Bioethics And Hospital Psychology

Margareth de Oliveira Kuster[1]

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Resumo: Este artigo é uma contribuição para os profissionais da saúde que trabalham num ambiente hospitalar. Envolve reflexões a respeito da Bioética e da Psicologia Hospitalar, trabalhando conceitos e interfaces entre ambos os saberes, apontando para um dos aspectos que os une de forma sistemática e histórica: a crítica ao pensamento da cultura ocidental, que não logrou pleno êxito de maior humanidade para as pessoas. São saberes aparentemente autônomos, mas tem em sua origem a base comum que é buscar para além do cientificismo racional um saber mais permeado de humanidade, sentido e significação. O encontro Bioética e Psicologia se dando pela busca que toda ciência se faz que é o ser humano em sua historicidade, tragédia e busca de sentido de vida.

Palavras chave: Bioética, Psicologia, Psicologia Hospitalar.

Abstract: Bioethics and Hospital Psychology.

This article is a contribution to health professionals that work inhospital environment.Envolves reflections about the Bioethics and Health Psychology, working concepts and interfaces between knowing both, pointing to what unites them in a systematic and historic: to critical to the thought of the western culture that didn't achieve full success of bigger humanity for the persons. it's knowledge apparently autonomous, but has in your origin the common base that is going to seek for beyond the rational scientific spirit a knowledge more penetrated of humanity, sense and significance. The meeting of Bioethical andPsychologygiving for the search that all science is done that is the man in her historicity, tragedy and seeks of sense of life.

Key words: Bioethics, Psychology, Health psychology.

INTRODUÇÃO

Falar de Bioética e Psicologia Hospitalar faz-nos remeter à atual "Crise de paradigma da cultura ocidental a partir do século XVI" (COTRIN, 1999)com suas contradições, tensões e fracasso ante um projeto que parecia promissor à felicidade do homem.

Reconhecemos a urgência de transpormos fronteiras disciplinares fragmentadas e buscarmos restaurar o ser humano relacional e vincular, neste momento tão fragilizado diante a própria ciência[2] que o fez acreditar ser o mais forte entre todos e soberano diante da natureza.

A razão[3] como critério predominante do pensamento ocidental não nos tornou mais humanos, mas começou a se voltar contra si mesma. Perdemos a ternura, o comprometimento com o outro, a qualidade de vida tão sonhada, o espaço interno para a criatividade. E junto com os sonhos foram os pássaros, as florestas e estamos assistindo passivamente à perda de nossos rios e mananciais. "Ficamos sós e solitários, ligados a muitos grupos, mas sem pertencimento solidário a nenhum (BOFF, 2007)."

É, portanto intenção desse artigo buscar responder:

§O que é Bioética? O que é Psicologia Hospitalar?

§Qual a interface dessas duas disciplinas?

§Como o psicólogo se insere no ambiente hospitalar em relação à bioética clínica?

A partir dessas questões, buscamos aporte teórico para fundamentar as discussões e reflexões nas situações de equipe na rotina de uma unidade hospitalar.

DEFININDO BIOÉTICA

A Bioética, de acordo com Goldin (2006, p. 91) "[...] é uma reflexão compartilhada, complexa e interdisciplinar sobre as adequações das ações que envolvem a vida e o viver".Tudo, portanto, que diz respeito à vida é de sua competência.

Surgiu nos Estados Unidos, no final da década de 1960, com reflexões a respeito dos avanços de transplantes, uso de aparelhos de ventilação mecânica, pacientes terminais, etc. Tais assuntos levantaram discussões a respeito dos critérios para o uso dos respiradores, até quando prolongar a vida, a questão da morte encefálica, da doação de órgãos, dentre outros. Novas preocupações para uma realidade tão antiga como são os problemas ligados à saúde, à doença e o morrer.

A Bioética nasce com a intenção de ajudar diferentes profissionais numa direção racional e mais cautelosa no processo de evolução biológica e cultural. Busca uma reflexão[4] (SAVIANI, 1982) sistemática e responsável para os poderes que a medicina moderna adquiriu a partir das novas tecnologias. Para Correia (1993) a Bioética surge exatamente dentro dos países de primeiro mundo que atingiram a democracia de uma sociedade pluralista e securalizada.

Aporta no Brasil nos anos 1970, em meio a um cenário de discussões multidisciplinares, objetivando consenso para questões médicas de difícil manejo. Posteriormente abrange outras ciências e temas de ecologia, gestão de recursos, saúde pública, dentre outros. É o que em 1998 foi chamado de Bioética Global, e posteriormente de BioéticaProfunda, como a chamamos hoje.

Ganhou em três décadas corpo de doutrina e atuação com vida própria e respeitável dentro da ciência. A partir do ano 2000 é tema freqüente no cenário mundial de grandes decisões e encaminhamentos, não só em relação à saúde, mas a todos os temas que envolvem a questão da vida hoje tão ameaçada.

O termo Bioética foi usado pela primeira vez por um oncologista americano de nome Van Rens Selaer Potter, em 1971, e enquanto ética aplicada a casos clínicos tem esse nome a partir de 1976, buscando resolver problemas da área médica em cuidados com pacientes internados num hospital geral.

Com os avanços tecnológicos[5] a partir de 1960, abrem-se novas possibilidades para a manutenção da vida e questões várias surgem a partir daí. Sabemos o quanto essas descobertas são essenciais para o progresso da ciência, mas se tornam paradoxais, se não incluírem reflexões mais humanas e éticas. Os fenômenos contemporâneos exigem compreensão e leitura mais dialogal para os problemas que enfrentamos, e tais assuntos têm levado cientistas, pesquisadores e clínicos a estreitarem laços e ampliarem as discussões a respeito dos avanços tecnológicos e os critérios para o uso deles.

Em se tratando de Brasil, recebemos influência das duas fundamentais tradições da bioética: a americana, de enfoque pragmático [6] e que vai cuidar mais dos procedimentos e das decisões; e a européia , mais teórica e preocupada com a fundamentação e a consistência filosófica. Então pergunta Gracia (1991) catedrático de medicina da Universidade de Madri e diretor do primeiro mestrado em bioética da Europa: não estaria próxima à hora em que fosse possível integrar as duas tradições?

Especificamente em se tratando de paises do terceiro mundo, a bioética precisa associar em suas discussões o problema da pobreza e da falta de recursos mínimos da maioria da população, pois sabemos que o uso da tecnologia nesses casos é diretamente proporcional a quem tem condições de acesso a ela.

Hoje sabemos que a bioética ultrapassou barreiras e uniu especialidades, inclusive trazendo o social maior, os leigos, para as discussões nas equipes dos comitês de ética nos hospitais. Não é especialidade de ninguém, e sim preocupação de todos, viabilizando melhores condutas com maior fundamentação.

DEFININDO PSICOLOGIA HOSPITALAR:

A Psicologia Hospitalardata seu início aproximado em 1954, e de acordo com o CFP ( Conselho Federal de Psicologia) dizia muito mais respeito ao local onde os psicólogos trabalhavam em detrimento à sua atuação e à sua especificidade profissional. A partir de 2003 passa a ser uma das especialidades em psicologia, tendo sua funçao centrada no atendimento dentro dos hospitais e com modelo teórico diferenciado, pois até então os psicólogos trabalhavam mais nos hospitais psiquiátricos e dentro do modelo clínico (aproximação com a psiquiatria e o modelo médico de atuaçao). "Importante compreendermos que a Psicologia Hospitalar é uma especialidade exclusivamente brasileira, nao existindo em nenhum outro país com esse nome, e sim como Psicologia da Saúde" (KERN;BORNHOLD, 2009).

A Psicologia Hospitalar tem como objetivo principal "minimizar o sofrimento provocado pela hospitalização", o que exigirá do profissional psicólogo um bom manejo das diversas situações que tendem a agravar a hospitalização. Convém lembrar que o ambiente hospitalar até 1920 era espaço reservado ao médico e seus pacientes, não havendo portanto o reconhecimento de outras categorias profissionais, muito menos equipes de trabalho.

A psicologia se insere dentro dos hospitais em meados da década de 50, no hospital das clínicas de são Paulo, e abarca outros referenciais teóricos, incluindo conceitos da psicologia de grupo, da análise institucional, do desenvolvimento infantil, da psicanálise, dentre outros, oferecendo novas possibilidades de intervenção.

De 1980 a 2000 foi a especialidade dentro da psicologia que mais cresceu no Brasil, de acordo com pesquisa do Conselho Federal de Psicologia ( 2003).

Sendo portanto o hospital um local de atenção secundária e terciária à saúde, a psicologia hospitalar vai também oferecer atendimentos individuais, de grupos, avaliação psicológica, consultoria, interconsulta e trabalhos com equipes de diferentes profissionais. O modelo teórico se amplia, devido mesmo a alta complexidade dos casos, pois desde a década de 40 as políticas de saúde no Brasil não conseguem ser preventivas, assumindo caráter de atenção secundária: clínica e assistencialista, e terciária : intervencionista ( SEBASTIAN, 2003).

Podemos, portanto, supor que a Psicologia Hospitalar é eminentemente intervencionista, pois atendendo pacientes dentro de um hospital está lidando com a atençao tercíaria à saúde, aspecto relevante dos países de terceiro mundo. Há pouco espaço para a assistência preventiva à saúde na medicina contemporânea (CAPRA, 1982).

Nesse contexto institucional diverso, o psicólogo hospitalar precisa congregar saberes para além da psicologia, pois vai intervir e mediar conflitos de pacientes gravemente enfermos (internados em enfermarias, CTI, Pronto Socorro), em sua relacão com a doença e suas dificuldades. Precisa ser alguém que vai facilitar o relacionamento entre a equipe do hospitalal, e desta com o paciente e sua família. Requer portanto um profissional que saiba fazer bom manejo das relaçoes vinculares e que suporte as dores e angústias de quem se percebe internado num hospital. Para Rodrigues (2003) a Psicologia hospitalar é um conjunto de contribuições científicas que as diferentes disciplinas psicológicas fornecem para dar melhor assistência aos pacientes no hospital.

INTERFACES DA BIOÉTICA COM A PSICOLOGIA HOSPITALAR

Considerando que o psicólogo faz parte de uma equipe multiprofissional dentro de um hospital, parece-nos importante que o mesmo esteja inserido e preocupado em ser para essa equipe um agente de ligação destes com o doente e sua família, facilitando a comunicação, a humanização, o conhecimento de cada um pelo outro. Tendo a equipe como base vai facilitar a relaçao interativa desta com o paciente para que ele possa se beneficiardo tratamento com confiança e segurança. Nao basta ser bom teórico e ter bom manejo das técnicas psicológica, faz-se necessário um profissional com abordagens mais amplas e com interesse real por pessoas, principalmente aquelas que fazem parte de sua rotina de trabalho. Um profissional que inspire confiança e com bons recursos para uma convivência que ultrapasse o saber profissional instituido. De acordo com Sinner (2007), sem confiança não existe vida.

A Bioética clínica, assim como a Psicologia, "[...] é uma ciencia da qual o ser humano é sujeito e não somente objeto"(WACHTER, 1979, p. 109).Tem como princípio norteador humanizar o ambiente hospitalar e outros, para uma convivência mais conciliadora do viver e do morrer com dignidade e assistência. Busca a interdisciplinaridade na articulaçao de conceitos, não só da área da saúde, mas da antropologia, biologia, sociologia, economia, direito, filosofia, teologia, psicologia, dentre outros. Procura conhecer e compreender melhor quem é o ser humano e o que podemos oferecer-lhe de melhor em termos da vida e também da morte.

Uma aliança entre Bioética e Psicologia busca viabilizar uma abordagem pluralista e que permita o diálogo e a diferença, em busca de consenso para as difíceis questões do nosso tempo: eutanásia, ortotanásia, clonagem, uso de células tronco, aborto, projeto genoma humano, outros. Sao situações rotineiras num hospital e que requerem posturas mais dialogais e éticas no sentido mais amplo. Um exemplo é o direito do paciente saber seu diagnóstico e as alternativas de tratamento, cabendo a este decidir ou não pelo mesmo. É uma conquista importante que já desconstrói a prática da assistência médica de séculos atrás, onde o médico é quem decidia sozinho sobre o que era melhor para o paciente.

Faz-se necessária uma boa aliança conceitual do que seja cada procedimento e suas repercussões e implicações filosóficas e psicológicas, em cada contexto onde ocorram. Profissionais e leigos precisam entender que nenhuma análise reducionista vai permitir uma compreensão profunda dos dilemas humanos. A Bioética e a Psicologia no ambiente hospitalar atuarão despertando nas pessoas um olhar mais crítico para tantos avanços advindos da biotecnologia, sem contudo abrirmos mão do conhecimento, pois este é patrimonio de nossa humanidade enquanto seres humanos que somos.

CONCLUSÃO

A Psicologia Hospitalar brasileira completa 56 anos, e a Bioética 39anos.O mundo se modificou nesse tempo muito mais que nos séculos anteriores, e o momento é de reflexão e novas tomadas de posições

Os problemas da saúde estão mais agravados com as doenças ditas da civilização atual, e os avanços tecnológicos trouxeram mudanças quantitativas e qualitativas na forma de se viver e de morrer. Em meio a tudo isso, a constatação de que o saber científico dos últimos séculos comprometeu nossa humanidade enquanto pessoas humanas fazendo-se necessário um novo paradigma (incluindo o saber científico e os aspectossociais da realidade) para enfrentarmos as realidades futuras.Os desafios da Bioética enquanto saber que une especialistas e leigos, e da Psicologia hospitalar enquanto especialidade para minimizar o sofrimento de pacientes num contexto hospitalar, apontando caminhos de uma visao mais ampla do ser humano que temos e do mundo que queremos. Nesse contexto Bioética e Psicologia buscam humanizar o hospital e possibilitar a cada paciente uma participaçao mais ativa em relação a si próprio, à sua doença e também à sua morte. O paciente é visto como sujeito de si mesmo, fomentando discussões mais horizontais com seus cuidadores [7], que também se propõem a vínculos interpessoais, compartilhando decisões e saberes diferenciados.Deve-se buscar um olhar mais complexo que o generalizante dos saberes bi-partidos para um possível convívio livre e tolerante com as diferenças.

Procuramos entender o processo histórico de cada abordagem para nos conciliarmos de forma a não repetirmos os erros já cometidos e avançarmos com mais segurança em direção ao futuro. Sabemos o quão difícil é o caminho do diálogo e da busca de consenso em questões que envolvem a vida e o viver, a morte e o morrer, mas aí vale lembrar Lutzenmberg quando perguntado sobre por que sempre nadava contra a corrente, ao que respondeu: porque só assim se chega as nascentes.

REFERÊNCIAS

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BRETON, L. Dualisme et Renaissance. Aux sources dune représentation moderne du corps. Diogene, 1988.

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WACHTER, Maurice De. Le point de départ d`une bioéthique interdisciplinare., in Cathiers de Bioéthique, 1976.



[1] -Psicóloga Clínica e Hospitalar, mestranda em Ética e Gestão pela EST-RS, pesquisadora em Bioética. Endereço: Rua Renato Daher Carneiro 780, apto 508 Ilha do Boi, Vitória, Espírito Santo. CEP: 29.052-900. e-mail: [email protected]

[2] Do latim scientia: é sabedoria, conhecimento de fatos e fenômenos de forma sistemática e formal.

[3] Para Edgar Morrin, a razão é a vontade de ter visão coerente dos fenômenos, das coisas e do universo.

[4] "Refletir é o ato de retomar, reconsiderar os dados disponíveis, revisar, vasculhar numa busca constante de significado".

[5] Cf. Léo Pessini, principalmente os da área médica e engenharia genética.

[6] Cf. Dicionário Aurélio é "aquilo que é suscetível às ações práticas".

[7] -Todos aqueles que no ambiente hospitalar tem a função de cuidar do paciente, não se restringindo aos médicos e enfermagem.