garmin-sonar531s    Já a algum tempo que a  pesca vem se tornando um esporte com um grande apelo tecnológico como com uso de sonar, e de baixo custo. Sem querer de forma alguma menosprezar a deliciosa pescaria com vara de bambu.

 

    E entre os acessórios que mais conquistam adeptos estão as sondas, ou fishfinders. Antes usados somente em grandes navios ou barcos profissionais de pesca, seu uso está cada vez mais difundido entre os pescadores amadores, tornando-se grandes aliados daqueles que querem enxergar além do que os olhos vêem. Para os que ainda não estão familia­rizados com as principais funções de um fishfínder, seguem algumas dicas práticas que podem ajudar na regula­gem de seu aparelho.


SONAR - é uma sigla em inglês que quer dizer Sound Navigation And Ranging ou numa tradução livre algo como Navegação e Determinação da distancia pelo som.

    Para a navegação marítima se trata de um instrumento muito importante. Um sistema que já foi muito útil durante as guerras para localizar submarinos e também para que fossem efetuados estudos e pesquisas acerca do oceano e o que podemos encontrar lá. É possível determinar profundidades e até mesmo depressões para que seja mais fácil durante a pesca localizar cardumes.

    Todos os pescadores sabem que os peixes não estão espalhados a esmo nos rios, lagos e mares. Pescadores mais experientes saberão que eles se concentram em locais específicos onde a pesca é mais produtiva. Estes locais são definidos por fatores tão distintos como correnteza, salinidade, temperatura, profundidade, tipo de fundo, e outros ainda tão sutis que sequer imaginamos.

   Se toda água fosse absolutamente transparente, não haveriam tantos problemas em achar estes locais e "encontrar o peixe". Mas pescamos quase sempre em águas turvas que nos impedem de ver as condições sob a embarcação. E para dificultar mais ainda, estas condições estão sempre em permanente mudança. Somente com a capacidade de nos adaptarmos a essas mudanças, e de achar o peixe, é que poderemos maximizar a produtividade da pescaria e otimizar nosso tempo na água.

 

 

   Todos os pescadores sabem que os peixes não estão espalhados a esmo nos rios, lagos e mares. Pescadores mais experientes saberão que eles se concentram em locais específicos onde a pesca é mais produtiva. Estes locais são definidos por fatores tão distintos como correnteza, salinidade, temperatura, profundidade, tipo de fundo, e outros ainda tão sutis que sequer imaginamos. Se toda água fosse absolutamente transparente, não haveriam tantos problemas em achar estes locais e "encontrar o peixe". Mas pescamos quase sempre em águas turvas que nos impedem de ver as condições sob a embarcação. 

    E para dificultar mais ainda, estas condições estão sempre em permanente mudança. Somente com a capacidade de nos adaptarmos a essas mudanças, e de achar o peixe, é que poderemos maximizar a produtividade da pescaria e otimizar nosso tempo na água. 

   Com o objetivo de auxiliar o pescador nessa tarefa, foram criados os "fishfinders", que são aparelhos que através do envio de um sinal de ultra-som para o fundo da água e pelo seu eco, captam as formas submersas existentes. O sinal em ultra-som é enviado por uma peça conhecida como sensor ou transducer. Esta peça fica presa ao fundo ou à popa do barco, e seu sinal tem o formato de um cone, que é mais forte no centro do cone e vai enfraquecendo à medida que se abre. 

   Após atingir o fundo, o sinal retorna ao transducer trazendo as informações do fundo. O aparelho identifica os objetos suspensos entre o fundo e a superfície, mostrando o seu tamanho e profundidade. Na maioria das vezes estes objetos são na realidade peixes. 

As principais características de um bom fishfinder são: 

- resolução da tela: quase todos os fishfinder disponíveis hoje possuem telas de cristal líquido. Estas telas tem um bom contraste no sol e são à prova de água. Elas são formadas por vários pontinhos (pixels) pretos que compõe a imagem. Quanto mais pixels estas telas tiverem maior a sua resolução e mais fiel é a sua representação do fundo. O mínimo aceitável é uma tela com resolução de 100 pixels verticais (100 pontos de cima para baixo). 

- simplicidade de operação e instalação: de nada adianta um fishfinder extremamente sofisticado se seu uso prescinde de técnico eletrônico. A tecnologia precisa ser amigável, com funções de uso fáceis e intuitivas.

identificação de peixes: todo fishfinder identifica objetos suspensos entre o fundo e a superfície como sinais de sonar, mas alguns permitem também que sejam identificados como desenhos de peixes em vários tamanhos diferentes e com as suas profundidades reais. Isto simplifica a interpretação da informação na tela pelo pescador.

- alarmes: os alarmes podem ser ajustados para dispararem com a presença de peixes ou por segurança, como no caso de passarmos por um local raso demais. 

- zoom: esta função fornece uma visão ampliada do fundo, dando maiores detalhes das estruturas.
identificação da qualidade do fundo: alguns modelos mais sofisticados identificam o tipo de fundo pela sua dureza (lama, areia, cascalho, pedra, etc.). Com o tempo essa informação se torna extremamente útil para o pescador.
 

- temperatura e velocidade: os fishfinders mais sofisticados terão, ainda, sensores de velocidade, temperatura e distância percorrida acoplados ao equipamento. 

- outras funções: os sensores de busca lateral, como o broadview, buscam os peixes lateralmente, além de para baixo. Funções como a Windows permitem que o usuário configure a tela do equipamento para apresentar somente as informações que este deseja dentre todas as disponíveis.

Independente do modelo utilizado e das funções disponíveis, o usuário do fishfinder logo verá o aumento de produtividade de sua pescaria ao reduzir o tempo gasto em áreas não piscosas, ao encontrar logo os melhores pontos em um pesqueiro novo, ou ao passar sobre uma nova laje que ele jamais imaginou que existisse e que talvez nunca tenha visto um pescador. De qualquer modo, o pescador estará encontrando mais peixe do que nunca, e logo fará do fishfinder um inseparável companheiro de aventuras, histórias e lazer.

                             

 

   Esquema simplificado do sonar – O aparelho emite ultra-sons (em vermelho) que atingem o objeto (em azul), sendo refletidas sobre a forma de eco (em verde) e voltando ao aparelho receptor. Com base no tempo entre a emissão e a recepção, é calculada a distância (r)