tecnológico e as infinitas possibilidades de crescimento veio também o aumento da competitividade, o que afeta diferentemente as relações interpessoais na organização. Nesse contexto, a questão da prática de valores éticos está inserida da cultura da organização como uma das variações que interfere nas relações humanas e no fluxo do trabalho.

Assim, os valores praticados na cultura organizacional devem evidenciar a importância de suas práticas em beneficio das relações interpessoais na organização. Diante desse pressuposto, se fez necessário questionar de que maneira esses valores estão sendo internalizados no processo das relações interpessoais na organização?

Para a realização da pesquisa elencou-se algumas questões que foram respondidas no decorrer da mesma: Como identificar os valores praticados na empresa e a sua influência nas relações interpessoais? De que maneira poderemos verificar a relação entre a cultura pessoal dos colaboradores com a cultura organizacional? Qual a importância dos valores nas relações interpessoais na organização e os benefícios adquiridos com o processo?

O trabalho desenvolveu-se por meio de diversas fontes de pesquisa como livros, revistas, jornais, trabalho de conclusão de curso, pesquisas e monografias. Levantamentos que permitiram coletar dados por meio das referências, fichamento de textos e leitura de obras, cujos objetivos específicos foram analisar os valores praticados na empresa e a sua influência nas relações interpessoais; estudar a importância dos valores nas relações interpessoais na organização e os benefícios adquiridos com o processo e verificar a relação entre a cultura pessoal dos colaboradores com a cultura organizacional.

2  COMPREENDENDO  A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO CONTEXTO DAS ORGANIZAÇÕES

2.1 Teoria das Relações Humanas

A temática sobre os valores e relações Interpessoais no Trabalho, apresenta como relevância, a contribuição das interações sociais no desenvolvimento dos indivíduos dentro da organização. Esta afirmação colabora diretamente para o processo construtivo e interativo da resolução de conflitos entre os membros de uma organização, buscando a harmonia nas relações interpessoais como um ponto relevante na qualidade dos processos de trabalho. Neste sentido, se faz necessário conhecer a aplicação de Teorias das Relações Humanas.

A Teoria das Relações Humanas teve seu inicio nos Estados Unidos, através de um estudo de comportamentos dos empregados de uma fabrica, com o objetivo de identificar a correlação entre a iluminação e a eficiência dos operários, medida pela produção dos mesmos. Neste estudo percebemos que cada indivíduo é motivado pelo meio que o cerca, causando mudanças no comportamento, nas atitudes em prol de produtividade e de bem estar social.

Este estudo ocorreu entre 1927 e 1932, na fabrica de Hawthorne da Western Eletric Company, empresa de fabricação equipamentos e componentes telefônicos, que contratou uma equipe de cientistas sócias liderados pelo médico especializado em psicopatologia George Elton Mayo (1880 – 1949) e seu assistente, Engenheiro Fritz J. Roethlisberger (1898-1974).  A consequência deste estudo foi uma ruptura em teorias anteriores como a Teoria de Administração Cientifica de Frederick Winslow Taylor (1856-1915), incluindo variáveis comportamentais dos indivíduos na execução de atividades e removendo a tendência de desumanização do trabalho com aplicação de métodos científicos e precisos.

A Teoria das Relações Humanas através da experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e outros colaboradores. Originou os seguintes fatos: Humanizar a administração, libertando-a dos conceitos da administração científica e Desenvolver a ciências humanas, especialmente a psicologia. Nesta linha percebemos uma preocupação no que diz respeito nas organizações e seus conceitos perante uma sociedade que passa por crises econômicas. Sendo assim, essa mudança na postura empresarial vem impregnando reflexões no mundo contemporâneo.

A Experiência de Hawthorne composta por 4 fases, causa-nos reflexões no que tange  ao nível de produção que é resultante da integração social (quanto maior a integração do funcionário com o restante do grupo, maior sua capacidade de produção). Ainda, com o comportamento social dos funcionários (o funcionário não é um ser isolado, ou seja, ele tem que se adequar as normas do grupo, ou pode ser punido socialmente). Nesta linha, percebemos também as recompensas e sanções sociais. Finalmente, o conteúdo de cargo não é importante e especialmente e sim o seu psicossocial. É dado ênfase nos aspectos emocionais dos empregados. Ou seja, percebemos que essa teoria buscou conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudou a formação de grupos. Como comprovação de tal afirmação, Guimarães (1996, p.p.21,22), afirma que “(…) Isso torna o mundo operacional para o entendimento pragmático. Permite que você imagine a manifestação total do universo como a de um relógio mecânico que, pelo o que sabe e crê a ciência, poderia continuar a funcionar do mesmo jeito sem que nunca tivesse havido consciência, vontade, esfoço, dor, prazer e responsabilidade.”

Assim percebemos que o ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico. Pois, o homem é ao mesmo tempo segundo essa teoria, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica. Enfim, todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e auto-realização.

O texto mostra-nos que a teoria apontou adaptações aos anseios e perspectivas dos colaboradores. Mostrando também que a coletividade são atitudes que transformam e humanizam cada individuo, integrando-os aos demais colaboradores nas organizações. Sendo assim, o colaborador desenvolverá suas capacidades com anseios preliminares no que concerne a promoção humana e trabalhista. Ou então, se não tiver dentro dos padrões específicos das empresas, perderá oportunidades de sucessão neste mundo das competitividades.

Apreendemos que essa teoria começou a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Fazendo assim acontecer à socialização das atividades e parcerias. Percebemos ainda, que as atitudes foram sendo compreendidos ligados à afetividade humana e notamos os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social como critério da administração. Sendo assim, a importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas, eram realizadas trocas de posição para evitar a monotonia, mesmo que provocassem queda na produtividade aumentavam a moral do grupo, pois havia interação. Ainda, não podemos esquecer que esta pesquisa deu ênfase no bem-estar dos colaboradores, mas não podemos deixar de notar que o objetivo principal era a produtividade humana através do bem estar.

2.2 A Importância das Relações Interpessoais na Organização

Atualmente, cada vez mais a administração, dentro das organizações, tem seu trabalho voltado ao para o capital humano, isto é, investir no comportamento do indivíduo no trabalho, tanto individual, quanto no coletivo.

O que se observa, é que a vida cotidiana é caracterizada pela vida em grupo, pois a todo o momento o indivíduo está se relacionando com outras pessoas (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999).

Tomando por base esta premissa, percebe-se que o homem faz parte de um conjunto de sistemas interligados que estão em constante processo de inter-relação com os demais sistemas que compõem este universo.  Este homem é visto como uma unidade que pensa, sente, deseja, age e necessita de integração harmoniosa entre corpo e mente, para que possa expressar a sua personalidade, características e valores pessoais. A necessidade de resgatar o valor dos sentimentos vivenciados pelas pessoas (BARRETO, 2002).

Em todo grupo de trabalho existem pessoas que são mais ou  menos extrovertidas, que se relacionam com maior ou menor facilidade. Sabe-se que o relacionamento interpessoal é uma das características (ou competências) mais exigidas dos profissionais na atualidade. Sabe-se que uma das coisas mais difíceis é  lidar com pessoas e suas diferenças.

No contexto das organizações, as relações interpessoais podem ser vistas permeadas de problemas, principalmente por causa das dificuldades em lidar com diferenças individuais.

Chiavenato (1992) aborda que o indivíduo pode se relacionar em seu ambiente de trabalho, conforme seus objetivos individuais e organizacionais, levando em consideração que as formas de pensar, sentir e atitudes do homem, são influenciáveis pela organização.

As influências das relações organizacionais, dos padrões de comunicação e desempenho afetam direta e indiretamente os relacionamentos, tanto harmoniosos, quanto conflitantes. A tendência conflitante no comportamento organizacional ocorre em consequência de impactos no clima organizacional, devido a conflitos e contradições delineados pelos indivíduos que fazem parte desse espaço social (KANAANE, 1995).

As desigualdades dentro de qualquer organização são inevitáveis e, muitas vezes, funcionais, explicitadas em parte pela hierarquia organizacional. O que varia é o grau de como o poder é distribuído. Essas diferenças podem ser identificadas a partir da análise dos estilos de liderança, dos processos decisórios e da relação entre chefes e subordinados.

Em todos os setores organizacionais, encontram-se problemas de relações humanas. Onde se encontram duas ou mais pessoas, geralmente ocorrem dificuldades de interação.

Ter boas relações pessoais significa sentir-se bem a respeito de si mesmo e se entender bem com os outros. Os esforços feitos pelo indivíduo para ter boas relações, determina o ambiente psicológico no departamento e na empresa (MOLLER, 1996).

As empresas deveriam desenvolver relações interpessoais próximas e fluídas com todos os setores da organização, mostrando para cada funcionário, a importância da “união” dos mesmos, para o melhor desenvolvimento das atividades laborais como um todo.

.3 Civilização Industrializada e o Homem

Do ponto de vista de Elton Mayo, (ano) o homem é explorado pela sociedade industrial. É notório neste tempo, onde o homem aprendeu que o acumulo de bens pode trazer o bem estar social. Mas, percebemos que existem muitas outras maneiras de alcançar essas saciedades. Notamos também que: O nível de produção = nível de integração social; Trabalho social; A administração da empresa deve compreender e ter mais comunicação com os funcionários; O ser humano é movido pela necessidade de estar junto, de ser reconhecido pelo grupo; Com a industrialização os grupos primários (família, igreja) foram desintegrados, sendo que o trabalho se tornou um segundo lar para os operários.

É licito adaptar essas atitudes para o bom funcionamento da empresa, mas vale ressaltar que as medidas devem ser tomadas nas horas certas, protagonizando a interação do sujeito com as sociedades produtivistas e com as demais. Para Mayo e seus colaboradores, a organização tem duas funções básicas: Produzir bens e serviços e Distribuir satisfação entre os seus participantes. Sendo assim, através dessas atitudes as organizações chegam ao seu patamar de satisfação com a responsabilidade social.

Enfim, a Teoria das Relações humanas deu principio a conceitos humanísticos, focando as pessoas, suas emoções, seus comportamentos, suas atitudes e suas ansiedades e não mais as tarefas exaustivas, estressantes objetivando a importância da coletividade social num contexto onde um soma com os demais da organização e na busca incessante do controle de qualidade e melhoria do desempenho e desenvolvimento das pessoas. 

2.4 Decorrências da Teoria das Relações Humanas

Além da Teoria de Hawthorne, outros autores seguiram essa linha de raciocínio colocando o homem social como o foco das atenções e do desenvolvimento da formação profissional e dos grupos informais nos processos de relacionamentos interpessoais, o que alterou completamente a forma de conduzir as relações humanas no trabalho, inclusive à visão do papel das lideranças que antes eram os maestros que conduziam a orquestra de acordo como diretrizes e normas preestabelecidas sem a preocupação com os fatores psicológicos envolvidos na questão e que agora necessitam alterar compreensão, atitudes e posturas para se adequar aos novos modelos de administrar.

A primeira justificativa para a existência das organizações: para se alcançar objetivos na sociedade a organização precisa de um grupo de pessoas que coordenem as ações

Para Chiavenato (1993), O ser humano por ser eminentemente social, não consegue viver isolado, precisa de outras pessoas para poder interagir e nas interações acabam influenciando uns aos outros, devido as suas limitações individuais o homem se vê obrigado a cooperar uns com os outros, formando, organizações para alcançar seus objetivos. A organização é um sistema de atividades geralmente coordenadas por algumas pessoas, sendo que esta interação é fundamental para a existência da organização.

Neste sentido, Chiavenato nos diz que a interação entre indivíduos na organização, é importante porque viabiliza um clima de cooperação entre as pessoas permitindo assim, que se alcance determinados objetivos.

Compreendemos que as pessoas passaram a ser o princípio ativo da organização com a crescente preocupação com a motivação a partir do entendimento das necessidades humanas e como elas operam sobre o comportamento das pessoas. Com isso, controlar os efeitos desencadeados pela satisfação, frustração ou compensação, chegando ao entendimento dos objetivos individuais e de que forma sua influência pode afetar o moral e as atitudes do grupo social onde o individuo está inserido.

Para ratificar essa compreensão, Com o advento da Teoria das Relações Humanas, uma nova linguagem passa a dominar o repertório administrativo: Fala-se agora em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc. Os princípios clássicos passam a ser duramente contestados. O engenheiro e o técnico cedem lugar ao psicólogo e ao sociólogo. O método e a máquina perdem a primazia em favor da dinâmica de grupo. A felicidade humana passa a ser vista sob um ângulo completamente diferente, pois o homoeconomicus cede lugar ao homem social. A ênfase nas tarefas e na estrutura é substituída pela ênfase nas pessoas .

Com os diversos estudos traçados sobre os perfis desenhados por experiências e estudos realizados na área, verifica-se que a liderança tem um papel significativo nesse contexto. Sendo assim, entendemos que a situacional e contingencial, atuando de forma direta e decisiva para a manutenção do equilíbrio psicológico das equipes de trabalho e sobre o processo de motivação para realizar tarefas com prazer e comprometimento com os objetivos pretendidos pela empresa. Outro fator relevante é o processo de comunicação. Compreendemos que ela também interfere no desempenho das atividades, ou seja, uma mensagem que não é bem transmitida ou interpretada corretamente pode comprometer a eficiência e a eficácia dos resultados do trabalho.

Nesse contexto, o papel das relações informais (formação de grupos na empresa através de afinidades ou antagonismos), tem uma influência preponderante na questão das relações humanas na organização, visto que essa formação produz uma dinâmica nos relacionamentos que, muitas vezes, difere dos relacionamentos formais (formação de grupos a partir da hierarquia de cargos e com poder institucional), interferindo nas relações empresa/empregado.

A partir destas considerações, verificamos que do ponto de vista técnico, os administradores são bem preparados para lidar com os variados processos da área administrativa, mas percebe-se que há uma deficiência em lidar com as questões sociais e psicológicas do ambiente de trabalho e certa dificuldade em integrar as funções gerenciais no que se refere à capacidade de promover uma comunicação eficiente.

2.5 Administração e Comportamento Organizacional

A compreensão do processo administrativo é fundamental para o ensino de administração, embora os aspectos técnicos sejam essenciais para o bom funcionamento de uma organização, o Comportamento Organizacional contribui para a formação dos administradores, pois apresenta como resultado, o estudo de pessoas, grupos e suas interações nas estruturas organizacionais.

Segundo Oliveira  ( 1998 p. 451) , o ‘Do”  objetiva aplicar o conhecimento da ciência do comportamento à modelagem dos processos de formação de grupos  e das relações intergrupais a fim de assegurar a eficácia da empresa .Sendo assim, notamos que as críticas feitas em escolas de administração, assim como pesquisas sob o olhar de executivos e recém- formados, dessas instituições e seus currículos, destacaram-se a importância do processo gerencial.

Os estudantes de administração deixaram de assumir apenas o papel do aperfeiçoamento de habilidades técnicas, para desenvolver sua competência de forma ampla em áreas como: planejamento, tomada de decisões, comunicação e relações interpessoais. Compreendemos então, que a atuação competente de um administrador passa obrigatoriamente pelo desenvolvimento de habilidades em lidar simultaneamente com as situações práticas e psicológicas do cotidiano organizacional. 

2.6 Aprendendo sobre Comportamento Organizacional

Chiavenato (1999, p.304), define que

o comportamento organizacional é o estudo da dinâmica das organizações e como os grupos e pessoas se comportam dentro delas. É uma ciência  interdisciplinar como a organização é um sistema cooperativo racional, ela somente pode alcançar seus objetivos se as pessoas que a compõe coordenarem seus esforços a fim de alcançar algo que jamais conseguiriam.

 A distinção entre os vários níveis de aprendizagem conduziu a compreensão de diferentes abordagens no que concerne ao entendimento do comportamento organizacional. Sob esta ótica, entendemos que a abordagem tradicional desenvolve o domínio de mapas conceituais e estruturas teóricas, facilitando assim a compreensão do comportamento humano nas organizações, objetivando encorajar a compreensão dos conceitos básicos da área e desenvolver a capacidade de aplicá-los.

Segundo os defensores dessa abordagem, as escolas de administração somente serão capazes de influenciar as práticas gerenciais se conseguirem ensinar diversas “habilidades” associadas ao verdadeiro trabalho do administrador. Logo, concluímos que um aprendizado baseado em simulação ou experiências, que envolva a prática de uma habilidade, como tomada de decisões sob pressão em situações críticas e ao mesmo tempo manter o equilíbrio emocional, diante dos conflitos vivenciados no trabalho, poderá aumentar a capacidade do indivíduo em lidar com circunstâncias adversas sem perder o foco dos processos administrativos.

 2.7 A Ética e o Comportamento Organizacional

Após os estudos, sobre as “decisões difíceis” de gerentes empresariais, observou-se que as fontes mais frequentemente citadas de preocupação com a ética, recaíam na área de recursos humanos da empresa. Assim, entendemos que essa preocupação com a ética nas diversas áreas da organização é um fator primordial no processo do respeito aos valores praticados nas relações humanas.

De acordo com Arruda (2002, p.65):

 a) Ser honesto em qualquer situação: a honestidade é a primeira virtude da vida nos negócios, afinal, a credibilidade é resultado de uma relação franca.

b) Ter coragem para assumir as decisões: mesmo que seja preciso ir contra a opinião da maioria.

c) Ser tolerante e flexível: muitas idéias aparentemente absurdas podem ser a solução para um problema. Mas para descobrir isso é preciso ouvir as pessoas ou avaliar a situação sem julgá-las antes.

d) Ser íntegro: significa agir de acordo com os seus princípios, mesmo nos momentos mais críticos.

e) Ser humilde: só assim se consegue ouvir o que os outros tem a dizer e reconhecer que o sucesso individual é resultado do trabalho da equipe.

 Atuar eticamente vai muito além de não roubar ou não fraudar a empresa. A ética nos negócios inclui desde o respeito com que os clientes são tratados ao estilo de gestão do líder da equipe. O fato, porém, é que cada vez mais essa é uma qualidade fundamental para quem se preocupa em ter uma carreira longa, respeitada e sólida.

 Os pontos como avaliação do desempenho e as decisões de contratar, demitir e promover o   desenvolvimento, reforçam  os dilemas éticos no trabalho, que são como uma parte complexa das rotinas gerenciais e não algo isolado. Logo, as empresas que desejam hoje permanecer no mercado têm de implantar um programa de ética e monitorar o seu cumprimento (ARRUDA, 2002 e LEISINGER e SCHMITT, 2001).

                 3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS

 3.1 Tipo de Pesquisa:

      Ser um pesquisador não é uma tarefa tão fácil, requer habilidades e reflexão para que a temática em foco caminhe de acordo com o que foi planejado. Segundo Ander-Egg (1978) apud Marconi; Lakatos (2007, p. 157), a pesquisa é um “procedimento reflexivo e sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento”. Desta forma a pesquisa, portanto, é uma metodologia criteriosa, causando nos pesquisadores reflexões e tratamento científico com o que esta sendo pesquisado para então proporcionar novas reflexões da realidade e aguçar novas interpretações parciais.

Nesta linha, este trabalho também abrangeu a uma pesquisa qualitativa que é uma pesquisa descritiva, cujas informações não são quantificáveis; os dados obtidos são analisados sem inferências; a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Contribuindo desta forma, nas relações interpessoais e as possíveis relações existentes dentro das organizações, despertando uma reflexão sobre os métodos e avanços do processo de produção e analisar e compreender as causas do bem estar social e psicológico que a boas relações interpessoais podem causar nas pessoas.

Para realização do trabalho utilizou-se a pesquisa bibliográfica o que segundo Marconi e Lakatos (2005), a pesquisa bibliográfica refere-se a toda bibliografia já publicada em relação ao tema em foco, isso compreende desde as publicações avulsas, jornais, livros, periódicos, artigos dentre outras, até mesmo os meios de comunicação oral como rádios, gravações e audiovisuais como filmes, vídeos. Estes instrumentos permitiram fazer o levantamento, de dados por meio das referências, como fichamento de textos e leitura de obras. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo que já foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas quer gravadas. Desta maneira, a análise de conteúdo e a interpretação de dados, foram realizadas a partir do referencial teórico que subsidiou o estudo, objetivando conhecer a realidade. sobre os valores e as relações interpessoais no contexto organizacional.

3.2   Abordagem

Para entender as relações existentes dentro das organizações, se faz necessário compreender os diversos métodos que segundo Marconi e Lakatos (2007, p. 268) apresentam dois importantes métodos nas investigações científicas: o qualitativo e o quantitativo em nosso caso consideramos a nossa pesquisa numa abordagem qualitativa que permite uma aproximação dos estudos já realizados sobre a temática com novos enfoques sobre o assunto.

González (2005, p.29) relata que:

[...] A pesquisa qualitativa uma via essencial para a produção de teoria, isto é, para a construção de modelos teóricos de inteligibilidade no estudo de sistemas que não são diretamente acessíveis, nem em sua organização, nem nos processos que os caracterizam à observação externa; [...] Tal sistema de representações cede espaço à organização intelectual de um campo, o qual se expressa em uma representação com capacidade de integrar novos aspectos do estudado no desenvolvimento de uma linha de pesquisa.

 O autor ressalta a importância da pesquisa qualitativa que muito favorece não só o entendimento das premissas já estabelecidas, mas também permite o acréscimo de novos fatos que podem contribuir para a temática em estudo. Entretanto, a inclusão de novos dados deve obedecer ao critério básico da pesquisa qualitativa no que concerne a autenticidade do relato das consultas realizadas com a utilização dos indicadores relacionados à temática. Ainda, na pesquisa qualitativa, a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são fundamentais no processo de interação, aceitação e respeito dentro do convívio social nas organizações. No que diz respeito, essa pesquisa é descritiva e não precisou de métodos e técnicas estatísticas. Pois, o pesquisador, considerado instrumento chave, tende a analisar seus dados na integra de acordo com a realidade vigente, respeitando as normas cultas. E esse processo qualitativo tem seu significado e importância na abordagem em questão. Sendo assim, as pesquisas qualitativas oferecem contribuições em diferentes campos de estudo, e no cerne no meio social, psicológico e administrativo, este no entendimento das atitudes e relações dos envolvidos dentro da organização empresarial.

 3.3   Instrumentos

Esta pesquisa foi realizada através de consulta de livros, artigos acadêmicos e pesquisas em sites com referencial da temática.

Segundo González (2005, p.44) diz que uma coisa é evidenciar as diferentes situações e os tipos possíveis de instrumentos, e outra é utilizá-los. Sendo assim, além da compreensão do funcionamento teórico dos instrumentos o sucesso da pesquisa depende da correta aplicação deste na pratica.

3.4   Análise de dados

O conteúdo da pesquisa foi analisado obedecendo ao posicionamento dos autores consultados, relacionamento pontos convergentes e divergentes, além da opinião dos pesquisadores concluindo o pensamento sobre a temática pesquisada.

Boaventura, (2009, p. 115) expressa que:

 Tendo examinado os materiais criticamente, a tarefa do pesquisador é buscar a evidencia nas fontes, estabelecendo os resultados, compondo as respostas às questões formuladas. A interpretação ou reconstrução do passado é a maior contribuição oferecida pela pesquisa histórica. 

 A partir da fala do autor, entende-se que a compreensão dos fatos que envolveram a temática no passado tem uma estreita relação com as situações do presente e como elas podem evoluir futuramente, por isso se faz necessário a comparação entre as diversas teorias utilizadas no estudo e olhar critico dos pesquisadores.

A análise é realizada à luz do marco teórico, já parcialmente desenvolvido nas fases anteriores,  observando os dois tipos de análise e de dados: os qualitativos e os quantitativos.

A análise consiste na organização e sumarização dos dados obtidos na pesquisa, que fornecem respostas ao problema investigado. A interpretação, por sua vez, tem o propósito de fazer a ligação das informações com outros conhecimentos previamente obtidos, que devem ser separados em seus aspectos básicos e submetidos a uma reflexão (GIL, 2006, p.185).

 Os elementos colhidos entre diversos autores devem ser confrontados, contrapondo pontos de vista convergentes ou divergentes, para escolher o que mais se adapta aos objetivos da pesquisa. Os dados  alcançados devem ser relacionados com outros conhecimentos já elaborados. Por último, passa-se a uma reflexão sobre a informação já estruturada e efetua-se uma busca geral das conclusões obtidas.

Há um ponto importante a ser ressaltado. A pesquisa bibliográfica permite uma cobertura mais ampla do que na pesquisa direta, mas depende da validade dos dados coletados.

 4      RESULTADOS DA PESQUISA

                A pesquisa desvelou que as relações interpessoais são resultado da interação entre duas ou mais pessoas, em todos os segmentos sociais.  No contexto organizacional da pesquisa, pode-se observar fatores positivos e negativos que podem ajudar ou prejudicam os relacionamentos. Dentre os fatores que podem contribuir nas relações estão o respeito, a liderança, o diálogo, a democracia, o bom humor. Quanto aos aspectos negativos, a falta de diálogo, o desrespeito, o autoritarismo, a competitividade, as diferenças salariais dentre outros.

                A forma de agir influencia diretamente no relacionamento entre as pessoas em todos os contextos. Um clima harmônico, e de respeito, pode criar um ambiente tranquilo, produtivo, entretanto num ambiente negativo, pode-se criar desconfiança, competitividade, o que vai influenciar diretamente nos resultados, no desempenho e no crescimento tanto pessoal quanto da organização.

                 Sendo assim, desenvolver um bom nível de relacionamento com todas as pessoas, é uma responsabilidade tanto individual quanto coletiva. Para chegar a um conhecimento melhor de si, é preciso criar um ambiente de confiança que possibilite a troca constante de feedbacks, que nem sempre é fácil, impedindo o crescimento e a transparência nos relacionamentos.

 5      CONSIDERAÇÕES FINAIS

    A presente pesquisa permitiu compreender a importância dos valores e as relações interpessoais no contexto organizacional e como essa interação entre pessoas pode ser destacada no processo de produtividade e qualidade no seguimento do trabalho e outros. Ao se levar o enfoco para o das relações interpessoais, coloca-se destaque os vários outros fenômenos originados da realidade como os valores culturais e éticos, competitividade e o conflito em equilíbrio.

    Quando acontece a interação entre dois grupos ou pessoas distintas, exercendo funções lado a lado, cria-se um novo contexto em termos de relações interpessoais. A qualidade dessas relações influencia diretamente na organização, assim como a organização, com suas políticas de gestão de pessoas e normatizações, influencia a maneira como as pessoas se relacionam. Dessa forma, quanto mais relação estável e confiável for às relações interpessoais, maiores as chances de uma organização ser considerada produtiva, agradável, ética, valorativa e quanto mais transparente a organização, mais os seus colaboradores dos demais setores serão conduzidos na direção de ações e relações produtivas causando assim, o bem estar social causada pelas boas praticas administrativas colocando em equilíbrio a cultura pessoal e a cultura organizacional gerando assim, benefícios comuns e sucesso empresarial.

    Relações Interpessoais e valores culturais e éticos estão estreitamente ligados, tanto individualmente, quanto na organização. Os valores aceitos por um indivíduo podem não ser necessariamente os mesmos de outros (conflitos – influência do meio), da mesma forma que grupos de trabalhadores diferentes podem adotar diferentes valores e, por esse motivo, cabe à organização proporcionar ações de interações sociais, harmoniosa capaz de aumentar a produção e a auto-realização de seus colaboradores, deixando claro e evidente as diversas normas conceituais dos valores que buscam cultivar e as ações que considera vantajosa para que a organização continue a ser um referencial em destaque no mercado de trabalho. Porém, a despeito dos conflitos pessoais ou coletivos, podemos afirmar que as relações interpessoais e os valores advêm daqueles indivíduos ou grupos que se preocupam com aquilo que fazem e que valorizam os comportamentos e relacionamentos na busca de promoção humana, ou seja, das possíveis recompensas e sanções sociais.

    Uma vez que as organizações são formadas por vários indivíduos e grupos, é de se esperar que as relações interpessoais e valores que surgem da interação dos colaboradores e que os mesmo sejam percebidos respeitados dentro das especificidades de cada um, possibilitando a coletividade que por sua vez, são atitudes que transformam e humanizam cada individuo em consonância com a organização. Neste caso, a relação interpessoal dos grupos sociais no ambiente de trabalho possibilita o desenvolvimento do ser humano, no que concerne a valoração de suas práticas, das tomadas de decisões e o aumento da produtividade possibilitando a apogeu da organização que adveio da socialização das atividades e parcerias sociais.

    Ainda, falar em valores e relação interpessoal é falar de ações de cidadania no que diz respeito ao individuo é falar também de todo o conjunto de sua personalidade com seus valores de sentimentos de se sentir-se bem no âmbito empresarial na constante vivencia de combater os impactos negativos causados pelos conflitos da competitividade sendo como uma peça integrante na organização. Pois, uma empresa que valoriza seus colaboradores, valoriza a cidadania de uma pessoa de uma sociedade e, portanto, cabe cada seguimento participar de maneira positiva, construtiva e valorativa da vida desses indivíduos ou grupos. Desta forma, é notória que a organização torna-se um ambiente agradável e respeitador capaz de promover satisfação pessoal através da interação humana interpessoal sendo um precursor do sucesso de cada particularidade, pois o respeito pelo ser humano como pessoa vai além de ser apenas um “mero” trabalhador e sim pela sua capacidade de saber relacionar-se com o outro proporcionando nesta perspectiva a Responsabilidade Social da Organização embasada na Teoria das Relações Humanas que focalizam as pessoas como principio ativo da organização que necessitam do meio como precursor influente no desenvolver das atividades interacionistas, da comunicação interpessoal e do desenvolvimento da potencialidade e habilidade do processo administrativo e operacional da organização empresarial.

    No bojo do presente trabalho, pôde-se constatar que as organizações são ambientes de relação de pessoas, que, por isso mesmo, sofrem a influência cultural e ética, que são expectativas sociais mais amplas trazidas pelos insumos humanos, que desempenham papéis no subsistema técnico da empresa. Que é no interior dessas organizações que destacar-se a importância do processo gerencial através da formação administrativa e seus aspectos técnicos, que se concentram nos fatores que põem os homens em contado direto uns com os outros, nas diferentes formas de competição, conflito e cooperação.

    Sendo assim, a relação interpessoal e seus valores é o caminho para o sucesso empresarial, pois é conhecendo e aprendendo sobre o comportamento do homem que todo e qualquer segmento de trabalho desejará alcançar algo que jamais conseguiriam isolados. Pois, nas pessoas há semelhanças e diferenças e, que é nas diferenças que estão às fontes conflitivas, o ideal apontado pela organização diz que o diálogo, parcerias, sentimento de pertencia e ética são ações positivas para a solução das questões. Nesses casos, o planejamento estratégico, sempre converge para o diálogo e o saber escutar e aceitar. Pois não é possível criar uma ótica compartilhada sem a manifestação das visões pessoais. Até porque, é essencial que as empresas incentivem os seus colaboradores a apresentarem seus pontos de vista através do diálogo e da exposição de seus valores pessoais e culturais, respeitando e aceitando os valores normativos da empresa, fazendo da organização uma entidade aprendiz. Ou seja, através da comunicação autêntica que estabelece o respeito mútuo. Valendo ainda observar, que é essa parceria a única estratégia geradora da confiança e cooperação entre as partes. Portanto, o remédio para todas as modalidades de conflitos ainda pertinentes no âmbito organizacional.

 6      REFERENCIAS

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 CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional I. Buono, Anthony F. II. Título. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. e atual

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 MARCONI, Marina de Andrade. Técnica de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados / Eva Maria Lakatos. – 7. ed. – 2. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2009.

 MÖLLER, C. Employeeship: Como maximinizar o desempenho pessoal e organizacional. São Paulo: Pioneira, 1996.

1] Licenciada Plena em Pedagogia, Pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. Concluinte do curso: Pedagogia Empresarial – Pela Faculdade Integrada Ipiranga – Belém. E-mail: [email protected]

[2] Licenciado Pleno em Pedagogia, Pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. Concluinte do curso: Pedagogia Empresarial – Pela Faculdade Integrada Ipiranga. Pós-graduado em Gestão e Docência no Ensino Superior – Pela Faculdade Atual – Macapá/AP. E-mail: [email protected]

[3] Licenciada Plena em Pedagogia, Pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. Concluinte do curso: Pedagogia Empresarial – Pela Faculdade Integrada Ipiranga. E-mail: [email protected]

[4] Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional. Especialista em Gestão Educacional. Graduada em Pedagogia, Professora nas Instituições: Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA; Escola Superior Madre Celeste - ESMAC; Faculdades Integradas Ipiranga;. Orientadora do artigo, E-mail: [email protected]

[5] Dra. em Teoria e Pesquisa do Comportamento- Psicologia, Coordenadora do curso de  Gestão Empresarial e Psicopedagogia das Faculdades Integradas Ipiranga.