A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ESCOLA
Por SÔNIA FONSECA | 05/05/2011 | EducaçãoA IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ESCOLA
                  Todo  educador  sabe  o  quanto  é  importante  a  participação  dos  pais dos  alunos  no  desempenho  escolar.  Todo professor  gosta  de  ter  pais  cooperativos  e  atentos  ao  desempenho  escolar  dos  seus  filhos.                                                                                                    
                  O  estudo  " Aprova  Brasil,  o  direito  de  aprender",  lançado  em  novembro  de  2003,  identificou  em  33  escolas  do  país  as   práticas  que  ajudam  a  criança  a  ter  um bom  rendimento,  e  a  participação  dos  país  aparece  entre  os  principais  fatores  que  contribuem para  o  aprendizado.
                  Silva  (1996 )  argumenta    que   a   comunidade   tem  um  papel  importante  na construção  da  autonomia  da  escola  pública,  porque  essa  ocorrerá  na  medida  em  que  a  escola  esteja  a  serviço  dos  interesses  autênticos  da  população.
                    Paro  (2003),  por  outro  lado,  argumenta  que  a  ausência  da  comunidade  na  escola  pública  torna  mais  difícil  a  avaliação  do  ensino  oferecido.  Os  pais  e  os  alunos,  como  usuários  da  escola,  são  capazes  de  apontar  problemas  e  dar  sugestões  para  a  resolução  dos  mesmos.  Embora  o  autor  considere  que  a  simples  execução  de  tarefas  (participar  na  organização  de  festas,  rifas,etc.)  possa  ser  o  início  de  um  processo  de  participação  mais  crítica  na  escola,  argumenta  que  é  necessário efetivar  a  partilha  do  poder,  possibilitando  à  comunidade  participar  na  tomada  de  decisões.
                    Complementando  essa  idéia,  Estevão  (2003) afirma  que  a  participação  dos  pais  nas  escolas  não  deve  ser  encarada  como  sendo  debilidade,  último  recurso  quando  as  coisas  não  andam  bem  (mau  comportamento  ou  notas  baixas),  ou  como  necessária  apenas  nos  eventos  festivos  promovidos  pela  escolas.  A  interação  deve  ser  encarada  como  sendo  uma  possibilidade  de   enriquecimento  mútuo  e  de  ampliação  do  espaço  democrático  na  escola.
                    A  criança  cuja  família  participa  de  forma  mais  direta  no  cotidiano  escolar,  apresenta  um  desempenho  superior  em  relação  a  que  os  pais  estão  ausentes  do  seu  processo  educacional.  Ao  conversarem  com  o  filho  sobre  o  que  acontece  na  escola,  cobrarem  dele  e  ajudarem a  fazer  o  dever  de  casa,  falarem  para  não  faltar    à  escola,  tirar  boas  notas  e  ter  hábitos  de  leitura,  os  pais  estarão  contribuindo  para  a  obtenção  de  notas  mais  altas.  Além  disso,  reduz  a  evasão  escolar  e  a  depredação  da  escola.
                     Esta  constatação  foi  feita  pelo  Instituto  Nacional  de  Estudos  e  Pesquisas  Educacionais  Anísio  Teixeira  (Inep/MEC)   com  base  nos  resultados  do  Sistema  Nacional  de  Avaliação  da  Educação  Básica  (Saeb).  Os  alunos  do  ensino  fundamental  que  vêem  os  pais  lendo  obtiveram  uma  média  de  20  pontos  a  mais  na  prova  de  Língua  Portuguesa  do  que  os  que  afirmaram  que  eles  não  têm  este  hábito,  segundo  as  respostas  ao  questionário  socioeconômico  aplicado  junto  com  a  prova  do  Saeb.  A média  também  apresenta  variação  quando  os  pais  conversam  com  os  seus  filhos  sobre  o  que  acontece  na  escola  (cerca  de  17  pontos  de  diferença).  Em relação ao  dever  de  casa,  a  média   é  de  14  pontos  de  diferença  a  favor  dos  que  são  cobrados.  Mas há  uma  inversão:  à  medida  que  as  crianças  ingressam  na  adolescência  e  chegam  às  séries  superiores,  reduz-se  a  influência  dos  pais  no  desempenho  escolar
                    A educadora   e  assistente  social  Estela  Scandola    lembra  que  os  colégios  com  os  melhores  índices  de  aprendizagem  do  país  estão  abertos  para  a  comunidade..  Para  ela,  o  envolvimento  dos  pais deve  ser  intenso.  Nada  de  visitar  o  colégio  somente  quando  o  filho  está mal  em  algumas  disciplinas  ou  "ajudar"  a  escola  de  vez  em  quando.  Pais  e mães  devem  participar  ativamente  das  decisões,  da  organização,  do  planejamento  e  até  das  atividades  culturais.
                    A psicóloga  e  psicopedagoga  Eliane  Pisani  concorda  que  a  presença  dos  pais  na  vida  escolar  dos  filhos  é  mesmo  fundamental.  Ela  diz  que  sozinha  a  criança  não  vai  fazer  tudo  o  que  a  escola  pede  ou  necessita.  Autora  do  livro  "Pais  Educativos",  afirma  ainda  que  a  família  sempre  deve  procurar  saber  o  que  o  estudante  aprende  em  sala  de  aula,  para  poder  estimular  o  filho  a  fazer  uma  atividade  complementar:  ler  um bom  livro,  assistir  a  um  filme  sobre o  assunto...  É  uma  forma  de  complementar  a  atividade.Mas  adverte    que  vale  estimular,  acompanhar,  mas  os  pais  nunca  devem  fazer  qualquer  lição  de  casa  no  lugar  da  criança.  Além  de  impedir  que  o filho  aprenda,  a  atitude  contribui  para  fazer  com  que  o  estudante  cresça  totalmente  dependente.
 Segundo  pesquisa  da  Associação  Americana  de  Psicologia,  crianças  que  freqüentam   festas,  reuniões  e  outras  atividades  promovidas  pela  escola  apresentam  melhor  desempenho  e  maior  estabilidade  emocional.  O Sistema  Nacional  de  Avaliação  da  Educação  Básica  apontou  que  nas  escolas  que  contam  com  a  participação  dos  pais,  onde  existe  troca  de  informações  com  o  educador  e  os  professores,  os  alunos  aprendem  melhor.                                                                                                                                                                   
                   Diversos educadores  brasileiros  também  defendem  que  a  família   faça  um  acompanhamento  da  escola,  verifique  se  seus  objetivos  estão  sendo  devidamente alcançados.
                   Todavia, essa  atuação  dos  pais  ainda  é  muito  pequena.  Pesquisas  realizadas  pelo  Ministério  da  Educação  apontam  que  uma  pequena  parcela  (13%)  das  escolas  públicas  do  país  mantém  um  relacionamento  próximo  com  a  família.  Por  outro  lado,  43,75  dos  pais  entrevistados  acreditam  que,  se  fossem  promovidos  mais  encontros  e  palestras  interessantes,    haveria  uma  maior  integração  com  a  escola.
                    Por  que,  então,  pais  e  professores  ainda  não  conseguem  se  entender?  A  maior  parte  dos  professores  atribui  aos  pais  a  culpa  pelos  problemas  de   indisciplina  apresentados  pelos  alunos  e  apontam  como  fatores  geradores  do  problema  o  novo  modelo  de  família,  onde  os  adultos  permanecem  pouco  tempo  em  casa,  ou  também  aquele  que  apresenta  uma  organização  familiar  diferente  do  padrão  tradicional.
                     A  pedagoga  Márcia  Argenti  Perez,  da  Universidade  de  São  Paulo,  que  estuda  os  conflitos  entre  escola  e  família,    diz  que  a  culpa  é  do  tempo  maluco  em  que  vivemos.  "Mudanças  que  antes  ocorriam  em cem anos  agora  acontecem  em  dez  e  está  muito  difícil  acompanhar  as  novas  exigências  sociais  e  culturais",  diz.
                     Atualmente  há  uma  confusão  de  papéis,  cobranças  de  atitudes  de  uma   instituição  para  a  outra  e  novas  atribuições  profissionais  para  o  educador.  O  professor  Vítor  Paro,  também  da  Usp,  outro  estudioso  do  assunto,  afirma: "Parece  haver,  por  um  lado,  uma  incapacidade  de  compreensão  por  parte   dos  pais a  respeito  daquilo  que  é  transmitido  pela  escola.  Por  outro  lado,  há  uma  falta  de  habilidade  dos  professores  em  promover  essa  comunicação."
                      O  que  fazer?    A  escola  precisa  aproveitar  todas  as  oportunidades  de  contato  com  os  pais  para  passar  a  eles  informações  sobre  os  seus  objetivos,  recursos,  problemas  e  sobre  as  questões  pedagógicas  que  se  apresentarem.  Somente  deste modo  eles  irão  sentir-se  comprometidos  com  a  melhoria  da  qualidade  escolar.  Se  a  instituição  não  informar  a  família  sobre  o  trabalho  escolar,  dificulta  o  diálogo,  os  pais  cobram  o  que  não  deveria  ser  cobrado  ou  ficam  desmotivados  e  não   participam  .Então,  a  escola  precisa  deixar  claros  os seus  objetivos  e  dinâmicas.  A   consultora  pedagógica  Raquel  Volpato,  de  Botucatu,  São  Paulo,  afirma:  " A  educação  é um  serviço  público,  e  o  pai,  um  cidadão  que  deve  acompanhar   e  trabalhar  pela  melhoria  da  qualidade  do  ensino."
                       Segundo Márcia Argenti  Perez (USP ? 2003). É necessário  discutir  o  avanço  na  procura  das  melhores  oportunidades  de  promover  encontros  positivos  entre  pais  e  professores.  Para  que  tal  aconteça,  alguns  conceitos  precisam  ser  revistos:
                       -   Aceitar  a  organização  da  família  atual  e  não  idealizar  o  modelo  do  passado  como  o  correto.
                       -   Ter  claro  que  os  responsáveis  pelos  alunos  têm  o  direito  de  opinar,  fazer  sugestões  e  participar  de  decisões  sobre  questões  administrativas  e  pedagógicas  da  escola.
                       -   Dar  apoio  à  Associação  de  Pais  e  Mestres,  para  que  ela  não  se  restrinja  a  apenas  arrecadar  dinheiro.  Não  dá  para  contar  com  os  pais  apenas  na  organização  de  festas.
            -   Planejar  muito  bem  suas  reuniões,  pois  elas  não  podem  ser  vistas  apenas  como  para  prestação  de  contas  e  fazer  queixas  dos  alunos.  É  necessário  ter  objetivos  bem  definidos,  conhecer  as  famílias  e  a  comunidade  onde  a  escola  está  inserida.
                        -   Refletir  sobre  possíveis  preconceitos  e  discriminações  existentes  na  escola.  Não  é  necessariamente  o  grau  de instrução  dos  pais  ou  outros  problemas  familiares  que  irão  motivar  o  aluno  a  estudar,  mas  sim  o  interesse  dos  pais  em  que  eles  estudem.  Reflita  sobre  o  fato  de  que  muitos  pais  podem  sentir  vergonha  ou  medo  de  trocar  idéias  e  conversar  com  os  educadores  por  terem  tido  um  histórico  de  exclusão  e  fracasso  escolar  no  passado.
                         -   Não  partir  do  princípio  de  que  a  família  precisa  ser  ajudada  pela  escola  e  sim  de  que  a  escola  precisa  dela.
                         -   Todo  diretor  tem  que  dar  conta  da   participação  familiar  e  para  isso  a  sua  gestão  não  pode  ser  autoritária.  Leve  em  conta  o  que  querem  os  professores  e  os  pais.  Quanto  a  este  aspecto,  Paro  (2003)  afirma  que  o  diretor  não  estará  perdendo  o  poder,  mas dividindo  suas  responsabilidades,  o  que  acabará  fortalecendo  o  poder  da  escola.
                          Mas  também  os  pais precisam  refletir  sobre  a  necessidade  de  acompanhar  os  estudos  dos  seus  filhos,  através  de  algumas  atitudes. A  "Cartilha  Nenhuma  Criança  Brasileira  vai  Crescer  sem  Saber  Ler!  Ou  sem  Gostar  de  Ler",  lançada  pelo  Ministério  de  Educação  e  Cultura  em  parceria  com  instituições  como  a  Conferência  Nacional  dos  Bispos  do  Brasil  (CNBB)  e   ilustrada  pelo  cartunista  Ziraldo  traz  algumas  sugestões  para  os  pais:
                            -   Visitar  a  escola  do  filho  sempre  que  puder.
                            -   Observar  se  as  crianças  estão  felizes  e  cuidadas  no  recreio,  na  hora  da  entrada  e  da  saída.
                            -  Observar  a  limpeza  e  a  conservação  das  salas  e  demais  dependências  da  escola.
                            -   Conversar  com  os  responsáveis  pelos  colegas  de  seu filho  ou  filha  sobre  o  que  observou.
                            -  Conversar  com  os  professores.
                            -  Perguntar  como  seu  filho  está  nos  estudos.
                            -  Pedir  orientação,  caso  o  filho  esteja  com  alguma  dificuldade  na  escola.                     
                            -  Procurar  saber  o  que  podem  fazer  para  ajudar,  conversando  também  com  a   direção  e  as  outras  pessoas  da  escola.
                             -  Ler  bilhetes  e  avisos  que  a  escola mandar  e  responder  quando  necessário.
                             -  Comparecer  às  reuniões  da  escola  e  dar  sua  opinião.
                            O  processo  de  participação  pode  iniciar-se  pelo  Conselho  Escolar,  responsável  pela  gestão  da  instituição  de  ensino.  É  formado  por  pais,  alunos,  professores  e  funcionários.  Embora  muitos  não  tenham  conhecimento,  esse  é  um  direito  assegurado  pelo  Estatuto  da  Criança  e  do  Adolescente  e  permite  que  os  responsáveis  pelos  alunos  elejam   a  diretoria  da  escola. Para  que  a  parceria  funcione,  é  indispensável  que,  além  da  boa  vontade  e  disponibilidade  dos  pais,  a  direção  da  escola  esteja  disposta  a  se  abrir  para  a  comunidade.  Tal  parceria  cria  um  compromisso  com  a  instituição  de  ensino,  que  se  vê  obrigada  a  se  modernizar, a  reestruturar  as  atividades  mais  abrangentes,  que  vão  além  do  currículo  obrigatório.  Quando  cada  um  conhece  a  importância  de  seu  papel  dentro  da  escola,  o  resultado  é  o  crescimento  pessoal  de  todos  os  envolvidos,  desde  a direção  até  a portaria  da  escola.
               Alguns  estados  e  escolas  já  despertaram  para  o  incentivo  aos  pais.  Em  Cajamar,  São  Paulo,  está  sendo  desenvolvido  um  projeto  de  ação  integrada  entre  poder  público,  iniciativa  privada  e  sociedade  civil,  voltado  para  o  desenvolvimento  da  cidadania  e  a  participação  da  comunidade  na  escola. 
                          Seu objetivo é  promover  e  incentivar  canais  de  participação  e  articulação  entre  os  vários  agentes  de  educação  que  atuam  no  município,  assim  como  ampliar  a  atuação  dos  pais  na  vida  escolar  dos  seus  filhos.  O  público-alvo  são  os  professores,  os  pais  dos  alunos,  os  representantes  das  Associações  de  Pais  e  Mestres  e  dos  Conselhos  Escolares,  que  participarão  de  encontros  presenciais  e  de  encontros  à  distância  pela  Teleduc,  com  temas  variados  sobre  escola,  comunidade,  família,  infância,  participação  e  cidadania,  orientação  na  criação  de  projetos,  num  total  de  80  horas. 
                         Ao  final  de  sua  formação,  espera-se  que  os  grupos,  compostos  pelos  participantes  de  cada  escola,  apresentem  um  projeto  de  trabalho  a  ser  desenvolvido  em  sua  unidade  no  ano  de  2009.  "A  proposta  é  que  os  pais,  professores  e  gestores  proponham  ações  concretas  de  participação,  como  o  desenvolvimento  de  rodas  de  leitura   que  envolvam  pais  de  alunos",  lembrou  Lúcia  Maria  de  Carvalho.,  diretora  de  escola.  Participações simples  como  a  citada  pela  diretora  levam  os  pais  para  dentro  da  escola  e fazem  com  que ele  se  sinta  mais  à  vontade  e  tome gosto  em  participar  das  diversas  oportunidades  de  entrosamento  que  a  escola  proporciona.
CONCLUSÃO                    
                        A partir dessas  reflexões,  pode-se  dizer  que  as  escolas  precisam  tomar  iniciativas  que  atraiam  os  pais  para  dentro  da  escola.  Pode-se  começar    por  atividades  simples  e  interessantes,  como  a  citada  pela  diretora  Lúcia  Maria  de  Carvalho,  e  partir  daí  para  outros  assuntos  mais  significativos  e  relevantes. Tais  iniciativas  fazem  com  que  a relação  escola - família  aumente  e  traga  benefícios  para  todas  as  partes  interessadas.  Deve-se levar  em  conta  que  a  participação  da  comunidade  é  imprescindível  e só  é  possível  porque  há  um  modo  de  agir  e  de  pensar  favorável  a  tal  participação  por  parte  das  pessoas  que  atuam  no  espaço  escolar,  pois  a  postura  dessas  pessoas  pode  dificultar / impedir  ou  facilitar / incentivar  a  participação  dos  usuários  da  escola.
                         Apesar de se observarem inúmeras vantagens na participação da comunidade  na  escola,  sabe-se  que  há  um  sem-número  de  obstáculos  e  dificuldades  em  relação   a  tal  participação.  Entretanto, pensa-se  que  é necessário  não  desistir  nas  primeiras  dificuldades,  já que  se  percebe  inúmeras  vantagens  nessa  participação.  Ela deve  ser  entendida  como  sendo  uma  questão  política  que  auxilia  na  construção  da  cidadania.
                         Assim,  a  escola necessita acostumar-se a programar atividades  que  aproximem  cada vez mais os pais da escola  e  venham a reforçar o trabalho dos Círculos de Pais e Mestres e dos Conselhos Escolares. Desde atividades mais simples como participar de oficinas de artesanato, culinária, jogos de futebol, auxílio na organização e montagem de festinhas ou peças teatrais, por exemplo, até  reuniões para discutir dificuldades ou problemas que a escola esteja enfrentando, contribuindo com idéias e atitudes a serem tomadas. À  medida que participa e vê seu trabalho valorizado, o pai ou a mãe  vão se entusiasmando a colaborar  com a  escola. É  preciso começar  com atividades menores, mesmo com poucos participantes,  para  ir  conquistando a  confiança dos pais  e  aumentando  cada  vez  mais  o  número  e  a  variedade  de  atividades,  atraindo  um  público   sempre maior.  Principalmente, é importante  não desanimar  com os percalços  que  certamente  surgirão  no  início,  pensando  sempre  que  é  apenas  o  começo  de  algo  que  irá se  tornar um  grande  sucesso.
                           Finalizando, é necessário que se destaque  aqui  o quanto o curso de Pedagogia foi valioso  parra a formação acadêmica e profissional do grupo, uma vez que ressaltou  vários pontos importantes para o  cotidiano de um professor  e  de  uma  escola.  Ele  veio a reforçar  o  interesse  pela  profissão  de  professor,  o   qual  já  vínhamos  sentindo  há  muito  tempo,  e  motivou  a  escolha  do  tema  deste  artigo,  cuja  relevância  para  o  atendimento  dos  objetivos    que  a  escola  se  propõe  é  de  suma  importância.  Sugere-se  que  o  assunto "importância da participação dos pais na escola" seja  divulgado  nos estabelecimentos de ensino  e  que  mais acadêmicos  se  interessem  pelo  tema, realizando estudos, pesquisas e  análises  da  realidade  do  mesmo  dentro  das  escolas  do  município  de  Santiago,  o  que  contribuiria  para  aprimorar   o  trabalho das mesmas.
REFERÊNCIAS 
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