Ludicidade e deficiência visual
Publicado em 15 de janeiro de 2012 por Cristiane Conceição Dias
Nos últimos anos houve um aumento significativo da inclusão de alunos com deficiência na escola regular. Apesar deste avanço surge um novo desafio: o que fazer para potencializar a aprendizagem destes alunos?
Destacando a deficiência visual que se aplica nas formas de cegueira e baixa visão, onde a cegueira significa a perda total da visão e baixa visão significa as doenças ou erros de refração que implicam na qualidade da visão, a atividade lúdica apresenta-se como uma forte aliada e colaboradora para a aprendizagem, pois a partir do momento que são desenvolvidas atividades que incluem e propiciam o prazer pleno da criança, aumentam as chances de que ela aprenda aquilo que foi proposto, onde o resultado será satisfatório.
Porém devem-se levar em conta quais são os métodos utilizados para a aplicação da atividade, porque para alunos cegos, por exemplo, atividades totalmente visuais ou que dependam da visão para o seu desenvolvimento, não propiciarão para estes, o aprendizado necessário, mas se forem adaptadas (colocando objetos em alto-relevo, por exemplo), o aluno cego terá a possibilidade de usar o tato para compreender a atividade. Já para alunos com baixa visão, as cores vivas e intensas devem estar presentes na sala de aula, pois são importantes para uma melhor percepção visual e o professor deve preocupar-se em saber que tipo de deficiência visual a criança possui para efetuar as atividades que se adequem às suas necessidades.
Vale ressaltar que, mais do que aplicar práticas e estratégias de aprendizagem, o professor tem o dever de fazer com que o aluno sinta-se acolhido e valorizado, enfatizando sempre que todos são capazes de aprender independente da sua deficiência.