SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR AMADEUS - SESA
FACULDADE AMADEUS ? FAMA
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO?NUPPE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA / LIBRAS




HELANE FREITAS ROCHA TELES





A ACEITAÇÃO DO DEFICIÊNTE AUDITIVO NO MERCADO DE TRABALHO












Aracaju ? SE
2011
HELANE FREITAS ROCHA TELES

















A ACEITAÇÃO DO DEFICIÊNTE AUDITIVO NO MERCADO DE TRABALHO


Artigo científico apresentado à Faculdade Amadeus como trabalho de conclusão de curso e requisito básico para obtenção do título de Especialista em Educação Inclusiva / Libras.
Orientador: Prof. Esp. Tálita Cavalcanti Pergentino dos Anjos





Aracaju ? SE
2011

A ACEITAÇÃO DO DEFICIÊNTE AUDITIVO NO MERCADO DE TRABALHO


Helane Freitas Rocha Teles




RESUMO


Este trabalho tem como objetivo analisar as habilidades desenvolvidas pelos deficientes auditivos no mercado de trabalho, tendo como meta seu desempenho e aceitação, meio onde são vivenciadas as principais ações comportamentais voltadas a este fim, para interagir com outros funcionários na empresa, onde estudos indicam a insegurança e a super proteção e desempenho social nas áreas de trabalho como fatores que influenciam nesse processo. O desconhecimento das possibilidades profissionais das pessoas que portam alguma deficiência tem dificultado seu acesso ao mercado de trabalho. Por isso, é importante divulgar, junto aos diferentes segmentos sociais, dados atualizados e confiáveis a respeito da experiência profissional de portadores de deficiência auditiva que participam do mercado de trabalho. O conhecimento se produz através do que é gerado pelo sujeito nas interações com as habilidades sociais que permitem identificar fatores semelhantes de acordo com a necessidade do deficiente auditivo. Visando facilitar e aprimorar as técnicas e forma de trabalho com as deficiências auditivas pesquisa feita através de livros, apostilas e internet, com o objetivo de estudar a aceitação da pessoa com deficiência auditiva no mercado de trabalho, onde foi encontrado varias causas de preconceito e aceitação.


Palavras-chave: Habilidades. Aceitação. Trabalho


ABSTRACT


This work aims to analyze the skills developed by deaf people in the labor market, targeting performance and acceptance, which are experienced through the main behavioral actions targeted towards this end, to interact with other employees in the company, studies indicate insecurity and overprotection and social performance in the areas of work as factors influencing the process. Ignorance of the possibilities of professional people who carry a disability has hindered their access to the labor market. So it is important to disclose, among the different social segments, current and reliable data about the experience of deaf people who participate in the labor market. Knowledge is produced by the subject that is generated by interactions with the social skills that allow us to identify similar factors according to the need of the hearing impaired. To facilitate and improve the techniques and how to work with hearing impairments research by books, handouts and internet in order to study the acceptance of people with hearing loss in the labor market, where it was found many causes of prejudice and acceptance.

Keywords: Skills. Acceptance. Work


















1 INTRODUÇÃO


O presente artigo visar mostrar o desenvolvimento da pessoa com deficiência auditiva no mercado de trabalho, de uma forma que ele se interesse e identifique sua diferença no meio em que vive. O trabalho para surdos é um assunto polêmico e que constitui uma trajetória cheia de obstáculos principalmente pelo preconceito e aceitação das empresas.
Verificando todo contexto da história das pessoas com deficiência auditiva, procuramos conhecer melhor a respeito da aceitação no mercado de trabalho, procurando mostrar a sociedade que as pessoas com deficiência auditiva também são seres humanos e que tem habilidades, podendo sim fazer parte do mercado de trabalho e da sociedade, procurando verificar o que deve ser feito em relação às vagas para as pessoas com deficiência auditiva no mercado de trabalho e a respeito do preconceito e o ambiente de trabalho adequado para os mesmos. Deve ser analisado meio para desenvolver as atividades trabalhistas e adquirir incentiva a autonomia das pessoas de necessidades especiais, como a integração da pessoa com deficiência auditiva no mercado de trabalho, a preparação para o trabalho, as repartições da empresa como deve ser para melhor aceita as pessoas com deficiência auditiva, deve ser proporcionado as mesmas condições de trabalho que existe para os ouvintes, procura fazer com que a sociedade se sensibilize em relação ao preconceito a inclusão de pessoas com deficiência auditiva.
O que é necessário fazer para aceitação da sociedade na integração as pessoas com necessidade especial e que meios às empresas podem usa para melhor atender aos mesmos. O motivo pelo qual escolher este tema, foi devido a experiência que ao trabalhar em uma empresa de grande porte e que admitia funcionários que eram pessoas com necessidades especiais e a necessidade de comunicação com eles era muito grande, porque não sabia a língua de sinais tentava entende mas não tinha jeito.
Foi nessa época que o interesse em aprender a Libras e também quando apareceu na faculdade Libras como matérias a paixão por libras aumentou, mas ainda. A educação especial assume, a cada ano, importância maior, dentro da perspectiva de atender às crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e de busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas, indiscriminadamente, tiverem acesso a informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania. As pessoas com deficiência auditiva lutam para ter os mesmos direitos e deveres da sociedade que se dizem normais, buscando sua aceitação no mercado de trabalho com também com a sociedade, procurando acabar com o preconceito.



2 PRECONCEITO E DIFICULDADES ENFRENTADAS NO MERCADO DE TRABALHO


O preconceito é uma das coisas que acontece no mundo e com as pessoas com surdez geralmente a sociedade os vê como loucos, referindo-se como doidos. Os surdos são capazes de trabalhar e viver da mesma forma que os ouvintes, mais ainda existem o preconceito quanto a isto.
Percebe-se que existe uma cultura na sociedade que considera toda pessoa surda como sendo também muda, e são chamados de surdo-mudo. Sabemos, porém, que existem surdos que são oralizados, conseguem verbalizar palavras, mesmos que não seja como os ouvintes, mais falam alguma coisa e que dar para entender muito bem e alguns sabem também fazer a leitura labial, ou seja, compreendem o que o outro está falando a partir do movimento dos lábios.


Segundo FENEIS (Federação Nacional dos Surdos), o surdo-mudo é a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo, e infelizmente ainda utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação. Para eles o fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é outra deficiência. Para a comunidade surda, o deficiente auditivo é aquele que não participa de Associações e não sabe Libras, a Língua de sinais. O surdo é o alfabetizado e tem a Libras (Língua Brasileira de Sinais), como sua língua materna. (RODRIGUES, 2008, página)


Outro motivo de preconceito é pensar que eles são coitadinhos e ter pena por ser surdo, isso deve deixá-los constrangido, são pessoas como todas as outras para melhoras a convivência entre surdos e ouvintes e necessário que a sociedade procure meios para se preparar e se sensibilizar para acabar com o preconceito. Muitas vezes agimos com preconceito e não notamos, quando paramos para pensar já cometemos o erro, tentamos voltar atrás e muitas vezes já é tarde.
Realizou-se uma pesquisa de campo em empresas e com pessoas com surdez a respeito da aceitação no mercado de trabalho foram envolvidos gerentes de empresas, funcionários ouvintes e funcionários surdos, com o objetivo de verifica meio que venha facilita o desenvolvimento e capacitação dos surdos para com a empresa. Buscando descobrir através deles motivos e resultados para que venha a melhorar o contato, a aceitação e tenta fazer por onde o preconceito acabe.
Nota-se que a quantidade de surdos hoje estar crescendo e são poucos os que têm uma função no mercado de trabalho e oportunidade para desenvolver suas habilidades, ainda há muito o que se fazer para que as pessoas com surdez tenham espaço e oportunidade no mercado de trabalho.
A FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos) tem se preocupado com a população surda e tem aberto várias oportunidades de trabalho para os mesmos, procurando alcançar resultados que favoreça a todos, providenciando meios de contratação e auxiliando na adaptação dos funcionários tanto os ouvintes como os próprios surdos. Com a inclusão de surdos no mercado de trabalho a FENEIS tenta disciplinar os surdos para gerar bons resultados nas empresas como satisfação e motivação.
Quando procuramos na literatura sobre a surdez encontramos que, era uma deficiência insignificante, as crianças eram consideradas irracionais, obrigadas a fazerem os trabalhos, mas desprezíveis, viviam sozinhos e abandonados na miséria. Eram considerados pela lei da época como imbecis. Não tinham direitos e também eram sacrificados, não recebiam comunhão nem heranças e ainda sanções bíblicas contra o casamento de duas pessoas surdas.
Nota-se que a historia dos surdos não tem mudado muito com o passar do tempo, porque na sociedade ainda tem os surdos como loucos, bobos e outras coisas, a exemplo temos o depoimento de funcionário de empresas que afirmam que colegas consideram os surdos da mesma forma. O que leva, a saber, que a sociedade esta precisando fica mais informada sobre o assunto pessoas com surdez, para assim a inclusão passar a existir.


3 INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NO MERCADO DE TRABALHO



Apesar das empresas contratas trabalhadores com surdez, eles não confiam nas influencias para um cargo mais elevado julgando a falta de comunicação com os ouvintes, para as empresas um chefe de cargo surdo e custo alto, pois necessita de um interprete sempre ao lado, o que significa contratos mais funcionários. Em uma empresa que se trabalha com maquinas que fez barulhos eles dizem que o surdo corre riscos de acidente, e que não são capazes de produzir igual ao ouvinte. Existem funções que os donos das empresas não prove o funcionário surdo justificando que eles não escrevem o português como deve ser e sim na linguagem deles na escrita dos surdos na qual muitas palavras não são usadas.



Quanto à inclusão no mercado de trabalho, é necessário assegurar condições de interação das pessoas com deficiência com os demais funcionários da empresa e com todos os parceiros e clientes com os quais lhes caiba manter relacionamento. Não se trata, portanto, somente de contratar pessoas com deficiência, mas também de oferecer as possibilidades para que possam desenvolver seus talentos e permanecer na empresa, atendendo aos critérios de desempenho previamente estabelecidos. (GIL, 2002, p. 11).



Mas na realidade muitos surdos procuram uma maneira melhor para relaciona-se com a sociedade e no trabalho, existe surdos com varias profissões, estudarão, formaram-se e exerce seu profissionalismo com uma vida normal, mais a maioria tem dificuldades para chega a isso, julgando o preconceito como principal meio para não enfrentar os desafios ocorridos na vida.
As empresas precisam procurar meios para ajudar seus funcionários com surdez, a desenvolver suas habilidades profissionais, existe assessoria e entidades especializadas para treinar e ensinar os surdos e ouvintes dentro da própria empresa. O trabalho para alguns surdos é uma grande realização na vida, tudo isso pelo fato de estar contribuindo para acabar com o preconceito, mostrando sua capacidade de vencer.


A integração profissional está ocorrendo sob três formas:
- As pessoas deficientes são admitidas e contratadas em órgãos públicos e empresas particulares, desde que tenham qualificação profissional e consigam utilizar os espaços físicos e os equipamentos de trabalho sem nenhuma modificação.
- Pessoas deficientes são admitidas por empregadores que concordam em fazer pequenas adaptações específicas para elas, por motivos práticos e não pela causa da igualdade de oportunidades, e
- Pessoas deficientes são aceitas para trabalhar em empresas que as deixam trabalhando em grupos longe dos demais funcionários e do público, geralmente, sem carteira assinada e/ou, se contratadas, sem promoções ao longo dos anos.
Essas inclusões profissionais dos portadores de necessidades especiais, esta se dando atualmente, por iniciativa de algumas empresas, geralmente multinacionais, espelhando-se na inclusão adotada em seus países de origem ? Estados Únicos por exemplo. (LOUREIRO, 2002, p.16 ? 17)


Segundo Manuel Palhares,



A capacitação profissional da pessoa surda deve ser pensada a partir de uma contextualização do mundo do trabalho, da realidade político-econômico-social em que o País vive. Atualmente, o brasileiro está cercado por palavras como "globalização da economia", "desenvolvimento tecnológico", "automação", "livre iniciativa". Nesse contexto são valorizadas a produtividade, a excelência, a qualidade total e a competitividade. As pessoas, tanto ouvintes quanto as surdas precisam correr atrás disso ou melhor, correr junto a isso. O desafio é estarem em constante aprendizado a fim de serem profissionais qualificados em condições de acesso a este mundo do trabalho. (PALHARES, S/D)


Hoje a mídia, ou seja, os meios de comunicação estão facilitando assim o desenvolvimento do aprendizado de todos, um dos meios mais usados é a internet, tanto ouvintes como surdos estão voltados para internet, o que vem favorecendo para aprendizado e desenvolvimento dos surdos e ouvintes. Só que muitos surdos não têm acesso, nas empresas justamente pelo preconceito, o medo de prejudica o sistema, apagar arquivos da empresa ou até mesmo quebra o computador.


3.1. A lei que ampara as pessoas com surdez


Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, em seu Capítulo VIII - DO PAPEL DO PODER PÚBLICO E DAS EMPRESAS QUE DETÊM CONCESSÃO OU PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, NO APOIO AO USO E DIFUSÃO DA LIBRAS, o uso da libras não esta sendo usado como deveria ser, porque as empresas privadas não estão preparando seus funcionários para o desenvolvimento da língua de sinais, dificultando assim o meu de comunicação entre funcionários surdos e ouvintes, já os serviços públicos estão buscando meios para melhorar o relacionamento mais só disponível para funcionários públicos não é aberto a sociedade.
Muitos funcionários de empresas tentam aprender libras através de colegas de trabalho surdos ou algum colega que saiba um pouco da linguagem, porque tem empresas que não oferece oportunidade para aprender nem dentro nem fora da empresa ocupando o funcionário o tempo todo com trabalho.
O Decreto nº 5.626/2005 nos apresenta que:


Art. 26. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Poder Público, as empresas concessionárias de serviços públicos e os órgãos da administração pública federal, direta e indireta devem garantir às pessoas surdas o tratamento diferenciado, por meio do uso e difusão de Libras e da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, realizada por servidores e empregados capacitados para essa função, bem como o acesso às tecnologias de informação, conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2004.
§ 1o As instituições de que trata o caput devem dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, funcionários e empregados capacitados para o uso e interpretação da Libras.
§ 2o O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal e do Distrito Federal, e as empresas privadas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar às pessoas surdas ou com deficiência auditiva o tratamento diferenciado, previsto no caput.
Art. 27. No âmbito da administração pública federal, direta e indireta, bem como das empresas que detêm concessão e permissão de serviços públicos federais, os serviços prestados por servidores e empregados capacitados para utilizar a Libras e realizar a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa está sujeita a padrões de controle de atendimento e a avaliação da satisfação do usuário dos serviços públicos, sob a coordenação da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em conformidade com o Decreto no 3.507, de 13 de junho de 2000.
Parágrafo único. Caberão à administração pública no âmbito estadual, municipal e do Distrito Federal disciplinar, em regulamento próprio, os padrões de controle do atendimento e avaliação da satisfação do usuário dos serviços públicos, referido no caput.


Verificando todo contexto da história dos portadores de deficiência auditiva procuramos busca conhecer melhor a respeito da aceitação no mercado de trabalho, procurando mostrar a sociedade que os portadores de deficiência também são seres humanos e que tem habilidades, podendo sim fazer parte no mercado de trabalho e na sociedade. O que deve ser feito em relação às vagas para portadores de deficiência auditiva no mercado de trabalho, que são poucas e a respeito do preconceito e o ambiente de trabalho adequado para os mesmos.

A inclusão do deficiente auditivo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus superiores de ensino, sob o enfoque sistêmico a educação especial integra o sistema educacional vigente, identificando-se com sua finalidade, que é a de formar cidadãos conscientes e participativos. (LOUREIRO, 2002, p.17 ? 18).



4. RESULTADOS E DISCUSSÕES



Realizamos uma pesquisa em uma empresa para saber a respeito da inclusão dos surdos, e foi afirmado pela gerencia que há interpretes de língua de sinas na empresa e que os surdos tem acampamento de fonoaudiólogo, mensal mais que a empresa não oferece curso de Libras (língua brasileira de sinais) para os funcionários ouvintes o que dificulta o relacionamento entre eles. Procuramos saber a respeito da preparação das pessoas com surdez para o trabalho, e foi relatado que tem a preparação sim, que eles passam por um treinamento com a presença de um interprete, mostrado como deve ser feito o trabalho, e o que é necessário fazer para o bom desenvolvimento das suas atividades e da empresa.

A eliminação de barreiras e obstáculos físicos e arquitetônicos e de comunicação que afetam o local de treinamento e de emprego de pessoas com deficiência, bem como a livre circulação nos ditos locais; padrões apropriados devem ser levados em consideração na construção de novos edifícios e instalações públicas. (BRASIL, CORDE, 1997, p.41)

Avaliando em porcentagem a quantidade de surdos na empresa de 100% tem 5% trabalhando, em relação as empresas que prepara os surdos para o trabalho 40% faz cursos de capacitação profissional, 85% sofre preconceito entre os colegas e 20% dos funcionários aceitam as pessoas com surdez como colega de trabalho sem julga com loucos .


Funcionário ouvinte

Em relação aos funcionários ouvintes foi declarado que eles não são preparados para trabalharem com surdos e ficam com muitas dificuldades para se relacionarem. Muitas vezes precisa pedir algum favor e não sabem como dizer e que varias vezes são pegos de surpresas, ficam falando com o surdo sem saber que é uma pessoa com surdez, ate que outro colega que já foi informado, avisar da situação. Procuramos saber a respeito do tratamento dos funcionários ouvintes para com o funcionamento com surdez e eles falou que muitos colegas chamam de doidinho(a), retardado, o que notamos que a sociedade não esta tão diferente do passado.
Nos relatos percebemos também que alguns funcionários ouvintes gostam da amizade dos surdos e acham que os donos das empresas devem repensar a forma com está acontecendo o relacionamento entre eles. Como sugestão os próprios funcionários indicaram a necessidade de haver um intérprete em cada loja ou um curso de libras para os funcionários, para que não só o meio de comunicação venha melhorar, como também o desenvolvimento do trabalho.

Funcionário surdo

Procuramos saber se o funcionário surdo gosta do trabalho que exerce e ele falou que sim. A respeito da sua interação com os colegas percebemos que ela existe, porém não entre todos os funcionários. Diante do que foi observado percebemos que a comunicação ainda acontece com muita dificuldade porque a maioria não sabe Libras e que aqueles que sabem ainda não dominam a língua, alguns conhecem poucos sinais o que facilita a comunicação entre eles.
Perguntamos se o funcionário surdo sentia-se isolado na empresa, ele falou que não, sempre esta com uma pessoa por perto mesmo que não saiba libras, mais com gestos ele entende e tentar fazer com o que o ouvinte o entenda também, para melhor ser o relacionamento entre eles.
5. CONCLUSÃO


Hoje a pessoa com deficiência auditiva não tem dificuldades somente no trabalho como também na vida social. Uma boa parte da sociedade ainda não aceita por completo que as pessoas com deficiência auditiva são seres humanos e muitos jugam como doentes mentais e outras coisas.
As empresas precisam se movimentar tornando o local de trabalho igual para todos, o qual seja aceito por todos e a convivência venha a ser amigável entre eles, procurando oferecer cursos de Libras e outros métodos facilitando a comunicação entre os funcionários com deficiência auditiva e os funcionários ouvintes a sociedade tem que compreender que as pessoas com deficiência auditiva são seres humanos e tem habilidades. E são capazes de vencer, produzir e trabalhar do mesmo modo que os ouvintes trabalham.
As pessoas com deficiência auditiva devem ser mais preparadas para o mercado de trabalho, com cursos oferecidos pelas empresas para que possam ter as mesmas condições de trabalho que é oferecido aos ouvintes.
O que foi descoberto a respeito da aceitação das pessoas com surdez e que ainda a maior parte da comunidade esta vivendo com o pensamento do passado, porque ainda existe o preconceito e que a preparação no mercado de trabalho e feita para que eles obtenham um bom desenvolvimento no trabalho. A respeito das repartições das empresas, não são preparadas porque dificilmente tem alguém para interpreta o que os surdos dizem quanto às condições de trabalho são as mesmas que os ouvintes.
Precisamos fazer com o que não só as empresas mais a sociedade se simbolizem em relação ao preconceito e a inclusão das pessoas com surdes e que donos de empresas façam com que os funcionários aprendam a linguagem de sinais e der oportunidade aos funcionários surdos para crescerem profissionalmente e o relacionamento entre todos venham à melhora.






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