OS NÓDULOS NA TIREÓIDE UMA DOENÇA QUE ATINGE  60% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA.

THYROID NODULES A DISEASE THAT AFFECTS 60% OF THE BRAZILIAN POPULATION.

 

 

Farmacêutica Bioquímica Nency Zaurisio de Souza Mestre em Odontologia Área de Concentração em Saúde Coletiva.

Pharmaceutical Biochemistry Nency Zaurisio de Souza Master in Dental Public Health Area of ​​Concentration.

 

Autora Responsável: Nency Zaurisio de Souza. Email: [email protected]

Responsible Author: S.Z.Nency. Email: nency.farma @ hotmail.com

 

RESUMO

A tireóide ou tiróide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó). Além de se parecer com uma borboleta, a tireóide também lembra o formato de um escudo. Daí o surgimento de seu nome: uma aglutinação dos termos thyreós (escudo) e oidés (forma de). Trata-se de uma glândula levinha, porém uma das maiores do corpo humano, pesando cerca de15 a25 gramas, no adulto, mas tem uma grande missão no nosso corpo.

Cerca de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem da disfunção da tireóide, porém mais da metade não sabem. Sendo que 4% a 6% dos nódulos que surgem nessa região são malignos.

OBJETIVO: Verificar na literatura científica as causas dos nódulos na tireóide, o diagnósticos, prevenções e tratamentos medicamentosos para essa doença.


METODOLOGIA: A presente pesquisa foi sustentada através de revisão sistemática de literatura, com a utilização das bases de dado eletrônicas: LILACS, SciELO e PubMed. Foram utilizados os seguintes descritores na língua portuguesa: tireóide, diagnósticos, tratamento e prevenção, sendo estes utilizados para pesquisa nas bases LILACS e SciELO.

RESULTADOS: De um total de 58 artigos encontrados, 36 preencheram os critérios de inclusão e exclusão, sendo que 13 artigos se concentraram no tratamento e na prevenção, os demais nove artigos relataram os diagnósticos, fatores que influenciam a doença.

CONCLUSÃO: Quando a tireóide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo). Se a produção de “combustível” é insuficiente provoca hipotireoidismo; atinge 4,6% da população brasileira.

Se há produção de “combustível” em excesso acontece o contrário, o hipertiroidismo. Nesse caso a doença é caracterizada pela aceleração da tireóide, ou seja, pela produção excessiva de T3 e T4; atinge 1.3% da população brasileira.

Tanto no hipo como no hipertireoidismo, pode ocorrer um aumento no volume da tireóide, que se chama bócio, e que pode ser detectado, através do exame físico.

Os nódulos da tireóide são os problemas mais freqüentes, são assintomáticos. Estima-se que 60% da população brasileira tenham nódulos na tireóide em algum momento da vida. O que não significa que sejam malignos. Pois apenas 5% dos nódulos são cancerosos. O reconhecimento deste nódulo precocemente pode salvar a vida da pessoa e a palpação da tireóide é fundamental para isso. Este exame é simples, fácil de ser feito.

O câncer de tireóide não é um câncer comum, ele representa1 a2% de todos os cânceres. Todavia é o tipo de câncer endócrino mais comum e é um dos tipos de neoplasia que tem aumentado sua incidência com o tempo. Em parte, este fenômeno é explicado pelo aumento do diagnóstico precoce através de exames de tireóide, por exemplo. Estima-se que anualmente, 18 em cada 100.000 mulheres desenvolvem câncer de tireóide no Brasil. A proporção da incidência de câncer de tireóide na população ocorre em um homem para cada três mulheres.

Aproximadamente5 a10% dos casos de câncer de tireóide têm história semelhante na família. O carcinoma medular de tireóide pode estar associado a uma síndrome genética com forte componente hereditário familiar, chamado Neoplasia Endócrina Múltipla (NEM).

PALAVRAS-CHAVE: Tireóide; Câncer de tireóide, Medicamentos, Tratamentos.

ABSTRACT: The thyroid or thyroid is a butterfly-shaped gland (with two lobes), which is located on the front of the neck just below the Adam's apple known as "gogó" inbrazil. Besides looking like a butterfly, the thyroid also resembles the shape of a shield. Hence the appearance of his name: agglutination of thyreós terms (shell) and oid (form). This is a slight gland, but one of the biggest in the human body, weighing about 15-25 grams in adults, but has a great mission in our body.

About 300 million people around the world suffer from thyroid dysfunction, but more than half do not know about it. And that 4% to 6% of nodules that arise in this region are malignant.

OBJECTIVE: To assess the scientific literature the causes of thyroid nodules, the diagnosis, and prevention and drug treatments for this disease.

METHODS: This study was supported through a systematic review of the literature with the use of electronic data bases: LILACS, SciELO and PubMed. Thyroid, diagnosis, treatment and prevention, which are used for searching the databases LILACS and SciELO: The following descriptors were used in Portuguese.

RESULTS: From a total of 58 articles found, 36 met the criteria for inclusion and exclusion, and 13 articles focused on treatment and prevention, the remaining nine items reported diagnoses, factors that influence disease.

CONCLUSION: When the thyroid is not working properly can release excess hormones (hyperthyroidism) or not enough (hypothyroidism). If the production of "fuel" is insufficient causes hypothyroidism; reaches 4.6 % of the population.

If there is production of "fuel" in excess the opposite happens, hyperthyroidism. In this case the disease is characterized by the acceleration of the thyroid, the excessive production of T3 and T4, reaches 1.3 % of the population.

Both the hypo as in hyperthyroidism may be an increase in thyroid volume, called goiter, which can be detected by physical examination.

Thyroid nodules are the most frequent problems are asymptomatic. It is estimated that 60 % of the population have thyroid nodules at some point in life. Does not mean they are evil. Because, only 5 % of nodules are cancerous. The recognition of this node early can save a person's life and palpation of the thyroid is essential for this. This test is simple, easy to do.

Thyroid cancer is not a common cancer; it represents 1-2% of all type of cancer. However it is the most common type of endocrine cancer and is a type of cancer that has increased their incidence over time. In part, this phenomenon is explained by the increase of early diagnosis by examination of the thyroid, for example. It is estimated that each year,18 inevery 100,000 women develop thyroid cancer inBrazil. The ratio of the incidence of thyroid cancer in the population occurs in a man for every three women.

Approximately 5-10 % of cases of thyroid cancer have similar history in the family. Medullary thyroid carcinoma may be associated with a genetic syndrome with strong familial hereditary component, called Multiple Endocrine Neoplasia (MEN).

KEYWORDS: Thyroid, Thyroid Cancer, Drugs, Treatments.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO[1]

A tireóide ou tiróide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó). Além de se parecer com uma borboleta, a tireóide também lembra o formato de um escudo. Daí o surgimento de seu nome: uma aglutinação dos termos thyreós (escudo) e oidés (forma de).[2] Trata-se de uma glândula levinha, porém uma das maiores do corpo humano, pesando cerca de15 a25 gramas, no adulto, mas tem uma grande missão no nosso corpo.

Responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo; A tireóide produz principalmente o T4 que será transformado dentro das células em T3, o hormônio ativo. O T3 se ligará á receptores no núcleo das células e incitará o funcionamento das mesmas. O T3 age em praticamente todos os órgãos, estimulando várias funções importantes no coração, cérebro, fígado e rins, responsável por interferir, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração; no humor; e no controle emocional. É imprescindível estar em perfeito estado de funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.

Quando a tireóide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo).

Se a produção de “combustível” é insuficiente provoca hipotireoidismo; atinge 4,6% da população brasileira.

Se há produção de “combustível” em excesso acontece o contrário, o hipertiroidismo. Nesse caso a doença é caracterizada pela aceleração da tireóide, ou seja, pela produção excessiva de T3 e T4; atinge 1.3% da população brasileira.

Tanto no hipo como no hipertireoidismo, pode ocorrer um aumento no volume da tireóide, que se chama bócio, e que pode ser detectado, através do exame físico.

Cerca de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem da disfunção da tireóide, porém mais da metade não sabem. Sendo que 4% a 6% dos nódulos que surgem nessa região são malignos[3].

Os problemas na tireóide podem aparecer em qualquer fase da vida, do recém-nascido ao idoso, em homens e nas mulheres.  Algumas crianças podem nascer com hipotireoidismo, e para detectá-lo, é realizado o chamado Teste do Pezinho, que deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê, esse teste é realizado assim que nascem todas as crianças esse exame é garantido por lei e está disponível na rede pública. O teste do pezinho é feito a partir de gotículas de sangue, onde se detecta males genéticos e até um tipo raro de anemia. Ele também dá pistas sobre o funcionamento da tireóide. Se as produções dos hormônios tireoidianos não estão adequadas, a criança pode ter uma doença que leva à deficiência intelectual. O tratamento com hormônios sintéticos evita o distúrbio, que é conhecido como cretinismo.

SINTOMAS[4]

Falta e excesso

Tendência hereditária, distúrbios no sistema imune e até estresse podem afetar a produção dos hormônios. Como mencionado anteriormente se há baixa, ocorre o hipotireoidismo. Já no excesso ocorre o hipertireoidismo! Abaixo quadro dos

Sintomas em cada caso:

HIPOTIREOIDISMO ( BAIXA).

HIPERTIREOIDISMO ( EXCESSO).

• Aumento nos níveis de colesterol no sangue;

• A pessoa fica agitada;

• Cansaço excessivo;

• Dorme pouco, pois se sente com muita energia, mas também muito cansada;

• Depressão;

• Em casos severos pode-se recorrer ao iodo radioativo, que vai provocar a morte celular;

• Diminuição da capacidade de memória;

• Exoftalmia;

• Dores musculares e articulares, desânimo;

• Fala demais;

• Ganho de peso;

• Falta de concentração;

• O coração bate mais devagar;

• Gesticula muito;

•O crescimento pode ficar comprometido;

• Irritabilidade;

• Pele seca;

• Nervosismo;

• Prisão de ventre;

• O intestino solta;

• Problemas de Memória;

• Perda abrupta de peso;

•Tudo começa a funcionar mais lentamente no corpo;

• Taquicardia;

• Sonolência;

• Tudo no corpo começa a funcionar de forma rápida demais;

 

• Tremores;

 

 

 

TIREOIDE DE HASHIMOTO E HIPOTIREOIDISMO[5]

A tireoidite de Hashimoto (ou tireoidite linfocítica crônica) é uma doença auto- imune crônica que pode causar hipotireoidismo. O seu nome foi dado em homenagem ao médico japonês Hakura Hashimoto, que descreveu a doença pela primeira vez em 1912[6].

A doença parece ter a participação de um fator genético entre as suas causas, pode aparecer numa mesma família em várias gerações sucessivas e faz aumentar em até sete vezes a possibilidade de hipotireoidismo. Entre as tireoidites existentes é a mais comum. Acomete mais as mulheres que os homens, na terceira ou quarta décadas da vida, e sua incidência aumenta à medida que as pessoas envelhecem, sendo rara em crianças. Natireoidite de Hashimoto o organismo fabrica anticorpos que atacam à tireóide e provoca a destruição da sua estrutura funcional, ocasionando a redução da sua atividade e provocando um aumento de volume da glândula (bócio difuso).[7]

Os principais sinais e sintomas da tireoidite de Hashimoto tanto podem ser locais como gerais. Os sinais e sintomas locais são representados pelo aumento de volume da glândula, às vezes muito grande, geralmente indolor ou apenas com uma dor ligeira, com ou sem hipotireoidismo desde seu início[8]. Podem ocorrer também hiperpigmentação cutânea, edema periférico, constipação intestinal, cefaléias, fadiga, anovulação e demais sintomas próprios do hipotireoidismo. Essa fase geralmente é precedida por um hipertireoidismo temporário, devido a uma estimulação inicial da glândula pelo processo inflamatório que a acomete[9].

O diagnóstico da tireoidite de Hashimoto depende da história clínica e do exame físico, que em geral mostra uma glândula aumentada de tamanho e endurecida, bem como da avaliação laboratorial (dosagem do TSH, T4 livre e pesquisa de anticorpos anti-tireóide, dentre outros).[10] Uma ecografia do pescoço ajudará a conhecer as características da tireóide. Ante a presença ou suspeita de nódulos, pode ser feita uma punção para confirmar o diagnóstico (PAAF ou punção aspirativa por agulha fina). Um diagnóstico diferencial deve ser feito com outras formas de tireoidites agudas, sobretudo de natureza virótica.

Se houver hipotireoidismo deve-se fazer o tratamento específico para esse quadro. Se a função tireoidiana for normal deve-se fazer um controle periódico da glândula e da sua função e tratar conforme o quadro que se manifestar. Com tratamento adequado pode haver redução do tamanho da tireóide e desaparecer a sensação de pressão no pescoço.

Sistema Bethesda para Laudos Citopatológicos de Tireóide

O “National Cancer Institute” dos Estados Unidos promoveu uma conferência multidisciplinar em2007 afim de se discutir o “estado da arte” das punções aspirativas de tireóide. Nessa oportunidade ficou estabelecido que o citopatologista devesse concluir seus exames de maneira sucinta e clara, não permitindo confusões interpretativas. Até então não havia uma tentativa de padronização dos laudos citopatológicos de tireóide, que tivesse aceitação para ser empregada no mundo inteiro.

O Resultado dessa reunião foi à publicação do Sistema Bethesda para Laudos Citopatológicos de Tireóide. Este sistema prevê a classificação das amostras em seis classes ou categorias, a saber:

I. AMOSTRA NÃO DIAGNÓSTICA

II. BENIGNO

III. ATIPIAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO / LESÃO FOLICULAR DE SIGNIFICADO INDETERMINADO

IV. SUSPEITO DE NEOPLASIA FOLICULAR

V. SUSPEITO DE MALIGNIDADE

VI.  MALIGNO

A tireoidite de Hashimoto é a causa mais comum de aumento da tireóide em mulheres entre os 20 e 40 anos de idade. Estudos mostram ainda que a deficiência de selênio no organismo também pode ser uma das causas – a recomendação, portanto, é ingerir uma castanha do Pará por dia para repor essa ausência desse mineral.

A tireoidite de Hashimoto pode ser detectada e tratada precocemente, avaliando os pacientes dos grupos de risco, evitando-se assim as conseqüências do hipotireoidismo.

Sendo uma doença auto-imune, não se conhecem métodos de prevenção para a tireoidite de Hashimoto, contudo podem ser prevenidas ou minimizadas algumas de suas conseqüências, sobretudo o hipotireoidismo.

DOENÇAS DE GRAVES E HIPERTIREOIDISMO[11]

Ao contrário da tireoidite de Hashimoto, a doença de Graves causa uma produção exagerada dos hormônios tireoidianos. Também é uma doença auto- imune e de fatores genéticos, que pode ser detectada pelo aumento do volume da tireóide e pelo excesso de hormônios no sangue.

DOENÇAS QUE PODEM ACOMETER A GLÂNDULA TIREÓIDE[12]

A tireóide pode sofrer de doenças que acometam sua forma (aumento difuso ou nodular), sua função (hipertireoidismo ou hipotireoidismo) ou ambas. A grande maioria dos nódulos tireoidianos é benigna e não produzem hormônios. Podendo possuir causas diversas. Podem ocorrer simplesmente por alterações da arquitetura morfológica da glândula, da forma como estoca os hormônios ou do substrato que usa para produzi-los, como podem ser neoplasias, ou seja, tumores malignos e benignos; Nódulos nessa região são os problemas mais freqüentes, assintomáticos.

A tireóide também pode ter alteração anatômica, resultado da presença de nódulos ou do crescimento uniforme da glândula (bócio difuso). Os nódulos são detectados ao exame clínico (apalpação do pescoço) em 4% a 7% da população e em 95% dos casos são benignos.[13]

Estima-se que 60% da população brasileira tenham nódulos na tireóide em algum momento da vida. O que não significa que sejam malignos. Pois apenas 5% dos nódulos são cancerosos. O reconhecimento deste nódulo precocemente pode salvar a vida da pessoa e a palpação da tireóide é fundamental para isso. Este exame é simples, fácil de ser feito; A pessoa deve ficar de frente para o espelho, beber um gole de água e observar o pescoço, ou melhor, a região exata do gogó. Conforme o líquido desce, dá para perceber a glândula. Se aparecer uma bola ali, é sinal de que pode haver um nódulo é aconselhável que se observado o nódulo procure um médico.

Não se sabe exatamente por que eles aparecem. Sabe-se, porém, que algumas condições predispõem ao surgimento dos nódulos. No caso específico do câncer, está provado que radiação na região da tireóide na infância, na base do pescoço, por exemplo, é causa comum da doença. Do mesmo modo, já se constatou que, em lugares como Hiroshima e Nagasaki, no Japão, e Chernobil, na Rússia, onde a exposição ambiental à radiação foi muito grande, a incidência de câncer da tireóide aumentou muito na população.[14]

Geralmente a presença dos nódulos não interfere na produção global de hormônios, pela glândula, mas alguns nódulos podem produzir hormônios em excesso, independentemente do controle da hipófise. Devido à presença dos nódulos, a glândula pode adquirir grandes dimensões, causando sintomas compressivos cervicais (falta de ar ou dificuldade para engolir). Porém, nem todas as tireóides aumentadas têm nódulos, uma vez que a glândula pode estar difusamente aumentada (em geral devido à deficiência de Iodo ou às doenças auto-imunes).

O nódulo é o aumento de uma região distinta do parênquima normal da tireóide, que se consegue palpar ou identificar pelo ultrassom. Já o bócio é um aumento difuso da glândula.

 A freqüência de bócio multinodular acomete a 30% da população mundial. Em 1990, mais de 650 milhões de pessoas no planeta eram afetadas por bócio, principalmente devido à carência de Iodo em algumas regiões centrais da África e da China. No Brasil, em 1955, 20,7% das crianças, em idade escolar, apresentavam bócio endêmico. Este número caiu para 14,1% em 1974 devido às medidas de acréscimo de Iodo ao sal de cozinha.[15]

A típica apresentação do câncer de tireóide em paciente feminino é de 30 a50 anos com um nódulo palpável cervical que representa um nódulo tireoidiano ou um linfonodo cervical.[16] A freqüência em mulheres é duas vezes maior que nos homens. Quando o diagnóstico é feito, os nódulos tireoidianos são habitualmente de1 a4 centímetros e apresentam metástases linfonodais em um terço, mas raras vezes, metástases à distância são encontradas. É pouco freqüente o câncer de tireóide estar causando rouquidão ao ser descoberto.

O câncer de tireóide não é um câncer comum, ele representa 1 a2% de todos os cânceres.[17] Todavia é o tipo de câncer endócrino mais comum e é um dos tipos de neoplasia que tem aumentado sua incidência com o tempo. Em parte, este fenômeno é explicado pelo aumento do diagnóstico precoce através de exames de tireóide, por exemplo. Estima-se que anualmente, 18 em cada 100.000 mulheres desenvolvem câncer de tireóide no Brasil. A proporção da incidência de câncer de tireóide na população é ocorre em um homem para cada três mulheres.

Aproximadamente 5 a10% dos casos de câncer de tireóide têm história semelhante na família. O carcinoma medular de tireóide pode estar associado a uma síndrome genética com forte componente hereditário familiar, chamado Neoplasia Endócrina Múltipla (NEM).[18]

A principal associação de câncer de tireóide está em pacientes que receberam radiação em suas glândulas tireóides; Alguns anos depois do desastre de Chernobyl e após a bomba de Hiroshima houve uma incidência muito aumentada de câncer de tireóide nestes locais, principalmente em crianças.

DIAGNOSTICO[19]

Diagnosticar as doenças da tireóide não é complicado e o tratamento pode salvar a vida da pessoa, para saber se a pessoa possui câncer de tireóide deve-se procurar um médico Endocrinologista ou Cirurgião de Cabeça e Pescoço, assim serão realizados exames na tireóide através da palpação e um exame de ultra-sonografia para checar se há a presença de nódulos tireoidianos. Se estes forem encontrados, pode ser necessário realizar um exame de punção aspirativa por agulha fina, que é a melhor forma de verificar se um nódulo é maligno ou não.

No momento em que a produção de T3 e T4 fica muito baixa, a hipófise recebe a mensagem para produzir mais TSH, hormônio que vai estimular a fabricação dos dois primeiros. Mas quando os níveis de T3 e T4 aumentam, a hipófise é avisada para cessar a produção de TSH. É por essa razão que um dos exames sanguíneos que verificam o funcionamento da tireóide é o nível de TSH. Se estiver muito alto, o resultado aponta o hipotireoidismo. Porém, se estiver baixo, indica hipertireoidismo.

Os exames mais freqüentemente que são pedidos para avaliar os distúrbios da glândula tireóide são:

 • DOSAGEM DE HORMÔNIOS TIREOIDIANOS E TSH

 Normalmente são solicitados o TSH e o T4 livre, que serão os hormônios que mais influenciarão nas decisões clínicas. Eles avaliam a função da glândula tireóide sendo que o TSH elevado indica hipotireoidismo e o TSH diminuído indica hipertireoidismo. Em algumas situações são solicitados o T4 total, T3 total e o T3 livre.

 • DOSAGEM DE ANTICORPOS TIREOIDIANOS

 São solicitados para avaliar a presença de algumas doenças auto- imunes da tireóide como a tireoidite de Hashimoto, a tireoidite subaguda e a Doença de Graves (hipertireoidismo). São eles o anticorpo anti peroxidase (Ac TPO), anticorpo anti-tireoglobulina (AC TG) e anticorpo anti-receptor de TSH (TRAB).

 • ULTRASSOM DE TIREÓIDE

Esse exame é extremamente importante para avaliar a presença de nódulos tireoidianos, principalmente os não palpáveis. Informações como tamanho, localização dentro da glândula e características dos nódulos norteiam as decisões cirúrgicas, assim como servem para o acompanhamento clínico dos mesmos. O Doppler, associado ao ultrassom, fornece informações sobre a vascularização dos nódulos, que podem aumentar as suspeitas de malignidade.

 • BIÓPSIA POR PUNÇÃO ASPIRATIVA COM AGULHA FINA (PAAF)

Exame fundamental para se tomar a decisão de se realizar a cirurgia de tireóide, pois é o mais sensível para detectar malignidade. O exame consiste em colher células dos nódulos tireoidianos, através de uma punção com agulha orientada ou não por ultrassonografia. Basicamente, os resultados podem ser benignos (bócio colóide, bócio adenomatoso, tireoidite crônica linfocitária, cisto colóide), malignos (carcinoma papilífero, carcinoma medular ou anaplásico) ou suspeitos (padrão folicular, padrão folicular com células oncocíticas ou Hürthle, padrão papilífero).

 Tanto os resultados malignos como os resultados suspeitos normalmente são indicativos de cirurgia, por suspeita de ser um câncer de tireóide. Em muitas situações, somente a ressecção e posterior análise anatomopatológica do nódulo é que vai determinar se o nódulo é de fato maligno ou não.

• CINTILOGRAFIA DE TIREÓIDE

É um exame menos solicitado nos dias atuais, esse exame avalia aspectos funcionais da glândula e costuma classificar os nódulos em quente, frios ou mornos. Antigamente os nódulos frios eram tidos como suspeitos de câncer. Esta classificação é pouco útil atualmente para avaliar malignidade, já que a punção por agulha fina é um exame muito mais sensível e especifico.

 • RAIOS-X CERVICAL

Este exame serve para avaliar se a tireóide está causando compressão e desvio das estruturas cervicais como a traquéia. Tireóides de tamanho aumentado podem comprimir a traquéia ou ter crescimento para o tórax (bócios mergulhantes).

  •TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA

Não são solicitações de rotina. São úteis em bócios volumosos e mergulhantes, e para avaliar possíveis invasões de estruturas adjacentes, em casos de câncer de tireóide avançados. Neste último, é preferível a ressonância nuclear à tomografia, pelo fato da primeira não utilizar contraste iodado, o que pode retardar o tratamento com Iodo radioativo, pós-operatório, de cirurgia de câncer de tireóide.

 

TRATAMENTO[20]

 

Hipotireoidismo

 

O tratamento é feito por meio da reposição hormonal com levotiroxina sódica, que deve ser ingerida diariamenteem jejum. ExemploPuranT4, Synthroid, Euthyrox, Levoid ou genéricos nas dosagens 25mg, 50mg, 75mg, 88mg, 100mg, 112mg, 125mg, 150mg, 175mg e 200mg, é o hormônio mais utilizado no mundo, para o tratamento do hipotireoidismo ou câncer de tireóide (após a cirurgia). Uma parte grande das mulheres e muitos homens tomam.

Para se utilizar esse medicamento corretamente o paciente deve ter o conhecimento que a levotiroxina tem de ser tomada de manhã cedo, em jejum, pelo menos 30 minutos antes do café da manhã. É o medicamento de cabeceira: você acorda com o despertador, toma o remédio ainda "dormindo", cochila mais um pouco (ou não), ou fazer outras atividades, porém somente depois vai tomar o café. Alguns estudos já mostraram segurança em tomá-lo em outros horários, porém por alguns aspectos ainda é preferível mantê-lo neste horário.

O medicamento levotiroxina não deve ser administrado com nenhum outro medicamento, muitas pessoas tomam outro remédio cujo horário também teria de ser em jejum, como o omeprazol, o ideal é que se tome o omeprazol ou qualquer outro medicamento ao menos 30 minutos após a levotiroxina.

Caso o paciente esqueça-se de tomar o medicamento por um dia, o mesmo tem duas opções, ou toma longe das refeições seguintes ou toma 02 no dia seguinte, no mesmo horário. Esta solução tem de acontecer em caráter extraordinário.

Pois bem, hormônio da tireóide é de fácil tomada, mas tem de obedecer a todas essas regras. A irregularidade nas tomadas pode fazer com que o paciente tenha alteração no humor, cansaço, variação do peso e da fome, etc.

 

Hipertireoidismo

 

O tratamento pode incluir a droga antitireoidiana.

Para o tratamento de hipertireoidismo o medicamento mais indicado pelos médicos é o Tapazol 5mg ou 10mg. O tratamento em longo prazo pode levar à remissão da doença. O tiamazol poderá ser usado para controlar o hipertiroidismo na preparação da tiroidectomia subtotal ou terapia com iodo radioativo. O tiamazol é usado também quando a tiroidectomia é contra indicada ou desaconselhada.

O principal nutriente para o bom funcionamento da tireóide é o iodo. A glândula utiliza este mineral - que pode ser ingerido na dieta - para a produção dos hormônios. "Uma dieta adequada fornece cerca de 150 microgramas (mcg) de iodo por dia, quantidade suficiente para uma adequada fabricação de T3 e T4". Medicamentos, vitaminas ou alimentos com grande quantidade do mineral podem fornecer uma dose exagerada, o que pode atrapalhar o funcionamento da glândula.

Lembrando, que com uma estratégia para suprir a necessidade de iodo pelas populações, diversos países, até mesmo o Brasil, adotam a iodação do sal para consumo. "Embora não se deva consumir sal em excesso, porque pode trazer prejuízos à saúde, o seu consumo moderado e diário é essencial para que a necessidade do mineral seja suprida.

A recomendação cirúrgica é apenas para os casos graves. "As duas disfunções são geneticamente herdadas. Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo são doenças auto-imunes, ou seja, o indivíduo produz anticorpos contra a tireóide".

No momento em que a produção de T3 e T4 fica muito baixa, a hipófise recebe a mensagem para produzir mais TSH, hormônio que vai estimular a fabricação dos dois primeiros. Mas quando os níveis de T3 e T4 aumentam, a hipófise é avisada para cessar a produção de TSH. É por essa razão que um dos exames sanguíneos que verificam o funcionamento da tireóide é o nível de TSH. Se estiver muito alto, o resultado aponta o hipotireoidismo. Porém, se estiver baixo, indica hipertireoidismo.

Muita gente acusa a tireóide pela obesidade. Embora o mau funcionamento da glândula reduza o metabolismo e diminua o gasto energético, geralmente o ganho de peso é de cerca de4 kg, ou seja, não é nenhum exagero.

A cirurgia para a retirada de toda a glândula tireóide ou parte dela, é denominada tireoidectomia. O tipo de cirurgia, ou seja, tireoidectomia total ou parcial irá depender de diversos fatores, que serão discutidos entre o médico e o paciente.
No câncer da tireóide, o tratamento é basicamente cirúrgico e consiste em realizar a tireoidectomia total, nesse caso a cirurgia retira a glândula tireóide e resseca gânglios linfáticos adjacentes, acometidos pelo tumor, o que se chama de esvaziamento cervical. No pós-operatório faz-se a supressão hormonal, que consiste em repor o hormônio tireoidiano com uma dose um pouco superior à necessária, com o intuito de diminuir a produção, pela hipófise, do TSH, um hormônio que estimula o crescimento do câncer de tireóide.

O objetivo é deixar os níveis de TSH em um valor inferior ao nível normal; O câncer de tireóide normalmente não responde bem a tratamentos como a radioterapia e a quimioterapia, mas algumas vezes são indicados em tumores avançados de tireóide.
 
Quando o médico indica o tratamento com iodo radioativo, este só acontece após a cirurgia de tireoidectomia total. É necessário que o paciente esteja em hipotireoidismo e, portanto só ocorrerá cerca de 30 dias após o paciente estar sem reposição hormonal tireoidiana, segue-se também uma rigorosa dieta sendo necessário evitar contato com qualquer substância que contenha iodo em sua composição.
 
Para o tratamento é necessário internação hospitalar de três dias em regime de isolamento porque após a ingestão da dose de iodo radioativo, são necessárias medidas para evitar a contaminação ambiental e de pessoas próximas, pois a radiação é eliminada pela pele, urina e fezes; Felizmente, este tratamento apresenta poucos efeitos colaterais e em geral são bem tolerados. Sensações como alteração do paladar e inflamação nas glândulas salivares podem ocorrer. Cânceres de tireóide em estágios iniciais têm chance de cura maior que 90%. Diversos estudos revelam que pacientes submetidos ao tratamento de câncer bem diferenciado de tireóide tem até 95% de chance de estar vivos após 20 anos. Os pacientes que não apresentam boa evolução normalmente recorrem precocemente. Pacientes com metástases cervicais não têm uma chance maior de morrer pela doença.
Até um terço dos cânceres bem diferenciados de tireóide recidivam e reaparecendo principalmente em gânglios (linfonodos) cervicais, podem passar até 20 anos para o câncer de tireóide ressurgir, por isso é necessário seu seguimento em longo prazo, nesse seguimento envolve o exame físico cervical e exames laboratoriais como tireoglobulina (marcador tumoral), TSH, ultra-sonografia cervical, cintilografia de corpo inteiro, raios-X e ressonância magnética.

O câncer de tireóide pode ser fatal e normalmente isto acontece quando os fatores da questão anterior ocorrerem. Calcula-se que nos EUA, cerca de 1490 pessoas morreram de câncer de tireóide em 2005.

Embora as chances de recuperação do câncer de tireóide sejam de quase 95%, há diferenças no prognóstico em adolescentes e adultos jovens que desenvolvem a malignidade como câncer secundário tem um risco significativamente maior de morrer do que aqueles com câncer de tireóide primário, de acordo com um estudo conduzido por pesquisadores norte-americanos e publicado na revista científica "Cancer".

Para o estudo, pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia e do Children's Hospital,em Los Angeles, analisaram dados de 41.062 adolescentes e jovens com câncer de tireóide entre 1998 e 2010. 1.349 (3,3%) dos pacientes já haviam apresentado malignidades. Comparado com os casos de câncer de tireóide primário, os casos de câncer de tireóide secundário tiveram mais chances de serem pequenos, mas de ocorrer em mais de um local. Ainda, os pacientes com câncer de tireóide secundário tiveram uma probabilidade mais de 6,6 vezes mais alta de morrer do que os pacientes com o câncer primário.

"Espera-se que este estudo possa estimular pesquisas futuras que investigarão se há causas - biológicas, ambientais, relacionadas ao tratamento anterior, ou disparidades no acesso ao cuidado - que respondam pelas diferenças em sobrevida desses cânceres secundários", disse a coautora, Melanie Goldfarb.

Após o tratamento do câncer de tireóide as chances de cura do paciente são ótimas e só será necessária a reposição hormonal, sempre acompanhada pelo médico Endocrinologista ou Cirurgião de Cabeça e Pescoço. Esta reposição não traz limitações para as atividades cotidianas e apresenta poucos efeitos colaterais.

PREVENÇÃO E DETECÇÃO DO CÂNCER DE TIREÓIDE [21]

FATORES QUE INFLUENCIAM NEGATIVAMENTE NA EVOLUÇÃO DO CÂNCER BEM DIFERENCIADO DE TIREÓIDE.

• Alguns tipos mais agressivos de tumor,

• Pacientes com mais de 45 anos;

• Presença de metástases à distância;

• Presença de tumor que invadem as estruturas adjacentes e não é totalmente ressecado;

• Tumores maiores de quatro centímetros;

De certa forma, a cirurgia de tireóide evolui bem, com raras complicações, mas alguns detalhes devem ser esclarecidos aos pacientes, toda cirurgia envolve risco de complicações.

Apesar da cirurgia de tireóide ter um índice muito baixo de complicações pode surgir:

Hematomas

Complicações que pode por em risco a vida do paciente; Apesar da grande preocupação do médico para que não haja sangramento no pós-operatório, pode ocorrer um acúmulo de sangue no local operado (hematoma), podendo levar à dor e dificuldade de respirar, esta é uma condição que tem de ser avaliada imediatamente pelo cirurgião, que pode até decidir uma nova operação, em caráter de urgência.

Alterações da Voz

Um em cada 10 pacientes que são operados da glândula tireóide apresenta alguma alteração temporária na voz, enquanto que um em cada 250 paciente pode evoluir com alterações definitivas; Isto ocorre devido à proximidade da glândula com os nervos responsáveis pelos movimentos das cordas vocais, estas mudanças na voz podem ser rouquidão, dificuldade em alcançar notas agudas ou cansaço ao falar. Normalmente regridem em algumas semanas, mas podem perdurar por vários meses. A reabilitação vocal ocorre através da terapia fonoaudiológica pelo profissional fonoaudiológico.

Hipocalcemia

Junto à glândula tireóide existem as glândulas paratireóides, que em geral são em número de quatro, elas são responsáveis pela produção de um hormônio (PTH) que regula o nível de cálcio no sangue. Após uma tireoidectomia, pode haver uma diminuição temporária ou definitiva da função destas glândulas, levando à queda dos níveis de cálcio no sangue (hipocalcemia). Felizmente, é muito raro ocorrer uma deficiência definitiva na função que é chamada de hipoparatireoidismo definitivo e quase sempre está associada com a tireoidectomia total. O paciente pode apresentar sintomas como: formigamentos nas mãos, nos pés, ao redor dos lábios e nas orelhas que podem evoluir para câimbras. O tratamento consiste em receber grandes doses de cálcio e Vitamina D, muito raramente estes sintomas ocorrem em tireoidectomias parciais.

Cicatriz

Todo corte sobre a pele produz uma cicatriz, no entanto dificilmente as cicatrizes de tireoidectomia produzem marcas com mau resultado estético, pelo contrário, são normalmente discretas. O tamanho da incisão cirúrgica varia de 3 a 15 cm, dependendo do tamanho da tireóide, aspectos anatômicos do paciente, tipo de cirurgia e da experiência do cirurgião em realizar incisões pequenas.

As cicatrizes hipertróficas (popularmente chamadas de quelóides) são cicatrizes mais grossas, endurecidas e avermelhadas. Fatores como predisposição racial (no caso dos japoneses, por exemplo), localização no corpo (tórax), complicações na ferida cirúrgica (infecções) e aspectos técnicos cirúrgicos estão relacionados com este tipo de complicação. A exposição solar deve ser evitada diretamente sobre a cicatriz, por um período de até quatro meses após a cirurgia. É recomendável o uso de protetores solares (Mínimo FPS 30), com o objetivo de chegar a um melhor resultado estético da cicatriz. O paciente deve evitar qualquer medicação que contenha ácido acetilsalicílico por 10 dias antes da cirurgia, esses remédios como o AAS, Aspirina, Melhoral, Somalgin, por exemplo, não devem ser tomados. O uso destes remédios aumenta muito o risco de sangramento durante a cirurgia e no pós-operatório.

Na cirurgia de tireóide é necessário um jejum de pelo menos 8 horas.

A anestesia geral é a utilizada pela grande maioria dos médicos, poucos serviços utilizam a anestesia local e não foi demonstrado nenhum benefício em relação à anestesia geral, que é mais segura e confortável para o paciente. Diversos fatores como tipo de cirurgia, complicações clínicas do paciente e evolução pós-operatória, influenciam no tempo de internação. Se não houver nenhum problema, a média de internação é de um dia, ou seja, o paciente recebe alta no dia seguinte à cirurgia.

• Dreno

No local que foi operado pode produzir uma secreção sanguinolenta que é drenada por um mecanismo de aspiração a vácuo, o dreno, normalmente, está localizado abaixo da incisão cirúrgica e permanece até o momento em que se der alta ao paciente. Quando o dreno é retirado, é normal que fique saindo um pouco de secreção sanguinolenta, pelo orifício do dreno, que vai diminuindo progressivamente até o orifício fechar sozinho, o que dura por volta de dois dias.
Curativo

Um curativo com gaze e micropore deve ocluir à incisão de tireoidectomia, e deve ser trocado quando ficar sujo de sangue, no mínimo uma vez ao dia, apenas quando secar o local da secreção, é que a ferida poderá ser deixada aberta. Este curativo é formado por vários pedaços dispostos em paralelo e tem uma tripla função:

•Proteger a incisão de bactérias e sujeiras;

•Servir como pontos falsos auxiliando no resultado estético da cicatriz;

•Proteger do sol, que é um dos grandes inimigos de uma boa cicatrização;

O paciente sai do hospital com este curativo, que só será trocado no retorno de cirurgia, em consultório, após uma semana, durante este período, quando o paciente for tomar banho, pode molhar o curativo, devendo secar com uma toalha ou secador de cabelo, após o banho.

Restrições

A principal restrição no pós- operatório é quanto ao esforço físico. Deve evitar atividades como carregar peso, ginástica, correr ou atividades domésticas onde haja utilização de força. Este cuidado visa diminuir o aparecimento de inchaço e possível sangramento no local cirúrgico. Isto não quer dizer que haja necessidade de repouso absoluto. É permitido andar, subir escadas, desde que com moderação. O paciente pode movimentar o pescoço já nos primeiros dias, depois da cirurgia, mas deve evitar traumas na região.

Náuseas e vômitos

Alguns pacientes que passam por uma anestesia geral, podem sentir náuseas ou vômitos, depois da cirurgia, normalmente estes sintomas ocorrem no dia da cirurgia e tendem a melhorar bastante no dia seguinte, após uma noite de sono. Medicações para náuseas e vômitos, ou anti-heméticos, são prescritos de rotina, para que o paciente não sinta estes desagradáveis sintomas.

Dor

A tireoidectomia é uma cirurgia que apresenta um pós-operatório pouco doloroso, porém é comum sentir uma sensação de garganta inflamada, por até uma semana, após a cirurgia. A cada dia que passa, espera-se uma melhora gradual.
 
Tosse

Os pacientes freqüentemente apresentam tosse no período pós-operatório, devido à manipulação da traquéia e por inflamação das cordas vocais pela intubação, durante a anestesia geral, este sintoma tende a regredir espontaneamente e medidas como inalação e xaropes podem aliviar os sintomas.

Formigamentos e Câimbras

Pacientes submetidos à tireoidectomia total podem sentir sintomas de formigamentos ou câimbras que normalmente ocorrem após o segundo dia de pós-operatório. Estes sintomas devem ser tratados com altas doses de cálcio e vitamina D, por via oral, mas pode ser necessária, em alguns casos, a administração de cálcio endovenoso, em ambiente hospitalar, quando o cálcio em comprimidos, não for suficiente.

Retorno ao consultório

O retorno para reavaliação pós-operatória ocorre de7 a10 dias.

Pontos

Os pontos normalmente são retirados7 a10 dias após a cirurgia. Alguns tipos de suturas utilizam fios absorvíveis e não precisam ser retirados.

 • Alimentação

Não há restrições alimentares específicas para a cirurgia de tireóide. O paciente pode sentir um pouco de dor, ao engolir, no dia da operação, recomendando-se uma dieta leve, no dia seguinte, este incômodo é bem menor e normalmente está liberada uma dieta geral, respeitando-se as restrições de antes da cirurgia, como dieta para diabéticos e hipertensos.

Os alimentos que contribuem para a produção de hormônios tireoidianos e sua melhora no metabolismo, com presença de cálcio, iodo, selênio, são:

LEITE;

→ Uma das principais fontes de Cálcio; e apresenta iodo.

• ALGAS;

→ Principal fonte de iodo colabora na produção de hormônios tireoidianos e na melhora do metabolismo;

• FRUTOS DO MAR;

→ Fontes ricas em iodo, boas doses de cálcio, tanto o T3 como o T4, atuam no osso e na cartilagem, onde desempenham papel importante no metabolismo celular;

PEIXES DE ÁGUA SALGADA;

→ Boa quantidade de iodo e cálcio;

CEREAIS INTEGRAIS;

→ Boa fonte de magnésio que quando esse mineral se encontra em doses baixas no organismo diminui a secreção de PTH, (Hormônio Secretado pelas Glândulas Paratireóides), prejudicando a resposta óssea e renal do organismo;

LARANJA;

→ Rica em Selênio e Vitamina C, reforça a imunidade, absorção de Cálcio, antioxidante, formação das catecolaminas que são potencializadas pelos hormônios tireoidianos;

SEMENTES;

→ Linhaça dourada, sementes de abobora, e de girassol, dois dos seus principais nutrientes são Cálcio e a Tirosina, que funciona como alimento para o metabolismo;

CASTANHA DO BRASIL;

→ Contém Selênio, antioxidante, influencia no sistema imune e atua ativamente na homeostase na estabilidade da glândula da tireóide;

CARNE VERMELHA;

→ Contem Selênio e vitamina B6, que atua na produção de hormônios das funções defensivas das células.

 
Medicações

Antiinflamatórios:

São normalmente prescritos por três a sete dias no pós-operatório. Evitam que o paciente sinta dor. Podem causar incômodos como queimação no estômago.

Analgésicos:

Apesar de a cirurgia evoluir com pouca dor, estes medicamentos complementam o controle da dor, que os antiinflamatórios propiciam.

Cálcio:

Seu médico orientará o uso de cálcio, principalmente após cirurgia de tireoidectomia total. Ele é prescrito para evitar ou tratar os sintomas desagradáveis da hipocalcemia, como formigamentos e câimbras. É utilizado quase sempre temporariamente e será retirado conforme a função das glândulas paratireóides se restabelecerem.

Reposição Hormonal:

Não há pressa para se iniciar a reposição de hormônios tireoidianos, pois o nível de levotiroxina demora a cair na circulação sanguínea. Estes hormônios poderão ser administrados imediatamente ou alguns dias depois da cirurgia.

Na cirurgia de tireoidectomia total, levará sempre à necessidade de reposição hormonal pós-operatória, a tireoidectomia parcial pode ou não necessitar de reposição. Fatores como a quantidade de tecido tireoidiano remanescente e a presença de doença inflamatória crônica (tireoidite) influenciam na possibilidade do paciente desenvolver hipotireoidismo.

CONCLUSÃO SOBRE ESSE ARTIGO: Quando a tireóide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo). Se a produção de “combustível” é insuficiente provoca hipotireoidismo; atinge 4,6% da população brasileira.

Se há produção de “combustível” em excesso acontece o contrário, o hipertiroidismo. Nesse caso a doença é caracterizada pela aceleração da tireóide, ou seja, pela produção excessiva de T3 e T4; atinge 1.3% da população brasileira.

Tanto no hipo como no hipertireoidismo, pode ocorrer um aumento no volume da tireóide, que se chama bócio, e que pode ser detectado, através do exame físico.

O principal nutriente para o bom funcionamento da tireóide é o iodo. A glândula utiliza este mineral - que pode ser ingerido na dieta - para a produção dos hormônios. "Uma dieta adequada fornece cerca de 150 microgramas (mcg) de iodo por dia, quantidade suficiente para uma adequada fabricação de T3 e T4". Medicamentos, vitaminas ou alimentos com grande quantidade do mineral podem fornecer uma dose exagerada, o que pode atrapalhar o funcionamento da glândula.

Os nódulos da tireóide são os problemas mais freqüentes, são assintomáticos. Estima-se que 60% da população brasileira tenham nódulos na tireóide em algum momento da vida. O que não significa que sejam malignos. Pois apenas 5% dos nódulos são cancerosos. O reconhecimento deste nódulo precocemente pode salvar a vida da pessoa e a palpação da tireóide é fundamental para isso. Este exame é simples, fácil de ser feito.

O câncer de tireóide não é um câncer comum, ele representa1 a2% de todos os cânceres. Todavia é o tipo de câncer endócrino mais comum e é um dos tipos de neoplasia que tem aumentado sua incidência com o tempo. Em parte, este fenômeno é explicado pelo aumento do diagnóstico precoce através de exames de tireóide, por exemplo. Estima-se que anualmente, 18 em cada 100.000 mulheres desenvolvem câncer de tireóide no Brasil. A proporção da incidência de câncer de tireóide na população ocorre em um homem para cada três mulheres.

Aproximadamente5 a10% dos casos de câncer de tireóide têm história semelhante na família. O carcinoma medular de tireóide pode estar associado a uma síndrome genética com forte componente hereditário familiar, chamado Neoplasia Endócrina Múltipla (NEM).

Após o tratamento do câncer de tireóide as chances de cura do paciente são ótimas e só será necessária a reposição hormonal, sempre acompanhada pelo médico Endocrinologista ou Cirurgião de Cabeça e Pescoço. Esta reposição não traz limitações para as atividades cotidianas e apresenta poucos efeitos colaterais.

 

DEPOIMENTO:

´´ No final do ano de 2013, eu a responsável por escrever esse artigo acompanhei minha mãe Neila Maia Camargo em uma ultrassonografia, como algumas pessoas que acompanham meus artigos tem o conhecimento que a mesma foi diagnosticada com câncer de bexiga foi submetida à cirurgia e quimioterapia, e graças ao bom Deus e a excelente equipe médica se encontra bem. O médico da minha mãe pediu que eu fizesse uma ultra também, assim fui diagnosticada com um nódulo na tireóide do lado esquerdo, submeti ao processo de BIÓPSIA POR PUNÇÃO ASPIRATIVA COM AGULHA FINA (PAAF), exame fundamental para se tomar a decisão de se realizar a cirurgia de tireóide, pois é o mais sensível para detectar malignidade. O exame consiste em colher células dos nódulos tireoidianos, através de uma punção com agulha orientada ou não por ultrassonografia. Basicamente, os resultados podem ser benignos (bócio colóide, bócio adenomatoso, tireoidite crônica linfocitária, cisto colóide), malignos (carcinoma papilífero, carcinoma medular ou anaplásico) ou suspeitos (padrão folicular, padrão folicular com células oncocíticas ou Hürthle, padrão papilífero), como foi explicado no decorrer desse artigo. Agradeço a Deus primeiramente pelo resultado BENIGNO, no inicio deste ano, as orações de todos ao apoio da minha família dos meus amigos nesse momento difícil em minha vida. Muito obrigada a todos que lerem esse artigo pelo carinho, pela amizade por tudo!Que Deus abençoe a todos!``

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

1. Tireóide Endocrinologia: Disponível em: http://www.endocrino.org.br/tireoide/ Acesso dia 20 de Janeiro de 2014.

2. Org. Endocrinologia: Disponível em: http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-tireoide/. Acesso dia 23 de Janeiro de 2014.

3. Revista Viva Saúde: Disponível em: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/78/alimentos-que-fazem-a-tireoide-trabalhar-mais-e-voce-perder-153032-1.asp/. Acesso dia 23 de Janeiro de 2014.

4.Sintomas e Prevenção MDEMulher Abril. Disponível em: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/prevencao-trata/tireoide-veja-sintomas-quando-ela-nao-esta-bem-748614.shtml. Acesso dia 25 de Janeiro de 2014.

5.Tireóide de Hashimoto, ABC Med Disponível em: http://www.abc.med.br/p/tireoide/504349/como+e+a+tireoidite+de+hashimoto.htm. Acesso dia 02 de Fevereiro de 2014.

6. Anil C, Goskel S, Gursoy A. Hashimoto's thyroiditis is not associated with increase risk of thyroid cancer in patients with thyroid nodules: a single-center prospective study. Thyroid 2010; 20(6):601-6. [Links] Acesso dia 03 de Fevereiro de 2014.

7. Cipolla C, Sandonato L, Graceffa G, Fricano S, Torcivia A, Vieni S, et al. Hashimoto's thyroiditis coexistent with papillary thyroid carcinoma. Am Surg 2005; 71(10):874-8. [Links] Acesso dia 03 de Fevereiro de 2014.

8. Larson SD, Jackson LN, Riall TS, Uchida T, Thomas RP, Qiu S, et al. Increased incidence of well-differentiated thyroid cancer associated with Hashimoto's thyroiditis and de role of the PI3k/Akt pathway. J Am Coll Surg 2007; 204(5):764-75. [Links] Acesso dia 03 de Fevereiro de 2014.

9. Repplinger D, Bargren A, Zhang YW, Adler JT, Haymart M, Chen H. Is Hashimoto's thyroiditis a risk factor for papillary thyroid cancer? J Surg Res 2008; 150(1):49-52.  [Links] Acesso dia 03 de Fevereiro de 2014.

10. Di Pasquale M, Rothstein JL, Palazzo JP. Pathologic features of Hashimoto's-associated papillary thyroid carcinomas. Hum Pathol 2001; 32(1):24-30. [Links]

 Acesso dia 03 de Fevereiro de 2014.

11.ABC MED DOENÇA DE GRAVES: Disponível em: http://www.abc.med.br/p/tireoide/504774/saiba+mais+sobre+a+doenca+de+graves.htm. Acesso dia 10 de Fevereiro de 2014.

12.Globo G1 Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/01/autoexame-da-tireoide-pode-ajudar-detectar-nodulos-veja-como-fazer.html. Acesso dia 10 de Fevereiro de 2014.

13.Dráuzio Varella Nódulos na Tireóide. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/cancer/nodulos-na-tireoide/. Acesso dia 10 de Fevereiro de 2014.

14.ABC DA SAÚDE Artigo Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?298. Acesso dia 13 de Fevereiro de 2014.

15. Câncer de tireóides Disponível em: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-tireoide. Acesso dia 13 de Fevereiro de 2014.

16. Prevenção e detecção em pacientes com câncer de tireóide. Disponível em: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-tireoide/139-paciente/tipos-de-cancer/cancer-de-tireoide/226-prevencao-e-deteccao-do-cancer-de-tireoide. Acesso dia 13 de Fevereiro de 2014.

17. Tratamentos em pacientes com câncer de tireóide. Disponível em: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-tireoide/139-paciente/tipos-de-cancer/cancer-de-tireoide/227-tratamento-de-cancer-de-tireoide. Acesso dia 13 de Fevereiro de 2014.

18.Orientações para cirurgia de tireóide. Disponível em: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-tireoide/139-paciente/tipos-de-cancer/cancer-de-tireoide/228-orientacoes-para-cirurgia-de-tireoide

Acesso dia 15 de Fevereiro de 2014.

19.Oncoguia sobre o câncer de tireóide. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sobre-o-cancer/707/232/

Acesso dia 16 de Fevereiro de 2014.

20.Tratamento, cura sobre Tireóide. Disponível em: http://www.cura.com.br/artigosmedicos-tireoide.html. Acesso dia 16 de Fevereiro de 2014.

21.Artigos sobre tireóide, Prevenção e tratamentos. Disponível em: http://www.tireoide.org.br/categorias/artigos/. Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

22.Scielo Artigos Tireóide: Disponível em: http://www.scielo.org/cgi-bin/wxis.exe/applications/scielo-org/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article^dart.org&nextAction=lnk&lang=p&indexSearch=&exprSearch=GLANDULA%20TIREOIDE. Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

23.Arq Bras Endocrinol Metab v.49 n.3 São Paulo jun. 2005. Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

24.Scielo Artigos Científicos Sobre Tireóide: Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000600017

Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

25. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. v.4 n.4 Recife out./dez. 2004

Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1519-38292004000400003 

 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292004000400003&lng=pt&nrm=iso Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

26. Chow SM, Law SC, Mendenhall WM, Au SK, Chan PT, Leung TW, Tong CC, Wong IS, Lau WH. Papillary thyroid carcinoma: prognostic factors and the role of radioiodine and external radiotherapy. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2002; 52(3):784-95. [Links] Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

27. Hay ID, Grant CS, Taylor WF, McConahey WM. Ipsilateral lobectomy versus bilateral lobar resection in papillary thyroid carcinoma: a retrospective analysis of surgical outcome using a novel prognostic scoring system. Surgery. 1987; 102(6):1088-94. [Links] Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

28. Tsang RW, Brierley JD, Simpson WJ, Panzarella T, Gospodarowicz MK, Sutcliffe SB. The effects of surgery, radioiodine, and external radiation therapy on the clinical outcome of patients with differentiated thyroid carcinoma. Cancer. 1998; 82 (2):375-88. [Links] Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

29. Hay ID, Grant CS, van Heerden JA, Goellner JR, Ebersold JR, Bergstralh EJ. Papillary thyroid microcarcinoma: a study of 535 cases observed in a 50-year period. Surgery. 1992; 112(6):1139- 46; discussion 1146-7. [Links] Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

30. Tollefson HR, Shah JP, Huvos AG. Papillary carcinoma of the thyroid. Recurrence in the thyroid gland after initial surgical management. Am J Surg. 1972; 124(4):468-72. [Links] Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

31. Shah JP, Lorre TR, Dharker D, Strong EW. Lobectomy versus total thyroidectomy for differentiated carcinoma of the thyroid: a matched pair analysis. Am J Surg. 1993; 166(4):331-5. [Links] Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

32. Evans HL, Vassilopoulou-Sellin R. Follicular and Hurthle cell carcinomas of the thyroid: a comparative study. Am J Surg Pathol. 1998; 22(12):1512-20. Acesso dia 15 de Fevereiro de 2014.    

33. Smallridge RC. Hypothyroidism and pregnancy. Endocrinologist 2002; 12: 454-63. [Links] Acesso dia 15 de Fevereiro de 2014.

34. Stagnaro-Green A, Roman SH, Cobin RH, EL-Harazy E, Alvarez-Marfany M, Davies TF. Detection of at risk pregnancy by means of highly sensitive assays for thyroid autoantibodies. JAMA 1990; 264: 1422-5. [Links]. Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

35. Mandel SJ, Brent GA, Larsen PR. Levothyroxine therapy in patients with thyroid disease. Ann Intern Med 1993; 119: 492-502. [Links] Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

36. Berglund J, Bondesson L, Christensen SB, Larsson AS, Tibbin S. Indications for thyroxine therapy after surgery for nontoxic benign goitre. Acta Chir Scand 1990; 156(6-7):433-8. [Links] Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.

37. Câncer de tireóide: Disponível em: http://www.univadis.com.br/medical-news/Countries/node_309103/Medical-News/4aaf8db9f148144aefdcf7b28736463e?WT.mc_id=UNI_UNL_DHL_BR_pt_100. [Links]  Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.



[1] Tireóide Endocrinologia: Disponível em: http://www.endocrino.org.br/tireoide/ Acesso dia 20 de Janeiro de 2014.

[2] Org. Endocrinologia: Disponível em: http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-tireoide/. Acesso dia 23 de Janeiro de 2014.

[3] Revista Viva Saúde: Disponível em: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/78/alimentos-que-fazem-a-tireoide-trabalhar-mais-e-voce-perder-153032-1.asp/. Acesso dia 23 de Janeiro de 2014.

[4] Sintomas e Prevenção MDEMulher Abril. Disponível em: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/prevencao-trata/tireoide-veja-sintomas-quando-ela-nao-esta-bem-748614.shtml. Acesso dia 25 de Janeiro de 2014.

[5] Tireóide de Hashimoto, ABC Med Disponível em: http://www.abc.med.br/p/tireoide/504349/como+e+a+tireoidite+de+hashimoto.htm. Acesso dia 02 de Fevereiro de 2014.

[6] Anil C, Goskel S, Gursoy A. Hashimoto's thyroiditis is not associated with increase risk of thyroid cancer in patients with thyroid nodules: a single-center prospective study. Thyroid 2010; 20(6):601-6. [Links] Acesso dia 03 de Fevereiro de 2014.

[7] Cipolla C, Sandonato L, Graceffa G, Fricano S, Torcivia A, Vieni S, et al. Hashimoto's thyroiditis coexistent with papillary thyroid carcinoma. Am Surg 2005; 71(10):874-8. [Links] Acesso dia 03 de Fevereiro de 2014.

[8] Larson SD, Jackson LN, Riall TS, Uchida T, Thomas RP, Qiu S, et al. Increased incidence of well-differentiated thyroid cancer associated with Hashimoto's thyroiditis and de role of the PI3k/Akt pathway. J Am Coll Surg 2007; 204(5):764-75. [Links] Acesso dia 03 de Fevereiro de 2014.

[9] Repplinger D, Bargren A, Zhang YW, Adler JT, Haymart M, Chen H. Is Hashimoto's thyroiditis a risk factor for papillary thyroid cancer? J Surg Res 2008; 150(1):49-52.  [Links] Acesso dia 03 de Fevereiro de 2014.

[10] Di Pasquale M, Rothstein JL, Palazzo JP. Pathologic features of Hashimoto's-associated papillary thyroid carcinomas. Hum Pathol 2001; 32(1):24-30. [Links]

 Acesso dia 03 de Fevereiro de 2014.

[11] ABC MED DOENÇA DE GRAVES: Disponível em: http://www.abc.med.br/p/tireoide/504774/saiba+mais+sobre+a+doenca+de+graves.htm. Acesso dia 10 de Fevereiro de 2014.

[12] Globo G1 Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/01/autoexame-da-tireoide-pode-ajudar-detectar-nodulos-veja-como-fazer.html. Acesso dia 10 de Fevereiro de 2014.

[13] Dráuzio Varella Nódulos na Tireóide. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/cancer/nodulos-na-tireoide/. Acesso dia 10 de Fevereiro de 2014.

[14] ABC DA SAÚDE Artigo Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?298. Acesso dia 13 de Fevereiro de 2014.

[15] Câncer de tireóides Disponível em: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-tireoide. Acesso dia 13 de Fevereiro de 2014.

[16] Prevenção e detecção em pacientes com câncer de tireóide. Disponível em: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-tireoide/139-paciente/tipos-de-cancer/cancer-de-tireoide/226-prevencao-e-deteccao-do-cancer-de-tireoide. Acesso dia 13 de Fevereiro de 2014.

[17] Tratamentos em pacientes com câncer de tireóide. Disponível em: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-tireoide/139-paciente/tipos-de-cancer/cancer-de-tireoide/227-tratamento-de-cancer-de-tireoide. Acesso dia 13 de Fevereiro de 2014.

[18] Orientações para cirurgia de tireóide. Disponível em: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-tireoide/139-paciente/tipos-de-cancer/cancer-de-tireoide/228-orientacoes-para-cirurgia-de-tireoide

Acesso dia 15 de Fevereiro de 2014.

[19] Oncoguia sobre o câncer de tireóide. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sobre-o-cancer/707/232/

Acesso dia 16 de Fevereiro de 2014.

[20] Tratamento, cura sobre Tireóide. Disponível em: http://www.cura.com.br/artigosmedicos-tireoide.html. Acesso dia 16 de Fevereiro de 2014.

[21] Artigos sobre tireóide, Prevenção e tratamentos. Disponível em: http://www.tireoide.org.br/categorias/artigos/. Acesso dia 17 de Fevereiro de 2014.