Certo dia estava lendo um jornal, quando deparei com uma frase que era mais ou menos assim: "EDUCAÇÃO, UM DEVER DE TODOS". Dobrei a página do jornal por um instante e refleti. Ora, ora, que bom seria se nessa frase houvesse um sentimento de dentro pra fora, que a educação, neste país, fosse igualmente para todos, que saísse do universo imaginário das falácias e tornar-se real e conclusivas premissas.

Nunca se falou tanto em educação, há uma necessidade iminente. Nunca houve tamanha necessidade de mudança. Como disse Nelson Mandela:

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo".

Educar é abrir caminhos nos labirintos do medo. É desprender-se das teias do obscurantismo, é formar-se idéias e opiniões que lhes caibam ao uso.

 Educação é algo que deve ser tratado com respeito, dedicação e bom senso. É inadmissível brincar de educar, ou melhor, inventar arquétipos distorcidos como se fosse um instrumento de apoio a interesses sócio-políticos, educar não é uma derrama de futilidades intelectuais e interesses pérfidos. Educação é muito mais que politicagens, propostas curriculares, pensamentos e pensadores, remendos e retalhos pedagógicos, arquiteturas públicas e privadas... Educação é, simplesmente, segundo Albert Einstein:

 "é aquilo que fica depois que você esquece o que a escola ensinou".

É importante ressaltar que a educação sempre será a continuidade sobressalente humana. A força do saber é que nos faz refletir o que somos o que queremos e como seremos.

Por fim, a educação que queremos não é feita de palavras ao vento, mas sim de propósitos e trabalho, cujo desejo nos proporciona sonhar com dias melhores qualificadamente falando. É viver através dos conhecimentos e discernimentos do bem e do mal, da ética e da cidadania, do individual e do coletivo, enfim, é falar-se de educação com responsabilidade.

John Dewey: "A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida".