Por Anne Karoline Castão

Este artigo tem o intuito de esclarecer qual é a devida importância de um Psicopedagogo na vida dos educandos, o quão importante são seus ensinamentos e incentivos na vida dos mesmos, para a realização deste artigo foi realizado uma fundamentação teórica sobre o tema, e uma pesquisa de campo, para saber mais e conhecer a fundo para poder compreender melhor.

Elaborei um questionário: quem respondeu foi uma professora que tem alunos com dificuldades de aprendizagem, tais perguntas são essenciais para melhor compreensão e entendimento sobre este artigo.

Com base nisso, ao longo deste capítulo relatei, como foi o desenvolvimento dos primeiros psicopedagogos, como foi o percurso deles, do início até os dias atuais, quais são os papéis de um Psicopedagogo, quais as formas e maneiras de poder ensinar aos alunos os conteúdos de maneiras agradáveis e satisfatórias, garantindo assim, um aprendizado de qualidade, e a altura.

O psicopedagogo, pode utilizar diversas técnicas e habilidades, lembrando que com a ludicidade, tudo fica mais fácil, pois, o educando aprende o conteúdo brincando, e quando menos se dá conta, já aprendeu rapidamente. Aulas diferenciadas, porque afinal de contas nem todos aprendem de uma só maneira, e o profissional pode fazer aquele aluno com dificuldades de aprendizagem, um grande cidadão crítico, reflexivo, e que consiga se socializar e conviver naturalmente com demais pessoas.

Realmente, já vi muitos alunos com dificuldades de aprendizagem, e a maior dificuldade é que se o professor não tem auxílio e nem um amparo de um psicopedagogo, para orientá-lo e norteá-lo, quem sofre são ambos. Por isso que resolvi, descobrir mais sobre esse assunto, e buscar alternativas de solucionar e sanar essas dificuldades desses alunos, que sofrem diariamente tanto dentro como fora da sala de aula, e tornar suas vidas mais atrativas e prazerosas.

É muito gratificante, poder ajudar a quem precisa, ainda mais quem tem dificuldades de aprendizagem, mesmo querendo aprender, às vezes fica difícil, e começa a bater o desespero de querer aprender e não dar conta, por isso é importante procurar profissionais que possam tornar o aprendizado desses educandos, mais atrativos e atingindo todas as expectativas.

Tornando a partir desse trabalho, um aluno que tem todas as habilidades e competências para ir para o próximo ano letivo, sem dificuldades de aprendizagem, por isso a importância do psicopedagogo, facilitar a vida dos mesmos, e torná-lo um ser pensante, superando todos os traumas e desafios que enfrentou no decorrer de sua aprendizagem.

                                    CAPÍTULO I

A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO

A psicopedagogia surgiu com o intuito de se obter uma melhor compreensão e entendimento com relação ao processo de aprendizagem, porque visava a busca de soluções para resolver as dificuldades que vinham enfrentando, com o problema de aprendizagem que acabaram notando nas salas de aula.

A aprendizagem pode ocorrer com a atividade de indivíduos ou grupos humanos, é preciso ter as informações cabíveis e coerentes para se ter um bom desenvolvimento conforme as experiências que já se teve, é notável que em todo e qualquer aprendizado que tivermos nossas atitudes, personalidade, entre outras características próprias de cada ser humano, serão modificadas porque passamos por um processo de inovação e nos modificamos por inteiro, e as dinâmicas em grupo fazem com que se tenha um melhor convívio social.

Portanto, o estudo da psicopedagogia tem a seguinte finalidade, analisar quais atitudes que a criança irá ter diante de suas diversas tarefas, lembrando que em alguns momentos o mesmo poderá apresentar resistências, bloqueios, lapsos, hesitações, repetição, sentimentos de angustias, entre outros.

O psicopedagogo faz um importante trabalho, auxilia o aluno a utilizar alguns métodos ou técnicas para aprender, mas para que isso aconteça o mesmo precisa se dedicar para aprender a aprender para que então ocorra a aprendizagem de fato.

Para que seja possível obter inúmeros resultados positivos é preciso observar e analisar as características específicas é imprescindível que o profissional saiba lidar em diversas situações que fora enfrentar, todos nós temos a capacidade de se atualizar, se transformar, o mais importante é saber como lidar com esse aluno.

Assim como todos os demais profissionais, o psicopedagogo precisa saber quais teorias irá se aprofundar, ter um embasamento teórico, para ter um norte em que irá seguir, para não se sentir perdido em nenhum momento, com esses auxílios terá um rendimento melhor seu trabalho, e isso realmente vai da consciência de cada profissional, quanto mais subsídios tiver mais qualidades almejará e esse será seu diferencial e único, por que é capaz de correr atrás do que realmente quer, e ter comprometimento acima de tudo que realizar.

É como se por exemplo, o psicopedagogo se colocasse no lugar do professor, ele precisa analisar algumas características específicas que ele acredita que as mesmas possam ter levado esse aluno a ter dificuldades de aprendizagem, conforme o que acredita vai ter que partir para um momento de observação, analisar tudo que o aluno faz, que a partir dessa análise o profissional poderá saber quais as dificuldades e porque o mesmo vem enfrentando essas dificuldades, se a maneira que a professora: explica ele não compreende, como ele é tratado com grosserias ou carinho, se algum professor trata ele de uma maneira diferente dos demais professores e ele apresenta um melhor rendimento com relação a sua aprendizagem, analisar cada fator é imprescindível.

O foco de estudo da psicopedagogia realmente é voltado com relação a aprendizagem humana, por que a mesma se preocupa em saber se o indivíduo consegue aprender diferentes conteúdos e assuntos que utiliza ou utilizará em algum momento o que fora aprendido em sala, juntamente com seu professor e demais colegas, portanto, é preciso solucionar as dificuldades para que as mesmas não ocorram mais.

Conforme Kiguel (2001), “o objeto central de estudo da Psicopedagogia está se estruturando em torno do processo de aprendizagem humana: seus padrões evolutivos normais e patológicos – bem como a influência de meio (família, escola, sociedade) no seu desenvolvimento” (p.24).

A psicopedagogia não trabalha sozinha, ela necessita do auxílio de várias áreas para fazer um trabalho de qualidade, com eficiência e eficácia, porque realmente sozinha o trabalho é mais árduo e tendo mais bases para se qualificar ainda mais, o andamento e o rendimento nessa área será com certeza mais produtivo e proveitoso, portanto a mesma tem o apoio de outros profissionais, dentre eles os de: Psicologia, Filosofia, Neurologia, Sociologia, Linguística e a Psicanálise, entre outros. Conforme o estudo de caso, de cada aluno, além desses profissionais, procurar os que têm mais ênfase e vão mais afundo das dificuldades específicas.

O papel do psicopedagogo não é o de ver os déficits, dificuldades, entre outros, mas sim analisar de que maneira o sujeito desenvolve o saber e como fazer, ou seja, é preciso analisar o subjetividade de cada um que for atender, lembrando que é preciso ter humildade para compreender as dificuldades que o mesmo vem enfrentando, tentando se colocar em seu lugar, afinal de contas humildade é umas das qualidades e critérios que o profissional precisa ter independentemente da área de trabalhar.

Portanto, terá alguns momentos em que precisará animar seu paciente, porque querendo ou não há situações que poderão deixá-lo triste, pra baixo, com baixa estima, aí é que entra uma parte primordial do psicopedagogo, de animar o mesmo, porque com cujo dessa maneira não terá tanto rendimento no tratamento.

Com base nisso, em determinados instantes, o profissional precisa fazer alguns questionamentos, e infelizmente em alguns momentos deles, poderá ocorrer de o cliente não querer dar continuidade nesse processo de suma importância, é preciso se soltar, porque só dessa forma será produtiva a seção, porém se isso não acontecer ficará retraído e nem contará tudo que vem o afetando, assim, o psicopedagogo terá de criar artimanhas para que cujo, se sinta mais à vontade e acabe se expressando, portanto, para isso acontecer dialogar é o critério primordial, porque o diálogo ajudará ambos nesse processo, lembrando de que a criatividade é indispensável em todas as consultas com todos os pacientes que for atender.

O profissional precisa estar atento à todos os movimentos que seu paciente desenvolver, tanto no momento de falar, nos gestos que fizer, bem como as expressões que o mesmo demonstra enquanto conversa com seu psicopedagogo, ou seja, a escuta e o olhar precisam estar direcionamentos ao mesmo em todo e em qualquer momento.

Porém, não basta apenas escutar, é preciso analisar tudo que ocorreu durante essa consulta, para compreender qual ou quais fatores levaram, cujo, a ter essas dificuldades de aprendizagem, e possibilitar caminhos para que o processo de ensino aprendizagem possa fluir naturalmente. 

Contudo, quando o psicopedagogo estiver assumindo sua profissão, não pode haver essa divisão de papeis entre professor e aluno, mas sim ter a consciência de eu naquele instante, ambos, aprendem juntos porque afinal de contas um é ensinante e outro aprendente, e essa relação precisa estar bem esclarecido desde o primeiro dia do tratamento.

Cada um de nós, temos um ritmo diferente, uns gostam de falar muitos, outros de falar pouco, alguns gostam que seu psicopedagogo pergunte e ele apenas responde, e cujo deve ser respeitado, o profissional tem de ter compreensão de até onde pode chegar, porque esse ritmo necessita ser levado em consideração, porque às vezes se ultrapassar esse limite, o paciente pode não gostar e não se sentir à vontade.

O psicopedagogo precisa explicar ao seu paciente que ambos irão compreender os fatos juntos, e que o profissional sempre deverá ter alguns pré-requisitos: clareza, compreensão, esclarecedor, humildade, resiliência, assiduidade, pontualidade, entre outros, é muito importante haver essa conversa para que o paciente se sinta na liberdade de contar tudo e não se reprimir a nada, pois, se algo ficar reprimido nem todas as expectativas de melhora não terão ocorridas, se houver a aceitação o paciente terá confiança e contará tudo a seu psicopedagogo e a partir disso, será possível ter melhoras.

A presença do psicopedagogo é indispensável, pois, o mesmo consegue solucionar inúmeros fatores, dentre eles: a identificação e resolução dos problemas no processo de aprendizagem, ou seja, é apto para lidar com tudo que envolva no processo de ensino e aprendizagem, e se essas dificuldades não forem resolvidas futuramente poderão ocorrer a repetência e a evasão escolar, e podendo conduzir a marginalização social.

Portanto, a intervenção do psicopedagogo é muito eficaz pode se forem detectados os fatores que ocasionaram as frustrações aos pacientes, poderá concertá-las o mais rápido possível, porque o mesmo tem instrumentos e técnicas próprios da Psicopedagogia para auxiliar cujos, no que fazer nos momentos de dificuldades e desespero e saber como se comportar e agir nos momentos de difíceis.

O profissional também tem o direito de aplicar testes específicos, provas, entre outras avaliações específicas se preciso for, cabe ao mesmo saber analisar o que terá de fazer, por isso precisa ter conhecimentos multidisciplinares para não se sentir-se perdido ou até mesmo confuso no processo de avaliação diagnóstica, porque é necessário compreender dados de diversas áreas para conseguir interpretar os dados coletados. Através dos conhecimentos que tiver adquirido, saberá quais metodologias irá usar com cada aluno, porque afinal de contas cada um se desenvolve de uma maneira, e nem todos são iguais, há métodos que serão eficazes para alguns e para outros não serão tão eficazes, por isso é indispensável pensar anteriormente em qual prática será melhor para os mesmos.

 1.1 A PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL

Não somente em nosso país, bem como nos demais também, possuíam profissionais que se importavam em ver rendimento com aquelas crianças que não conseguiam adaptar-se à escola, e isso os preocupava muito porque os mesmos queriam que todos conseguissem acompanhar os demais colegas da sala de aula. Infelizmente, essas crianças sofriam muito, ouviam horrores, eram humilhados, porque não conseguiam aprender o que era preciso. Os professores também não se sentiam bem com esses acontecimentos rotineiros. E até mesmo os pais dos alunos se sentiam aflitos por essa situação constrangedora. Todos os envolvidos no ambiente escolar, esperam e acreditam que seus alunos vão bem no processo de ensino e aprendizagem e consigam acompanhar a turma.

Com relação aos primeiros psicopedagogos da educação, tinham o intuito de colaborar com os alunos que sentiam dificuldades em aprender, os mesmos eram sensíveis, pois, se preocupavam com pessoas que não conheciam e queriam ajudá-las de alguma forma. As pessoas acreditavam que o aprendiz, poderia ser portador de algum distúrbio e isso o impedia de desenvolver as atividades que os demais colegas da sala faziam, e a culpa de isso ocorrer era principalmente depositada somente ao aluno.

A partir daí os profissionais começam a ter voz para buscarem as soluções que tanto almejam, e se questionavam porque alguns dos alunos não conseguiam aprender, e obterão algumas explicações com relação a natureza do desenvolvimento orgânico, levando consideração que em alguns casos eram relacionados à maturidade psico-neurológica.

Para que os psicopedagogos soubessem quais são os pontos negativos que levaram esses alunos a chegarem naquela situação, tão preocupante, se aprofundaram em diversas áreas dentre elas: psicologia, neurologia, psicomotricidade, entretanto, o principal foco dos mesmos era observar e analisar a prática, detalhadamente para saber como deveriam se posicionar perante os fatos e dados coletados, e seus objetivos eram de reeducar a qualidade de ensino dessas crianças que precisam tanto do apoio de alguém que pudesse os ajudar e através desse apoio se sentiriam melhores.

No Brasil começaram a surgir cursos para capacitar e formar psicopedagogos aptos a solucionar as dificuldades de diversos alunos, e tinham alguns aspectos a serem levados em consideração, dentre eles: psicomotricidade, linguagens e raciocínio. Esses cursos eram ministrados por profissionais brasileiros e até mesmo estrangeiros, que eram convidados, e todos tinham experiência com alunos que tinham dificuldades de aprendizagem.

Após algum tempo, já na década de 1.970, teve um movimento científico/acadêmico que ocorreu em Porto Alegre, e seu intuito era a formação e capacitação de profissionais para atenderem pessoas com “distúrbios de aprendizagem”, “inaptidão para aprender”. Esse curso era ministrado pelo Dr. Nilo Fichtner, médico psiquiatra, a mesma era conhecida como Psicopedagogia Terapêutica.

Os primeiros cursos que tinham com o tema mencionado acima eram conhecidos como Reeducação Psicopedagógica, Psicopedagogia Terapêutica, Dificuldades Escolares, A criança problema numa classe comum, dentre outros. Os mesmos tiveram início em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

Um fato histórico muito importante e marcante, foi a fundação da Associação de Psicopedagogos de São Paulo, em 1.980, logo após tornou-se Associação Brasileira de Psicopedagogia em 1.985. E essa mudança foi imprescindível, porque proporcionou inúmeros benefícios, portanto, a área de conhecimento Psicopedagogia foi assumida e a partir disso começou a se expandir, porque realmente ficou conhecida.

Em 1.985 houve um encontro de psicopedagogos e seu tema era: “O caráter interdisciplinar na formação e atuação do profissional”. Para escolher o tema havia uma preocupação com relação entre o saber teórico e o saber prático o mesmo, era mediado pela formação pessoal. Se parar para analisar através desse encontro a Psicopedagogia começou a ter um olhar diferenciado com relação ao: conhecimento/atuação/formação. Para que se tenha uma prática, é preciso ter um conhecimento psicopedagógico, lembrando que um sem o outro, não se obtém resultados tão satisfatórios, é necessário ambos para desenvolver um belíssimo resultado. E isso tudo, se deve ao desempenho de cada profissional, porque é preciso se aperfeiçoar para conseguir atender a sua clientela e deixando-os satisfeitos com o trabalho desenvolvido.

Não somente em psicopedagogia bem como em demais cursos, é imprescindível que o profissional se qualifique após o término da sua graduação, para saber em qual área irá se especializar, mas isso cabe a cada um que queira saber mais sobre o que realmente gosta, para ter um bom embasamento teórico em sua área de atuação.

Conforme Edith Rubinstein, a psicopedagogia, hoje ela supera as expectativas desde o início em que a mesma foi criada, porque em seu início era utilizada para dar conta dos alunos que tinham dificuldades de aprendizagem e hoje ela abrangiu espaço fundamental nas escolas, porque todos os profissionais que estão no ambiente escolar, podem ajudar o psicopedagogo, a ter um rendimento melhor com o aluno que enfrenta quaisquer dificuldade.

Os psicopedagogos ganharam espaço não somente em escolas, mas também em hospitais, instituições ou empresas que necessitam do mesmo para ter um rendimento melhor onde desejarem.

Saber ter um olhar atento e diferenciado em cada momento, faz parte do papel do psicopedagogo por que terá instantes que serão precisos dialogar, e quando a mesma se sente segura e confia em alguém, ela conta tudo que aconteceu e está acontecendo, precisa ter cuidado no momento dos questionários porque tem que saber conduzir para não traumatizar e deixar a criança em péssimas condições após o diálogo.

O psicopedagogo tem que também analisar o meio em que essa criança está envolvida, quais os sentimentos e emoções que a mesma vêm enfrentando nesse convívio familiar, é importante ressaltar que as amizades também são de grande importância, por que no meio em que convive o indivíduo convive ele influência e é influenciado, a fazer determinadas ações, as quais antes de conhecer e conviver com os mesmos não agia com determinada maneira.

Sabe-se que o profissional precisa e necessita: auxiliar e conduzir o aluno a saber agir em determinadas funções, pois, às vezes se sente inseguro, inexperiente, com ansiedade em solucionar as dificuldades que precisa solucionar, e superar suas expectativas previstas.

Com relação à o que o psicopedagogo precisa ensinar: não é somente questões voltadas a aprendizagem, mas afeto, ensinar, ética, moral, valores, deveres, habilidades e competências, entre outros, ou seja as mesmas citadas a cima são necessárias e cabíveis ao aluno, que durante o ano letivo, precisam serem abordadas e ensinadas da maneira certa.

Mas para tudo isso acontecer, o profissional precisa utilizar a ludicidade, para conseguir encantar o aluno, ou seja, aprender brincando, porque no ato de brincar o mesmo se interessa a sempre querer saber e ter mais conhecimentos adquiridos, e se esse processo ocorrer diariamente o mesmo às vezes nem se dá conta de quanto aprendeu diariamente.

Se o aluno está tendo um bom rendimento escolar, isso foi dado por conta do psicopedagogo, porque realmente teve a proposta de melhorar a aprendizagem do aluno como um todo, e qualificá-lo para ficar apto para que nos anos seguintes o que fora aprendido seja posto em prática, e não ser esquecido.

A aprendizagem tem seus altos e baixos, através dos erros o aluno consegue aprender, por que com bases nas tentativas e estímulos direcionadas ao mesmo, poderá ter um aprendizado de qualidade, a qual toda e qualquer criança merece, mas isso tudo deve-se ao adulto que o conduz saber desenvolver todos os aspectos pertinentes, mas exige do psicopedagogo realmente apresentar melhorias em seu rendimento escolar.

Portanto, a aprendizagem precisa ser um processo contínuo e ordenado, e se treinar diariamente, fazer exercícios para fixação, melhora muito o aprendizado, porque após o termino do ano letivo, tanto aluno e psicopedagogo, se sentirão satisfeitos, porque atingiram suas metas e objetivos, e o primordial é concluir o ano letivo, sabendo ser um cidadão que possa saber se desenvolver sozinho, não precisando enfrentar dificuldades, e sem o auxílio de ninguém, pois, quanto antes aprender os requisitos básicos para seu desenvolvimento é melhor. 

1.2 O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Uma das estratégias mais utilizadas pelos psicopedagogos é a contação de histórias, porque atrás dela a criança entra em um mundo imaginário, da maneira que a mesma gosta e espera acreditar ser o mundo em que cuja, pode fazer tudo que quiser e até mesmo se colocar no lugar de qualquer personagem da leitura.

Ler para as crianças traz muitos benefícios, porque ela pode se expressar, inventar, imaginar a história de outra maneira totalmente diferente, não ser tão tímida, porque com o tempo aprende a perder a timidez, sabe ter ideias e opiniões formadas, enriquece muito seu vocabulário, aprende palavras novas e sabe se expressar bem melhor do que antes quando não ouvia se quer uma história, porque apenas uma história transforma rapidamente as vidas das crianças que a ouviram.

O psicopedagogo poderá questionar seu cliente ou aluno, no momento em que o mesmo estar desenhando a história que fora lida anteriormente, utilizar de vários objetos que compõem na história, por exemplo fantoches dos animais ou personagens que fazem parte da mesma, pedir para que a mesma se coloque no lugar de alguns personagens, pois a partir disso o profissional saberá como conduzir, e até mesmo sem querer a criança fala algumas coisas, por isso que é bom ficar bem atento e analisar todas as expressões que são transmitidas naquele instante, tais como gestos, vozes, olhares, toques, entre outros.

Formar crianças leitoras desde cedo, é muito bom tanto pra criança como para as demais pessoas que convivem próximo a ela, a leitura precisa ser estimula, e deve ser algo prazeroso, satisfatório, nada por obrigação se não a mesma fica desmotivada podendo até não querer ler mais nada, pelo trauma que teve em sua infância. Se for estimular a leitura tem que ser algo natural, com cautela e muita paciência. Por que se ensinada da maneira correta essa criança irá sempre querer ler mais e mais.

Portanto, ler é imprescindível na vida de cada cidadão, e o psicopedagogo tem a oportunidade de utilizar a leitura a seu favor, e conseguir extrair do mesmo, o que precisava, e quando se é criança é mais fácil de saber conduzir, basta apenas analisar os fatos e fatores que ocorreram em determinado local, que será mais produtivo e rápido de solucionar as dificuldades de aprendizagem enfrentadas.

Ler se tornou algo essencial e insubstituível, em nossos dias, pois, se saímos pra fora de casa tem placas, letreiros, avisos, entre outros, é preciso saber ler para poder chegar ao local de destino, se não fica complicado para locomover sem saber e que está escrito ao seu redor, por isso que o psicopedagogo precisa conduzir o aluno desde pequeno, para as dificuldades serem solucionadas e ficar apto a ler, escrever, interpretar, fazer cálculos, enfim, ser um cidadão que esteja apto a conseguir se desenvolver sozinho, sem precisar do auxílio de outra pessoa, para resolver o que precisa.

                              REFERÊNCIAS

 ANTUNES, Celso. Vygotsky,quem diria?! Em minha sala de aula. Rio de Janeiro. Vozes. 4ª ed. 2002.

ARTIGO: ALEXANDRE, Sueli de Fátima, Aprendizagem e suas aplicações no processo educativo. Retirado de:

http://www.slmb.ueg.br/iconeletras/artigos/volume6/aprendizagem-e-suas-implicacoes.pdf

Acesso em: 11h15. Data: 23/06/2015.

ARTIGO: MOLINA, Roseli Pelais, PIERI, Maria Guilhermina Coelho De, Arte de contar histórias como recurso pedagógico. Retirado de:

htp://www.aper.org.br/irmas/imagens/downloads/ARTE%20DE%20CONTAR%20HIST%C3%93RIAS%20COMO%20RECURSO%20PSICOPEDAG%C3%93GICO.pdf

Acesso em:10h09min. Data: 23/05/2015.

ARTIGO:  OLIVEIRA, Maria Auxiliadora de, Associação Juinense de ensino Superior do Vale do Juruena- IES Instituto Superior de Educação do Vale do Juruena. Pós-Graduação Lato Sensu. Retirado de:

http://www.pos.ajes.edu.br/arquivos/referencial_20130320152830.pdf

Acesso em: 11h15. Data: 23/05/2015.