T Ó P I C O S



  1. DEUS AINDA TERCEIRIZA NOSSO DESTINO?

    1. Existe Deus?

    2. Como assim? Explique!

    3. E como surgiu Deus?

    4. Se Deus é fruto do imaginário, então, quem fez o homem para imaginar Deus?

    5. O que você acha da Bíblia?

    6. Pastores fazem milagres?

    7. Por que as Seitas Neocristãs têm arrastado tantos seguidores?

    8. Alguns adeptos, após a conversão, têm suas vidas melhoradas e permanecem fiéis!

    9. Por que nunca se encontrou substitutos para Deus e Religiões?

    10. Qual é o sentido Bênção?

    11. E a Santíssima Trindade?

    12. Dos boatos sobre Jesus, qual você acha mais verossímil?

    13. Terça seus comentários acerca do Sofrimento de Jesus!

    14. Existe Diabo?

    15. Cite os nomes de alguns Ateus Famosos!


  1. DEUS ORDENA A SUPERLOTAÇÃO DA TERRA

2.1 A Síndrome da Superpopulação


3. A FACE “CAPETALISTA” DO PROTESTATISMO


  1. COMO AS CRENÇAS LESAM AS MENTES

4.1 Psicose Divina

4.2 Navegando na Infernet


  1. A SAGA PELO PODER


  1. TROCA DE FARPAS ENTRE RELIGIÕES


6.1 A Meretriz da Bíblia já está entre nós?

6.2 Aos Farejadores de Católico Vacilante

6.3 Código Subliminar de EDIR MACEDO (acróstico)

6.4 Etimologia Satânica de Martinho Lutero

6.5 Cabala Evangélica prova que o Papa é a Besta 666

6.6 Louvado seja o DÍZIMO (acróstico)


  1. O PROTESTANTISMO VAI DESAPARECER POR AUTOFRAGMENTAÇÃO?


Pinheiro-MA

1. DEUS AINDA TERCEIRIZA NOSSO DESTINO?



Respostas de vários e-mails enviados a Benigno Dias por internautas brasileiros e doutros países, participantes de fóruns de debates e chats na internet, tendo como tema Deus e religiões:


    1. Existe Deus?


- Como crer em um Deus, se a própria bíblia, Sua suposta palavra, afirma que Ele nunca foi visto por ninguém? (João 1:18 e 6:46; 1º João 4:12 e 1º Tm. 6:16). Apesar de as contradições no Antigo Testamento: (Ex. 6:3; 24:9-11; 33:11; 33:20 e 33:23; Num. 12:8; Deut. 5:4 e 34:10; 1º Reis 11:9). Também teria Deus aparecido em sonho a Abimalec, (Gen. 20:3).

Assim era Deus definido por Santo Agostinho: “Se alguém me pergunta o que é Deus, eu sei; mas, se me pergunta, eu já não sei. Eu te procurava lá fora – e eis que tu estavas dentro de mim”. (As Confissões – Livro Décimo – Cap. 6).

Todavia, de tanto ser cultuado, Deus se impregnou como uma “tatuagem” em nosso Ego. Quando o cristão está diante duma ameaça iminente, automaticamente ele exclama: “Meu Deus!” Do mesmo modo, se ele dá uma topada, explode: “Porra!”

O chefe da propaganda nazista do III Reich, Joseph Goebbels, asseverava: “Uma mentira repetida mil vezes, acaba-se tornando verdade!”

Quer dizer: Deus existe sim, mas no domínio do inconsciente coletivo!


1.2 Como Assim? Explique!


- Toda vez que surge uma idéia, a qual consegue contagiar várias mentes, a essa espécie de adesão massificante dá-se o nome de inconsciente coletivo. Lá, na zona rural, costuma-se dizer: “Tudo que tem nome, existe!” Isso, aliás, é o princípio básico duma doutrina grega denominada de conceptualismo, a qual tinha como oponente a corrente nominalista. São Tomás de Aquino, famoso conceptualista, instituiu dentro do pensamento conceptualista a dicotomia: res cogitans (o pensante, o sujeito, o homem) e res extensa (o pensado, o objeto, a coisa). Mais tarde, a física quântica de Max Plank veio-se contrapor a essa passividade do objeto em relação ao sujeito. Pois, segundo a concepção quantista, entre observador e observado há uma interrelação (complementaridade), ou seja: ambos se influenciam reciprocamente. Daí que se fala: “Cada cabeça, uma sentença!” Significa dizer que se pode aplicar esta máxima também para o caso anterior: o conceito que cada pessoa depreende de algo observado tem valor subjetivo e relativo.

Voltando ao inconsciente coletivo, atualmente, a parapsicologia já sabe: todas as vezes que uma ou muitas mentes, em estado alterado de consciência, vibrarem fortemente uma idéia fixa (monoideísmo), tal idéia acaba-se “vivificando”, tomando corpo – (Parapsicologia\ através de perguntas e respostas – J. Dragaud – Pag. 47). Esse é um caso típico de projeção do inconsciente (telergia), exteriorizado através de uma imagem tênue, nomeada de escotografia ou filmagem do pensamento. Ex: certa vez, o Programa Domingo Legal do SBT exibiu um caso ocorrido em Belém-PA - um jovem fora morto no trânsito, durante a sua missa de sétimo dia, ali estava o rapaz “materializado” - evento constatado pelas câmeras de TV, que captaram a silhueta do falecido. “Naquela ocasião, dentro da igreja, havia alguém profundamente emocionado, fixando a figura do extinto. Porém, vale ressaltar: o fenômeno da escotografia não se produz além de 50 metros donde está a mente alterada”. Explicou na oportunidade o parapsicólogo Oscar Quevedo.


1.3 E como surgiu Deus?


- Deus foi originado pela impotência do homem ante a imensidão e complexidade do universo, e se mantém “vivo” graças à impossibilidade de se contraprovar o improvável, bem como pela força do marketing (sedução das massas). Um exemplo de marketing, como sempre, favorável a Deus (paramnésia), é o seguinte: um automóvel, portando nove ocupantes, bateu e matou oito dos passageiros. O sobrevivente, sentindo-se um privilegiado do além, saiu espalhando aos quatro ventos: “ Eu escapei por puro milagre de Deus!” Todavia, aos oito vitimados, não lhes foi dado um minuto de ressurreição para enfim desabafarem: “Deus foi injusto para conosco!” Defunto não fala, é como obra subterrânea, não rende votos aos governantes, porque não é visível.

Tudo começou com os deuses funcionais. A cada fonte natural, atividade humana etc., era consignado(a) um(a) deus(a). Oceania era a deusa dos mares; vênus, da beleza; marte, da guerra; hórus, da vingança e assim sucessivamente. Considerando-se minúsculo perante o complexo universal, o homem acreditava que, atribuindo um deus a todas as coisas, para ele, indomáveis; assim poderia contar com um “advogado ou um botão de acionamento”, que pudesse resolver suas necessidades, quando dependesse de algo impossível para si. Da parte do homem, os deuses eram alimentados pelos cultos, rituais e obediência. Por isso, à medida que nos vamos esclarecendo, o nosso conhecimento vai-nos resgatando dos grilhões das religiões.

Enfim, Deus é uma das auto-suficiências no homem. Quem induz o homem a buscar um Deus fora do seu EU, é porque quer vê-lo debandado de si e, consequentemente, à mercê de “pastores”. (Leiam em Rom. 14:12).

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1.4 Se Deus é fruto do imaginário, então, quem fez o homem para imaginar Deus?


- O que faz o mistério é a ignorância. Se o seu bisavô ressuscitasse hoje, ele jamais iria acreditar que os astronautas pisaram a lua. O conhecimento avança a passos largos, e, com ele, essa névoa misteriosa se desfraldará, decerto. Adianto-lhe, ainda: partindo da premissa de que tudo surgira do “nada”, quem teria maiores chances de nascer primeiro; a criatura ou o criador? A própria biogênese afirma que, na natureza, as coisas evoluem das formas mais simples para as mais complexas, como o criador teria vindo pela contramão da lógica? Qual tem a estrutura mais complicada, o ovo ou a galinha? O Senhor não fez do homem Sua imagem e semelhança? Saiba mais: o existente se comprova pela presença; o inexistente, pela ausência.



1.5 O que você pensa da Bíblia?


- O Antigo Testamento é um receituário de dominação prescrito pelos judeus aos povos reféns do banditismo israelita. O próprio nome Israel significa: simaquia com Deus (Deus como seu aliado em guerra).

Raciocine: No Antigo Testamento, Deus é retratado como uma propriedade exclusiva dos judeus (hebreus). Por quê? Porque foram eles quem inventou Deus! A mulher é descrita como um objeto do homem, no pentateuco. Por quê? Porque aquele conjunto de livros foi escrito integralmente por homens, daí o cunho machista. Ora, se o corpo humano consta de 206 ossos, como poderia a mulher se resumir à fração de 1/206 de um homem, já que Eva foi feita duma costela? (Gen. 2:22).

Outra incoerência: ainda, no Antigo Testamento, Deus aparece na condição de precursor dos métodos de destruição em massa (o aniquilamento de Sodoma e Gomorra), Gen. 19:1-29, algo assemelhado a uma explosão nuclear. Nas dez pragas do Egito, (Ex. 7:14 e 11:10), Deus teria sido o preconizador da guerra química (envenenando as águas do rio Nilo), e da guerra biológica (disseminando gafanhotos pelo reino de faraó). Será se Deus, onisciente e todo-misericordioso, teria cometido aquelas barbáries? Mesmo porque o Senhor já sabia previamente que, no segundo milênio do nascimento do Seu filho unigênito, Seus ensinamentos genocidas iriam habilitar o Bin Laden para atentar contra uma nação protestante, os EUA, que se dizem ser habitados por um povo “santo e escolhido”?

A Deus também o papel de pivô do primeiro fratricídio lavrado na bíblia, ao ficar grato pelas ovelhas recebidas de Abel, e se mostrando indiferente para com as batatas de Caim. Percebendo que o Senhor não reconheceu a sua humilde oferta na mesma medida das ovelhas doadas pelo seu irmão Abel, isso despertou um sentimento de inveja em Caim; levando o segundo a assassinar o primeiro. (Gen. 4:8).

Aqueles escritos são apenas malícias humanas. Em estando sentenciadas nas Sagradas Escrituras, todas as atrocidades perpetradas pelos judeus às outras tribos recebiam uma conotação “divina” e, como tal, eram legitimadas e justificadas. Ainda hoje, israelenses (judeus) e árabes (muçulmanos) se arrastam em um conflito milenar e sangrento, nas terras da Palestina. Tudo teria começado com a interpretação preconceituosa de uma lenda bíblica. Ismael, filho bastardo de Abraão com a escrava egípcia, Agar, teria dado origem ao povo árabe (Gen. 16:5-15). E Isaac, filho legítimo de Abraão (ex-Abrão) com a sua verdadeira esposa, Sara (ex-Sarai), haveria sido o progenitor dos judeus (Gen. 21:1-7). Então, para desqualificá-los, os judeus tacham os árabes de descenderem do filho duma puta. Com efeito, se considerarmos aquelas narrativas nefastas (assassinatos, seqüestros, estupros, pilhagens; por exemplo, leiam: Num. 31:17-18; Deut. 20:10, 13 e 14; 23:13; 25:11 e 12; 2º Reis 19:35; Juízes 8:10; 2ª Cron. 28:6; 13:17 e 14:19; Isa. 37:36......); uns executados pelo próprio Deus, outros pelos Seus jagunços: Davi, Moisés etc., (cumprindo ordem divina), então, temos de dar a mão à palmatória, e concordarmos com o Santo Ofício, como tendo sido um cumprimento fiel às Sagradas Escrituras por parte da Igreja Católica. Acaso, imitar os ensinamentos bíblicos constitui um pecado ou uma virtude? Inquisição que não foi exclusiva apenas do catolicismo, o protestatismo também valeu-se de morticínios para fazer valer seu proselitismo. João Calvino, o pai dos presbiterianos, mandou queimar na fogueira o médico espanhol, Michel Servert Grizar. E tantos outros atos sangrentos promovidos pelos protestantes.

Hoje muitas pessoas ficam horrorizadas ao saberem que, nas favelas das grandes cidades, os comerciantes são obrigados a pagar pedágios para os chefes do tráfico local, se quiserem continuar exercendo suas atividades mercantis. Ora, ora esse critério de sujeição extorsiva já era praticado pelos “capangas de Deus”, quando submetiam determinadas comunidades à condição de Cidades Tributárias. Para sobreviverem sem serem molestadas pelos judeus mandões, mafiosos, tais comunidades-reféns tinham de transferir grande parte de sua força de trabalho e riquezas aos seus “protetores”. (Vide em 1ª Cron. 18 e 2º Sam. 8).

O mais gozado e incoerente de tudo isso é que Deus, retratado como bandido e sanguinário no Antigo Testamento, ainda assim, Ele personifica a figura do BEM. Ao passo que o diabo, embora nunca tenha matado ou roubado alguém, paradoxalmente, foi eleito como a fonte do MAL.

O Novo Testamento foi uma forma de salvar as aparências, a fim de que o judaísmo continuasse reformado e aceito. Curioso: todos os literatos conterrâneos e/ou contemporâneos de Jesus Cristo, que fizeram menção ao Seu nome - posteriormente foram flagradas supressões e inserções nas obras deles – veementes indícios de fraude.

Como é sabido, por muitos anos, a Igreja impôs caçadas mortais aos “hereges” e censura aos próprios cristãos. Pois, além da Santa Inquisição, houve o Index Librorum Prohibitorum ou Libros Improbatae Lectionis, cujas leituras eram proibidas aos fiéis, porque naqueles livros poderiam constar contraditórios que lançariam por terra as verdades impingidas pelo Clero. Não é à toa que projetos, tipo o GENOMA HUMANO, recebem veto ferrenho das lideranças religiosas. As descobertas do GENOMA podem desmascarar os conceitos dos santarrões acerca da origem da vida.

Na fábula de Adão, Eva e a serpente, no paraíso, há gritantes evidências dela ter sido plagiada de um conto assemelhado, narrado no livro Avesta, de Zoroastro, escrito por volta do sec. VII Antes de Cristo, portanto, anterior à Bíblia Sagrada. No Avesta, a serpente era incorporada em Arimã, que, por corruptela ou dissimilação, teria dado origem ao termo Satã. E o BEM era representado por Ahura Masda ou Ormuzd. (Rituais Secretos – Maria Helena Farelli – Pag. 12). De resto, apenas o fato de Deus ou Jesus terem escrito sequer uma letra na bíblia, tudo teria sido transcrito pelos seus pretensos psicógrafos (quem escreve algo inspirado por um ente sobrenatural), já é uma razão de sobra para esse “livro sagrado” ser lançado na lixeira do descrédito.


1.6 Pastores fazem milagres?


- Fazem! Os pastores, em nome de Deus, provam ser possível arrancar milhão de quem não tem tostão! Falando sério: toda aquela patarata verificada nos picadeiros das seitas, nada mais são que truques obtidos a peso de hipnose, o que para os trouxas são milagres (auto-sugestão – “ Minha filha, tua fé te salvou” - vide em Marcos 5:34), oração em línguas (xenoglossia), expulsão de demônios (o possesso delirando em estado psi-tetha). Ou melhor: fraudes conseguidas mediante fenômenos paranormais.


1.7 Por que as seitas Neocristãs têm arrastado tantos seguidores?


- Elas crescem nutridas pelo esterco da miséria e da ignorância, e devido ao desgaste sofrido pela monopolista Igreja Católica ao longo desses dois milênios. Isso tudo associado a uma propaganda enganosamente apelativa e persuasiva, demonstrações de falsos prodígios (peitas), uma lavagem cerebral muito bem elaborada por taumaturgos, psicólogos e manipuladores de toda sorte. De modo que os objetivos são sempre os mesmos – espoliar os crendeiros financeira e politicamente – nota-se que o pagamento de dízimos e ofertas se sobrepõem aos dez mandamentos. É óbvio, no mundo “capetalista”, todo crescimento segue a reboque de dinheiro. Vejam só que contradição: se esse Deus apregoado fosse tão onipotente, os pregoeiros, os quais se autoproclamam os ministros Dele, precisariam recorrer a artifícios mundanos, como dinheiro e politicagem, para expandir o reino de Deus na terra? Por que tudo não acontece em um simples passe de mágica?

Ademais, desde a Grécia Antiga, já se dizia que o homem é um ser social, gregário. Não apenas social, mas faccioso também: ele precisa se agrupar em cartéis para enfrentar com armas e malícias os seus competidores na sociedade, mediante a assistência mútua entre si e os iguais do “conluio” a que pertence.

Por precaução, quaisquer pessoas, antes de se deixarem recrutar como dizimistas, deveriam observar o sermão do cristianismo e depois o comparariam à prática cristã ou modus vivendi das populações, onde a referida religião predomina.


1.8 Alguns adeptos, após a conversão, têm suas vidas melhoradas e permanecem fiéis!


- Sim, é fato raro, mas acontece. Contudo, não é nada que não possa ser explicado. A partir do momento em que você se submete a um programa, cujo regime exclui: bebida, gastança, frequentação em ambiente de risco; essa nova conduta tende a trazer uma “melhoria” a sua vida material e social, inobstante seja você um auto-reprimido. É tudo uma questão de autodisciplina. Só que a presumida “mudança” nada tem a ver com intervenção do sobrenatural: é determinismo puro, igual aos êxitos logrados em grupos de auto-ajuda. Determinismo ou “vir-a-ser”, doutrina proposta por Friedrich Hegel (1.770-1.831), é um procedimento materialista de resultados previsíveis: dependendo dos meios aplicados a sua implementação, pode-se prever os fins. Salvo se houver fatalidades ou acidentes de percurso, que são fatores imponderáveis regidos pela teoria do caos. Uma granja avícola é um clássico modelo de determinismo. A propósito, hoje, mais do nunca, cada vez mais o homem recorre às leis das probabilidades em seus cálculos. Quando você sai do estado do Maranhão para o Amazonas, suas chances de contrair malária e/ou febre amarela sobem de 19%.

Quanto à permanência dos sectários, isso acontece por “n” razões: por não quererem dar o braço a torcer, pelo constrangimento de poder vir a ser a “ovelha negra” de sua comunidade religiosa (contrariar o padrão de comportamento ou dogma). E depois, todo mundo é eclético; quer viver sempre a expectativa de prosperidade, mesmo que ilusoriamente, ainda assim, a auto-estima e a autoconfiança são elevadas. A ilusão de serem sugados aos céus, após a morte, assim como o profeta Elias (II Reis 1:11), também é um fixante. Tal alucinação chega a ser bizarra! Coitados, os fideístas (quem troca a razão pela fé) não sabem que essa recompensa póstuma, fantástica, é um cheque pré-datado que, ao chegar o dia do saque (dia de juízo), não disporá de fundo.


1.9 Por que nunca se encontrou substitutos para Deus e Religiões?


- Freud dizia que religião é um estado de neurose. Karl Marx comparava a religião como sendo o ópio das massas. Se reportarmo-nos à Mitologia Grega, constataremos que, naqueles idos, o deus de todos os deuses, Zeus, já usava o vinho (o ópio, aqui figurado) para dopar alguém que ele queria trazê-lo a seus pés, cuja missão de busca era confiada a Dionísio, o deus do vinho. De Theos ou Zeus deriva a palavra Deus, pelo latim. Consta que Zeus era homossexual, e tinha como “namorado” um belo moço nomeado de Ganimedes, sendo que este último, freqüentemente, apresentava-se sob a metamorfose de um falcão. (FALO, a sagrada imagem masculina – Eugene Monick – Pag. 115). Mesmo assim, julgo impróspero tentar eliminar algo que de tão antigo já se incorporou como um arquétipo cerebral ou mesmo um sinequanon (condição indispensável), determinante de quase todas as atitudes humanas. O fato de Deus ser abstrato, isso Lhe confere longevidade ou um selo à prova de devassa. Aí ficamos naquela do “pode-não-ser-mas-pode-ser-que-seja”. Os mágicos se utilizam muito deste artifício para obter êxito em seus truques: eles jamais revelam o fundo de suas cartolas à platéia, pois é no fundo da cartola onde se produz o ilusionismo. Em um jogo de baralho, enquanto desconhecido, muitas vezes, um blefe tem maior poder dissuasivo que o próprio trunfo; tudo depende da capacidade do jogador de sugestionar o seu adversário. Um doente terminal, quando começa a saber da gravidade de sua enfermidade, abrevia sua morte. Este provérbio ilustra muito bem os exemplos anteriores: “Santo de casa não faz milagres!” Ou seja: é difícil enganar a si mesmo, não conseguimos pensar que vamos extrair alguma coisa extraordinária de uma fonte cujo limite está à vista, porque esta não é uma situação propícia para que ocorra auto-sugestão.

A grande maioria das religiões são messiânicas e salvíficas; prometem a vinda de um redentor e uma recompensa póstuma. Quem vive hoje não vai ter como dizer ou desdizer a quem morreu 900 anos atrás que o Messias, até este momento, nunca veio. Quem já morreu virou esterco, do mesmo modo, não vai ter como confirmar ou desmentir aos vivos de agora: “Sacrifiquem-se pela causa de Deus e venham desfrutar comigo, post mortem, este paraíso de glórias!”


1.10 Qual é o sentido da Bênção?


- A bênção é um ensaio à submissão. Dificilmente você vai ter coragem de dar um tapa numa pessoa a quem você pede bênção. Outrossim, o ser humano é uma animal de natureza egoísta. Portanto, se alguém tivesse a capacidade de manipular a vontade de Deus, assim o faria; mas em proveito próprio, não para beneficiar outrem.




1.11 E a Santíssima Trindade?


- A trindade é uma espécie de nó sem pontas para confundir ainda mais os curiosos. No plano material, a trindade serviu de embasamento “celestial” para que os homens instituíssem os seus três poderes estatais: legislativo, executivo e judiciário. Já que em quase todas as religiões a figura do trino está presente. Para as civilizações antigas o triângulo representava uma estrutura perfeita e indelével.


1.12 Dos boatos sobre Jesus, qual você acha mais verossímil?


- Não sei! Recentemente, dois pastores e teólogos, após uma criteriosa exegese, constataram que Jesus Cristo teria sido homossexual. E que o rei Davi vivera um romance homossexual com o Jônatas filho de Saul (vide II Sam. 1:26). Um desses teólogos, Theodore Jennings Junior (estadunidense), até já lançou um livro: The Man Jesus Loved (O Homem Que Jesus Amava, referindo-se ao apóstolo João). E o australiano, Rollan Mcleary, lançará o seu livro em breve. Tal “constatação” pode ter sido engendrada para contemplar o crescente rebanho gay dentro do segmento evangélico. Nos Estados Unidos, as Igrejas Protestantes Gays já se alastraram ao largo do país inteiro, donde são exportadas mundo afora. Uma das particularidades dessas Igrejas Gays é realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Seus líderes e seguidores são os simétricos dos vigários pedófilos. Bem como de Marózia, a cortesã (puta de elite), a qual era amásia e mãe de papas. 904-1011 o dominio das meretrizes, Sergio III , tinha uma amante , Marozia:

Ela e sua mãe Teodora (esposa e viuva de um senador romano e sua irma puseram na cadeira papal seus amantes e filhos bastardos, transformando o palácio pontifício em um bordel de depravados isso ficou conhecido como Pornocracia, ou Dominio das Meretrizes” O pesquisador, La Sagesse, por seu turno, afirma ser Jesus Cristo apenas um mito. Para os judeus e mesmo para muitas lideranças cristãs, Cristo nunca ressuscitou; ele teve foi o corpo raptado pelos seus cúmplices. É tradição milenar entre guerreiros: por uma questão de honra, nunca deixar os cadáveres dos companheiros tombados se decompondo em território inimigo. O governo norte-americano, ainda hoje, onde sabe que há um patrício seu enterrado além-fronteira, manda resgatá-lo para o solo estadunidense. Há três anos, Fidel Castro envidou um imenso esforço que culminou

com o traslado da ossada de Che Guevara do subsolo boliviano para Cuba.

O próprio método como se haveria concebida a gestação de Maria, de acordo com a versão bíblica, serve até de chacota aos zombeteiros. Chegam ao ridículo de dizer que José fora o primeiro “corno” por telepatia, e que Deus seria o “tele-ricardão” pioneiro da história, visto que Ele engravidou a mãe de Jesus sem a necessidade dos dois se unirem pelas cópulas carnais. (Mateus 1:18-25). Exceto se Jesus Cristo foi fruto de uma reprodução assexuada, verificada em alguns animais. Conquanto será Jesus sempre lembrado, senão como um referencial cronológico, sendo que Ele foi convencionado o “marco-zero” do calendário cristão.

O mais aceitável é que Jesus teria sido um artifício oportunista, engendrado para “consumar” a profecia feita no Velho Testamento, livro de Isaías, Cap. 7 e Vers. 14; onde está prenunciado o nascimento de um menino, do ventre duma virgem, cujo nome chamar-se-ia Emanuel (Deus conosco) e viria predestinado a governar os israelitas.

Agora, comparem a farsa anterior à esta mais recente: a 13/07/1.917, o Vaticano inventou que Nossa Senhora de Fátima haveria aparecido a três pastorinhos, em Portugal, aos quais fizera três revelações. Os segredos foram trancados a sete chaves pela Igreja Católica. Mas à medida que iam acontecendo fatos de repercussão cosmopolita, o papado ia “enfiando cada um em sua respectiva luva”. Primeiro segredo: a Primeira Guerra Mundial (de 1.914 a 1.918) ou a Revolução Russa de 1.917. Segundo segredo: a Segunda Guerra Mundial (de 1.939 a 1.945). Como depois da Segunda Guerra demorou muito para haver um evento mundial, relevante, a fim de não deixar a profecia furada, o Vaticano resolveu encaixá-la no tiro tomado pelo papa, em 13/05/1.981, disparado pelo turco Ali Agca. Enquanto o papado não arrumou uma explicação para a terceira profecia, o mundo cristão estava-se cagando, temendo que se tratasse da terceira e última grande guerra.


Infogravura comercial de Jesus Cristo: loiro, alto, olhos azuis. Um biótipo bem próximo dos padrões de beleza, para garantir uma boa “vendagem” de Suas imagens.




1.13 Terça seus comentários acerca do Sofrimento de Jesus!


- Os sacerdotes, talvez na tentativa de consolarem os aflitos, insinuam: “Sede resignado, irmão, até Jesus, o mais glorioso dos homens, também sofreu; para nos servir de exemplo!”

Primeiro: como é que Jesus Cristo vai fazer uma conta para eu pagar, se eu não O autorizei previamente?!

Segundo: se Jesus detinha tanto poder, e, mesmo assim, deixou-se martirizar; Ele só pode ser definido como um masoquista (quem sente prazer em sofrer)!

Terceiro: se Deus existisse na máscara de Cristo e fosse um criador justo, no mínimo, durante a pré-existência de cada vivente, Ele apresentar-lhe-ia um filme antecipado do que viria ser o futuro do nascituro, a fim de que este tivesse o direito de escolher se queria viver, ou senão mandasse Deus abortá-lo logo na fase de anteprojeto. Por que temos de ser cobaias do viver imposto?!


1.14 Existe Diabo?


- O diabo foi inventado para servir de porção antagônica na rivalização com Deus. Assim: quanto mais se semeia e se enfatiza o diabo, mais as criaturas atormentadas buscam o Deus “propagandeado” pelos vendilhões. E essa busca tem um preço. Porventura, não vivemos em um sistema dualista/maniqueísta, sendo a paternidade dessa bipolarização conferida a São Jerônimo e a Mani? Bem x mal, bom x mau, luz x trevas, bonita x feia etc. Eqüivale a afirmar: “Sugerido o diabo, o Deus nascerá pelo instinto de autodefesa!” Por outro lado, não existe ação sem reação, assim como não há ímã de um só pólo: o surgimento do pólo sul é que induz ao aparecimento do pólo norte e vice-versa. Já dizia Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra!”

E pela correlação que fazem os religiosos, Deus é o juiz e o diabo é o Seu delegado. Uma vez que, quem tenta contra Deus, é punido no inferno; a cadeia do diabo. –Ora, quem ataca os nossos inimigos tende a ser o nosso amigo. Então podemos constatar a riqueza de contradições flagrantes em nossa bíblia.


1.15 Cite os nomes de alguns Ateus Famosos?


- A maioria dos cientistas e pensadores é composta por ateístas e/ou cépticos, dentre os quais, podemos enumerar: Platão, Sócrates, Valtaire, Rene Descartes, Galileu Galilei, Leibnitz, Sigmund Freud, Thomas Alva Edison, Alberto Santos Dumont, Albert Eisntein, Stephen Hawking etc. Thomas Edison, o maior inventor de todos os tempos (patenteou 1.093 invenções), deixou a célebre frase: “As religiões são uma farsa!” George Washington, estadista norte-americano, detonava: “Todas as religiões têm o mesmo fundamento; nascem de mitos!” Einstein referia-se a um Deus cósmico (The Old One – Um Velho Qualquer), o que para Leibnitz era a Mônade: essência de todas as coisas. Por que Deus dotou de tanta inteligência estes opositores Seus?

E por mencionarmos nomes de céticos ilustres, eis uma dica para fazer de um miserável milionário: uma plêiade de cientistas ateus, liderada por James Randi, tem depositado em juízo, nos Estados Unidos, o prêmio de U$ 1.000.000,00 (um milhão de dólares) para contemplar quaisquer criaturas que comprovarem ter recebido uma graça divina. Logo, se você foi agraciado por uma dádiva ou um milagre - vá correndo testificar isso ao Mister James – pode ser a sua chance única de se tornar um magnata nesta vida. Mas, atenção: ele já desmascarou mais de trezentos charlatães, inclusive, o nosso compatriota conhecido como “O Homem do Rá”, ou seja, o escroque mineiro, Thomas Green Norton.

Para contatar como o James e sua equipe, basta você acessar ao site: www.randi.org Ou pelo fone: 954.467.1112 e fax: 954.467.1660 (antes você deve consultar o código de discagem DDI para os Estados Unidos). Endereço: 201 SE. 12 th. St. (E. Davie Blvd) - Fort Lauderdale, FL 33316.1815 - USA. Pronto, está lançado o desafio!


Notemos: todas as ocasiões em que a ciência descobriu algo de maravilhoso, de imediato, as religiões procuraram tomar carona no achado, atribuindo-lhe uma conotação divina. Quando os cientistas mapearam o código genético, humano, George Bush, um evangélico radical, fez sua auto-inclusão, dizendo: “Finalmente a ciência conseguiu decifrar o código através do qual Deus escreveu a vida!” É isso aí: quando não se consegue vencer o “inimigo”, a melhor fórmula e se unir a ele!



  • Trata-se de um assunto muito amplo e controverso, que suscita um debate prolongado, porquanto, impossível de ser abordado em poucas palavras.

E-mails: [email protected] ou: [email protected]





2. DEUS ORDENA A SUPERLOTAÇÃO DA TERRA



2.1 A Síndrome da Superpopulação



Em Gênesis: 9:7 Deus ordena: “Mas vós frutificai, e triplicai-vos; povoai abundantemente a terra, e multiplicai-vos nela”. Seguir esta ordem divina seria um suicídio coletivo, gente se afogando em gente. SAIBAM O PORQUÊ:


A explosão demográfica é, sem dúvida, a causa de quase todas as mazelas modernas. Cada indivíduo que nasce, constitui um multiplicador de problemas em potencial.

O fenômeno da superpopulação traz, inevitavelmente, a sociedade competitiva. Na sociedade competitiva, o homem passa a enfrentar o seu semelhante como um inimigo, embora, quase sempre, não-declarado. Para derrotar o competidor, consciente ou inconscientemente, o ser humano incorpora o seu mais extremo recurso: a lei que revoga as demais, a lei da sobrevivência. Não a lei da sobrevivência instintiva, mas aquela calculada, arrivista. Nesse estágio, os inversos de valores, como: moral, solidariedade e sinceridade tornam-se armas diabólicas da estratégia interpessoal. Passa-se a conviver, então, numa sociedade pandemônica, algo pior que a sociedade de lobos preconizada por Plauto; quem dera fosse, pelo menos, lobos não raciocinam!

A multidão serve também como camuflagem (mimetismo) para muitas pessoas se despersonalizarem, corromperem-se......na quase certeza de que passarão despercebidas. Outras assim procedem para chamar a atenção, pois à medida que aumenta a população, mais um elemento se sente diminuto, anônimo. E há até aqueles que se entorpecem; como a buscar um condicionamento psicológico capaz de ajustá-los às adversidades cotidianas .

À proporção que a superfície terrestre vai sendo povoada, sobra menos solo cultivável. A agropecuária dispõe, paradoxalmente, de menor espaço para produzir alimentos para um maior número de consumidores. Então, recorre-se ao “milagre da química”. A fim de conciliar a ganância de quem produz à necessidade de quem consome, aplica-se o fertilizante, a herbicida, o transgênico, a clonagem etc. Tudo isso tem como decantador ou despejo final, o corpo humano, constantemente bombardeado . Surgem as moléstias; enfermidades cuja proliferação mais rápida e resistente será propiciada pela grande concentração de organismos fragilizados, coabitantes de um ecossistema cada vez mais insalubre.

A indústria, por seu turno, na tentativa de responder à demanda e competir com a concorrente, automatiza-se, robotiza-se. Tal processo implica a troca do trabalhador pela máquina, sinônimo de desemprego e desespero. Sobretudo no mundo globalizado. Um chinesinho que acabou de nascer, pode prejudicar a qualidade de vida dum brasileirinho aqui. A China é uma nação onde a economia ainda não abraçou o dogma do capitalismo ocidental. O trabalhador chinês vende sua mão-de-obra numa escala depreciada, por conseguinte, seus produtos comerciais são processados a baixo custo. Desse modo, é mais vantajoso, para um empresário brasileiro, importar bugigangas chinesas do que comprar artigos da indústria nacional, embora esta segunda opção significasse a inclusão de trabalhadores brasileiros no setor produtivo.

Em meio à tanta tribulação, o tecido social se esgarça, levando as pessoas ao estado de niilismo: “não nos resta mais nada, estamos às vésperas do fim”. Esse tipo de sensação desperta no homem uma gana voraz por lograr e estocar tudo, antes que alguém chegue

primeiro. E todos passam a pensar e agir assim; o individualismo e a desconfiança recíproca se exacerbam. Segundando esta afirmativa, a Fundação Getúlio Vargas, em recente pesquisa, constatou que os países mais populosos são mais corruptos, não somente em quantidade, mas em percentagem também.

Por essa busca enlouquecida, a princípio, aquela que acaba pagando mais caro é a natureza, a qual, degradada, “vinga-se” do homem. Isso justifica a preocupação do chefe do Programa Ambiental da Organização das Nações Unidas, Klaus Toepfer, manifesta durante sua visita em Sidney-Austrália. Referindo-se à China, disse Toepfer: “Quadruplicar o PIB de uma país de 1,3 bilhões de habitantes, imaginem a catástrofe

ambiental que tal ambição possa trazer à vida na terra!”

Claro que um freio abrupto na densidade demográfica, mundial, é algo que beira às raias da utopia. Mesmo porque, hoje, o número de habitantes de um país virou trunfo das negociações internacionais. Basta espelhar-se pelo mau exemplo da China: seu governo tem violado os direitos humanos sistematicamente, nem assim, as potências capitalistas (as detentoras do poder terráqueo) adotam retaliações contra o governo de Pequim. No mundo capitalista, quem manda são os megaempreendimentos: empresas, bancos, indústrias etc. Qual país capitalista gostaria de perder um mercado consumidor com o volume do chinês? George Bush, em recente pronunciamento, declarou que a Índia já merece um lugar no Conselho de Segurança da ONU, porque o país já conta com uma massa populacional próximo a um bilhão de habitantes. No plano interno, também não é diferente: os governantes, à exceção dos chineses, nenhum esboça o interesse de controlar a taxa de natalidade. Pois, para os empresários (legítimos financiadores do poder eleito), quanto maior a população, maior o número de consumidores em potencial. É compromisso desses homens de negócios, estimular a multiplicação de objetos de lucro/produção (consumidores/trabalhadores), a fim de que seus empreendimentos se perpetuem crescentes, postumamente, sob as rédeas dos seus descendentes. Enquanto isso, àqueles que sonham com um mundo racionalmente povoado, restam os mecanismos de controle natural das populações: epidemias, tsunamis, terremotos etc.

Contudo, se ainda existe alguém comprometido com a posteridade, que decrete logo um rígido controle na taxa de natalidade, antes que o planeta entre em colapso. Ou antes mesmo que, ao invés de chorar, um homem passe a comemorar a morte de um semelhante seu, por ter-se livrado de mais um concorrente.

3. A FACE “CAPETALISTA” DO PROTESTANTISMO


Apesar de muitos definirem o protestantismo, no Brasil, como alguma coisa messiânica ou uma profecia consumada, o pano de fundo dessa corrente religiosa esconde a voracidade do imperialismo ianque (Estados Unidos e Grã-Bretanha), em transculturar os povos de credos diferentes. Quanto mais esses dois países inculcarem nas demais nações o espírito protestante, maior será o número de “igualados” a se identificarem e absorverem a ideologia ianque. Noutras palavras: cada elemento que se “converte”, consciente ou inconscientemente, “é um esterco que está adubando a erva daninha semeada por esse império internacionalista”. E o pior: as criaturas manipuladas não se dão conta de que estão servindo de vetor de propagação para uma peste mundial. Durante a ditadura militar, entidades como o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática) teriam recebido milhões de dólares para investir na manipulação da consciência nacional, tendo como principal agente as seitas oriundas dos Estados Unidos.

Ao longo desse período totalitário, bastava surgir uma liderança popular, progressista, para que a mesma fosse enquadrada na Lei de Segurança Nacional. Se o trabalho de conscientização fosse pregado no campo, o crime seria tipificado de: “Incitação a camponeses”. Igual punição não era aplicada a padres e/ou pastores que usurpavam e encabrestavam seus sequazes. Óbvio, ao sistema opressor, é utilíssimo alguém que o ajude a controlar a massa subjugada, porém, é por demais pernicioso e ameaçador quem tentar retirar as amarras da mesma.

Organicamente, a hierarquia dentro das facções evangélicas, embora informalmente, reproduz, de certo modo, a pirâmide verificada nos quartéis. Ou por que não dizer: a estrutura do estrato social. Numa corporação militar, o posto, o qual ninguém gostaria de exercê-lo, seria o de recruta. Entretanto, como pessoas pobres mal escoladas não têm muitas opções, a função de soldado acaba sendo atraída pela ralé, até por uma questão de sobrevivência desta. Uma vez constituída a base, de suas proporções suscitam as graduações verticalmente superiores. Exemplo: para cada efetivo de 100 praças, urge a

necessidade de 8 cabos, 4 sargentos 2 tenentes e assim sucessivamente. Como sargento e tenente (acesso ao oficialato) já detêm cargo de mando, o ingresso a ambos não exige a via-crucis pela qual deve passar um recruta. A seleção dos dois é feita mais pela via intelectual do que pelo tirocínio penoso. Pois presume-se serem seus postulantes mais bem qualificados; perfil abundante nas classes sociais mais aquinhoadas.

Assim sendo, por vezes, a vitória ou derrota de uma batalha depende mais da versão dada por aqueles que têm vez e voz - os graduados – e menos das baixas de um lado e outro. Apesar de ser o soldado o combatente que prova das agruras do front.

Nas seitas protestantes, igualmente, à medida que a comunidade, inicialmente composta pela escória, incha, vai-se tornando uma clientela atrativa para as mais diversas corjas de exploradores (numa relação presa/predador): ícones da mídia, vendedores de motivos religiosos, cantores, escritores, políticos inescrupulosos etc. De tal modo que, investir numa comunidade cativa é um negócio, até então, seguro; graças à fidelidade imposta pelo pastor às suas ovelhas a tudo que diz respeito à doutrina apregoada. Só para ilustrar, um caso típico: alguém tentou a vida como “cantor mundano”, mas não logrou êxito. Então, ele se converte em um cantor evangélico. Suas probabilidades de sucesso passam a ser imensas, já que o mesmo vai vender sua pandorga (música chula) a uma clientela que considera divino tudo o que sai da boca daquele “canteiro”. Esse método de recrutar clientes, “isolando-os” do mundo (marketing fechado), é aplicado

por empresas como a estadunidense AMWAY.

A propósito, em período eleitoral, os candidatos investem maciçamente, aliciando os pastores, pois subentende-se que os templos evangélicos ainda são currais eleitorais, cujo cabresto está na mão do seu dirigente espiritual. E isso parece ter um fundo de verdade, porque se não houvesse o retorno esperado, o político não iria aplicar seu dinheiro em vão. E para reforçarem o “recado divino”, os reverendos ainda invocam Mateus 7:6 “Irmãos, não dêem vossas pérolas aos porcos; povo santo deve votar somente em candidatos revelados por Deus!” Tamanha incoerência peculiar aos hipócritas mais descarados! Percebendo se tratar de uma exploração politiqueira em nome de Deus, o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça-STJ, Nilson Naves, em entrevista, sugeriu que o parlamento criasse um instrumento legal capaz de frear a enxurrada de pastores ao poder político, em detrimento das outras lideranças da sociedade civil desprovidas de uma máquina de manipulação dessa ordem. -Ora, se creio em um Deus onipotente, por que eu tenho de recorrer a recursos mundanos (como dinheiro, política, medicamentos) para solucionar os meus simplórios problemas existenciais?! É uma forma indireta de negar a fé professada. Isso seria como afirmar: eu resido em um conjunto de 4 unidades habitacionais - não moro na residência 1 nem na 2 nem na 4 – por exclusão habito na casa 3. Ou por inclusão direta: resido na moradia 3! O caso anterior de fé de araque é análoga à de um certo papa, quando encenou enfrentar a gripe espalhola:

Porque, para a maioria das pessoas, uma epidemia ou seja, o surto de uma doença infecciosa era um castigo divino, que vinha diretamente do céu ou, quem sabe, do inferno. Por isso, no auge da epidemia da peste, o papa Clemente VI conclamou os fiéis de toda parte a pedir clemência em Roma. Acredita-se que 1,2 milhão de peregrinos tenham atendido ao pedido, informa o epidemiologista Afonso Dinis Costa Passos, professor da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto. Mas, no meio do caminho, nove em cada dez pessoas caíram mortos. Quem chegou em Roma, por sua vez, não viu o papa, que preferiu ficar encarcerado, com medo de se transformar em mais uma vítima.”

A exemplo das casernas, a imagem próspera e positiva dos “convertidos” passa a ser publicamente impingida como algo comum ao rebanho inteiro. Por quê? Porque os membros que têm vez e voz de falar em nome da congregação são os privilegiados , os quais vivem de usurpar a “receita” arrancada da base majoritária e cega. Vale ressaltar que tais figuras notáveis são por demais bem vindas à comunidade e, muitas vezes, até mesmo cooptadas pelas lideranças. Haja vista que, se por uma lado elas sugam os seus pares, por outro, as mesmas servem de garotos-propaganda à seita. Há situações também, quando as ovelhas inferiores aparecem dando testemunhos, porém, não raramente, são pagas para isso.

Atualmente, com a onda da Doutrina da Prosperidade (JE$U$ é REAL, Templo é Dinheiro, Pequenas Igrejas Grandes Negócios, JE$U$ com CIFRÃO), sempre que surge um segmento significativo dentro da sociedade, logo aparece um heresiarca (fundador de seita falsa) para criar uma igreja capaz de arrebanhar e explorar o filão de mercado representado por aqueles dizimistas, em potencial, ainda sem rebanho. Para alguns estudiosos, tal prática protestante seria uma herança da Igreja Católica; consta que São Benedito e Nossa Senhora Aparecida teriam sido “pintados” de preto para que a comunidade negra se sentisse representada dentro do catolicismo e assim se debandassem dos ritos candomblecistas/umbandistas. Os métodos para arrancar dízimos e ofertas dos cativos da fé são os mais diversos: carnês mensais, depósito em conta corrente, campanhas arrecadatórias para um determinado fim etc. Na maioria dessas igrejas, no ato de catar o dízimo, o pregador põe um cântico relaxante, deixando o ofertante em estado de entrega total. Em outros templos, o missionário submete os fiéis a constrangimento: "Apresente sua oferta ao Senhor Jesus, irmão!” E todos são obrigados a exibir à assembléia o valor do dízimo a ser ofertado. Essa tática tem como objetivo induzir uma competição entre os doadores; ninguém quer ser visto como um ofertante mesquinho, claro! A contrapartida: aquisição de terreno no céu, recebimento de uma graça especial, promessa de ficar milionário (somente àqueles que se despojarem de todos os seus bens em prol da igreja). O contra-censo: a venda de indulgências, por parte da igreja católica, foi um dos pretextos que levou Martinho Lutero a promover o racha contra o domínio papal ou Reforma, como ficou conhecida. Agora vimos as seitas de Lutero cometendo os mesmos erros. Então vem-nos a indagação: o cisma dos protestantes foi para moralizar ou para abocanhar o rico “mercado” outrora monopolizado pela igreja romana?

Durante o 2º semestre de 2.005, a Câmara Federal esteve envolta por CPI’s, com fins de apurar casos de roubalheiras sem precedentes, na história da República, cujos protagonistas foram os próprios pares daquela Cada Legislativa que tinham como comparsas alguns empresários inescrupulosos. Aproveitando aquela “cortina de fumaça”, nos aeroportos, pastores-políticos também foram flagrados atravessando muitos malotes abarrotados de dinheiro, eventualmente, resultante da coleta de dízimo. O que entre os deputados ficou conhecido por MENSAMALÃO, à versão pastoral da aludida gatunagem deu-se o nome de DIZIMÃO DE GRUDE. Por ser o dízimo isento de comprovação de procedência, a cada dia crescem mais as suspeitas de que muitas seitas estariam servindo de lavanderia para as finanças do crime organizado.

Em conversa reservada com um pregador membro da minha família, ele me confidenciou que nada melhor para incrementar a colheita de dízimo como uma profecia catastrófica. Se na noite anterior a mídia divulga uma matéria apocalíptica, nos dias seguintes, temendo serem atingidos pela praga prenunciada, os “irmãos” escancaram as suas carteiras e derramam grana abundantemente na sacolinha da coleta, talvez uma tentativa de comprar a custódia de Deus. Ele me falou, ainda, que soube tirar o máximo de proveito do BUG do milênio, pane que acometeria todos os computadores na virada do milênio. Eis que o meu parente de mente fértil deu uma significação satânica e escatológica à sigla BUG (Beast Undercover God) = Deus Disfarçado de Besta (fera), isso deixou seus asseclas em polvorosa. Nada a ver com o significado de bug em inglês: percevejo, inseto etc. Agora o meu familiar prodigioso está aterrorizando os seus lacaios, valendo-se do Verichip: um microcircuito digital que introduzido na região subcutânea, contendo dados da pessoa portadora, pode servir ao governo como controle logístico da população. “Sangue de Jesus, irmãos, isso já é própria Besta 666!” Alerta o pregoeiro espertalhão. Uma piada assim é tão ridícula quanto a explicação demonológica apresentada por um “bispo” da Igreja Universal, para o tsunami ou onda gigante que avassalou o sul da Ásia, em 26/12/2004, cujo número de mortos deve ter superado a casa dos 300.000. No dia seguinte à catástrofe, em um programa matutino da TV Difusora, profetizou o apóstolo iurdiano: “Meus irmãos, maremotos de tamanha magnitude são causados por um ‘encosto’ habitante das profundezas oceânicas!” -Santa manipulação! Cá pensei comigo: opa, o que tal nós, humanos, capturarmos esse monstro fortíssimo e utilizarmo-lo para mover as nossas turbinas, nas centrais hidrelétricas?! Seria o fim da crise energética mundial! Durante a programação, eram exibidos flashes de “obreiros”, sob o comando de um pastor, varrendo a escadaria da “catedral da fé” da Igreja Universal em São Luís-MA, uma imitação burlesca à lavagem das escadarias da catedral do Senhor do Bonfim em Salvador-BA. Na ocasião, o “bispo” fez questão de enfatizar que o banho utilizado pelos “obreiros” era composto de sete ingredientes, e que fora preparado por uma “ex-mãe-de-encostos” ou Mãe-Cida. O programa humorístico, Casseta e Planeta da Rede Globo, que se cuide!

Por conta do crescente número de lésbicas e gays dentre as populações, surgem seitas da estirpe: Sinos de Belém, cujo dogma é o homossexualismo, já conta com 120 templos. E as igrejas: Adventistas Gays, Igreja Comunitária Metropolitana (fundada pelo pastor Luís Fernando Pereira Guarupe), Outras Ovelhas (do pastor homossexual, Victor Soto Orellana) a Gays de Cristo, Igreja Acalanto, Comunidade Cristã Nova Esperança e outras seitas antinomistas (sem ética cristã). Nesses picadeiros, truques conseguidos à base de hipnose e auto-segestão chegam a impressionar os incautos: é ação do Espírito Santo, segundo os taumaturgos (milagreiros de araque), expulsão de demônios etc.

Aliás, recentemente, tivemos a oportunidade de assistir a um bizarro show de hipnose. A reportagem exibida pelo Fantástico da Rede Globo, mostrando a “façanha” do pastor, Marcos Pereira da Silva (da Assembléia de Deus dos Últimos Dias, apóstata da legítima Assembléia de Deus), no Presídio de Benfinca-RJ, em 31/05/2.004. Aos olhos de um fanático, aquela patarata foi uma verdadeira Armagedon (as mãos do Espírito Santo agindo contra Satanás). Todavia, a uma pessoa racional, o acontecido ali nada mais foi que uma demonstração de hipnose coletiva; prática bastante explorada, em programas de TV, por padre Quevedo, Uri Gueller, pelo hipnólogo Fábio Fuentes etc. Meras emboscadas para arrancar dízimos de otários.

No caso dos amotinados cariocas, o operador (o pastor) contou com um aliado poderoso: o fato de os presidiários estarem mais de 3 dias sem comer. É fato comprovado: a abstinência alimentar, por períodos longos (o famoso jejum como preparação para o fiel receber o “espírito santo”), constitui a receita básica das seitas, durante os trabalhos de lavagem cerebral em seus seguidores. Trata-se de um fenômeno humanamente explicável: quando estamos com muita fome, o nível de glicemia (açúcar) cai drasticamente, em nossa massa sangüínea. Carente de açúcar, o cérebro fica “desenergizado” e muito vulnerável a sugestões, alucinações, comandos externos etc. Ademais, na cadeia, os presos estão em um ambiente por demais hostil e assombrado: psicologicamante eles vivem em permanente estado crítico (borderline). Nessas ocasiões, a equipe de psicólogos prefere vestir as cores branca ou azul (por serem desaceleradoras). Os detentos drogados, em geral, resistem ao processo de hipnose, pois a droga (em sua maioria) é uma bloqueadora mental, dificultando a recepção das sugestões emitidas pelo hipnotizador.

- Mas a hipnose só não ocorre quando o paciente ou sugestionável permite?!

- Sim, isso é uma verdade. Porém, cumpre lembrar: pessoas acabrunhadas e fragilizadas não têm poder de escolha, não resistem; suas mentes estão quase sempre permissivas e desorganizadas, sobretudo, quando a chave ou engodo do processo persuasivo é o nome de Jesus (um socorro universalmente invocado em caso de desespero). Aliás, no seus jogos de sedução, as seitas proselitistas imitam muito bem os urubus: seus agentes procuram ludibriar as pessoas quando estas estão numa situação de “fundo-de-poço”, no auge da angústia, com poucas chances de reagir a uma cilada dos fariseus tentadores. Para um náufrago aflito, até uma galho de espinhos serve de tábua de salvação.

Onde há facções rivais, num mesmo presídio, o sugestionador deve sugerir a todos um inimigo comum: o DIABO é um ótimo nome. Assim, na luta de todos contra “satã”, os desafetos encarcerados acabam se unindo em prol do mesmo objetivo: derrotar o “diabo”. “Quando a floresta pega fogo, coelho e onça buscam abrigo na mesma moita, e ninguém come ninguém”.

* Conforme noticiou a imprensa carioca, outros negociadores, como: padres, psicólogos, sociólogos etc., já se haviam oferecido para intermediar o conflito. Mas o secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro e pastor, Anthony Gatinho, alegando “questões de segurança” vetou a todas as cortesias. Mais tarde, ligou ao pastor Marcos Pereira da Silva, que aceitou o convite. Garotinho sabia que, naquelas alturas, um êxito logrado pelo reverendo seria creditado a todo o segmento protestante, do qual ele é parte. Depois de toda a bravata descrita, o que se sabe sobre o pastor “miraculoso” é que a polícia o está investigando para tentar confirmar a suspeita de que o mesmo receberia dinheiro do crime organizado, em contrapartida, Marcos Pereira homiziara bandidos em uma fazenda pertencente a sua seita.

Entretanto, para um povo que se autoproclama de “santo”, o mais difícil deve ser para explicar os contrastes a seguir:

*Alemanha, quase 100% protestante. Segundo os ex-goleiro da seleção alemã, Schumacher, 90% dos jovens alemães usam drogas (inclusive os atletas). Ele teve que sair às pressas de sua pátria para não ser assassinado. Além de ser a nação onde se consome mais cerveja no planeta. Quem bebe essa cervejada toda? E em número de racistas e neonazistas só perde para os Estados Unidos! Quantos foram os judeus trucidados, durante a 2ª Guerra Mundial, pela Alemanha, berço do protestantismo?!

*Holanda, com o mesmo percentual evangélico da vizinha Alemanha: país mais depravado do mundo, família lá é uma instituição extinta. A eutanásia e algumas drogas já foram legitimadas pelo governo, casamento entre homossexuais etc.

*Estados Unidos, outra potência protestante, responde pelos primeiros lugares em: consumo de drogas, homossexualismo, alcoolismo (2º lugar; 1º Rússia), prostituição, satanismo, heresia, racismo e neonazismo. Além de ser o país que mais perpetra genocídio contra os outros povos para roubá-los e escravizá-los. É a nação que mais investe na produção de armas de destruição em massa.

*Africa do Sul, 24% de evangélicos, descendentes de holandeses (böers) impuseram um regime segregacionista, crudelíssimo (apartheid), por muitos anos, contra a maioria negra (76%). Inclusive, o médico sul-africano, Wouter Basson, produziu, em laboratório, uma bactéria específica para matar só negros.

*Inglaterra, outra nação assassina (vide história). A última pesquisa mundial acerca de fé, divulgada pela rede globo, 33% (1/3) da população confessou-se ser atéia. Recordista global.

* Finlândia, 98% protestante, mas é o país que se destaca no 1º lugar em números de suicídios. E o alcoolismo entre os finlandeses inicia aos 15 anos de idade.


Quanto ao esfacelamento das seitas, isto pode ser aquilatado sob três aspectos:


a) A própria palavra seita já significa fragmentada, Reino Dividido, Mt. 12:25 e Lc 11:17, e o termo "satanás", no hebraico, quer dizer opositor, contestador; e no grego, a palavra "diabo" encerra..."aquele que divide, divisor”.

b) A saga pelo monopólio de todos os dividendos político-financeiros, por parte da cúpula, do tudo que o rebanho pode render.

c) Neste estágio de superpolução, o ser humano vive uma profunda crise de identidade; a cada dia UM vai sendo eclipsado pelo anonimato. Em contrapartida, pertencendo a um grupo não muito grande, o sectarista vai sentir sua unicidade menos ofuscada ( talvez para tomar carona na esteira do atendimento personalizado, do kitnet ou noutra forma de auto-afirmação como ente único). Tal escolha do seguidor entra em choque com a gana das lideranças, as quais querem ver sua religião crescer e se expandir indefinidamente. Daí por que o freqüente troca-troca de doutrinas entre os adeptos.

d) Trata-se da questão do constante “renovar”, na tentativa ilusória de não se tornar obsoleto. Indivíduos partidários desta tendência, em geral, são arrastados por modismos coletivos, em busca de uma Pasárgada (reino fictício de Manoel Bandeira). Eles são panurgistas ou panúrgicos: seguem seus líderes cegamente.

Isso só nos leva a convir: O PROTESTANTISMO É A VERSÃO CONFESSIONAL DO CAPITALISMO!

4. COMO AS CRENÇAS LESAM AS MENTES

4.1 Psicose Divina

Certa vez, eu vinha sendo perseguido por um “fantasma”. Ao perceber meu drama, um pastor propôs que me convertesse ao protestantismo; era a minha única saída, segundo ele.

Aí, pensei comigo: meu problema pode ser um ótimo passaporte para eu adentrar as entranhas dessas igrejas prodigiosas, e assim compreendê-las melhor. Acolhido como um novo irmão, vi o pastor escalar dois exércitos antagônicos, que vivem travando uma

armagedon espiritual. De um lado, uma legião de demônios cujo caudilho era Lúcifer. Do outro, uma ordem de anjos capitaneada por Jesus; a banda pela qual fui recrutado.

Depois de servir de bumerangue por algum tempo, pressenti que o meu fantasma que outrora era um, agora se havia multiplicado numa falange. Como entrei na seita, partindo do princípio de que eu tinha inimigos invencíveis, e que para continuar resistindo-os, eu teria que viver em combate permanente. O mundo tornou-se mais hostil e conflitivo para mim: eu trombava contra tudo e contra todos. Minhas doenças psicossomáticas e problemas existenciais de toda sorte vinham-se agravando, à medida que eu me afunilava naquele processo de paranóia; via a presença do diabo em tudo que viesse de encontro a minha doutrina. E o pastor me advertia: “Resisti o diabo e ele fugirá de vós; mas se desertardes do quartel de Cristo, o número de capetas que levareis convosco, será sete vezes maior!” Mas para que me mantivesse imune aos adversários, eu teria que comprar uma “vacina”, cuja dosagem era paga em dízimos e trabalhos semi-escravos, e o pior: seu efeito não durava 12 horas.

Então, foi que despertei, enfim; voltei à “vida mundana”, não fui obsediado por espírito algum. Conclusão: eu teria montado uma batalha cujo campo era a minha mente e o cavalo dela era eu mesmo.




4.2 Navegando na Infernet


Estávamos no ano 3.273 (do calendário judaico), quando, de repente, caí em profundo torpor. Dali, então, senti minha mente mergulhar em delírios: vi-me sentado no sopé duma montanha, que era contornado por um riacho de água corrente. Ao volver para a linha do horizonte, vislumbrei uma tremenda fresta que se abriu nas nuvens, e por aquela abertura o Anjo do Senhor descendo dentro duma redoma, uma espécie de garrafa com a inscrição 51.

Tamanha foi a minha surpresa, quando surgiu diante de mim um trem fantasmagórico, serpenteando a cordilheira com um “balacobaco” azucrinante. Ao passar por mim aquela carruagem, fui abduzido para o seu interior. Dos passageiros, falante, só havia eu; os demais se comunicavam por telepatia. Ali eu dividia o espaço com seres monstrengos. Perplexo, procurei saber do maquinista, onde seria o paradeiro daquele camboio. Ele me respondeu: “Sheol, Ades, Hell, Nara, Inferno!” Então, exclamei: Basta! Agora já entendi!

Na parada final, estacionamos perante um gigantesco portão de ferro, ladeado por uma guarita, dentro dela havia um cão-de-guarda de dez cabeças – era um cachorro afalado – um recepcionista muito cavalheiro, que atendia pelo nome de Cérbero. Em seguida, cada visitante recebeu um crachá, no qual constava um código de barras sobreposto pelo número 666. O maldito credencial era indispensável para que pudéssemos trilhar inferno adentro.

Distando uns cinqüenta metros da entrada, deparamos com um delta – a nascente de três rios – Geena, Estige e Baratro. Defasados entre si por um ângulo de 120 graus, pelos seus meandros abismais corria uma calda de lavas incandescentes. À meia-noite, a

pino, horário local, fomos arrecadados por um barco que aportou à margem do Baratro, cujo timoneiro era o Sr. Aqueronte. E assim zarpamos rumo a uma jornada horripilante.

À medida que velejávamos, nas orlas, ia surgindo um aglomerado de galpões em forma de baias; pois lá as almas penadas são alojadas conforme as suas categorias. Na linguagem infernal, aqueles depósitos são chamados de biotérios, as criaturas que neles agonizam são denominadas de cobaias. Acolá, todos vivem sob os cuidados das Fúrias (entidades infernais), e estas, por sua vez, recebem a supervisão do médico alemão, Dr. Joseph Menguelli (ex-manipulador génetico dos Campos de Concentração Nazistas). O tédio só foi quebrado quando os navegantes avistaram um suntuoso anfiteatro à esquerda do rio, ali a tripulação foi obrigada a ancorar a fim de que pudéssemos apreciar a maravilha à vista. Adentramos, sentamos e aguardamos o início do espetáculo. –Adivinhem quem era o dramaturgo? -Pasmem, Dante! Com a sua Divina Comédia.

  • No primeiro ato: assistimos a um juiz sendo empalado por um espeto abrasante, cuja extremidade pontiaguda transfixava o casco de sua cabeça (escalpo).

  • A segunda encenação: exibia como protagonista um advogado chicaneiro que tinha 80% do corpo carcomidos por um cranco maligno. Ainda restavam 20% do seu corpo deplorado.

  • O terceiro drama: apresentava o cadáver de um pastor com 90% do seu total sendo dizimado por uma nuvem de gafanhotos; os 10% restantes, os insetos pouparam; temendo indigestão.

Finda a sessão, despedimo-nos com a tradicional saudação dos teatros terrenos: Merda! Merda! Merda!

Tomado por acesso de pânico, pus uma venda nos olhos para não seguir assistindo àquelas alucinações macabras. Todavia, ainda tive nervos para solicitar ao cicerone, o meu maior desejo, qual seja, o de contemplar a trindade satânica: Lúcifer, Belzebu e Aschtaroth. Tive, enfim, a glória de chegar à ante-sala que dava para o bunker (porão blindado), onde está assentado o trio onipotente. Frustrante! Ao fim duma longa sabatina, o chefe-de-gabinete e selecionador, Lunguinho, concluiu, alfim, que eu não era digno de me entrevistar com aquelas três sumidades, porque, segundo ele, aqui na terra eu teria status de um sujeito phodido. De imediato, ouvi, simultaneamente, uma descarga de sifão, entoada por um murmúrio que me parecia ser do John Lenon: The dream is over!” (o sonho acabou).

Quando dei por mim, foi com os solavancos da empregada, sacudindo freneticamente a minha rede. Ainda em madorna, pude entrever numa das mãos da “secretária” – uma xícara contendo chá de boldo com casca de laranja – na outra mão, uma notinha deixada pelo garçom da noite anterior. Mas, só despertei para valer, com os toques do telefone: era o meu chefe ligando pela sexta vez! Vade retro satana!


5. A SAGA PELO PODER


Claro que essa sanha em nome de Deus objetiva, como último estágio, o poder, necessariamente o poder político. Hoje, no Brasil, já é possível experimentar o ranço de algumas republiquetas sob o jugo teológico, administradas pelos iatolás protestantes. Partidos como o PL, (de orientação protestante) e o PSDC, de tendência cristã (católico-evangélica), vêm sendo substituídos por agremiações partidárias de denominações específicas, a exemplo do PMR, da Igreja Universal, o qual conseguiu cooptar até o vice-presidente da República, José Alencar.

Municípios com espaços privativos só para o “povo de Deus”, trens com vagões especiais, apenas para os “escolhidos” etc. Anthony Garotinho, quando governador do Rio de Janeiro, foi acusado de privilegiar os evangélicos com programas assistenciais patrocinados pelo Estado. Fiel seguidor do Senhor que não faz acepção de pessoas, (Tg. 2:1 e 2:9 e outras passagens), o ex-governador teria rasgado este preceito tão cristão.

Da base à cúpula, nota-se entre os evangélicos uma tendência à conversão forçada e a um patrulhamento implacável do comportamento alheio: escárnios, sabotagens às crenças diferentes, uma violação flagrante do Artigo 208 do Código Penal. Nas entidades filantrópicas de caráter protestante, ao ser admitido, o assistido é induzido e até forçado a se “converter”, do contrário, pode ser despejado dali, e se permanecer será uma eterna “ovelha negra”. E por citar assistencialismo, percebam que quanto mais suspeita for uma seita, mais ela presta ações sociais ao carentes; uma indubitável intenção de aliciar a opinião pública e as autoridades punitivas. O narcotráfico também é muito generoso no atendimento aos comunitários dos morros. Michael Jackson e Mike Tyson, sempre que eram acusados de mais um estupro, saiam distribuindo cesta básica e dinheiro às criaturas indigentes. Em nações africanas, paupérrimas, como Angola e Moçambique, a seita norte-americana, S. Hill era acusada de recrutar adeptos sob o slongan: “A conversion for each kilo of beans” (Uma conversão por um quilo de feijão). Simplesmente humilhante!

Morei com um casal: o marido pastor; a mulher, dirigente. Lembro, certa ocasião, quando uma doméstica se apresentou para trabalhar, a mesma portava um crucifixo pendente ao pescoço; os novos patrões fizeram-na se despojar do adereço e de pronto se converter, (uma transgressão à liberdade de credo assegurada pelo Inciso VI do Artigo 5º da Constituição Federal). No Congresso Nacional, já existe o lobby dos evangélicos ou bancada evangélica, a qual age como um pelotão de choque, dentre outras coisas, para tornar as seitas imunes a crimes, tais como: calúnia, difamação e injúria (Artigos 138, 139 e 140), estelionato (Art. 171), exercício ilegal da medicina e curandeirismo (Artigos 282 e 284) respectivamente, do Código Penal Brasileiro; são ilícitos cometidos freqüentemente nos templos da intolerância. O bloco parlamentar, evangélico, também serve para legislar e articular manobras que venham a propiciar a sobreposição da minoria protestante à maioria formada pelas demais confissões.

- Um caso cada vez mais corriqueiro: ele era um atleta famoso, procedente de família católica. Porém, por influência da esposa acabou virando “crente”. Morre, e seu cadáver transforma-se em objeto de disputa entre os familiares de fés opostas: cada um querendo fazer os funerais conforme os preceitos de uma religião e outra. Diante desse tipo de dilema, eu e meus parentes ficamos, no dia em que minha mãe pereceu: nenhum dos dois lados queria abrir mão de suas homenagens fúnebres rendidas aos entes queridos que voltam à inexistência.

Tudo sugere a intenção de se instaurar um apartheid (separação) religioso no Brasil. Já há políticos protestantes apresentando projetos, prevendo a troca de nomes de lugares e ruas que os associem às religiões não-protestantes. Assim como projetos garantido aos “crentes” apresentarem petições junto à Justiça para alterarem seus nomes, do tipo: Maria do Rosário de Fátima. Esse rebanho cartelizado confere poder de pressão e político-eleitoral aos “caciques ungidos”, influenciando todas as esferas sociais e institucionais, inclusive, a Justiça.

Os homossexuais também são alvos preferenciais da rotulagem dos legisladores protestantes. Até o primeiro decêndio de dezembro/2.004, estava tramitando na Assembléia Legislativa Carioca um projeto-de-lei do pastor evangélico e deputado, Édino Fonseca, fundamentado na moral evangélica, cujo dispositivo previa terapia psicológica a gays, paga pelo erário público do Rio de Janeiro, a fim de que os tratados voltassem a ser machos. Ao saber que o projeto estava em vias de aprovação, a comunidade gay reagiu, disparando pétalas para todos os lados e os parlamentares enfim recuaram. Mais uma vez fica aqui comprovada a negação da fé professada. –Oh, se o Deus por eles apregoado tudo pode, então para que apelar a psicólogos mortais?!

Em meio a essa caçada aos “joios”, pobre Lula, na luta pela Presidência da República, seu coordenador de campanha, Duda Mendonça, aconselhou o então candidato a não mais se identificar como católico em seus pronunciamentos, isso poderia repelir os votos da comunidade evangélica. Imitando um camaleão ecumênico, Lula encontrou um meio-termo para agradar a gregos e troianos: passou a se apresentar simplesmente como CRISTÃO. Politicamente correto, doravante, Luís Inácio da Silva está credenciado para participar de missas, cultos, pajelanças etc.

Estereotipado publicamente pela sua vocação, Dom Mauro Morelli, bispo católico da Baixada Fluminense, não pode recorrer ao mesmo disfarce de Lula, embora tenha sido o idealizador do Comitê Contra Fome, portanto, seria o presidente natural da entidade na esfera federal, mas não o foi; pois seu nome teria sido preterido pela “bancada evangélica”.

Devido a tamanho peso, pastores já podem chutar “imagens sagradas” e ficarem impunes, refiro-me ao bispo da Igreja Universal, Sérgio Von Helder, que, durante um programa de TV, em rede nacional, deu socos e pontapés em uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, dia 12/10/1.995, propositadamente, o sacrilégio foi perpetrado na data consagrada à santa dos católicos. Criminosos, após cometerem seus delitos, aparecem perante o juiz “convertidos” e com uma bíblia na mão. Atualmente subentende-se que a “conversão” se tornou um atenuante aos acusados dos mais hediondos crimes. Se um sujeito enriquece sob suspeição, estrategicamente, ele forja uma “conversão”, e daí passa a atribuir ao Senhor Jesus a razão do seu sucesso material; todo o ganho desonesto será lavado no sangue do Cordeiro. Assim também procedeu um conhecido ex-tenente da PM carioca, acusado de mais de 280 homicídios, agora, pastor evangélico, prestando assistência espiritual nos presídios do Rio de Janeiro. Outros dois célebres bandidos, brasileiros, Escadinha e Gordo, poucos anos antes de serem assassinados, tornaram-se “crentes”: mas, idêntico ao que aconteceu com o papa, a fé de ambos não foi capaz de transformar seus corpos em couraças para fazerem ricochetear as balas que os transfixaram.

Não é por acaso que a Igreja Universal do Reino de Deus – IURD tem um monte de processos contra si no Superior Tribunal de Justiça, no Supremo Tribunal Federal e em outras Instâncias Judiciais, porém, nenhuma dessas demandas têm um desfecho punitivo de larga conseqüência contra a legião do Edir Macedo. O próprio bispo Macedo foi preso em (24/05/1.992), num dos cárceres da Polícia Federal, Rio de Janeiro, acusado de alguns delitos. E atualmente a IURD vem sendo investigada em diferentes países, inclusive no Brasil. Na Inglaterra, uma mostra apenas: o polícia Scotland Yard ainda estaria investigando a morte de uma menina de 8 anos, Victoria Climbie, que após ter sido diagnosticada por um pastor da IURD, afirmando que ela estava possuída pelo demônio, a garota fora assassinada pela sua tia e guardiã, em 26 de fevereiro/2.000. O crime culposo, imputado a Igreja Universal, cuja tradução para o inglês é: Universal Church of the Kingdom of God, revoltou a sociedade britânica. Em contraste, o bispo Macedo lançou um livro, detratando o catolicismo, o espiritismo, o esoterismo e a umbanda. As Federações destas doutrinas achincalhadas conseguiram, através de medida judicial, embargar a distribuição da obra difamatória, mas Edir recorreu e derrubou o veto, e ainda se vangloria por já ter vendido mais de dois milhões de exemplares.

No Brasil, o mais recente escândalo, envolvendo figurões da Igreja Universal, foi o assassínio do pastor e deputado federal-PSL, Valdeci de Paiva, dia 24/01/2.003, no Rio de Janeiro - tendo como um dos principais suspeitos o bispo Rodrigues, também deputado federal -, ora, afastado dos quadros da IURD. À época, a polícia acusava vítima e suspeito de integrarem a máfia dos bingos. Outra mácula para a imagem da IURD são as graves revelações publicadas por alguns dos seus ex-pastores, com ênfase para Mário Justino, em seu livro: Nos Bastidores do Reino: A Vida Secreta na Igreja Universal do Reino de Deus, onde o delator aponta os mais variados crimes praticados, segundo ele, pela igreja do bispo Macedo. Uma dada oportunidade, José Saramago, escritor português, ganhador de prêmio nobel de literatura, disparou: “A Igreja Universal do Reino de Deus é uma organização criminosa, uma quadrilha que se dedica ao crime e ao roubo”. Frase daquele que pretendia ser o líder evangelical (uma espécie de papa) de todas as seitas protestantes no Brasil, Caio Fábio: “Edir Macedo é uma águia. Montou uma igreja baseada no sincretismo, para saquear o bolso das pessoas[...] não se pode associar o pentecostalismo à picaretagem, a esse saqueamento psicológico e espiritual feito ao bolso das pessoas”. (Estas duas citações estão hospedadas no site: www.lusotopie.sciencesporbodeaux.fr).

Bispo Edir Macedo Bezerra, fundador e proprietário da Igreja Universal do Reino Deus – IURD, desde 1.977. Muitos economistas consideram a seita de Macedo a maior multinacional brasileira, já que hoje ela se espalhou por várias nações. São negócios que transcendem a fé pura e simples. Seus empreendimentos se estendem a um banco, agência de turismo, emissoras de rádios e TVs, empresa de informática, partido político, time de futebol, gravadora discográfica etc. Tanta prosperidade confere ao bispo Macedo o título de um dos homens mais ricos do Brasil.




O pastor Davi Miranda, dono da Igreja Deus É Amor, também já foi indiciado pela CPI da Assembléia Legislativa Paulista, de combate ao crime organizado, diante da qual o mesmo foi acusado de fazer remessas financeiras, ilegais, para o exterior e de participar de um esquema de narcotráfico. (Conforme noticiou o jornal Folha Online, de 10/05/2.000).

Salta aos olhos a preocupação número um das seitas, com a aquisição de instrumentos estratégicos: gigantescos meios de comunicação de massa (hoje a mídia é a “cabeça” que conduz todas as “trouxas”), universidades, instituições financeiras etc., deixando, mais uma vez, bastante patente as sagas dos seus líderes em abocanharem o domínio político, econômico e cultural do país; compelidos pela força de uma cultura invasora, que pretende soterrar e substituir todos os traços da identidade nacional.

Na década de oitenta, o comércio das seitas foi dominado por dois charlatães transcontinentais. O reverendo coreano, Sun Myung Moon, líder da Igreja da Unificação, um dos maiores magnatas do planeta, seduziu muitas cabeças, sobretudo dentre os jovens. Tem sido expulso de diversos países pelas mais graves acusações: sonegação fiscal, aliciamento de menores, tráfico de armas e drogas etc.

Paripasso ao reverendo Moon concorria o missionário norte-americano, Jimmy Swaggart – o primeiro “pregador eletrônico” de abrangência mundial – ele se utilizava de canais de TV para ludibriar gente nos mais longínquos pontos da terra. Por muitos, visto como um semideus, caiu em desgraça; quando a polícia federal americana-FBI descobriu que o farsante tinha várias amásias e milhões de dólares, em contas secretas, nos mais diferentes bancos espalhados pelo mundo.

À vista de tudo aqui exposto, faz sentido o censo do IBGE, o qual assinalou um crescimento no número de ateus, no Brasil: na década de 90 eram 5,1%, atualmente já somam 7,3%. E no planeta a média aritmética é 10%, destaque para Grã-Bretanha com 33% e Coréia do Sul com 30% de indivíduos céticos.

*

À esquerda, o reverendo norte-americano, Jim Jones, fundador da seita Templo do Povo; à direita, o pastor, David Koresh, líder da seita Ramo Davidiano, também estadunidense.


Advertência: em novembro de 1.978, na Guiana Francesa, o reverendo estadunidense, Jim Jones, levou ao suicídio coletivo cerca de 913 fanáticos de sua seita, Templo do Povo. Depois desse genocídio, vários outros já foram registrados, o mais recente de grandes proporções foi conduzido pelo líder lunático Koresh, da seita Ramo Davidiano, em Wacco-Texas, Estados Unidos, a 19 abril de 1.993. Isto se tratando do mundo dito civilizado, pois em nações africanas, como Uganda, essa variante de autodestruição maciça já se tronou rotineira. No último morticínio, patrocinado pela seita, Movimento para a Restauração dos Dez Mandamentos, em 17/03/2.000, morreram cerca de 900 fanáticos.

6. TROCA DE FARPAS ENTRE RELIGIÕES


6.1 A Meretriz da Bíblia já esta entre nós?

A ESPOSA. A legítima esposa é de natureza invicta e pioneira, como primitivo foi o casal Adão e Eva. Adão, até pela ausência de outras mulheres para estabelecer uma relação extraconjugal, manteve-se como um varão fiel a seu laço matrimonial.

A ESPOSA é a PROMETIDA, a PROMESSA; alguém que se preservou casta por toda a sua mocidade, para se tornar digna de um homem que seja só SEU. Por isso, merecidamente, ela luta pela sua UNICIDADE e pela INVIOLABILIDADE da ALIANÇA. Enfim, Adão, (homem, em hebraico), é o sopro de Deus que ganhou forma humana. Ao passo que, Eva, a varoa, é a mulher que quer ter seu LAR edificado SOBRE PEDRA, (Mt. 16:18).


A PROSTITUTA. Por seu turno, é a tentadora, a qual, na saga de querer destruir os LARES: difama, pinta-se, maquia-se e apela aos mais sórdidos expedientes para emboscar os maridos alheios. A MERETRIZ se multiplica em muitas faces (reino dividido, Lc. 11:17 e Mt 12:25), a fim de atender ao maior número de homens das mais diversas preferências e, ao mesmo tempo, para dificultar a sua identidade enganosa. Ela rouba o máximo de pessoas, num menor espaço de tempo, pois é consciente de que seu comércio de prostituição é breve; dura enquanto a sua carne for capaz de atrair e seduzir. A PROSTITUTA tem uma preocupação extrema pela sua autopropaganda e auto-oferecimento, porque precisa “vender” a todos, de forma impingida, a podridão contida dentro do seus TÚMULOS CAIADOS, (Mt. 23:27). Por fim, ela é libertina, promíscua, fornica com um e com outro. Porquanto, não admite um comando ÚNICO: tem a certeza de que seus negócios são ilícitos e pecaminosos. E, quem vive à sombra da clandestinidade, está sempre fugindo de uma supervisão imediata.

Conforme profetiza o Apocalipse, a MERETRIZ está sobre uma besta escarlate (vermelha), (Apoc. 17:3), e vestida de púrpura (também vermelha). A besta tem 7 cabeças e 10 chifres.

COINCIDÊNCIAS: as 7 nações por onde o protestantismo foi lançado simultaneamente - Alemanha, Inglaterra, França, Holanda, Hungria, Polônia e Estados Unidos – todas têm a cor vermelha em suas bandeiras (roupagem, vestimenta etc). As teses de Martinho Lutero foram fixadas no castelo (moradia de REI, Apoc. 17:2), de WITTENBURG (10 letras), a 31/10/1517: (3+1+1+1+5+1+7=19; (9+1=10, outro dez). “A BESTA que era e já não é”, (Apoc. 17:8) : trata-se do poderio da Inglaterra, ressuscitado no seu filho (colonizado), Estados Unidos, ambos protestantes; este último é o que sucumbirá no ABISMO. “Uma vez caída a Grande Babilônia, ela vai virar albergue de AVES HEDIONDAS e ABOMINÁVEIS”, (Apoc. 18:2). Estados Unidos, país que monopoliza o capitalismo no mundo, e sob o qual estão “submetidos todos os MERCADORES DA TERRA”, (Apoc. 18:1-3), ele têm como símbolo uma ÁGUIA. E a Estátua da Liberdade, na cidade norte-americana, NEW YORK (7 letras), tem 7 diademas (chifres) sobre a cabeça. Do mesmo modo, a bandeira estadunidense tem 7 listras VERMELHAS, horizontais.

Notem, ademais, que o primeiro cisma ocorrido na Igreja Católica, patrocinado por Acácio de Constantinopla, foi no ano 484, cuja soma 4+8+4=16; 1+6=7. Se subtrairmos 484 do ano do segundo cisma, 1.517 (da reforma protestante), teremos como resultado 1.033. Mais uma vez o número sete presente: 1+0+3+3=7. Enquanto 1.517 (ano do 2º cisma) tem como soma 1+5+1+7=14, que é duas vezes sete; 2 referente ao 2º cisma. Somando o 7 obtido de (484) mais o 7 de 1.033, acharemos 14, que somado ao 14 resultante de 1.517, fica: 14+14=28; 2+8=10; este, para reforçar a interpretação, pode ficar subentendido como as 10 cabeças da besta. Diante destas evidências, podemos prever o próximo cisma na Igreja Católica para o ano 2.199. Isto porque: se a soma do 1º cisma (484) é 7; do 2º cisma, em 1.517, dá 14 ou 2 x 7. Logo, o 3º cisma será um número cuja soma será 3 x 7. E é 2.199: o ano seguinte que satisfaz o total de 21= (3 x 7), ou seja, 2+1+9+9=21. A diferença entre a soma de um ano antecedente, quando ocorreu um desses eventos, e de um ano conseqüente, segue uma progressão aritmética cuja razão é sete.

* Daí podemos inferir: a MERETRIZ que pretende destruir a Igreja Católica está sobre uma BESTA de 10 cabeças e 7 chifres. Ela nasceu com o “racha” de 484, fortaleceu-se em 1.517 (ao promover a Reforma Protestante) e, provavelmente, em 2.199, tentará o golpe fatal contra a Igreja Romana.


6.2 Aos Farejadores de Católico Vacilante


Sou Católico Apostólico Romano por convicção. Porquanto, não estou disposto a abdicar da minha fé para tornar-me um fanático e, consequentemente, objeto de exploração nas mãos de um fariseu qualquer.

Na tentativa de me descatolizar, o seu papo é sempre o mesmo: detratar e achincalhar a minha Igreja, isso já revela o tipo de mau caráter que me pretende recrutar. Ora, quem vive impingindo sua seita em nome do cristianismo e fala mal da Igreja Católica, no mínimo, deve-se tratar de uma pessoa ingrata e cínica! O catolicismo, como primeira religião cristã, foi o semeador dessa atmosfera de cristandade, que propiciou ao surgimento de novas doutrinas, com etiqueta de cristãs. Nesta relação, até os falsificadores de produtos comerciais são mais gratos. Senão vejamos: se hoje existe um relógio “pirata”, foi porque antes alguém criou uma marca original. Pois é graças ao crédito (credo) público da marca verdadeira que o imitador consegue “empurrar” sua bugiganga. Logo, ninguém mais interessado em preservar a boa fama do relógio original do que o próprio falsário.

Tenho consciência dos erros outrora cometidos pela minha Igreja. Afinal, ela é constituída por criaturas humanas.

Sei também dos tropeções pelos quais passam os desbravadores. Já imaginou: durante a abertura de uma rodovia selva adentro, quantos ataques não sofreram os trabalhadores pioneiros? A que “armas” eles foram obrigados a recorrer para seguirem com a estrada por onde muitos precisariam trilhar? Uma vez pavimentada, fica por demais fácil, para um viajante folgado, criticar cegamente a técnica empregada na construção, o material utilizado etc., sem levar em conta o pioneirismo e as circunstâncias em que a obra viária fora edificada.


6.3 Acróstico (EDIR MACEDO)

Ele ao chegar ao inferno

De pronto foi logo dizendo:

Inimigo deixa de conversa

Repassa meus dez por cento!


Mas satã que é esperto

Arrecadou só nota falsa

Como se fosse a oferta

Edir ao perceber a farsa

Desmaiou lá inferno

Onde ficou sepultado


  • Lendo de cima para baixo, (no plano vertical), as primeiras letras de cada verso, formarão o nome do homenageado: EDIR MACEDO. Esta construção poética chama-se acróstico.



6.4 Etimologia Satânica de Martinho Lutero

Martin ou Martinho – filho do deus da guerra, na mitologia romana, uma alusão a MARTE.

Luther ou Lutero – de etimologia latina, LUX ou LUZ (pronúncia aspirada, igual ao som emitido pelo presidente Lula e a maioria dos gays, quando pronunciam: NOSSA, ROÇA, TORÇA etc). Este fonema, por sua vez, foi transliterado do T (teta grego, via latim).

Tero, também do latim = Condutor, Portador, Lugar Onde etc. Logo, LUTERO quer dizer: Condutor ou Portador de Luz, ou simplesmente LUMINOSO. Coincidentemente, Lúcifer ou Lucifero, também significa Portador, Condutor de Luz, ou Luminoso. De: Lux (luz) + Fero (Condutor, Portador, Gerador).

* Devido à secular dominação do império romano, 63% dos vocábulos ingleses têm sua origem no latim, assim como uma parte significativa dos alemães também. No inglês, muitas vezes, o latim transparece de forma dissimulada. Ex: city (siti), us (uus), have (havere) etc.

6.5 Cabala Evangélica prova que o Papa é a Besta 666


Vejam, em seguida, exemplos de cálculos tendenciosos, nos quais os difamadores atropelam as regras de operações com algarismos romanos, só para correlacionarem o número 666 à Igreja Católica:


*Dux Cleris = Chefe do Clero (o papa): D=500, U=5, X=10; C=100, L=50, I=1 soma 666.

*Vicarius Filii Dei = Substituto do Filho de Deus (o papa): V=5, I=1, C=100, I=1, U=5; I=1, L=50, I=1, I=1; D=500, I=1 soma 666.

*Iohanne Paulu Secundo = nome do ex-papa, em latim: I=1; U=5, L=50, U=5; C=100, V=5, D=500 soma 666.

* A cidade de Vaticano tem uma superfície de 0,443556 km². Transformando este valor em m², que é a unidade de medida de área, fica: 0,443556 x 1.000.000 = 443556 m². Para traduzi-lo em números lineares, extrai-se a raiz quadrada de 443556 que é igual a 666. Ou seja, o território do Vaticano eqüivale a um retângulo de 666 por 666.


OBS: foram considerados somente as letras com valor na numeração romana. V=U que é igual a 5. O número 666 está vinculado à Besta Apocalíptica em Apoc. 13:18.










6.6 Louvado seja o DÍZIMO(acróstico)


Deus pede aos filhos que têm

Índole cristã pra que

Zelem pela Sua SEARA

Investindo dez por cento

Mensais dos bens ou dinheiro

Obtidos com honestidade


OBS: As primeiras letras de cada verso, no plano vertical, forma a palavra DÍZIMO.

7. O PROTESTANTISMO VAI DESAPARECER POR AUTOFRAGMENTAÇÃO?


Toda idéia, por si só, já é de natureza vaga e abstrata. Para que ganhe substância, ela precisa de um mentor que tenha o poder de impingir, de despertar confiança; e assim atrair adeptos. Mas para manter um grupo coeso em torno de uma crença, depende de dois fatores fundamentais:

- Primeiro: dar versatilidade à estratégia de procedimentos, ou seja, sem desfigurá-lo, adequar o dogma às novas tendências a fim de esvaziar os apelos internos.

- Segundo: manter ao máximo a diferença entre o número dos sujeitos (indivíduos conscientes, agentes, pensantes) e o dos objetos (inconscientes, pacientes, coisa pensada).

Se estes dois procedimentos não forem observados, o cisma estará sempre ameaçando a unicidade. E a velocidade com que ocorrerá um racha dentro da subdivisão de uma divisão, e assim sucessivamente......será diretamente proporcional à distância que cada novo fragmento estiver da idéia-mãe. Trocando em miúdos: é uma marcha rumo ao caos, seguindo uma progressão geométrica, crescente.

O protestantismo, nascido de um cisma, parece está condenado a se rachar indefinidamente, qual os processos de multiplicação celular que ocorrem nas células animais (mitose e meiose): uma gera duas, que gera quatro, que gera oito e assim exponencialmente......ou pode ainda ser comparada à seqüência de Fibonacci (Leonardo de Pisa), a qual determina a procriação descendente de uma casal de coelhos.

A Assembléia de Deus, a maior igreja pentecostal do Brasil, também tem sido estilhaçada ao longo de sua existência, já “germinou” mais de 100 ramificações dissidentes pelos mesmos motivos das demais. Por vezes, chega-se a pensar: será se a Torre de Babel fora uma profecia antecipando o protestantismo? As brigas internas se exacerbam a cada dia; instigadas pela tomada do poder hierárquico, politicagem partidária, pela resistência às inovações daqueles servos que não querem se tornar obsoletos etc. E, principalmente, pelo controle político-financeiro, maior obstáculo para o tão sonhado ecumenismo. É, a quantidade cresce em detrimento da qualidade. Se você pega na extremidade de um vergalhão, próximo às suas mãos, você consegue mantê-lo ereto, mas na outra extremidade, devido à força de gravidade, a envergadura (em forma de parábola, um recurso bastante usado na bíblia) é inevitável.

Retomando o comentário sobre a cobiça financeira, para os mercenários neopentecostais, mais maldito do que os seguidores do diabo, são aqueles que se contrapõem ao preeminente dízimo. Não faz muito tempo, na Colômbia, nasceu uma facção evangélica denominada de G-12 (Grupo dos 12) ou ainda Célula 12. Seria uma reação contra os nutrientes da corrupção nas igrejas, dinheiro e politicagem. Nesse novo conceito de congregação, não se admite a cobrança de dízimos, nem a figura de comandantes e comandados, os cultos com 12 membros são domésticos (não há templos) etc. Mas, desde sua inauguração, o G-12 vem sofrendo pesados ataques dos reverendos papa-dízimos. Os conhecidíssimos pastores, R.R. Soares e Silas Malafaia, em obras escritas e durante suas pregações, têm qualificado o G-12 como uma sabotagem do diabo para desmantelar o rebanho de Deus aqui na terra. Realmente, os partidários da salvação comprada estão cobertos de razão: a partir do momento em que surge uma igreja, semeando a conduta da salvação gratuita, os fiéis das outras que procedem contrariamente, passam a ver em si mesmos um objeto de exploração de estelionatários e extorsionários; tornando impossível aos seus pastores mantê-los arrebanhados. Até hoje, em alguns municípios, animais criados avulsos são presos por fiscais das prefeituras, e para que o dono tenha o seu quadrúpede de volta, tem de pagar taxa de curralagem. Por fim, a importância do famigerado dinheiro, nas “empresas religiosas”, pode ser sintetizada numa frase de Edir Macedo ao Jornal da Tarde, diz ele: “O dinheiro é uma ferramenta sagrada que Deus usa na Sua obra!” Daqui suscita a indagação: Quem se diz ser multiplicado por Deus, precisa de dinheiro para quê?

O sincretismo também é uma ameaça que surge como um corrosivo aos MARCOS do protestantismo, absorvido principalmente pelas facções neopentecostais. Se por um lado essa mistura de ritos incrementa o recrutamento de novos adeptos, por outro, paulatinamente, ela vai empurrando o protestantismo de volta a sua vértice, o catolicismo. São cada vez mais notados ingredientes de outros credos nas denominações neopentecostais, de forma explícita ou mesmo disfarçados sob sinônimos.

Do catolicismo: comunhão (santa ceia), água benta (água abençoada), óleo consagrado (azeite ungido) etc.

Do Umbandismo/Espiritismo: espírito mentor (Espírito Santo), despacho (descarrego), sessão espírita (sessão espiritual), simpatias, superstições, amuletos, talismãs etc. Essa espécie de maquiagem tem por fim reduzir a rejeição de um novo “convertido” oriundo das religiões precitadas. Ao adotar a seita neopentecostal, o neófito (récem-admitido) não se sentirá um estranho no ninho, porque vai dar de cara com elementos já familiarizados em outros credos por onde passou; isso minimiza o impacto da mudança.

Nem mesmo a maçonaria, sociedade secreta que congrega pessoas bem sucedidas, escapou ao caldeirão do misticismo pentecostal. Em 1.952, o norte-americano, Demos Shakarian, fundou a interdenominacional ADHONEP – Associação de Homens de Negócio do Evangelho Pleno. Para não se desviar do lema machista da maçonaria, observem que a ADHONEP é uma agremiação voltada aos HOMENS, pelo menos nos seus primórdios. E para não ficar atrás, a Igreja Universal do Reino de Deus posteriormente criou a Reunião dos 318. São trezentos e dezoito pastores orando e orientando gentes de negócio e postulantes a empresários, aplicando os mais requintados métodos de empreendedorismo, que os possam encaminhar à prosperidade puramente capitalista. Tanto os 318 da IURD quanto a ADHONEP, a exemplo da matriz maçônica, são escolas para formar e cartelizar os novos-ricos. Max Weber (1.864-1.920), alemão de orientação protestante, foi o primeiro teórico a defender uma nutrição simbiótica entre capitalismo e protestantismo. Weber deixou algumas de suas obras incompletas, pois ele era um neurótico sob crises periódicas.

Em sua nascente, surgiu dentro do movimento protestante, na Europa, uma corrente fundamentalista, que pretendia levar as teses de Martinho Lutero ao pé da letra, ficaram conhecidos como os PURITANOS. Eram pessoas que obedeciam a uma disciplina rígida e espartana. Mas, com o decorrer dos anos, dos puritanos já não restam nem vestígios. Inclusive, mesmo naquelas nações, onde eles viveram, seus sucessores evangélicos já caíram no senso comum: fumam, bebem, drogam-se, prostituem-se etc. Essa teia de contradições está levando o protestantismo à autofagia (devorando a si mesmo). Na Europa, o protestantismo considera-se praticamente extinto e nos Estados Unidos está em franco declínio. Pasmem: hoje a religião que mais cresce no mundo é o Islamismo ou o credo dos muçulmanos!

PS: estes escritos não têm nenhum propósito de injuriar, difamar ou caluniar aqueles clérigos e/ou confessores cujas práticas sejam éticas e “santas”. Mas insisto: libertar mentes aprisionadas por manipuladores sacripantas não implica crime, nem muito menos pecado. E O QUE NÃO É DE LEI NÃO RECLAMA POR DIREITO. O Artigo 5º da Constituição Federal, no seu Inciso IX, garante-me o Direito de Expressão.
Os psiquiatras falam à boca pequena: grande parte dos “convertidos” passa a apresentar transtornos psíquicos, a saber: teomania (achar-se um deus), nostofobia (aversão ao próprio lar), esquizofrenia (o crédulo passa a ter visões, audições, “revelações divinas”), bovarismo (imagina ser ele algo que não é) etc. Tenho dois casos domésticos: minha mãe e uma tia, as quais, após suas “conversões”, desenvolveram as síndromes supracitadas.


Quem vive sem a utopia

De um outro mundo além

Sofre mais, pois já sabia

Com bastante antecedência

Que esse tal céu prometido

Onde Deus acolhe a gente

É papo para iludir

Os que ficam aqui vivendo


Benigno Araujo Dias