NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS NA SALA DE AULA

 

Acadêmico George José Costa

Orientadora: Mestre Maria José de Azevedo Araujo

 

 

RESUMO

 

A educação impelida pelos novos desafios apresentados por um mundo em constantes avanços tecnológicos vem ao longo do tempo transformando seu modelo metodológico e assumindo técnicas que visam integrar e democratizar o ensino para com isso atender a realidade de sua clientela cada vez mais autônoma, com pouca disponibilidade de tempo, e, sobretudo, com um perfil mais pesquisador, desprendido da pessoa do professor, que era a figura unicamente responsável pela transmissão do saber na escola tradicional. Diante dessa nova realidade, e para a obtenção de sua finalidade, a nova educação com seu aparato técnico, precisa transpor algumas barreiras que limitam sua atuação, tais como os poucos recursos, o interesse do público alvo, entre outros.

 

PALAVRAS-CHAVE

Educação. Novas Tecnologias. Tradicional. Globalização.

 

ABSTRACT


Education driven by new challenges presented by a world of constant technological advances, has over time turning your model and assuming methodological techniques to integrate and democratize education to meet it with the reality of their customers increasingly autonomous, with little availability of time, and, above all, with a wider researcher, detached from the person of the teacher, who was the sole figure responsible for imparting knowledge in the traditional school. Given this new reality and to achieve its purpose, the new education with its technical apparatus, needs to overcome some barriers that limit their activities, such as limited resources, the interest of the audience, among others.


KEYWORDS

Education. New Technologies. Traditional. Globalization.

 

INTRODUÇÃO

            As escolas estão passando por uma ampla transformação no tocante aos seus métodos de ensino, principalmente nos recursos utilizados no ensino-aprendizagem. Em épocas passadas, todo conhecimento se centralizava na figura do mestre, que era o único detentor do saber, e dele dependia toda a produção, processamento e transmissão do saber, essa era a postura da chamada “Escola Tradicional”. Seus recursos didáticos limitavam-se ao uso do quadro negro, o giz e do livro, o espaço para a produção do conhecimento também era restrito a sala de aula e a frequência integral e regular era um dos requisitos para o alunato ser aprovado.

            Essa postura tradicional era altamente discriminatória, pois favorecia grandemente a quem tinha os meios e as condições necessária de ser um frequentador assiduo da escola. Aqueles que pelas poucas condiçoes, não frequentavam as aulas de maneira intgral tinha um rendimento totalmente inferior aos demais, implicando futuramnete em desingualdade sociais.

            No ínterim, a “Nova Educação” têm em seus parâmetros a inclusão desse alunato outrora deixado de lado. Isso perpassa pela necessidade de inseri-lo em um novo contexto proporcionado pelas tecnologias aplicadas à educação.

            E nesse contexto que o presente artigo foi elaborado com o objetivo de demosntrar quão favoráveis foram as novas tecnologias aplicadas a educação para um melhor aproveitamento da capacidade produtiva dos alunos, além de esclarecer alguns possíveis entráves à aplicação dessas novas tecnologias, tendo em vista a dificuldade de adaptação por parte de alguns profissionais operadores da educação cumulado com a problemática das politicas públicas de educação.

            O artigo se justifica pela importância dessa temática para o desenvolvimeto da educação, ademais, abre a discursão para possiveis melhorias de se adotar um novo modelo que seja mais democrático, justo e principalmente acessivel o todos. E para isso, foi elaborado prinmordialmente sobre pesquisa bibliográfica, entre outras.

 

AS NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

            Os computadores, a tecnologia digital e as inovações no mundo audiovisual já transformaram as nossas sociedades. E tudo continua a mudar a uma velocidade estonteante. nas escolas as novas tecnologias estão a dar os seus frutos e prevemos que irão produzir uma verdadeira revolução nos tempos mais próximos. Já começamos a ver a utilização dos quadros interativos que tornam muito mais atraentes e fáceis de perceber as explicações do professor. Em breve teremos que mudar a expressão “chamar o aluno à pedra”. Ele poderá também manipular o que está no quadro e dar o seu contributo interessadamente e de uma maneira lúdica.

            A utilização dos retro-projetores para a ilustração das aulas já era uma boa técnica, mas com o uso do portátil e do projector de vídeo as novas possibilidades são incomparáveis. Cada bom profissional do ensino terá no seu computador uma base de dados com textos, esquemas, planos de aula, pequenos vídeos que poderá projetar quando achar conveniente.

            Todos sabemos a força e o impacto que as imagens têm. É costume referir que uma imagem vale mais que mil palavras. E de facto elas poderão ser um bom ponto de partida para se poder atingir os processos cognitivos mais exigentes. Os alunos cresceram rodeados de imagens e os seus cérebros estão moldados nesse contexto. Sendo assim a escola terá que ir ao encontro dessa condição para alcançar os seus objectivos mais ambiciosos.

            Sabemos que um dos grandes problemas da escola é o insucesso, o abandono precoce e a indisciplina que muitas vezes resulta da passividade dos alunos que dificilmente conseguem suportar longas exposições teóricas, muitas vezes desenquadradas dos seus interesses. É uma saco! Dizem eles. Têm que estar sentadinhos a escutar o professor em aulas de até 90 minutos e por vezes não aguentam mais. As moças conseguem resistir mais algum tempo, mas o rapazes querem ação e o ensino tradicional pouca ação lhes dá. Será que com as novas tecnologias e a orientação inteligente dos professores, conseguiremos ultrapassar esta situação? Segundo COUTO, Coré (2008):

Não dá para ficar nas eternas lamentações que atribuem todas as culpas aos pais, ao desinteresse, à impreparação e má vontade dos alunos, que só querem brincadeira, que estão viciados nos jogos, nas novelas e em tudo o que é superficialidade e que, ainda por cima, só sabem é faltar o respeito aos professores.        Tudo isto pode ser verdade, mas não podemos continuar na atitude recriminatória sem um esforço para mudar métodos de há 30 anos que podiam ser eficazes mas que já não servem para esta geração que foi moldada pela televisão, pelas consolas e pelos computadores.

            É muito difícil reconverter toda uma forma tradicional de ensinar. Há toda uma inércia que leva a querer perpetuar os velhos hábitos e estilos. Há professores que ainda não venceram os seus complexos perante os computadores e novas tecnologias e que as vêem como um bicho-de-sete-cabeças. Mas já começa a ser muito raro.

Em algumas escolas já é prática corrente a comunicação interactiva por mail; do Conselho Diretivo para todos os professores, dos coordenadores de Departamento e de Grupo para os seus pares. O preenchimento das pautas e das faltas segue um programa informático que permite todos os registos e a comunicação aos pais. O dinheiro em moeda está desaparecendo da escola e todos os pagamentos já se fazem por cartão eletrónico, assim como o controle das entradas.

Tudo isto é sinal de que as coisas estão a mudar para melhor e que vamos continuar nessa linha. Tem-se auditórios muito bem equipados para projetar filmes, conteúdos da Internet, sessões em PowerPoint e também para o uso do quadro interativo e mesmo para a vídeo-conferência.

Existe um conjunto de portáteis que podem ser requisitados pelos professores, juntamente com um projetor de vídeo, para qualquer sala. É pena que nem toda as salas estejam devidamente preparadas e com as condições ideais para a projeção. Nas salas normais há muita luz, o som é inadequado.         

            Que benefícios e que resultados teremos com o uso desses formidáveis instrumentos interativos?

            Serão muito variáveis. Dependerão da capacidade de mobilização dos professores, da disponibilidade de tempo, do interesse dos alunos. Haverá casos com enorme sucesso e outros sem qualquer impacto. Uma coisa é certa: se uns e outros levarem as coisas a sério, só poderemos colher os melhores frutos. As potencialidades são enormes mas tudo depende dos artistas.

            Nas aulas de ensino à distância, pode-se usar vídeo-conferência. Podemos ter uma sala de aula virtual a decorrer sem a presença física do professor. Como por magia um professor, sentado à sua secretária, pode iniciar uma aula que chega à casa de cada um dos seus alunos. Frente a tela do seu computador, eles podem ver, escutar e fazer perguntas ao professor em tempo real. Em agumas universidades os alunos, que estão doentes ou impossibilitados de estar presentes, podem assistir à aula por vídeo-conferência.

 

A PROBLEMÁTICA DOS POUCO RECURSOS

            Tudo isso seria um grande ganho para a educação, se não se esbarrasse nos problemas socias. Muito embora essas novas tecnologias sejam muito viáveis, ainda existêm algumas barreiras que precisam se transpostas. Uma delas são as poucas políticas de incentivo por parte governamnetal, que pouquissimas vezes as têm esse assunto como prioridade.

Outro fator determinante é a acessibilidade, quantos terão acesso a tais recursos? Essa é uma pergunta que nus leva a repensar essas técnicas, pois a realidade em que muitas escolas estão inseridas estão limitadas a pouquissimos recursos didáticos, isso sem mencionar aquelas escolas que mão têm uma estrutura física que ofereça as mínimas condições de segurança, do daquelas que carece da figura do professo que é o facilitador, o incentivador dessa nova abordagem.

Contudo, temos esses novos extraordinários meios ao alcance de boa prte da clientela escolar, agora o que é preciso é tirar o devido proveito deles.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Diante das inúmeras mudanças de um mundo globalizado, a educação tradicional têm se tornado cada vez mais obsoleta, perdendo assim, um espaço cada vez mais considerável para a nova educação, uma vez que esta, tem por finalidade atender  a uma demanda crescente de estudantes mais autosuficientes, desprendidos da figura central do professor e com um perfil mais pesquisador.

É nesse contexto, que o presente artigo visou fazer um contraponto entre as diferentes abordagens da educação, passando pelo seu histórico em diferentes momentos e enfatizando os possíveis benefícios provenientes das novas técnicas aplicadas à educação, além de esclarecer alguns entraves que se opõe a efetivação dessas referidas técnicas, entre os quais destacamos a limitação econômica dos diretamente interessados, os poucos incentívos, além é claro, das dificuldades enfrentadas por alguns profissionais da educação em se adaptarem a essa nova realidade e adequarem seus métodos pouco compatíveis com a mesma.

Concluimos com esse trabalho, que a implantação da nova educação voltada as novas  técnicas já é uma realidade atuante cujo processo é irreversível, ainda setorizado, e tende a substituir a educação tradicional pela sua estrutura tecnológica mais integradora e condizente com a realizadade vivenciada por um mundo globalizado.

 

SOBRE OS AUTORES

 

George José Costa é professor estagiário da Rede Pública Municipal de Aracaju, aluno de graduação, 6° período do Curso de Geografia da Universidade Tiradentes em Aracaju/SE. A elaboração deste artigo científico deve-se à prática investigativa na forma de pesquisa qualitativa do tipo bibliográfico. Propôs-se a atender à exigência da disciplina “Contemporaneidade”, do Curso de Nivelamento da Universidade Tiradentes, no 2º semestre letivo de 2009 e contou com a orientação da professora Msc Maria José de Azevedo Araujo. E-mail para contato: [email protected] e [email protected].

 

REFERENCIAS

 

AZEVEDO, Ana Maria Lourenço de ett allis. Quem tem medo do TCC? Desatando os nós da pesquisa científica na prática acadêmica. Espírito Santo. Ex-libris. 2008

 

COUTO, Coré. As novas tecnologias aplicadas à educação em meio eletrônico, Disponível em <http://jornal.esfmp.pt/node/4 > Acesso em 24 de outubro de 2008.

 

ARETIO,Lorenzo G. Educação a distância Hoy. Colecíon de educação permantente. Madrid: UNESCO,1994

 

GUTIERREZ, F & PRIETO, D. A medição pedagógica – educação a distância alternativa. São Paulo: Papirus. 1994.