''FILOSOFIA MODERNA''
Publicado em 19 de outubro de 2009 por Joan Burton
1. Introdução:
Os primeiros pontos de luz nas trevas do pensar livre, provocados pela rendição da razão à soberania da fé durante a chamada idade média, são percebidos nas obras de pensadores como Copérnico[1] que, em sua defesa e interpretação da teoria heliocêntrica provocou uma verdadeira revolução. O deslocamento da terra, obra prima do Deus criador, do centro do universo significou que o homem, tido como o supremo ato da criação, deixou também de ocupar seu lugar de criatura sujeito aos caprichos desse Deus.Da mesma forma que Sócrates, Platão e Aristóteles antes deles os filósofos da modernidade chamaram para o âmbito da inteligência e capacidade humana a tarefa de pensar o mundo!
Os historiadores afirmam que o renascimento nos séculos XIV e XV marcado pela redescoberta da arte e literatura grega, o humanismo com sua ênfase no temporal e o consequente colocação do homem no centro da realidade, o repensar da política e estilo de governo marcado pelas obras do Maquiavel[2], o estudo científico e a Filosofia Moderna com sua ênfase do poder racional do homem, sinalizaram um retorno às raízes do pensamento racional e a morte do poder de controle do astrólogo, do mago e da igreja sobre o conhecimento. A sabedoria (o conhecimento) não é mais visto como algo sagrada e mística além da compreensão do homem comum; através do pensar, do raciocinar o homem é capaz de traçar seu próprio destino e caminhar rumo ao conhecimento.No presente texto serão apresentadas características dessa época da jornada humana, será que é de fato uma viagem das trevas à luz ou pode ser considerado o curso natural das coisas à luz do crescer do conhecimento humano?
2. Características gerais da filosofia moderna.
A filosofia da idade moderna nasceu graças aos trabalhos dos protagonistas do renascimento cultural e científico dos séculos XIV e XV entre eles Nicolau Copérnico, Leonardo da Vinci[3], e dos esforços de cientistas e pensadores como Galileu Galilei[4], Francis Bacon[5], René Descartes[6] e Emanuel Kant[7] nos séculos seguintes e tem entre suas características:-
A filosofia moderna propriamente falando iniciou-se com a teoria do conhecimento do René Descartes. Conhecido como pai da filosofia moderna, parece que ele levou muito a sério as palavras do Leonardo Da Vinci que diz "Quem pouca pensa, muito erra."! [8] Na Idade Média, na sociedade e na política a Palavra de Deus, considerada fonte única do conhecimento absoluto, foi interpretada pela igreja que dominava todos os aspectos da vida. O renascimento trouxe uma ênfase renovada no desenvolvimento científico e na capacidade humana e a necessidade de uma nova definição do ser humano e seu lugar no mundo. Na modernidade a chamada Idade da Razão então, surgiu à necessidade de redefinir os paradigmas, Descartes na declaração, "penso logo existo", descrito pelo Prof. Wesley Dourado na palestra "Aspectos Gerais da Filosofia Moderna" [9] sobre as como um "ponto arquemédico [...] a verdade inicial da qual se poderá constituir outras verdades" iniciou esse processo. Ele declara que o homem, ser racional por natureza, tem a capacidade de alcançar o conhecimento e mais que isso, sua existência é definida pelo ato de pensar.
Quando Leonardo Da Vinci afirma que "A sabedoria é filha da experiência" (ABBAGNANO, §388) ele de fato resume em poucas palavras a crença dos empiristas ingleses cujo trabalho antecedeu por quase um século. Francis Bacon, John Locke[10], David Hume[11] e outros pensadores contra posição aos racionalistas do continente europeu desenvolveram e propagavam o raciocínio experimental, ou seja, a teoria de que o único caminho pelo qual o homem pode chegar ao conhecimento é através da experiência sensível (empírica). Marlene Chauí explica que Francis Bacon "propõe a instauração de um método, definido como modo seguro de 'aplicar a razão à experiência', isto é, de aplicar o pensamento lógico aos dados oferecidos pelo conhecimento sensível". (2006 – p.126)
Os precursores da filosofia moderna entre eles Leonardo da Vinci, Copérnico e Galileu acreditaram na perfectibilidade da natureza e defenderam a teoria da perfectibilidade da razão humana. Iniciou-se uma "busca por expressar, entender, explicar pela razão perfeita a natureza perfeita" [12] A ciência renascentista entendeu que pelo fato que Deus criou a natureza é possível conhecer Deus através da natureza e, portanto, produzir conhecimento.
3. Características gerais do iluminismo
Danilo Marcondes em sua Introdução à História da Filosofia oferece a seguinte síntese do Iluminismo[13], ou Século das Luzes um movimento do pensamento europeu (mais forte na França) concentrado principalmente nos últimas cinco décadas do século XVIII - "O Iluminismo valorizou o conhecimento como instrumento de libertação e progresso da humanidade, levando o homem à sua autonomia e a sociedade à democracia, ou seja, ao fim da opressão." (2007. p.210). Tomando de base suas palavras, o iluminismo como movimento dentro da modernidade, mantendo a ênfase na racionalidade, tem características próprias tais como:
a) Liberdade e o fim da opressão.
"a liberdade é condição para que a sociedade siga seu curso natural rumo ao Esclarecimento" (UMESP, 2009 – p.11). A liberdade no pensamento iluminista é a liberdade da qual Kant escreveu em sua resposta a pergunta O que é o Esclarecimento?
Esse esclarecimento não exige todavia nada mais que a liberdade; e mesmo a mais inofensiva de todas as liberdades, isto é, a de fazer um uso público de sua razão em todos os domínios [...] Em toda parte só se vê limitação da liberdade [...] o uso público da nossa razão deve a todo momento ser livre, e somente ele pode difundir o Esclarecimento entre os homens (KANT - p.3).
O pensamento iluminista influenciou os grupos responsáveis por movimentos de libertação no século XVIII, seu efeito foi sentido de maneira muito particular na França e foi um dos fatores catalisadores da Revolução Francesa. A burguesia, educado e gerador de riqueza se via presa sobre o jugo da aristocracia, da monarquia absolutista e da igreja dominantes desde a Idade Média, obrigada a pagar impostos para manter o luxo de poucos ansiava por uma sociedade livre. Achou aliados prontos lutar entre as massas paupérrimas de Paris se levantou em revolta contra a opressão pelo direito de ter liberdade de escolha sobre o curso da própria vida e uma voz no governo do país que ajudou a enriquecer. Voltaire[14] que criticou o absolutismo da monarquia, o poder da igreja e sua interferência no sistema político e influenciou muito o movimento da revolução acreditava que sem liberdade de pensamentos não existe liberdade.
b) Vulgarização da Filosofia e a literatura clandestina.
Autores do Iluminismo francês como Voltaire e Diderot[15], entenderam a vulgarização (popularização) da filosofia e do conhecimento essenciais para o desenvolvimento do homem e, portanto, da sociedade. O conhecimento e principalmente o pensamento iluminista permeavam a sociedade na forma de contos, poesias e ensaios. Os membros da burguesia (novo classe media) francesa que tinha acesso à educação se interessavam em se esclarecer e questionavam a o poder da aristocracia foram os principais leitores desse material.
As publicações, muitas escritas na clandestinidade sob pseudônimos, que espalhavam críticas à igreja, à aristocracia e incentivava o questionamento do absolutismo, foram consideradas subversivas[16], condenadas e, os autores caçados. Voltaire pertencia a uma família nobre fato que lhe dava acesso à aristocracia que criticava, mas, diferentemente a muitos de sua época ele acreditava que o esclarecimento levaria a própria aristocracia a desejar uma sociedade mais justa. Escritor popular, Voltaire escreveu um grande número de contos e usava bem esse recurso literário na divulgação de seu pensamento filosófico, o uso de tom irônico e polêmico atraiu os leitores e irritou as autoridades, a fim de evitar prisão (em comum com os filósofos clandestinos da época) publicou vários de suas obras anonimamente ou sob outros pseudônimos.
c) O Projeto dos Enciclopedistas
Como parte do processo de esclarecimento, os iluministas buscaram disponibilizar a população o conhecimento por tanto tempo controlado exclusivamente pelos doutores[17]. Com o alvo de reunir todo o conhecimento disponível e apresentar à sociedade uma versão perfeito e final, Diderot e d'Alembert[18] publicaram as obras dos melhores autores na "Enciclopédia ou Dicionário lógico das ciências, artes e ofícios" [19], nesse projeto ambicioso "Todo esforço fora realizado sem se perder de vista o objetivo de vulgarização do conhecimento" (UMESP – p.15).
4. A compreensão de ser humano e de sociedade no Iluminismo.
A disponibilização do conhecimento é indicativa do fato de que, no Iluminismo, o progresso (do ser humano e da sociedade) é determinado pela razão através da qual o homem[20] caminha rumo ao conhecimento e os descobertos científicos alcançados tanto pela aplicação da razão como pela experiência empírica. Esses fatos são resultados de, e exercem influencia sobre os conceitos do ser humano e da sociedade mantidos pelos filósofos modernos do Iluminismo.
Nas obras dos iluministas há um retorno aos conceitos da antiguidade e o renovo e repensar desses. Filósofos como Rousseau[21] por exemplo, reformularam os conceitos platônicos e aristotélicos da pólis grega, da participação de todos os cidadãos na política para criar a base da nova sociedade. Em sua obra principal, Do Contrato Social, Rousseau "Afirma [...] que a sociedade funciona como um pacto social, onde os indivíduos, organizados em sociedade, concedem alguns direitos ao Estado em troca de proteção e organização." [22] Tomando como base a afirmação do filosofo alguns das características principais da compreensão do ser humano e da sociedade nessa época são:
a) No homem a perfeição, a autonomia racional e a liberdade natural. .
Kant no prefácio à 1ª Edição da Critica da razão pura [23] dá sua resposta a pergunta: O que impede o homem de obter o conhecimento que necessita?
b) Na sociedade, a moral, a igualdade, a liberdade e a autonomia individual.
Enquanto Kant respondia que a humanidade vivia num a época de esclarecimento.
Embora represente um retorno do pensamento racional à supremacia, e, em particular um novo olhar ao pensamento platônico, a filosofia moderna em declarar que o conhecimento é acessível e alcançável a todos e não faz separação entre o mundo sensível das coisas e o mundo intangível das ideias. Na antiguidade Platão e Aristóteles visaram à formação de uma sociedade perfeita e feliz através da ação conjunta em prol do bem comum (ação política) na polis. Os habitantes da pólis foram considerados homens esclarecidos, esse esclarecimento foi reservado apenas os cidadãos gregos, não foram incluídos as mulheres, as classes trabalhadoras e muito menos os escravos. A filosofia moderna e o iluminismo não restringiam o conhecimento a uma elite social, religiosa ou intelectual, o colocaram ao alcance de todos que desejavam sair da minoridade, da dependência do tutelar de outros. A sociedade moderna (perfeita) seria o resultado do esclarecimento de todos.
1.ABBAGNANO, Nicola – História da Filosofia, vol. VI. Lisboa -1970: Editorial Presença. Versão eletrônica:
http://www.4shared.com/file/41469479/2b8af9b8/Nicola_Abbagnano_-_Historia da filosofia_06.html – Acesso em 31.08.2009.
2.CHAUÍ, Marilena Convite à Filosofia –Editora Ática -13ª ed. 2006.
3.Dados biográficos -
http://www.suapesquisa.com - acesso em 06/09/2009 e 13/09/2009
http://www.mundodosfilosofos.com.br - acesso em 06/09/2009
http://educacao.uol.com.br/biografias - acesso em 07/09/2009
http://www.e-escola.pt/personalidades - acesso em 07/09/2009
4.KANT, Immanuel – Resposta à pergunta: O que é o Esclarecimento? – Tradução – Luiz P. Rouanet. Disponível em http://br.geocities.com/eticaejustica/esclarecimento.pdf - Acesso em 06/09/2009
5.MARCONDES, Daniel – Iniciação à História da Filosofia – Rio de Janeiro – Editora Jorge Zahar 11º Ed. – 2007.
6.PANSARELLI, Daniel et. al. – Conhecimento e Metafísica:
do Iluminismo à Atualidade: Leitura de Filosofia. – São Bernardo do Campo,
UMESP – 2009.
[1] (1473-1543) Nicolau Copérnico nasceu em Torun, Polônia, estudou em Cracóvia, Bolhonha, Pádua e Ferrara laureando se em direto canônico em 1503. Obra mais importante De revolutionibus orbium coelestrim.
[2] Principalmente na obra O Príncipe.
[3] (1452-1519) Artista italiano, filho ilegítimo de Pedro da Vinci com uma camponesa chamada Caterina, Leonardo Da Vinci foi um dos mais importantes pintores doRenascimentoCultural e passou seus últimos anos na França numa casa cedida pelo rei Francisco I. É considerado um gênio, pois se mostrou um excelente anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista,arquiteto, inventor e escultor. Seus trabalhos e projetos científicos foram registrados, muitas vezes em código, em livros de anotações, e foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas de sua época.
[4] Grande Físico,Matemáticoe Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobreDantee Tasso.Descobriu a lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes doRenascimentoCientífico dos séculos XVI e XVII.
[5] (1561-1626) Francisco Bacon o iniciador do Empirismo inglês nasceu numa família que servia a família real, eu pai sendo tutor chefe do jovem Edward VI. Bacon estudou em Cambridge e Paris e iniciou carreira como político e jurista no reinado da Elizabeth I. Sua posição filosófica apelou para a metafísica tradicional, grega e escolástica, aristotélica e tomista.
[6] (1596-1650) René Descartes nasceu em La Haye, França e estudou no então famoso colégio jesuita La Fleche. Decepcionou-se com a Filosofia Escolástica que não o levava a nenhuma verdade indiscutível "Não encontramos aí nenhuma coisa sobre a qual não se dispute". Só nas matemáticas encontrou as verdades absolutas: "As matemáticas agradavam-me sobretudo por causa da certeza e da evidência de seus raciocínios". Dedicou-se na aplicação do mesmo rigor ao pensamento racional e desenvolveu seu próprio método científico a ser aplicado para provar a veracidade dos fatos apresentados.
[7] (1724-1804) Filosofo alemão, Immanuel Kant, nasceu e morreu na cidade de Königsberg. Depois de um longo período como professor secundário, começou em 1755 a carreira universitária ensinando Ciências Naturais. Em 1770 foi nomeado professor catedrático da universidade de Königsberg, levando uma vida dedicada aos estudos filosóficos. Realizou numerosos trabalhos sobre ciência, física, matemática, etc. É conhecido pelo desenvolvimento do idealismo transcendental, da filosofia moral e uma teoria sobre o desenvolvimento do sistema solar.
[8] http://www.suapesquisa.com/leonardo/- Acesso 06/09/2009
[9] Disponível no UMESP:AVA – Atividades Complementares – seu espaço de compartilhamento sócio-cultural.
[10] (1632-1704) JohnLockefoi filho de um advogado que lutou com os Parlamentaristas na Guerra Civil Inglesa. Foi aluno da famosa escola de Westminster e estudou filosofia, ciências naturais e medicina na Universidade de Oxford. Em 1665 foi enviado para Brandenburgo como secretário de legação e mais tarde para a França no serviço do Lord Shaftesbury onde conheceu as personalidades da cultura francesa do"grand siècle". Em 1683 refugiou-se na Holanda, onde participou no movimento político que levou Guilherme de Orange ao trono da Inglaterra. De volta à pátria dedicou-se aos estudos filosóficos, morais, políticos.
[11](1711-1776) David Hume nasceu na Escócia, em Edimburgo e pertencia a uma família abastada. Fez bons estudos no colégio de Edimburgo - um dos melhores da Escócia, em seguida transformado em universidade -, cujo professor de "filosofia", isto é, de física e ciências naturais, Stewart, era um cientista discípulo de Newton. Hume quis ser o Newton da psicologia. O subtítulo de seuTratado da Natureza Humanaé, nesse sentido, bastante esclarecedor: "Uma tentativa de introdução do método de raciocínio experimental nas ciências morais"
[12] Citação extraída da tele aula do dia 25/08/2009 – Prof. Daniel Pansarelli.
[13] Embora reconhecida a influência do pensamento Iluminista na sociedade de vários países entre eles os EUA e "Declaração de Independência" de 1776 a ênfase e a exemplificação no presente texto será do efeito do Iluminismo Francês.
[14] (1694-1778) Voltaire era o pseudônimo de François-Marie Arouet, importante escritor e filósofo nasceu e morreu na cidade de Paris. Membro de uma família nobre francesa estudou em colégio jesuíta onde aprendeu latim e grego. Influenciado por Isaac Newton e John Locke Escreveu diversos ensaios, romances, poemas e até peças de teatro. Defendia as liberdades civis (de expressão, religiosa e de associação) e foi um defensor do livre comércio, contra o controle do estado na economia.
[15] 1713-1784 Denis Diderot. Educado em colégio de jesuítas, recebe sólida instrução humanística. Em 1732 instala-se em Paris e ganha a vida como tradutor. Depois, dedica-se à direção editorial da Enciclopédia. Diderot, como iluminista, tinha fé no progresso contínuo e certeza de que a chave para decifrar os enigmas do mundo estava com a ciência. Ele manteve a opinião que a religião deve exercer apenas a tarefa de colocar regras para o comportamento prático do homem e a tarefa de eliminar as desigualdades seria da política e da arte enquanto na tecnologia residia o futuro econômico da sociedade.
[16] sendo um dos fatores fomentadores da Revolução Francesa.
[17] Nome dado por Voltaire aos Doutores Teológicos os Escolásticos da Idade Média.
[18] 1717-1783 Jean Le Rond d'Alembert. D'Alembert estudouteologianoCollège des Quatre Nationse formou-se em Direito, depois descobriu a sua vocação para aMatemáticae Física e fez importantes contribuições às pesquisas nos campos de mecânica e astronomia.Foi membro da Académie des Sciencese daAcadémie Française, de que foi eleito secretário perpétuo em 1752. Foi amigo e correspondia regularmente com renomados iluministas como Voltaire e Rousseau
[19] A publicação da Enciclopédia foi um importante passo na preparação ideológica para a Revolução Francesa
[20] Sinônimo do ser humano.
[21] (1712-1778) Jean-Jaques Rousseau – Nasceu em Genebra, Suíça e morreu na Ermeoville, França. Embora Suíço, sua filosofia influenciou a revolução francesa. Após perder os pais estudou numa rigorosa escola onde desenvolveu grande interesse na literatura a na música. Ainda jovem foi morar em Paris teve contatos com a elite intelectual da cidade. Ao convite do Diderot escreveu alguns verbetes para a Enciclopédia. Em 1762 suas obras foram consideradas uma afronta aos costumes morais e religiosos, ele começou a ser perseguida na França. Foi primeiramente para Neuchâtel, Suíça e em 1765, convidado por David Hume, foi morar na Inglaterra, voltando à França em 1767. Escreveu, além de estudos políticos incluindo sua obra principal Do Contrato Social, romances e ensaios sobre educação, religião e literatura.
[22] http://www.suapesquisa.com/biografias/rousseau.htm
[23] 1781 – Ver III.6