Problemas mais comuns no relacionamento conjugal
Publicado em 01 de março de 2010 por valdemir campos rocha
Período de adaptação.
Segundo os melhores especialistas e terapeutas familiares, o período de
adaptação é tido como uma das fases mais difíceis em todos os
casamentos. Em alguns casos podendo chegar até cinco anos. Parece
demorado, mas tem razão de ser assim. Ambos foram criados com costumes
e culturas diferentes. O conhecimento real da outra pessoa pode causar
choques e até traumas. É na vida diária que as pessoas descobrem os
defeitos e qualidades de seus cônjuges. Soma-se a isto, o fato de que o
casamento “freia” a pessoa. Os homens necessitam mudar seus hábitos de
saírem sozinhos sem dizer aonde vão, dormir fora de casa, manterem
conversas e brincadeiras com outras mulheres e quererem padronizar suas
esposas. Da mesma maneira as mulheres com seus maridos. Pode ser que
uma das maiores dificuldades enfrentadas logo no início do casamento
seja a obrigatoriedade da submissão ao marido, principalmente aquelas
que sempre foram independentes. Nossos conselhos:
. Façam o possível para morar com certa distancia da casa paterna.
Residir com os pais, ou em cômodos cedidos no mesmo quintal, nunca é
bom. Ao casar o homem tem que ter competência para assumir suas
responsabilidades!
. Não alimentem o hábito de comentar com parentes e amigos suas
desavenças. os problemas tenderão a aumentar.
. Só recorra aos pais em busca de conselhos quando todas as tentativas
de acordo não tiverem dado certo.
. Não permitam que o casamento caia na rotina. A mesmice é inimiga da
boa convivência. Sair para passear, jantar ou almoçar fora, visitar
parentes ou amigos, servir a Deus com responsabilidade e trabalhar são
detalhes importantíssimos para um bom viver.
. Nunca esqueçam que o Senhor Jesus continua de mãos abertas para
abençoar todos quantos o buscarem de coração.
Individualismo
A partir do momento do casamento o individualismo deve ser abandonado.
A palavra de Deus afirma em Gen. 2:24 “Portanto deixará o homem a seu
pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher e serão ambos uma carne”
Nenhum dos dois deverá agir separadamente,tomar decisões
individualmente e desconsiderar as opiniões do outro. A vida de casados
é uma parceria, uma sociedade onde tudo se completa favoravelmente
quando ambos falam a mesma língua e tem os seus objetivos em comum. A
palavra de Deus é literalmente contra o individualismo no
relacionamento conjugal. Quando um se propõe a resolver tudo sem a
participação do outro, estará demonstrando autoritarismo descabido.
Pois o fato de dispensar a outra pessoa caracteriza desrespeito,
desconsideração e, acima de tudo, falta de amor. O casamento é a fusão
de duas vidas. A vontade do Senhor é que ambos vivam felizes a vida
inteira juntos. Como pois haverão de conviver pacificamente anos a fio
sem entendimento? “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? “
Am.3:3. Falta de amor
O amor conjugal pode ser comparado a uma pequena planta que necessita
ser adubada, irrigada e protegida para que possa crescer, florir e
produzir os seus frutos. Assim deverá ser o relacionamento do casal.
Carinho, respeito, atenção e amor são os ingredientes insubstituíveis
para o crescimento e amadurecimento do casamento. É bom lembrar que o
verdadeiro amor conjugal não esfria nem diminui com o passar dos anos.
Antes se solidifica e aumenta. Diariamente, construímos a nossa própria
vida. Que tipo de material estamos usando? Como estamos construindo?
Porventura estamos construindo em lugar firme ou em terra fraca e
movediça? Evidentemente, o amor conjugal também pode acabar,qual chama
que vai se apagando gradativamente por falta de combustível, também o
amor conjugal vai se extinguindo lentamente com o passar dos dias por
não ser devidamente conservado. Contribuem para que isto aconteça as
raízes de amargura, os ressentimentos, (Hb. 12:15) a falta de perdão;
de carinho, de renuncia ,de humildade e indisposição para resolver as
coisas.
Substituição
Em Gn. 2: 24 , diz “ Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe e
apegar-se-á a sua mulher...” As lágrimas, tristezas e frustrações começam
quando um resolve substituir o outro.Às vezes, a rotina pode levar uma
pessoa a procurar algum tipo de fuga,tais como: Passar muito tempo
assistindo televisão,brincando com vídeo games e “ navegando” pela
internet ;optar constantemente pela companhia de outra pessoa em
detrimento do cônjuge; dispensar o outro em viagens ; jantares e
lazer.O normal é que ambos sintam prazer em estarem
juntos.Compartilhando as mesmas coisas.Sorrindo e chorando unidos,
andando de mãos dadas,investindo no casamento e preservando a família.
A substituição gera frustrações, tristezas e um grande vazio. Ação
esta, que não sendo revista e consertada pode levar o cônjuge a
separação.
Mutismo
O mutismo é a vingança silenciosa. Por quaisquer descontentamentos a
pessoa se “fecha”, não questiona,não opina e não dialoga.O outro fala e
ela não responde,e quando responde, faz questão de reafirmar sua
posição de neutralidade.Deixando a critério da outra as
responsabilidades das decisões.
O mutismo é profundamente prejudicial, exatamente porque inibe a outra
pessoa, desestimulando a aproximação e o diálogo .Tal qual casa com
portas e janelas fechadas, impedindo a luz do sol entrar,assim é a
pessoa que se isola em seus complexos, deixando de exercer uma das
coisas mais belas da vida:Falar!
O diálogo é um remédio infalível para a cura de muitos males que
assolam os casais. Dialogando as pessoas se entendem, se perdoam e
colocam a vida na normalidade.O diálogo pode ser comparado a uma pista
de duas mãos,uma que vai,outra que vem.Isto é,um fala,o outro
responde.Cada qual à sua vez,com calma,seriedade e respeito.A
longevidade de um casamento se mede pela intensidade do diálogo do
casal.A prática do mutismo é uma das formas mais sutis do orgulho
humano.Eliminá-la é decisão sábia e construtiva.