A Biotecnologia se faz presente desde a remota antiguidade com as aplicações dos processos fermentativos e a produção de antibióticos até os atuais avanços com a descoberta das técnicas de manipulação genética. Os avanços vertiginosos da Biotecnologia consolidam um elevado potencial para resolver problemas no mundo moderno como também contribuíram para o receio que muitos manifestam em relação a essa ciência e como sua aplicação em benefício da sociedade atingiu o mercado de forma tão inesperada (Borém, 2005; Harms, 2002).

Com a evolução do conhecimento e a influência da imprensa escrita e falada, os alunos possuem fácil acesso a essas informações. A torrente das recentes descobertas científicas tem se expandido do meio acadêmico ao público em geral por meio de revistas especializados e meios de comunicação em massa. Portanto, com os crescentes avanços da biotecnologia e as informações que são divulgadas pela mídia sobre essa ciência torna-se necessário que a as ciências e as tecnologias sejam estudadas desde os primeiros níveis do ensino educacional, afim de que haja, desde cedo, uma conscientização a respeito de domínio tecnológico, incluindo os aspectos sociais e éticos. Essa conscientização tem como objetivo, melhorar a capacidade dos alunos na tomada de decisões, bem como conhecer os riscos e vantagens desta ciência (Harms, 2002).

O ensino de Biotecnologia nas escolas deve levar os alunos a um entendimento básico sobre os métodos, os efeitos, as aplicações e desenvolvimento histórico da Biotecnologia. Como o Ensino de Biotecnologia é uma questão complexa que abrange vários campos da ciência e do conhecimento, deve ser ensinado de forma interdisciplinar, incluindo questões éticas e sociais. A interdisciplinaridade citada nos PCNEM+ (MEC, 2006) e PCNEM (MEC, 2000) são apresentadas como uma ferramenta ou processo na área de Ciências da Natureza que deve possibilitar aos alunos um desenvolvimento integrado, de caráter prático, acompanhado de uma concepção crítica sobre os conceitos científicos. Esse desenvolvimento, por sua vez, deve capacitar os alunos a tomar decisões conscientes (Corazza-Nunes, 2006; Pedrancini et al, 2008; Pedrancini et. al, 2007; Rocha e Soares, 2005). Portanto, A escola deve abordar a Ciência de forma sistêmica, transdisciplinar e contextualizada, promovendo uma educação que possibilite aos cidadãos a apropriação do conhecimento com base nos quais possam tomar decisões conscientes e esclarecidas (Pedrancini et. al, 2007).

A Biotecnologia engloba vários conceitos e conhecimentos de processos tais como organismos geneticamente modificados, indústria do leite, queijo e da cerveja, produtos de fermentação, entre outros. Os conhecimentos adquiridos a partir dos conceitos e dos processos permitem o desenvolvimento de competências dos alunos associada a uma visão de mundo atualizada, relacionando os seus processos e suas transformações químicas (Serralheiro e Freire, 2002; Rota e Izquierdo, 2003).

Tomando com referência o ensino de química, pesquisas recentes revelam problemas na aprendizagem na área de Ciências, manifestam-se pelas dificuldades dos alunos em emitir opiniões relacionadas aos avanços científicos e biotecnológicos (Pedrancini et al, 2007). Os alunos também mantêm idéias alternativas e confusas em relação aos conteúdos tratados em diferentes níveis de complexidade. As idéias e conceitos confusos sobre processos biológicos estão associados a concepções prévias dos alunos e a valorização da memorização de conteúdos fragmentados e a reprodução mecânica do conhecimento. Portanto é lícito inferir que o ensino de Ciências nem sempre permite que os estudantes apreendam os conhecimentos científicos de modo a compreendê-los, questioná-los e utilizá-los para construir argumentações ou aplica-los em situações da vida real (Pedrancini et. al 2007, Rota e Izquierdo, 2003).

A construção de conhecimentos em sala de aula depende de um processo compartilhado de ensino-aprendizagem nos quais os significados e a linguagem do professor devem ser adequados às características e contextos dos alunos (Schnetzler, 2002). O processo ensino-aprendizagem, recomendado nos PCNEM + (MEC, 2006), deve decorrer de atividades que contribuam para que o aluno possa construir e utilizar o conhecimento, contemplado diferentes ações didáticas, pedagógicas, culturais e sociais, desde as mais específicas e aparentemente simples, até as mais gerais e muitas vezes complexas, envolvendo toda a comunidade escolar.

Para superar visões inadequadas os educadores da área das Ciências devem buscar novas estratégias de ensino. Essas estratégias devem considerar as idéias prévias dos alunos a partir das quais o professor organiza e prepara os conteúdos e as atividades didáticas para as ações educativas. Dessa maneira espera-se que estratégias adequadas no ensino de Química contribuam de maneira favorável para conduzir e introduzir o aluno em uma nova cultura, a cultura científica. Nessa cultura o aluno deverá ser capaz de questionar os princípios científicos, analisar seu processo de produção assim como perceber criticamente as influências dos contextos sociais e políticos (Corazza-Nunes et al, 2006; Rosa, et al, 2007).

A aprendizagem na área de Ciências da Natureza como indicado nos PCNEM (MEC, 2000), deve conduzir os alunos a compreender e utilizar conhecimentos científicos para explicar o funcionamento do mundo, bem como planejar, executar e avaliar as ações de intervenção da realidade. A finalidade da área das Ciências da Natureza é fazer com que a aprendizagem de concepções científicas atualizadas do mundo físico e natural e o desenvolvimento de estratégias de trabalho centradas na solução de problemas, aproximem o educando do trabalho de investigação científica e tecnológica.

O ensino de Ciências implica em transformar o conhecimento científico em conhecimento escolar. Para esse processo de transformação há necessidade de criar um novo campo de estudo e de investigação nos quais questões centrais sobre quais conteúdos, de que maneira e as razões para ensinar Química constituem o centro das pesquisas. As investigações, portanto, devem gerar uma cultura de pesquisa em Educação em Ciências centradas nos sujeitos que aprendem e nos sujeitos que ensinam (Loguercio et. al, 2007, Schnetzler, 2002).

Os PCNEM + (MEC, 2006) apontam à importância da reflexão dos professores em relação ao projeto pedagógico da escola, sendo necessário conhecer as razões da opção por determinado conjunto de atividades, quais competências se deve desenvolver, quais prioridades norteiam o uso de recursos materiais e a distribuição da carga horária, compreendendo o sentido e a relevância de seu trabalho. Essa ação reflexiva e consciente tende a evitar o ensino fragmentado e descontextualizado.

O professor que constrói conhecimentos com seus alunos, precisa conhecer profundamente o conteúdo a ser desenvolvido e os processos cognitivos envolvidos em sua aprendizagem. Muitas vezes, essa necessidade é desconhecida por aquele professor que somente transmite conhecimentos (Manzini, 2007). Para dar atendimento as orientações dos PCNEM e OCNEM, é preciso que se faça um trabalho criativo, produzindo dinâmicas que envolvam a teoria e a prática, promovendo a experimentação que funcione como processo de contextualização da construção de conhecimentos químicos, associado às habilidades, competências e valores.

Os professores das disciplinas Ciências da Natureza possuem a responsabilidade de informar seus alunos sobre os aspectos científicos e técnicos básicos da Biotecnologia bem como seus métodos e realizações, conhecendo os benefícios e riscos que esta ciência tem provocado. Portanto, há necessidade, de superar o atual ensino praticado, proporcionando o acesso a conhecimentos biotecnológicos, capacitando-os a um entendimento básico dos métodos e realizações, bem como os efeitos e riscos da Biotecnologia (Harms, 2002).

Dentro desse contexto o presente artigo versa sobre proposta de atividades sobre Biotecnologia a partir dos fundamentos da disciplina de Química e aplicada aos alunos do Ensino Médio de uma escola da Rede Estadual de ensino. Nas atividades propostas foram abordados conceitos prático-teórico de Biotecnologia relacionado ao cotidiano dos alunos.


MÉTODO
Os temas das atividades foram escolhidos e desenvolvidos a partir de conteúdos de Química relacionados aos conhecimentos prático-teóricos da Biotecnologia (Tabela 1). As atividades foram realizadas com alunos Escola Estadual dentro de uma prática pedagógica de fundamentação teórica construtivista.

Para obtenção de dados foi utilizado como ferramenta de avaliação questionários pré e pós-teste. Os questionários versam de questões objetivas e dissertativas e foi aplicada uma semana antes do início das atividades para o pré-teste e reaplicado uma semana após o desenvolvimento das atividades para o pós-teste. Essas ferramentas foram empregadas para avaliar os conhecimentos prévios dos alunos e a eficiência dessas atividades práticas com relação à aprendizagem dos conceitos envolvidos. Os resultados obtidos das avaliações estão sendo analisados qualitativamente e quantitativamente. As respostas foram tabuladas e expressas em porcentagens. Foi utilizado o teste do Qui-quadrado para analisar a significância das diferenças entre as freqüências das categorias considerando p ≤ 0, 05, com a utilização do programa BIOESTAT 5.0.

Os participantes dessa pesquisa cursavam as 3ª séries do Ensino Médio. Para identificação dos mesmos foram utilizadas as inicias GCA para o grupo submetido às atividades do ensino de Biotecnologia e GSA para os alunos que não foram submetidos à pesquisa. . Para designação do Pré-Teste foi utilizado o número 1 e no Pós-Teste o número 2, conforme tabela 2.


RESULTADOS
As análises dos dados revelam que os participantes tiveram um desempenho satisfatório com relação ao aprendizado dos conceitos relacionados à fermentação o que pode ser observado no aumento das respostas corretas e parcialmente corretas do Grupo G2CA, quando comparadas ao grupo G1CA. Na questão que investigou a opinião dos participantes a respeito da fermentação foram observadas as freqüências de 40,7% no grupo G2CA com respostas distribuídas em parcialmente corretas e corretas, enquanto no grupo G1CA foi identificado que todos os participantes não souberam responder ou responderam incorretamente essa questão.

Na questão que investigou as fontes de informação sobre fermentação foi indicado pelos participantes a Escola com freqüência de 47,9% para o Grupo G2CA e no Grupo G1CA aparece com 6 (19,4%) indicações. Para as questões sobre consumo de bebidas fermentadas foram indicadas em maior freqüência as bebidas alcoólicas com 73,3% para o Grupo G2CA e 53,6% para o Grupo G1CA. Foram utilizados os termos "Cerveja", "Vinho" e "Champanhe" que estavam relacionados a bebidas alcoólicas. Esses termos foram citados com muita naturalidade pelos participantes dos grupos G1CA e G2CA, talvez pelo fato dos mesmos estarem presentes no cotidiano dos mesmos.

Quando os participantes dos grupos G1CA e G2SA foram questionados sobre assuntos que abordam conhecimentos sobre DNA, foi identificado que a maioria dos participantes possui conhecimento sobre DNA e a Escola foi indicada como principal fonte de informações nas freqüências 38,8% para o grupo G2CA e 24,7% para o Grupo G1CA. Em questões "como é formada a molécula do DNA" 9% dos participantes do Grupo G2CA citaram "O DNA é uma longa fileira de blocos ou letras e cada nucleotídeo consiste de um açúcar ligado a um lado por um grupo fosfato e ligado ao outro por uma base nitrogênio" e 65% dos participantes desse mesmo grupo indicaram respostas incompletas como "São formadas por bases nitrogenadas como adenina, timina, citosina e guanina", enquanto no Grupo G1CA, a maioria dos participantes 55%, apropriou-se de palavras de seu próprio vocabulário, não se aproximando de conceitos científicos como "é formada através dos cromossomos de seus pais e com isso é gerado você". Observou-se que os participantes do Grupo G2CA apropriaram-se de uma escrita científica não citada pelo grupo G1CA.

Os resultados também demonstram que houve uma mudança de concepções dos participantes com relação à localização da molécula do DNA em que os participantes do Grupo G2CA citam as células com 58% e no grupo G1CA foi citada as características pessoais com 66%. As atividades sobre DNA da banana bem como a construção de modelos que demonstram a estrutura da molécula do DNA contribuíram para a mudança dessas concepções. Os participantes também se apropriaram de conceitos como sangue e fios de cabelo que muito provavelmente foram influenciados pela mídia sobre os atuais testes de paternidade e exames criminalísticos baseados na análise de DNA extraídos do sangue, fios de cabelo e outros tecidos envolvidos (Pedrancini, 2007). Os participantes dos dois grupos G1CA e G2CA citaram a identificação de paternidade como importante ferramenta do DNA nos dias atuais o que valida a idéia de que as concepções dos participantes foram influenciadas pelas notícias veiculadas pela mídia.

Questões relacionadas a importância mutação gênica revelam que os participantes do Grupo G1CA desconheciam esse assunto em que a maioria dos participantes não soube responder essa questão. As atividades teórico-práticas desenvolvidas na pesquisa promoveram a mudança de concepção dos participantes do Grupo G2CA com relação ao entendimento sobre mutação gênica em que se apropriaram de conceitos como "Melhoria dos Alimentos" citado com 44% de freqüência e "Transformação no Gene" com 28% de freqüência. Essas atividades mudaram a concepção dos participantes com relação a questões relacionadas à Mutação Gênica.

Em seus posicionamentos sobre o que entendiam por transgênicos foi citado pelos participantes dos dois grupos, G1CA com 100% de freqüência e G2CA com 50% de freqüência o conceito "alterações plantas e alimentos". No grupo G2CA foi indicado também com 33% o conceito "estrutura genética modificada". Esses dados revelam que os participantes do Grupo G2CA, explanaram seus conceitos devido às atividades teórico-prática que foram desenvolvidas sobre transgênicos. Dessas atividades foram demonstradas plantações de sementes de soja transgênica e não transgênicas, contribuindo assim para o aprendizado dos participantes sobre os transgênicos. O desenvolvimento dessas atividades contribuiu também para que os participantes do grupo G2CA mudassem suas concepções quando foram questionados a responder a questão "você consumiu algum transgênico". Foram citados pelos participantes, em um maior número exemplos, os alimentos transgênicos como a soja, legumes, milho e frutas, quando comparado ao grupo G1CA em que a maioria não soube exemplificar alimentos transgênicos. Esses dados revelam que os participantes do Grupo G1CA estavam desatualizados quanto a conceitos relacionados aos transgênicos e as atividades contribuíram de maneira significativa para o aprendizado dos participantes do grupo G2CA.

Os dados revelaram que os participantes do Grupo G2CA também demonstraram entendimento quando foram estimulados a responder sobre conceitos relacionados à Biotecnologia, o que pode ser observado no aumento de respostas corretas e parcialmente corretas do Grupo G2CA quando comparado ao Grupo G1CA. A maioria dos participantes do grupo G2CA com 52% de freqüência se apropriou de conceitos como "São técnicas que utilizam sistemas biológicos para obtenção de produtos", quando comparado ao Grupo G1CA em que 55% não souberam responder a questão. As apropriações indicam que os participantes do Grupo G2CA mudaram suas concepções sobre Biotecnologia, apropriando até de conceitos científicos em suas respostas. Portanto, outros estudos revelam que as respostas nem sempre são suficientes para indicar que o participante se apropriou do conceito de modo a generalizá-lo em outras situações (Pedrancini et. al, 2007). Questões sobre a importância do DNA nos dias atuais demonstram que os participantes do Grupo G2CA relacionam o DNA com transgênicos, melhoria dos alimentos, alimentos mais nutritivos o que torna notório que os mesmos apropriaram da palavra, mas não do conceito. Mesmo não se apropriando da palavra, os participantes do Grupo G2CA mudaram suas concepções sobre Biotecnologia quando comparado ao grupo G1CA em que a maioria não soube responder a essa questão.

Além dos questionamentos citados sobre biotecnologia os participantes foram instigados a responder sobre Bioética. Os participantes do Grupo G2CA relacionaram a Bioética com as expressões "conduta humana" com 35% de freqüência e "grupos de pessoas" com 10%, enquanto no Grupo G1CA todos os participantes não souberam responder essa questão. Os participantes do Grupo G2CA responderam sobre a importância da Bioética na Biotecnologia em que utilizaram as expressões "Papel de observar e cuidar para que as transformações sejam benéficas para o ser humano" e "Identificar como as mudanças irá nos afetar", enquanto todos os participantes do Grupo G1CA não souberam ou não responderam à questão investigada. Os resultados revelam que os participantes do Grupo G2CA apresentaram de maneira correta e bastante pertinente a importância da Bioética na Biotecnologia.

De maneira geral, pode-se concluir que as construções de atividades contribuíram de maneira significativa para que os participantes do Grupo G2CA, pós-teste, tivessem entendimento sobre o Ensino de Biotecnologia na disciplina de química. Com essas atividades e partir de situações problema, os participantes mostraram-se motivados e interessados sobre os processos biotecnológicos associando os avanços dessa ciência com a realidade. Observou-se também que os participantes apropriaram-se de uma escrita científica tornando-se mais descritivos em relação as suas respostas.















REFERÊNCIAS
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APÊNDICE

Tabela 1 ? Atividades desenvolvidas sobre Biotecnologia
Tema da Aula Metodologia
Introdução a Biotecnologia: Aula teórica
Fermentação Aula prática
DNA: conhecendo a estrutura do DNA. Aula prática
DNA: extraindo o DNA de uma fruta Aula prática
Identificação DNA Simulação, aula prática
Mutação: alterando a seqüência do DNA Aula prática
Transgênicos: conceitos e demonstração Aula demonstrativa
O DNA, Mutação e transgênicos Filme
Bioética: a sua importância na biotecnologia Aula teórica



Tabela 2 - Designação para Pré e Pós Testes
Grupos Pré-Teste Pós-Teste
Com Atividades G1CA G2CA
Sem Atividades G1SA G2SA