O tempo cronológico como nós estabelecemos para o uso no nosso dia a dia não é considerado pela natureza. Ela tem o que chamamos de ?tempo natural? que é bem diferente daquele que consideramos no nosso dia a dia. Nós adotamos o século, o ano, o mês, a hora , etc., para marcar os nossos compromissos, coisa que a natureza despreza. Ela usa uma etapa (período) de tempo para marcar a duração de cada um dos infinitos eventos que ela comanda, mas, sem nenhum rigorismo para a sua grandeza, embora muitas vezes ela o apresente perfeitamente síncrono com o nosso tempo, como é o caso das durações dos períodos (nas etapas) de decaimentos de isótopos radioativos e de muitos outros átomos.
Por que a natureza procede desta forma? Ela considera o tempo com inteira liberdade; isto é, ela sabe que a duração para a ocorrência de um fenômeno pode variar de um lugar para o outro e das circunstancias ambientais. Isto significa que ela não fixa um tempo para cada um dos fenômenos que ela comanda. Ela, a natureza, estabelece um tempo médio (que nós atrevidamente medimos) para que uma determinada coisa aconteça, mas ela é absolutamente liberal para não exigir uma duração exata para ele, supondo que os seus ?comandados? farão o possível para cumpri-lo, mas sem a exigência de sua cronologia. Consideramos como sábio e divino tal procedimento e tal conceito está na boca do povo quando ele diz que ?a pressa é inimiga da perfeição` mas, nós corrigiremos o dito, dizendo: Quando ocorre algo `inesperado` na `programação` da ocorrência de um fenômeno, ela corrige as variáveis ou parâmetros relativos a ele para que o `inesperado` não volte a acontecer. Tal procedimento faz com que as transformações caminhem sempre para o alvo da perfeição, de onde podemos tirar uma serie enorme de conclusões: a) a natureza é perfeccionista fazendo com que os erros de agora não se repitam no futuro. b) Daqui tiramos que as nossas intervenções na natureza carecem de maiores cuidados, se não para ?tumultuar` as suas leis, pelo menos para não atrasar o seu desenvolvimento. c) A natureza espera que as condições ideais se realizem para que ela faça a evolução de um sistema. Isso nós vemos amiúde em muitos fenômenos naturais; tome-se como exemplo a produção de clorofila de uma planta que espera pelas condições ideais que estão em função do grau de umidade, do teor de óxido de carbono, da temperatura do ambiente e de outros índices para o desenvolvimento do fenômeno. Poderemos deduzir em breve o que a humanidade está fazendo para acelerar a degradação do nosso meio ambiente para nos levar mais cedo para o fim de nossa na Terra.