UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA DIDATICA
DOCENTE LUCIANO CALVALCANTE
DISCENTE: MARIA APARECIDA VIEIRA DE MELO















TEÓRICOS DA AVALIAÇÃO



















GARANHUNS-PE
2009

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA












TEÓRICOS DA AVALIAÇÃO











GARANHUNS-PE
2009

Segundo as pesquisas que fiz na internat, o processo avaliativo segundo também às visões dos teóricos da avaliação da aprendizagem dar-se-á sob o foco do comportamento, este que por sua vez engloba a apreensão do conhecimento.
A avaliação da aprendizagem não é uma atividade isolada na prática pedagógica, um mecanismo neutro ou uma questão puramente técnica, desprovida de intencionalidade.
A avaliação é uma questão epistemológica, mas é também política, por se constituir em um momento privilegiado no qual o poder se manifesta para aprovar ou reprovar, elogiar ou punir o aluno, isto depende do professor. Para se compreender a avaliação no interior da escola, é preciso analisar a relação escola/sociedade.
Nesse sentido, são múltiplas e variadas as contribuições de autores que abordam essa relação entre escola e sociedade e que tecem considerações referentes às funções da escola, contribuindo para uma melhor compreensão do ato de avaliar. Dentre esses autores, selecionamos Bourdieu e Passeron e Michael Foucault que vêem a avaliação como um instrumento para a conservação e reprodução da sociedade.
Dentre os autores brasileiros, Cipriano Carlos Luckesi e Jussara Hoffmann contribuem para a compreensão da avaliação, analisando-a como um ato pedagógico, assumindo funções que podem favorecer o desempenho do aluno e a atuação do professor. Assim a avaliação deixa de ser classificatória, diagnóstica e somática.
Segundo SAVIANI (1986), "o professor, nesta abordagem, se caracteriza pela garantia de que o conhecimento seja conseguido, independente do interesse e vontade do aluno". Logo, avaliação é realizada visando à exatidão do conteúdo comunicado em sala de aula, o aluno é medido pela quantidade de informações que consegue reproduzir através de teste, prova.
Na abordagem humanista encontramos dois enfoques predominantes: ROGES & NEILL (1986). Ambos enfatizam o papel do aluno, como principal colaborador do conhecimento humano, o ensino é central no aluno. O professor faz papel de facilitador.
Na abordagem cognitivista a avaliação tem como fundamentação teórica a abordagem piagetiana, para qual o conhecimento é considerada uma construção contínua, onde a mudança de comportamento pode configurar a construção de uma nova aprendizagem. A aprendizagem verdadeira só se dá no exercício operacional da inteligência, só se realiza quando o aluno elabora o seu conhecimento.
Testar e medir estão sendo usados como o sinônimo de avaliação. Segundo HOFFMAN (1996), existe equívocos estabelecidos em relação a termos pertinentes à prática avaliativa de todo o processo avaliativo: A expressão medida, em educação, adquiriu uma conotação ampla e difusa. Assim muita das vezes a finalidade da avaliação é esta , isso também depende do professor.
Portanto atualmente cabe a cada um, utilizar o sinônimo de avaliação que cada teórico aborda, haja vista que este método é indiscossiado do processo de construção do conhecimento.