EXPERIMENTO DE CAPELANIA ESCOLAR-ESCOLA PÚBLICA

Objetivos

  • Somar esforços para atendimento da Comunidade escolar, numa perspectiva de liberdade de consciência e livre exame dos caminhos a seguir com conhecimento e capacidade de decisão responsável.
  • Atender as necessidades do aluno e da comunidade escolar, tomando conhecimento de suas angústias, ouvindo suas dificuldades, valorizando de maneira individualizada sua pessoa e propor soluções de forma compartilhada.
  • Acompanhar às famílias oferecendo subsídios para cuidar dos filhos considerando-os  como um complexo de corpo, mente e espírito  estabelecendo parâmetros para que assumam papel de alunos  no desempenhando de forma satisfatória  sua vida escolar, com prazer, compromisso e responsabilidade pessoal. 
  • Somar esforços junto à equipe pedagógica, auxiliando na valorização da educação e na construção do conhecimento, considerando os indivíduos como seres livres, pensantes, carentes de afeto e um conjunto  integrado de corpo, mente e espírito.
  • Aprender a praticar a convivência ética, visto que as oportunidades de associação entre jovens e adultos e até entre jovens da mesma idade estão restritas quase que exclusivamente á escola, devido às transformações da estrutura familiar e social nos últimos anos.
  • Auxiliar o adolescente dentro da perspectiva de autodefinição, a se decidir se acredita nas mesmas coisas que os pais e no que está em seu entorno, dentro da visão de auto-afirmação e de independência, que permeia esta fase do ser humano.
  • Pesquisar e fornecer informações sobre a pré-adolescência, adolescência e fase adulta no campo espiritual, emocional, moral e ético.
  • Ajudar o adolescente a buscar um projeto de vida e encarar o futuro sem medo, para aproveitar as oportunidades educativas passando a desejá-las, sabendo que são úteis no seu projeto de vida.
  • Realizar pesquisa para conhecimento da realidade física e social escolar para auxiliar nos diagnósticos e soluções no decorrer do atendimento.

Meta

  • Atendimento anual de  cem por cento dos alunos da escola, com 4 horas  diárias.

Desenvolvimento

  • O início poderá ser no mês de março de 2004 acompanhando o ano letivo, começando pelos alunos que serão indicados para fazer reforço escolar. A seguir, todo aluno que apresentar necessidades especiais quanto a comportamento, rendimento escolar, mediante sua própria opção ou indicação dos professores será atendido. Os pais serão convidados a participar do processo de atendimento e acompanhamento dos filhos, recebendo orientação a respeito.
  • Recrutamento de alunos que se proponham a auxiliar nas atividades burocráticas e atendimento dos colegas, após treinamento específico.
  • Orientação de estágios de alunos em entidades sociais tais como asilos, orfanatos, posto de saúde, igrejas e outras obras assistenciais, mediante aprovação prévia e apoio da equipe pedagógica.
  • Aproveitamento e continuação de pesquisas envolvendo a ampliação e aprofundamento do atendimento da comunidade escolar.

Função do capelão

  • O capelão deverá ter formação adequada, conduta ilibada e e possibilidade de  doação de tempo para atendimento na instituição escolar.
  • Poderá ser escolhido pelo Conselho de  Escola ou por quem o mesmo indicar. Apresentará relatório do trabalho desenvolvido bimestralmente e sempre que for solicitado pela Direção da Escola, trabalhando de comum acordo com as diretrizes da Escola e respeitando o Regimento Escolar.
  • O capelão como responsável pelo andamento das atividades, reportar-se-á a Direção da Escola devendo dar esclarecimentos sempre que necessário e  desde que não fira a  ética profissional .
  • Procurar tomar conhecimento do dia a dia escolar, informar-se e informar decisões e ocorrências para evitar falha de comunicação, mal entendidos  e duplicação de serviço.

 RECURSOS

Os recursos para implantação da CAEM (Capelania Escolar Melchior) serão fornecidos pela Unidade Escolar, retirados do Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, criado pelo artigo segundo da Lei n. 8.074 de 21 de outubro de l.992. A Unidade Escolar auxiliará também oferecendo espaço, material escolar, autorização para uso do computador, vídeo, xerox, filmes e outros recursos necessários para o bom desenvolvimento das atividades.

EQUIPE PEDAGÓGICA

Zelar pelo clima de respeito, cordialidade, apoio mútuo, de forma ética e democrática, favorecendo o trabalho, o crescimento individual, grupal, a construção do conhecimento e afetividade.

 ADMINISTRAÇÃO

Caso necessário poderá haver constituição de uma diretoria aprovada pelo Conselho de Escola, respondendo pela Presidência a Diretora da Escola e os demais membros  seriam indicados por ela.

AVALIAÇÃO

As atividades devem ser registradas no momento da ocorrência do atendimento de forma discreta (ficha de atendimento em anexo). Os alunos devem  saber que seus depoimentos são guardados em sigilo, podem fazer avaliação e auto-avaliação e receber explicações sempre que solicitadas. É dada ênfase a comunicação oral e escrita, resolução de problemas, relacionamento e acompanhamento do rendimento escolar, praticidade e rapidez na agilização das orientações.  

Os relatórios devem ser apresentados bimestralmente ou a critério do Conselho de Escola e Direção. Sempre que necessário serão feitos ajustes, alterações para o melhor desenvolvimento do presente Projeto.

Maria de Araujo

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