PROCEDIMENTOS A ADOTAR PARA MELHORAR A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DE HISTÓRIA NA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM BENGUELA- ANGOLA[1]

 

Alfredo Mungomba Mendes

Graduado em História pela Universidade Agostinho Neto/ ISCED de Benguela- Angola.

Pós- Graduado em Docência universitária pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo/ UNASP – Campus 2 Engenheiro Coelho- SP.

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Resumo: O artigo aborda sobre os procedimentos a adotar para melhorar a aprendizagem dos alunos de História na Escola do II Ciclo de Formação de Professores em Benguela- Angola, cuja finalidade consiste em Identificar as principais causas que influenciam o fraco rendimento escolar e propor estratégias quando se verificam tais dificuldades no ambiente escolar a fim de melhorar a qualidade de aprendizagem, a reformar afetividade, incentivar pais / encarregados de educação a prestarem maior atenção e acompanhamento dos seus educandos. A pesquisa se caracteriza enquanto qualitativa e quantitativa a partir do levantamento bibliográfico e análise de dados de campo, teve como amostra alunos e professores selecionados aleatoriamente para mensurar a informação sobre o contexto cogitado.

 

Palavras chave: dificuldades de aprendizagem, aluno, professor, escola- família, motivação.

 

Abstract: The article focuses on the procedures to take to improve student´s learning of story at the Cycle II School Teacher Training in Benguela, Angola, whose purpose is to identify the major causes that affect the poor school performance and propose strategies when there are such difficulties in the school environment to improve the quality of learning, to reform affection, encourage parents/ guardians to pay more attention and care of their children. The research is characterized as qualitative and quantitative from the literature review and analysis of field data, as the sample was randomly selected students and teachers to measure the information about the context considered.

 

Keywords: learning disabilities, student, teacher, school, family, motivation.

 

Introdução

 

O trabalho apresenta os resultados da pesquisa realizada na escola do II Ciclo de Formação de Professores de Benguela, teve como ponto de acinte a conseqüente tese: Quais os procedimentos a adotar para melhorar a aprendizagem dos alunos de História na Escola de Formação de Professores em Benguela- Angola? Para responder a este pressuposto, cujo objetivo foi identificar as principais causas que influenciam o fraco rendimento escolar dos alunos de História e propor estratégias para melhorar a qualidade da aprendizagem escolar. Abordamos nesta apostila os aspectos relativos às dificuldades de aprendizagem, a interação psicopedagógica no ambiente escolar e os procedimentos a aplicar para uma eficiente aprendizagem.

A escolha do tema deveu-se pelo fato de verificar irregularidades das aprendizagens escolares, além da carência bibliográfica. Muitos docentes ao ministrarem as suas aulas demonstram-se infiéis aos parâmetros pedagógicos: mal preparados cientificamente, descaso aos métodos e técnicas de ensino, debilidades na exposição e partilha de conhecimentos, mutilando a disposição de aprender por parte do educando. Aplicam avaliações arbitrárias, muitas vezes revogadas as afinidades, elevando os índices de reprovação e má preparação dos futuros docentes no exercício da atividade profissional.

Para Freitas; et al (2006, p.03).

 

É importante reconhecer as diferentes teorias de aprendizagem, mas é imperativo que compreendamos o modo como as pessoas aprendem e as condições necessárias para aprendizagem, bem como identificar o papel de professor neste processo. Essas teorias são importantes porque possibilitam ao professor adquirir conhecimentos, atitudes e habilidades que lhe permitirão alcançar melhor os objetivos do ensino.

 

As dificuldades de aprendizagem normalmente são identificadas na fase de escolarização, por um profissional como psicólogo, através de avaliações especificas de inteligência, conteúdos e processos de aprendizagem.

Os seus portadores têm dificuldades em desempenhar funções ou habilidades especificas, ou em completar tarefas, caso entregues a si próprios ou se encarados de forma convencional.

A motivação, inteligência e a hereditariedade influenciam também na aprendizagem, cujos elementos básicos são o estímulo, a resposta, o impulso e o reforço.

Examinou-se que apesar da eficácia dos docentes a insuficiência consiste nos alunos, não cooperam, não se aplicam, embora estudarem na referida escola por vocação profissional. Wallace e Mc Laughlin, (1975, p.7) “afirmam que as crianças com dificuldades de aprendizagem possuem um “obstáculo invisível”, pois, apresentam-se normais em vários aspectos, exceto pelas suas limitações no progresso da escola”.

 

Dificuldades de aprendizagem

 

Aprendizagem é a capacidade de processar, armazenar e usar a informação ao ponto de estruturar respostas que implicam a melhoria, o processo e a compreensão do mundo real. Representa uma adaptação ao meio e é necessária a sobrevivência de todo ser vivo.

O conceito de dificuldade de aprendizagem introduzido por Samuel Kirk em 1963 não é ainda atualmente consensual, quer em termos de elegibilidade quer de identificação. Todavia a condição de dificuldade de aprendizagem é amplamente reconhecida como um problema que tende a provocar sérias dificuldades de adaptação à escola e freqüentemente projeta-se ao longo da vida adulta.

Na perspectiva neuropsicológica, as dificuldades de aprendizagem são entendidas como um conjunto de desordens sistêmicos e parciais da aprendizagem escolar que surgem como conseqüência de uma insuficiência funcional de um ou vários sistemas cerebrais. Quando ocorrem falhas nesse processo, a aprendizagem torna-se deficitária.

Sisto (2001) nos diz que as dificuldades de aprendizagem se manifestam de diversas maneiras, de diferentes etapas do desenvolvimento humano e abarcam um grupo heterogêneo de transtornos, podendo decorrer por deficiências sensoriais, retardo mental, transtorno emocional, condições culturais, ensaio insuficiente, condutas auto- reguladoras da percepção ou interação social.

Autores definem dificuldades de aprendizagem não apenas verbais ou simbólicas como também envolvendo nações de problemas de orientação, posição, visualização espacial, atenção, concentração, psicomotricidade, integração, imitação, percepção, etc.

 

Tipos de aprendizagem

 

Existem distintos modelos de aprendizagem, sujeitos a divergentes leis.

George Katona (1940) interessou- se mais por aprendizagens complexas, que envolvem pensamento, compreensão e solução de problemas por seres humanos, do que por formas simples de aprendizagem humana ou animal. Propôs a existência de três tipos fundamentais de “tarefas de aprendizagem”:

 

- Corresponde as tarefas que só podem ser aprendidas por meio de decoração.

- Tarefas que jamais serão aprendidas se a pessoa não captar as relações essenciais existentes dentro de cada uma delas, de modo bem organizado e estruturalmente significativo.

- Tarefas que podem ser aprendidas tanto por meio de decoração como pela melhor captação das relações estruturais existentes no material a ser aprendido.

 

Alfredo M. Aguayo (1936) tido como “o ilustre patriarca da pedagogia cubana”, classificou a aprendizagem segundo quatro critérios.

 

- Conforme a finalidade que o aprendiz tem em vista:

a)            Destreza ou habilidade: como guiar um carro ou aprender dactilografia.

b)           Conhecimento: saber, por exemplo as causas da 2ªguerra mundial ou as leis de Mendel.

c)            Apreciação de valores: morais, artísticos, cívicos e outros.

- Conforme a categoria ou nível de quem aprende:

a)           Aprendizagem ou adestramento do animal.

b)           Aprendizagem da criança e do adolescente, subdividida em aprendizagem de pessoas normais, de retardados e de super normais.

c)            Aprendizagem do adulto.

- Segundo as diferentes modalidades de aprendizagem empregadas:

a)           Aprendizagem sensório- motriz.

b)           Aprendizagem por observação.

c)            Aprendizagem associativa, mediante a memória, a imaginação e a reflexão.

d)           Aprendizagem apreciativa.

e)           Aprendizagem especial.

- Segundo o método especifico empregado pelo aprendiz:

a)           Ensaio- e- erro ou êxito- fracasso, isto é, o aprendiz executa reiteradamente uma determinada ação, diminuindo gradualmente os erros que comete, ganhando rapidez e precisão à medida que a aprendizagem procegue

b)           Imitação da açao de um modelo.

c)            Reflexão.

 

Ernest R. Hilgard e Atkinson (1975) propõem quatro categorias essenciais:

 

- Aprendizagem por condicionamento clássico: segue um procedimento básico, descrito pelo fisiologista russo Ivan P. Pavlov. Pavlov condicionou a salivação no cão em resposta a estímulos inicialmente neutros, auditivos ou visuais, dependendo de algum reflexo fisiológico preexistente no organismo.

- Aprendizagem por condicionamento operante: tem por fundamento os procedimentos, conceitos e princípios desenvolvidos nos EUA; desde fins da década de trinta, por B. F. Skinner (1938, 1970). A palavra operante significa que o comportamento atua no ambiente, a fim de produzir algum efeito. Usa- se também a designação aprendizagem  instrumental em relação a esta aprendizagem e às formas afins, nas quais o comportamento constitui um meio para garantir o acesso do organismo ao reforço.

- Aprendizagem de resposta múltipla: refere-se à aquisição  de padrões ou sequências de respostas na realização de uma tarefa, como, por exemplo, na aprendizagem de uma habilidade motora ou na decoração de uma poesia. Pertencem a esta categoria as aprendizagens que envolvem movimentos musculares sob o controle dos sentidos, como guiar um carro, andar de bicicleta, tocar um piano, etc.

- Aprendizagem cognitiva: designa formas de aprendizagem mais complexas, nas quais a percepção, a compreenção de relações significativas e o conhecimento são críticos, muito mais do que o estabelecimento de associações entre estimulo e resposta. Ela depende de processos cognitivos, o aprendiz percebe relações, organiza o conhecimento, compreende o que aprende.

 

O psicólogo Carl Rogers (em Rogers, Wood, O´Hara e Fonseca (1983) refere-se a dois tipos fundamentais de aprendizagem nos seres humanos:

 

- Aprendizagem associativa por condicionamento: aprendizagem de material que não possui significado pessoal para o aprendiz, não envolve seus sentimentos, não repercute nele, nem tem referencia para a totalidade do individuo

- Aprendizagem cognitiva: tem uma qualidade de envolvimento pessoal- com toda pessoa, em seus aspectos sensoriais e cognitivos, achando-se dentro do ato da aprendizagem. Aprendizagem é auto– iniciada. Mesmo quando o ímpeto ou estímulo provêm do exterior, o senso de descoberta, de alcance, de apreensão e compreensão vem de dentro. A aprendizagem é difusa. Faz diferença no comportamento, nas atitudes, talvez mesmo  na personalidade do que aprende. A aprendizagem é avaliada por ele. Ele sabe se ela está atendendo às suas necessidades, quer conduza para o que ele quer saber, quer ilumine a área sombria de ignorância que está experimentando. O locus da avaliação reside definitivamente no que aprende. A essência da aprendizagem é o significado. Quando uma aprendizagem assim se realiza, o elemente de signicado para o que aprende faz parte integrante na experiencia como um todo (pp. 29-30).

 

A proposta de David Ausubel e coloboradores (Ausubel, Novak e Hanesian, 1980) têm em vista especificamente a aprendizagem escolar, quando propõem uma classificação da aprendizagem humana segundo dois tipos de distinção:

 

1-           Aprendizagem por recepção versus aprendizagem por descoberta: o aluno recebe o conteúdo a ser aprendido e deve interioriza-lo ou incorpora-lo ao ser repertório pessoal. Na aprendizagem por descoberta, o aprendiz descobre alguma coisa, resolve um problema, encontra a saída para uma dificuldade ou desafio. Nestas a aprendizagem pode ocorrer de modo automático, por decoração; ou de modo significativo, isto é, com efetiva compreesao dos conceitos, princípios, operações e outros aspectos relevantes nela envolvidos. Aprendizagem receptiva corresponde a grande parte do ensino proporcionado aos estudantes nas escolas, ela não é mera decoração, sem compreensão do significado

2-           Aprendizagem automática versus aprendizagem significativa: é o meio principal de aquisição de grande parte dos nossos conhecimentos.

 

Ausubel distingue três tipos de aprendizagem receptiva significativa:

 

- Aprendizagem de representações: refere-se à relação que a criança passa a estabelecer, fdesde o primeiro ano de vida, entre palavras(ou outros símbolos particulares) e seu significado, ou o que representam.

- Aprendizagem de conceitos: diz respeito a abstraçoes dos atributos essenciais comuns a uma certa categoria de objetos , eventos ou fenómenos. Característica dos primeiros sete ou oito anos de vida, definida como aquisição indutiva e expontania de ideias genéricas, como casa, cachorro, bola,etc., apartir de experiencias empírico- concretas e assimilação de conceitos, processo pelo qual crianças mais velhas, jovens e adultos aprendem novos significados conceituais, quando entram em contato com os atributos essenciais dos conceitos e relacionam esses atributos a informações relevantes que se encontram em suas estruturas cognitivas.

- Aprendizagem de proposições: o sugeito aprende o significado de novas ideias expressas de forma proposicional. Proposição é uma ideia composta, na qual varias palavras se relacionam entre si e compõem um todo, expresso verbalmente numa sentença que contem tanto um sentido denotativo como conotativo e também as funções sintaticas e as relações entre as palavras.

 

Robert M. Gagné (1977,1984) aprenta as principais categorias de aprendizagem de duas maneiras:

 

1-           Situações ou formas básicas de aprendizagem

- Aprendizagem de sinal: o aprendiz associa uma resposta de que já é capaz a um novo estimulo ou sinal. Corresponde à resposta condicionada, no condicionamento clássico ou Pavloviano.

- Aprendizagem estímulo- resposta:  a resposta do aprendiz é instrumental em relação a um evento reforçador subsequente. Corresponde à aprendizagem por ensaio e erro de Thorndike e ao condicionamento operante de Skinner.

- Aprendizagem de associação verbal: aprendizagem humana de respostas verbais a estímulos que são palavras ou pares de palavras.

- Cadeia ou encadeamento: coneção sequencial de um conjunto de estímulos e respostas. Pode ser motora ou verbal.

- Aprendizagem de informação verbal: aprendizagem de preposições significativas, que demanda um processamento interno ou mental, distinto da simples cadeia verbal e provavelmente mais complexo do que esta última.

2-           Resultados da aprendizagem ou capacidades, seguidos de exemplos de desempenho possível graças a cada capacidade.

a)           Habilidade intelectual.

- Discriminação: distinguir os m dos n numa folha imprensa.

- Conceito concreto: identificar a relação espacial debaixo, identificar um lado de um objeto.

- Conceito definido: classificar uma família, usando uma definição.

- Regra: em sentenças, demonstrar a concordância em número do sujeito com o verbo.

- Regra de ordem superior: gerar uma regra para  predizer o tamanho de uma imagem, dadas a distância de uma fonte luminosa e a curvatura de uma lente.

b)           Estratégia cognitiva: usar um método eficiente para recordar nomes.

c)            Conhecimento verbal: enunciar os dez mandamentos.

d)           Habilidade motora: fazer um letreiro, desenhar um oito com os patins, numa pista de patinação.

e)           Atitude: preferir ouvir música clássica.

 

Benjamin S. Bloom e colaboradores (1972) criaram uma classificação de objetivos educacionais, para fins de avaliação escolar e planejamento do currículo em três tipos básicos de aprendizagem, em função dos resultados obtidos:

 

- Cognitiva: refere-se à evolução ou reconhecimento do conhecimento e o desenvolvimento das capacidades e habilidades intelectuais. Por exemplo abrange conhecimento, compeensão, aplicação,análise, síntese e  avaliação.

- Afetiva: inclui mudanças de interesses, atitudes e valores, assim como o desenvolvimento de apreciações e o ajustamento adequado do indivíduo.

- Psicomotora: corresponde aos movimentos ou padrões motores e compreende igualmente as habilidades ou destrezas motoras, as capacidades perceptivas e as capacidades físicas.

 

Alberto Bandura: aprendizagem social por observação

 

Pesquisas realizadas com crianças, na década de 60, incidiram sobre a imitação, um tipo de aprendizagem até então relativamente descurado, não obstante o reconhecimento de sua importância desde os tempos de Aristóteles. “O homem é a criatura que mais imita e suas mais remotas lições são aprendidas por meio da imitação”, escreveu Aristóteles.

Bandura dedicou-se à pesquisa e à teorização a respeito da aprendizagem social por observação, na qual o comportamento de um organismo (o observador) se modifica em virtude da exposição ao comportamento de um outro organismo (o modelo).

 

A aprendizagem por observação/ modelação ocorre em três estágios:

- Exposição: quando o observador se vê diante de pistas de modelação.

- Aquisição: comprovada pela capacidade do observador de reproduzir ou evocar os comportamentos de modelação a que foi exposto.

- Aceitação : traduzida no uso, pelo observador, das pistas de modelação adquiridas, quer na imitação direta do comportamento do modelo, quer na contra- imitação direta ( que consiste em evitar o comportamento modelado).

 

Fatores gerais relacionados às dificuldades de aprendizagem

 

Haywood (1992, 1982); Feuerstein (1989, 1987, 1985); Das, et al. (1994, 1979), nos apontam que as dificuldades de aprendizagem podem surgir de várias causas:

 

 

Falta de motivação

 

Não é o fracasso inicial que diminui o interesse do aluno para realizar a atividade, o que leva ao abandono da tarefa e perda da motivação é a experiência repetida de fracasso. Atribuem o insucesso a sua pouca capacidade para realizar atividades e não se julgam competentes de modificar este quadro (Weinner,1984; Lima, 2000). Dessa forma, para evitar a possibilidade de fracassar e receber castigo ou desaprovação social o aluno pode se esquivar de situações de aprendizagem, através de uma atitude apática ou indisciplina em sala de aula, sendo uma forma de se auto proteger dos sentimentos negativos de incapacidade, frustração e baixa auto- estima (TAPIA; GARCIA-CELAY, 1996).

Para alunos acometidos por atitudes negativas, Woolfolk e Hoy (1990) sugerem que para motiva- los a aprender seria eliminar as emoções restritivas diante do estudo, por meio de um programa que os levassem a um progresso contínuo ensinando- os a estabelecer metas desafiadoras procurando atribuir o desempenho fraco à insuficiência de esforço e não a falta de capacidade.

 

Ensino empobrecido e problemas familiares

 

É preciso continuar investindo na melhoria da qualidade do ensino em nossas escolas, para tal é fundamental o maior interesse das políticas públicas na educação, incentivando a formação e aperfeiçoamento do quadro docente, realizando melhorias do espaço físico das escolas, além de contar com a participação efetiva da família e da comunidade.

Pode-se criar um educando autoritário e desobediente por culpa dos próprios pais por trabalharem demais e estarem ausentes da rotina do filho, a escola por sua vez, também procura subterfúgios para escapar do fracasso escolar de seus alunos, culpando a família, fato que acaba gerando escolares com problemas de aprendizagem, relacionamento, etc.

 

 

Tipo de escola e os conflitos emocionais

 

A escola oferece um ambiente propício para avaliação emocional dos colegiais por ser um espaço social relativamente fechado, intermediário entre a família e a sociedade. É nela onde a performance dos alunos pode ser avaliada e comparada estatisticamente com os seus pares, grupo etário e social.

As dificuldades de aprendizado podem ser a expressão de sintomas, de conflitos psíquicos inconscientes decorrentes de inibições, repressões, cisões, projeções, ansiedade, fobias que interferem nos processos de simbolização e representação. Para o diagnóstico das dificuldades de aprendizagem não basta uma coleta cuidadosa dos sintomas e da história do paciente.

 É preciso diagnosticar a qualidade das relações emocionais do aluno, da família e do meio sociocultural. Assim será possível levantar hipóteses sobre a existência de fatores psicológicos e emocionais na organização psíquica do sujeito que interferem no processo de aprendizagem.

 

Transtorno do défice de atenção

 

Trata-se de um padrão de conduta que as crianças e adolescentes apresentam em relação a dificuldade no desenvolvimento e manutenção da atenção, controle de impulsos, assim como a regulagem da conduta motriz em resposta às demandas da situação (Anastopoulos e Barkley, 1992), apresentando como sintomas a desatenção, a impulsividade e a hiperatividade.

 

Hiperatividade

 

Indivíduos que têm uma relação muito forte com o ambiente, tarefas secundárias tendem exacerbar agitação. São pessoas com problemas de concentração da atenção, isoladas e de pouca popularidade merecem paciência, criatividade, precisam de uma orientação adequada, sobretudo no ambiente da sala de aula para que consigam o rendimento esperado e consentâneo com sua capacidade de aprender.

 Um hiperativo deixa sistematicamente tarefas inacabadas, fala incessantemente e compulsivamente, interrompe os outros constantemente e tem dificuldade para escutar o que lhe dizem.

 

Defeitos ou erros na estrutura do cérebro e a falta de comunicação entre as varias partes do corpo

 

O sistema nervoso é o conjunto de estruturas neurológicas e de órgãos que, constituindo uma complexa rede de células nervosas, regula todas as atividades do nosso organismo, das simples as mais complexas.

Se houver lesões em cada uma destas estruturas e órgãos (área auditiva, sensorial, visual) verifica-se um funcionamento desregrado influenciando na aprendizagem do indivíduo.

 

Personalidade do sujeito

 

O ser humano interage com o meio físico/ social e responde enquanto totalidade integrada. Este organismo psico-social, ao se comportar nas mais diversas situações, tende de agir de uma determinada maneira que o caracteriza. A abordagem da personalidade almeja circunscrever estas características ou diferenças individuais, mais ou menos estáveis que refletem a identidade do indivíduo, distinguindo- o  dos demais.

 

Disciplina

 

É a noção do dever, da obrigação, do compromisso. Capacidade que permite a razão ser mais forte e vencer nossas vontades e nossa preguiça. Os disciplinados terão maiores chances de sucesso nas atividades às quais se dedicam.

 

Fracos hábitos de estudo

 

Os bons hábitos de estudo são essenciais para o sucesso educativo de qualquer aluno. Uma maneira de estudar é compreender antes. Tornar consciente o seu estilo de aprendizagem irá ajuda- los porque as vezes se sentem frustrados com os métodos de estudo.

 

Baixo quociente de inteligência

 

Indivíduos com um QI abaixo de 70 são geralmente caracterizados como portadores de deficiência mental ou dificuldades cognitivas e não são compreendidos na maioria das definições sobre transtornos de aprendizagem. A pessoa com dificuldades de aprendizagem não apresenta necessariamente baixo ou alto QI, significa apenas que ela está trabalhando abaixo da sua capacidade devido a um fator com dificuldade em áreas como por exemplo o processamento visual e auditivo.

 

Antecipar negativamente as situações escolares

 

Alunos com dificuldades de aprendizagem geralmente apresentam desmotivação e incomodo com as tarefas escolares gerados por um sentimento de incapacidade, que leva à frustração, então, devemos valorizar o que o colegial sabe para fortalecer sua auto estima. Mostrar o quanto ele é bom em tarefas nas quais tem habilidade e incentiva- lo a desenvolver outras tarefas em que não é eficiente.

Os pais e professores têm que dar segurança e atenção para ensinar a o acadêmico a aceitar as frustrações. Criar um ambiente adequado para que desenvolva o estudo e estabelecer limites de horários para a realização das tarefas.

 

Herança genética dos pais

 

A mera existência de uma educando super dotado nos indica sem dúvida razoáveis a hereditariedade genética da inteligência. Não se pode isolar nenhuma causa concreta de meio ambiente que afete a inteligência por si só é sobejamente conhecido o caso da existência de muitos irmãos com semelhantes condições de meio ambiente e diferentes níveis de inteligência.

 

 

 

Abuso de drogas e má nutrição

 

Influem de forma singular, ou seja, em aspectos específicos da personalidade. A desnutrição, o alcoolismo, certas infeções, intoxicações, etc são intercorrências ambientais que atuam no carácter especificamente neste ou naquele semblante, como por exemplo, retardo mental, paranóia, epilepsia, etc; alterando a personalidade do sujeito apresentando outro desempenho existencial.

Com base na perspectiva de Das (1998, 1966), a aprendizagem envolve uma integridade neurobiológica e um contexto sociocultural facilitador, ou seja, um processo equilibrado e mutuamente influenciado entre a hereditariedade e o meio.

 

Interação psicopedagógica nas dificuldades de aprendizagem

 

De acordo com Martinelli (2000, p.106) “a psicopedagogia tem sido identificada como a área de estudos responsável para examinar e tentar compreender as dificuldades das aprendizagens humanas”.

O aluno deve ser visto como um ser bio- psico- social. O psicopedagogo poderá apresentar sugestões de como melhorar e ampliar as suas relações familiares e referenciar a importância dos laços afetivos no processo de educação.

Para amenizar as dificuldades existem dois profissionais que trabalham com essa área: o psicopedagogo institucional que trabalha dentro da escola ajudando os alunos a resolver seus problemas da vida escolar e o psicopedagogo clínico que possui uma clínica para atender os alunos com problemas escolares.

 

Estilos de aprendizagem

 

Referem-se a um conjunto de fatores, por meio dos quais os indivíduos concentram-se, absorvem, processam e retêm informações novas, Dunn e Dunn (1987) postulam a existência de condições que afetam a aprendizagem, as quais podem ser agrupadas em quatro categorias:

 

- Ambientais: dizem respeito à luminosidade, temperatura, som e maior formalidade na situação de aprendizagem.

- Emocionais: concernentes a responsabilidade, motivação, persistência e necessidade ou não de estruturas mais formais para aprender.

- Sociais: referentes à preferência de aprender sozinho ou em grupo.

- Físicas: incluem além das modalidades preferenciais a atenção (visual, auditiva, sinestésica), motivação e alimentação como condição facilitadora da aprendizagem.

 

Níveis de aprendizagem

 

Existem variados níveis de aprendizagem:

- Proto aprendizagem: representa as primeiras aprendizagens que acontecem nas relações da criança com a sua mãe. O seu mundo externo reduz- se a mãe ou ao adulto que a substitui.

- Dentero aprendizagem: trata-se da concepção do mundo e da vida que se adquire por meio da convivência com a família.

- Aprendizagem assistemática: dá-se pela interação da criança com a comunidade maior que a família como vizinhos, amigos do bairro, etc.

- Aprendizagem sistemática: a que ocorre pela interação com as instituições educativas que transmitem conhecimentos, atitudes, e habilidades que a sociedade estima.

 

A influência da inteligência na aprendizagem

 

A inteligência e êxito na aprendizagem estão historicamente associados e têm marcado fortemente as teorias psicológicas e a sociedade. É comum ouvir pais, professores e outros profissionais chamarem as crianças de inteligentes ou rápidas quando aprendem ou tiram boas notas na escola, ou lentas e não muito inteligentes quando não aprendem ou tiram notas baixas.

Atenção é o processamento seletivo de determinados inputs em um conjunto de estímulos que afetam os nossos sentidos. Muitas vezes a atenção pobre foi considerada a principal barreira para um funcionamento intelectual adequado (ZEANMAN; HOUSE, 1979).

 

A motivação na sala de aula

 

A motivação é um processo que se dá no interior do indivíduo, entretanto, intimamente ligado às relações que o mesmo estabelece com o meio, principalmente seus professores e colegas. Consiste em atrair, encantar, prender atenção, seduzir como forma de engajá-lo no ensino.

Torna-se tarefa primordial do professor identificar e aproveitar aquilo que atrai o educando, o que ele gosta como modo de privilegiar seus interesses. O aluno deve ser desafiado, para que deseje saber e uma forma de criar este interesse é dar a ele a possibilidade de desenvolver uma atitude de investigação.

É através do comportamento motivacional que as atitudes dos alunos podem ser positivas quando os leva a estudar, tendo em vista o significado da matéria; ou negativa quando leva- lhes a estudar por meio de ameaças, repreensões e castigos. A facilidade com que um aluno aprende pode ser atribuída à motivação e sua falta é um fator que leva estudantes à lentidão ou à ausência da aprendizagem.

 

 

 

A relação professor- aluno

 

Atualmente é exigida do professor uma compreensão mais aprofundada do aluno e do seu desenvolvimento na escola. É necessário um vínculo afetivo para que se possa compreender as necessidades e comportamentos dos educandos bem como suas limitações.

A interação professor- aluno só é positiva quando a necessidade de ambos é atendida, há uma cumplicidade, os interlocutores são parceiros de um jogo; o jogo da linguagem, do diálogo (CHALITA, 2002). A existência desta relação, não deve ser confundida como falta de autoridade. O professor deve colocar-se sempre como adulto na relação.

Assim, a convivência sadia será alcançada sempre que o professor estiver comprometido com o crescimento intelectual do aluno e antenado com suas angústias e dificuldades.

Um bom docente torna as suas aulas atraentes e estimula a participação dos alunos; explica o conteúdo de forma clara, utilizando técnicas e assuntos relacionados á vidam cotidiana. Para que possa assegurar um funcionamento eficaz da comunicação na sala de aula, deverá encarar a relação educativa de forma aberta e inovadora, ser aberto às perguntas e indagações dos educandos e tratá-los com respeito, não importa a idade em que estejam.

 

Avaliação da aprendizagem escolar

 

Avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa interpretar conhecimentos, habilidades, atitudes dos alunos, comprova a eficiência do trabalho do professor, se precisou adequadamente os objetivos e aquisição das habilidades, orienta as mudanças que devem ser desenvolvidas para os educandos obterem êxitos. Serve para conhecer melhor o aluno e ensinar melhor, é uma ferramenta pedagógica, melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino.

As realizadas nas escolas, decorrem portanto de concepções diversas, dos quais nem sempre se tem clareza dos seus fundamentos. O sistema educacional apóia-se na avaliação classificatória com a pretensão de verificar a aprendizagem ou competências através de medidas. Este tipo de avaliação pressupõe que as pessoas aprendam do mesmo modo, nos mesmos momentos e tenta evidenciar competências isoladas, ou seja, alguns que por diversas razões têm maiores condições de aprender, aprendem mais e melhor, outras com características que não respondem tão bem ao conjunto de disciplinas, aprendem cada vez menos e muitas vezes excluídos do processo de escolarização.

De fato, o ideal seria a inexistência de notas. A aprovação ou reprovação do educando deveria dar-se pela efetiva aprendizagem dos conhecimentos mínimos necessários, com o conseqüente desenvolvimento de habilidades, hábitos ou convicções. Entretanto, diante da intensa utilização de notas e conceitos na prática escolar e da própria legislação educacional que determina o uso do registro dos resultados da aprendizagem não há como de imediato eliminar as notas e conceitos da vida escolar.

Ela, no caso, seria um mecanismo pelo qual o professor iria detectando os níveis de aprendizagem alcançados pelos alunos e trabalhando para que atingissem a qualidade ideal mínima necessária. Deveria ser contínua e integrada, o que nos coloca que deve ser realizada sempre que possível em situações normais, evitando às situações de provas, abandonando-se tudo aquilo que foi realizado em sala de aula.

 

As estratégias de aprendizagem

 

Nisbett; Schucksmith e Densereau (1987) citado por Pozo (1996) nos apontam que as estratégias de aprendizagem vêem sendo definidas como sequências de procedimentos ou atitudes que se escolhem com o propósito de facilitar a aquisição, armazenamento e a utilização da informação. Ou qualquer procedimento adotado para a realização de uma determinada tarefa (Da SILVA e SÁ, 1997).

Garner; Alexander (1989) distinguem as estratégias cognitivas das metas cognitivas. Para Dembo (1994), enquanto as estratégias cognitivas se referem a comportamentos e pensamentos que influenciam no processo de aprendizagem para o armazenamento eficiente da informação, as estratégias meta cognitivas são procedimentos que o indivíduo usa para planejar, monitorar e regular o seu próprio pensamento.

Densereau e colaboradores (1979) julgam necessário diferenciar as estratégias primárias das estratégias de apoio. Para eles as estratégias primárias são destinadas a ajudar o aluno a organizar, elaborar e integrar a informação enquanto as estratégias de apoio são responsáveis pela manutenção de um estado interno satisfatório que favorece a aprendizagem. Weinstein e Mayer (1985) identificaram cinco tipos de estratégias de aprendizagem que foram posteriormente organizadas por Good e Brophy (1980):

- Ensaio: envolve repetir ativamente tanto pela fala como pela escrita o material a ser aprendido.

- Elaboração: implica a realização de conexões entre o material novo a ser aprendido e o material antigo ou familiar (reescrever, resumir, criar analogias, tomar notas).

- Organização: refere- se à imposição de estrutura ao material a ser aprendido (tipificar um texto, criar uma rede de conceitos).

- Monitoramento: implica que o indivíduo esteja constantemente com a consciência realista do quanto está sendo capaz de captar e absorver o conteúdo ensinado (tomar alguma providencia quando se percebe que não entendeu).

- Afetiva: diz respeito à eliminação de sentimentos desagradáveis que não condizem com aprendizagem (estabelecimento e manutenção da motivação, atenção, concentração, ansiedade, planejamento do tempo e do desempenho).

Mickeachie, Pintrick, Lin Smith e Sharma (1990) citado por Dembo (1994) acreditam que as estratégias de aprendizagem mencionadas anteriormente podem ser organizadas em três tipos:

- Estratégias cognitivas (estratégias de ensaio, elaboração e organização).

- Estratégias meta cognitivas (estratégias de planejamento, monitoramento e regulação).

- Estratégias de administração de recursos (administração do tempo, organização do ambiente de estudo, administração do esforço e busca de apoio a terceiros).

 

Da Silva e de Sá (1997) nos apontam que a instrução em estratégias abre novas perspectivas para uma potencialização da aprendizagem permitindo aos estudantes ultrapassarem dificuldades pessoais e ambientais de forma a obterem um maior sucesso escolar.

 

Dificuldades escolares na formação qualitativa dos futuros professores

 

A qualidade das aprendizagens dos alunos depende da qualidade do desempenho profissional dos professores e essa qualidade tem sido extremamente precária.

A precariedade da formação profissional dos professores está implicada nos baixos resultados da aprendizagem escolar. Entretanto as deficiências de formação inicial e a insuficiente oferta de formação continuada, aliada a fatores desestimulantes, têm resultado num grande contingente de professores mal preparados para as exigências mínimas da profissão (domínio dos conteúdos, sólida cultura geral, domínio dos procedimentos de docência e bom senso pedagógico).

 Não se trata de culpabilizar os docentes, pois não respondem sozinhos pelos fracassos da escola, atrás deles estão às políticas educacionais, baixos salários, formação profissional insuficiente, falta de condições de trabalho, falta de coordenação, acompanhamento pedagógico, etc. Muitos docentes formadores de professores formulam conteúdos distanciados dos problemas concretos das salas de aula, empobrecendo a especialidade desses saberes e confundem “postura critica” com atitudes destrutivas em relação à educação e à profissão.

Nesta perspectiva a didática tem um papel decisivo em ajudar os formadores de professores a desenvolverem competências profissionais do saber conhecer, saber fazer, saber agir e especialmente a aprenderem a encontrar soluções frente aos problemas didáticos.

 

Procedimentos para aprendizagem de História

 

Fixar atenção dos alunos para conteúdos históricos envolve uma prática pedagógica consciente, inovadora e criativa. É necessário revermos criticamente a nossa forma de ensinar, refletir sobre os nossos preconceitos e inserir atividades práticas que façam diferenças dentro da sala de aula e que possam atenuar o sentimento de fracasso dos nossos alunos.

O professor de História pode usufruir de inúmeros recursos para elaborar uma aula que lhe proporcione bons resultados como: filmes, teatro, seminários, debates, etc. O debate é importante por que: estimula o interesse, a criatividade, o pensamento; ajuda os alunos a desenvolverem as habilidades de observação, análise e lógica; esclarecer e revisar o que aprenderam; resolver os seus problemas pela contestação e permite ouvir opiniões que são mais maduras do que a deles.

Nele, o docente deve ser visto como mediador e estimulador da aprendizagem, trazendo fatos históricos de tempos remotos e próximos para o presente, com a utilização de meios que provoquem e extinguem a curiosidade e a vontade dos educandos.

 

Metodologia

A investigação está classificada nos critérios de pesquisa bibliográfica e levantamento para o embasamento teórico. Os dados foram analisados a partir de leitura crítica e redação dialógica dos autores apresentados a destacar: Sisto, Benjamin S. Bloom, Haywood, Feuerstein, Das, Martinelli, Dunn e Dunn, Zeanman, House, Chalita, Nisbett, Schucksmith, Densereau, Pozo, Da Silva e Sá, Garner; Alexander, Dembo, Weinstein e Mayer, Good e Brophy, Mickeachie, Pintrick, Lin Smith e Sharma.

O tema sobre os Procedimentos a adotar para melhorar a aprendizagem dos alunos de História é de caráter qualitativo e quantitativo, tem como universo a Escola do II Ciclo de Formação de Professores na província de Benguela- Angola.

Quanto ao objetivo: pesquisa exploratória e descritiva

Quanto à fonte dos dados: pesquisa bibliográfica e de campo, tabulação dos dados, cálculos estatísticos, etc.

Foi realizada com a participação de alunos e professores, sendo respondida por 24 sujeitos do grupo de inquiridos. Houve a participação de 18 alunos da 10ª à 13ª classe, no conjunto de professores foram selecionados 6 que lidam diretamente com os alunos, selecionados pelo método aleatório simples.

Os dados foram coletados através de diferentes instrumentos, tais como observações, inquéritos, acesso a documentos e dados existentes na escola

 

Diagnóstico dos resultados da averiguação aplicada ao colegial

 

Pergunta

Amostra

Resposta

Sim

%

Não

%

Às vezes

%

01

18

10

55,5

3

16,6

5

27,7

02

18

11

61,1

3

16,6

4

22,2

03

18

12

66,6

4

22,2

2

11,1

04

18

14

77,7

0

0

4

22,2

05

18

10

55,5

0

0

8

44,4

06

18

10

55,5

1

5,5

7

38,8

07

18

6

33,3

6

33,3

6

33,3

08

18

6

33,3

8

44,4

4

22,2

09

18

13

72,2

1

5,5

4

22,2

10

18

17

94,4

0

0

1

5,5

11

18

17

94,4

1

5,5

0

0

12

18

5

27,7

11

61,1

2

11,1

13

18

12

66,6

4

22,2

2

11,1

 

No que tange a qualidade de aprendizagem 55,5% concordam depender do desempenho profissional e 83,3% dos professores argumentam precisar de uma orientação paralelamente 16,6% dos alunos discordam, para serem rotulados como inteligentes depende do seu QI e autodidatismo. Enquanto 27,7% contrários aos 16,6% dos docentes asseguram que às vezes é necessária diligência para estimular a aprendizagem.

Atenção influenciar o fraco aproveitamento escolar cingiu 61,1% existem docentes que avaliam o explicado, ignorando o plágio. Não repercuti com 16,6% dependendo da responsabilidade acadêmica, alegam distrair- se nas aulas por não gostarem do professor ou da disciplina achando- a de difícil compreensão enquanto 28,2% responderam às vezes, há ocasiões em que mesmo possuindo o conteúdo não é suficiente para entende- lo. No entanto 66,6% dos protetores consideram entusiasmar porque encontram dificuldades na compreensão dos conteúdos durante as leituras individuais, ulteriores 33,3% nem sempre influencia, muitos alunos mesmo distraídos, revendo os assuntos ou apegando-se a explicação de terceiros compreendem sem dificuldades.

Os fracos hábitos de estudo repercutem 66,6% para o fraco rendimento escolar diferente dos 50% afirmados pelos docentes porque os alunos não se aplicam 22,2% dos discípulos alegam menor empenho dos docentes face às debilidades pedagógicas, enquanto 33,3% dos docentes citam desvio de profissões e 11,1% dos alunos aludem a influência dos problemas familiares, falta de condições para custear os estudos, acedida pelos docentes com 16,6%.

Quanto à relação afetiva professor aluno 77,7% acham indispensável, o docente deve ser simples, afetivo, sensível, companheiro dos seus alunos, diferente dos 22,2% que julgam depender da disposição, pela retração e alargamento afetivo durante a aula. Docentes questionados 66,6% afirmam há glória desta relação quando ambos partilham o espaço de forma afável, outros 33,3% disseram às vezes porque os alunos não o respeitam, confundem afinidade como garantia para aprovação.

Dos inquiridos 55,5% sustentam partilhar uma boa relação com os colegas, devido às relações inter pessoais e 66,6% dos docentes realçam o valor do diálogo no ambiente escolar, apesar de 44,4% dos alunos afirmarem às vezes devido os grupos sociais que se estabelecem no coletivo em função do comportamento, status sócio- econômico conferido com 33,3% dos docentes.

Verificou-se que 55,5% dos educandos têm dialogado com os colegas na troca de informações quanto à matéria na eventualidade de não possuírem algum conteúdo ou dúvidas escolares.  38,8% argumentaram às vezes, para incentivar a aprendizagem e interagir conhecimentos e 5,5% não acedem, preferem isolar-se por serem introvertidos. Enquanto 33,3% dos educadores dialogam quando encontram dificuldades na percepção dos temas 16,6% não se manifestam porque põem em dúvida suas competências, enquanto 50% assumiram às vezes, receiam que da dúvida a expor a informação venha ainda mais corrompida.

O que torna uma aula atraente, os alunos foram unânimes em afirmar a necessidade de estimular a participação, explicar a matéria de forma clara e objetiva e relacionar assuntos à vida cotidiana, correspondendo 33,3% para cada. Inversamente 50% dos docentes sustentam estimular a participação dos alunos, evitando o monopólio da aula; 16,6% apegam- se explicar os conteúdos claramente, todavia 33,3% em relacionar os assuntos à biografia diária para melhor percepção dos temas.

Não concordam que o docente autoritário seja o ideal para aprenderem com 44,4% porque oprime, contribui para a antipatia e fuga destes as aulas enquanto 33,3% defendem- o para evitar anarquia e 22,2% apontam em alternar. Para docentes 83,6% afirmaram que não convêm como agente facilitador da aprendizagem tal comportamento negativo afeta sua relação sócio- afetiva e profissional, fere a auto- estima dos alunos, passando a odiar a disciplina e 16,6% falam ser necessário, pacífico não respeitam ou fogem as aulas.

Os mesmos 72,2% garantiram possuir um excelente professor, assíduo, afetivo, interativo, inovador por sua vez 5,5% negaram e 22,2% sustentam às vezes, seu comportamento depende da acomodação.

Paralelamente a explanação dos conteúdos, 94,4% reza terem um docente inteligente e eloqüente, pela competência e atualização dos conteúdos ao contrário 5,5% declarou às vezes dependendo da disposição que afeta sua forma de dirigir a aula.

Os métodos utilizados são 94,4% eficazes, mas 5,5% expõem não satisfatórios devido à insuficiência do suporte didático para facilitar a aprendizagem.

Embora satisfatórios 61,1% revelam serem aplicados em momentos impróprios 27,7% declararam possuírem um educador competente e 11.1% confirmou dominar os conteúdos.

Dos indagados 66,6% estudam na escola em referência por vocação profissional sob influência da família ou docente durante a formação inicial, outros 22,2% aderiram pela detenção de bons professores e 11,1% para aproveitar a formação.

 

Representação gráfica dos resultados

 

 

 

Apreciação dos resultados da indagação aplicada aos docentes

 

Pergunta

Amostra

Respostas

Sim

%

Não

%

Às vezes

%

1

6

0

0

3

50

3

50

2

6

0

0

5

83,6

1

16,6

3

6

0

0

6

100

0

0

4

6

5

83,3

0

0

1

16,6

5

6

5

83,3

0

0

1

16,6

6

6

4

66,6

0

0

2

33,3

7

6

3

50

2

33,3

1

16,6

8

6

4

66,6

0

0

2

33,3

9

6

4

66,6

0

0

2

33,3

10

6

3

50

1

16,6

2

33,3

11

6

5

83,3

0

0

1

16,6

12

6

4

66,6

0

0

2

33,3

13

6

6

100

0

0

0

0

14

6

4

66,6

0

0

2

33,3

15

6

1

16,6

1

16,6

4

66,6

16

6

4

66,6

0

0

2

33,3

17

6

2

33,3

0

0

4

66,6

18

6

0

0

2

33,3

4

66,6

19

6

2

33,3

1

16,6

3

50

 

Os dados recolhidos revelam que são profissionais com mais de 5 anos na carreira docente. A repetição em lecionar a mesma disciplina por vários anos tornou- os eloqüentes resumistes adequando-se facilmente a dinâmica da ciência.

Dos pesquisados 100% foram comuns em afirmar que não pode ocorrer aprendizagem sem que os alunos interajam com o conhecimento, a informação é a base para o aprendizado.

Concernentes 83,3% asseguram a necessidade de acompanhar o ritmo de aprendizagem dos alunos para detectar as particularidades e debilidades enquanto 16,6% às vezes, porque turmas compostas por 60 ou 70 alunos torna-se difícil incluir uma atenção particular.

Conexos 83,3% reforçam a indigência de ler para inovar conhecimentos e os conteúdos a lecionar, mas 16,6% argumentam que nem sempre acontece, o essencial continua a ser o mesmo, havendo apenas subsídios. Outro fator é a facilidade de acesso a informação em função do espaço sócio- acadêmico.

Elaborar uma lição que proporcione bons resultados 100% concordou com o imperativo do uso de debates ou seminários devido o intercâmbio de conhecimentos, tornando as aulas mais participativas e ativas.

O que mais atrai atenção dos alunos 66,6% considerou a motivação sendo condição básica para incitar aprendizagem enquanto 33,3% dizem às vezes dependendo da criatividade.

Para avaliação da aprendizagem escolar 66,6% escolheram a participação em debates ou seminários ao analisar a oralidade e 33,2% apóiam as questões escritas e presença devido o complexo lingüístico e tempo de resposta.

Tal avaliação é satisfatória 66,6% na medida em que vai detectando as debilidades expositivas e explicativas, o interesse dos educandos e a participação da turma, outros a 33,3% defendem às vezes, porque cria desavenças, aqueles que mais se destacam julgam-se inteligentes, monopolizam o diálogo e desamparam as opiniões dos demais.

O desempenho dos alunos quanto à disciplina que leciona 66,6% aponta razoável, alguns almejam apenas o diploma sem desenvolver competências pessoais e profissionais enquanto 33,3% afirma satisfatório, aplicam-se devido os projetos particulares futuros.

A dificuldade que a escola enfrenta na formação qualitativa dos futuros professores 66,6% referencia a falta de condições de trabalho, pois os meios de ensino são escassos, contrariamente 33,3% aludem a formação pedagógica insuficiente.

Para melhorar o sistema educativo 50% apontam o governo a adotar políticas que visam o acesso a informação devido à carência de bibliografia, diferentes 33,3% reclamam a melhoria dos salários e 16,6% consideraram urgente a construção de mais escolas para satisfazer os elevados índices de ingresso.

Representação gráfica da implicação

 

 

Considerações finais

 

Constatou-se que os docentes são profissionais com experiência pedagógica e tempo de serviço satisfatório, aptos a superarem dificuldades no exercício da sua atividade.

Concordam que um educador autoritário não é o ideal, dificulta a aprendizagem, quebra o princípio ético- profissional e retrai as participações dos alunos a aula, primando pela simplicidade, afetividade, companheirismo, partilhando conhecimentos e experiências.

Atenção pobre não é a causa principal para o fraco aproveitamento escolar, mas influencia na aprendizagem, adicionada aos fracos hábitos de estudo devido à corrupção e o tráfico de influências.

Partilham uma afável relação por dividirem o mesmo espaço sócio- acadêmico e expõem suas dúvidas aos colegas para aperfeiçoar as aprendizagens.

“É necessário a construção de uma prática pedagógica que privilegie as diferenças existentes no próprio ambiente de sala de aula” VASCONCELOS (2005, p.117).

Os docentes são autodidatas, inovam regularmente os conteúdos, estimulam e orientam a aprendizagem, explicam os conteúdos de forma clara e objetiva, nas aulas utilizam freqüentemente debates e seminários, relacionam assuntos à vida cotidiana, avaliam as participações, sendo métodos satisfatórios para detectar as particularidades e dificuldades, já que a qualidade de aprendizagem do aluno depende do desempenho profissional.

A insuficiência consiste nos alunos que não cooperam não se aplicam, apesar de estudarem na referida escola por vocação profissional, sob influência da família ou docentes durante a formação inicial.

 

Scoz (1994, p. 22) nos coloca que:

 

(...) os problemas de aprendizagem não são restringíveis nem as causas físicas ou psicológicas, nem a análise das conjunturas sociais. É preciso compreendê-los a partir de um enfoque multidimensional, amalgame fatores orgânicos, cognitivos, afetivos, sociais e psicológicos, percebidos dentro das articulações sociais.

 

A instituição enfrenta problemas na formação qualitativa dos futuros docentes devido à falta de condições de trabalho e o governo deve adotar políticas educacionais que visam o acesso a informação devido à carência de bibliografia.

Por finalizar apreendeu-se que os dados coletados combinam com o referencial teórico proporcionado, pois a colaboração professor- aluno é fundamental para que se crie uma força de trabalho capaz de provocar transformação no processo de aprendizagem.

 

Referências bibliográficas

 

BELLEBONI, A. B. S. Qual o papel da escola frente às dificuldades de aprendizagem de seus alunos? 2004.

 

CARVALHO, E. G. A.; CUZIN, M. I. A psicopedagogia institucional e sua atuação no mercado de trabalho. Campinas – SP: FE/Unicamp, 2008.

 

CHALITA, G. Educação: a solução está no afeto. 4ª Ed. São Paulo: Editora Gente, edição revista e atualizada, 2004.

 

Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID- 10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Organização Mundial da Saúde (Org.). Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

 

FERNANDES, A. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

 

FILHO, José R. O. A motivação dos alunos em sala de aula: um grande desafio. Artigo em HTTP:///wwwweb artigos.com. Acesso em janeiro de 2012.

 

FONSECA, S. G. Didática e prática de ensino de História. Campinas, SP: Papirus, 2003.

 

FONSECA, V. Cognição, neuropsicológica e aprendizagem: abordagem neuropsicológica e psicopedagógica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

 

FREITAS, A. C. et al. Teorias de aprendizagem. Universidad Evangélica Del Paraguay- UEP, Maestria y Doctorado en Ciencias de La Educación, 2006.

 

LEFEVER, M. D. Métodos Criativos de Ensino: como ser um professor eficaz. 3ª edição, CPAD, Rio de Janeiro, Brasil, 2006.

 

MOOJEN, S. Dificuldades ou transtornos de aprendizagem? In: Rubinstein, E. (org.). Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

 

STRICK, C. e SMITH, L. Dificuldades de aprendizagem de A a Z- Um guia completo para pais e educadores. Porto Alegre: ARTMED, 2001.

 

SILVA, Daiane Eslabão. Caminhos para aprendizagem de História. Artigo em HTTP/// web artigos.com, 2010.

 

SISTO, F. F; BORUCHOVITCH, E.; FINI, L. D. T. Dificuldades de aprendizagem no contexto psicopedagógico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

 

Anexo

 

Questões dirigidas aos alunos

 

O inquérito abaixo visa um estudo sobre os Procedimentos a adotar para melhorar a aprendizagem dos alunos de História na Escola de Formação de Professores em Benguela- Angola.

 

1-         A qualidade de aprendizagem do aluno depende do desempenho profissonal do professor?

  • Sim______ Não________ As vezes_______

 

2-           Atenção influencia na aprendizagem?

  • Sim_______ Não_______ As vezes_______

3-           Qual destes fatores mais influencia na fraca aprendizagem?

  • Fracos hábitos de estudo (Sim) _______     
  •  Menor empenho dos professores (Não) _______
  • Problemas familiares (As Vezes) ________    

4-           Na sala de aulas deve haver uma relação afetiva professor- aluno?

  • Sim_______ Não_______ As vezes______

5-           A relação com os colegas é:

  • Boa______ Mal_______ As vezes______

6-           Tens dialogado com os colegas na troca de informações quanto à matéria?

  • Sim ______ Não_______ As vezes _____

7-           O que torna uma aula atraente?

  • Quando o professor estimula a participação dos alunos (Sim)______
  • Explica o conteúdo de forma clara (Não) __________
  • Relaciona assuntos à vida cotidiana (As vezes) _________

8-           Um professor autoritário é o ideal para os alunos aprenderem?

  • Sim______ Não________ As vezes_______

9-         Como avalias o professor de História?

  • Bom_______ Mau________ As vezes_______

10-      Explica devidamente os conteúdos?

  • Sim______ Não_______ As vezes______

11-       Os métodos usados satisfazem a aprendizagem?

  • Sim_______ Não________

12-       Onde deveria melhorar?

  • Explicação da matéria (Sim) ______
  • Métodos (Não) ______        
  •  Domínio da matéria (As vezes) ______

13-       Gostas da Escola onde estudas por:

  • Vocação profissional (Sim) ________
  • Ter bons professores (Não) _______               
  •  Apenas para aproveitar a formação (As vezes) ________

 

Questões dirigidas aos professores

Responda cuidadosamente todas as questões

 

1-           Quanto tempo de experiência pedagógica possui?

  • 1- 5 anos (Sim) _______  6- 15 anos (Não)________  16- 40 anos (As vezes)_______

2-           Um docente autoritário é o ideal para os alunos aprenderem?

  • Sim______ Não________As vezes_______

3-           Pode ocorrer aprendizagem sem que os alunos interajam com o conhecimento?

  • Sim_______ Não________

4-           A qualidade de aprendizagem do aluno depende do desempenho profissonal do professor?

  • Sim______ Não________ As vezes_______

5-                                                                           Tens acompanhado o ritmo de aprendizagem dos seus alunos?

  • Sim_______ Não______ As vezes______

 

6-           Atenção influencia na aprendizagem?

  • Sim_______ Não_______ As vezes_______

7-           Qual destes fatores mais influencia na fraca aprendizagem?

  • Fracos hábitos de estudo (Sim) _______     
  •  Menor empenho dos professores (Não) _______
  • Problemas familiares (As Vezes) ________    

8-           Na sala de aulas deve haver uma relação afetiva  professor- aluno?

  • Sim_______ Não_______ As vezes______

9-           A relação com os colegas é:

  • Boa______ Mal_______ As vezes______

10-        O que torna uma aula atraente?

  • Quando o professor estimula a participação dos alunos (Sim) _____
  • Explica o conteúdo de forma clara (Não) _____
  • Relacionados assuntos à vida cotidiana (As vezes) ______

11-        Lê constantemente para atualizar os conteúdos?

  • Sim______ Não______ As vezes_______

12-        Tens manifestado as debilidades escolares aos colegas e troca informações quanto à matéria?

  • Sim ______ Não_______ As vezes______

13-      Que procedimentos a seguir para elaborar uma aula que lhe proporcione bons resultados?

  • Seminários/ Debates (Sim) ______
  • Uso de vídeos (Não) _______
  • Teatro (As vezes) _______

14-      Que fazer para atrair atenção dos seus alunos?

  • Motiva-los (Sim) ______
  • Ser amigo (Não) _______    
  • Desafia-los em conhecimentos (As vezes) ______

15-      Como tem avaliado os seus alunos?

  • Questões escritas (Sim) _______
  • Presença (Não) ________
  •  Participação em debates ou seminários (As vezes) _______

16-      Tal avaliação é satisfatória?

  • Sim_______ Não______ As vezes_______

17-      Como classificas o desempenho dos seus educandos quanto a disciplina que lecionas?

  • Bom (Sim) _______ Mau (Não) ______ Razoável (As vezes) ______

18-      Que dificuldades a escola enfrenta na formação qualitativa dos futuros professores?

  • As políticas educacionais (Sim) _______
  •  Formação profissional insuficiente (Não) ______
  • Falta de condições de trabalho (As vezes) ______    

19-      Destaque a política a adotar pelo governo para melhorar o sistema educativo:

  • Melhores salários (Sim) ______
  • Construçao de mais escolas (Não) _______             
  •  Acesso à informação (As vezes) _______

 



[1] Artigo redigido para Conclusão de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Docência Universitária: métodos e técnicas – Centro Universitário Adventista de São Paulo- Campus 2, na cidade de Engenheiro Coelho, 2011, sob a orientação da Profa. Dra. Marinalva Imaculada Cuzin.