O homem não será dominado pela máquina, pois foi ele que a criou. A não ser que, ele mesmo queira ser refém dela. O que há, na verdade, é uma estreita dependência, que é recíproca. A tecnologia melhora a qualidade de vida, diminui distâncias entre cidades e torna as informações mais rápidas.
Na ausência da tecnologia, cirurgias como tirar o ciso, cuidar de uma fratura exposta, sem anestesia, poderiam ser fatais.
Como então viver sem a segurança de que, se ficasse doente, não teria mais chances de vida? Era complicado. A química pode até criar um remédio eficaz, mas como usá-lo para ajudar várias pessoas? Só através de máquinas para disseminar saúde, espalhar vida. Máquinas de "Raio-X", ultra-sonografia, oftalmológicas, são todas parte da vida de cada um. Saúde está totalmente ligada com a alimentação. E as geladeiras fazem um excelente trabalho conservando certas comidas por meses. O fogão, além de ser muito mais seguro do que fazer uma fogueira, direciona o fogo para onde for a escolha, possuindo até a função de abafar ? forno.
A informação move a economia, transforma decisões e pode alertar cada um para perigos cotidianos. Índices de criminalidade mapeados previnem frequentar certos lugares; índices de inflação induzem a um planejamento maior do dinheiro. E são as máquinas que transmitem a informação, e fazem isso de forma rápida e acessível. O celular é o símbolo da tecnologia. Nele estão incluídas várias funções que auxiliam as pessoas das mais variadas e particulares maneiras. O padrão de vida com a tecnologia é tão fascinante, que por isso a dependência é um processo que não tem mais como ser extinto.
Aquele que se deixa dominar pela máquina, aquele que é viciado, é porque não tem autocontrole. Ela foi feita para ser controlada. Além de auxiliar o homem, ela completa o homem naquilo que não lhe é viável, como na agricultura.