Resumo
Foram estudados neste trabalho o que é plágio, como ele se configura, a sua incidência e o seu aumento entre os discentes, no meio acadêmico, seus tipos e formas, que o torna um ato ilícito, a possível suspeita que a internet possa facilitar o mesmo, com a rapidez que as informações são transmitidas aos leitores, é a grande necessidade de minimizar, e buscar mudar o modo de agir dos alunos que tem no plágio uma estratégia para obter um bom desempenho em seus trabalhos acadêmicos, e a acusação de que as entidades de ensino particular podem estar escondendo casos suspeitos deste ato. Tendo como referência duas obras, as quais uma acusa e procurar mostra que plágio e um crime, e a outra mostra a necessidade de se plagiar, para refazer e mudar métodos ultrapassados ou ideias errôneas. E a necessidade de implantar nas séries iniciais de ensino, disciplinas que trabalhem a ética mostrando que o ato de apropriar de trechos, partes ou de obra de outrem se constitui crime contra os direitos autorais, formando alunos para desenvolver trabalhos dentro das normas e regras exigidas, fazendo as devidas citações, e desenvolvendo nesses a mentalidade de que o plágio e crime.
Palavras-chaves: Plágio, Internet, Trabalhos acadêmicos.
Abstract
Were studied in this work what is plagiarism, as it is configured, its incidence and its increase among students in academia, their types and shapes, which makes it anillegal act, the possible suspicion that the Internet can facilitate the same , the speed with which information is transmitted to readers, is the great need to minimize and seek to change the mood of the students who have a strategy in plagiarism for a good performance in their academic work, and the charge that the entities private schoolsmay be hiding suspected cases of this act. With reference to two works which accusesa look and shows that plagiarism and a crime, and shows the need to redo plagiarizingand change outdated methods or erroneous ideas. The need to deploy in early gradesof education, ethics courses to work showing that the act of appropriating parts, partsor work of others is a crime against the rights under copyright, forming their students to develop work within the rules and regulations required making the appropriatecitations, and developing the mindset of those that plagiarism and crime.

Keywords: Plagiarism, the Internet, academic work.

Introdução
O que é plágio, como ele se configura, a necessidade de fazer uma investigação sobre o seu crescimento no meio acadêmico, e o que se espera de um discente matriculado nas universidades brasileiras, área em que podem surgir alguns trabalhos suspeitos desse feito, como evitar e minimizar essa prática desonesta no ensino brasileiro, onde o ato de plagiar tem se expandido a cada dia, tendo como possível consequência o surgimento da rede mundial de computadores e o crescimento tecnológico, com a velocidade que as informações circulam nas mãos dos leitores. A internet que pode não esta sendo explorada apenas como fonte de pesquisas, e sim como vitrine para a venda de trabalhos prontos por sites especializados.
E a acusação de que entidades de ensino particulares podem estar ocultando os casos suspeitos de plágio, fazendo com que seus alunos sejam os mais prejudicados profissionalmente, ficando com suas careiras comprometidas.
Mudar o modo de pensar daqueles que buscam alcançar um bom desempenho, mas são incapazes de usar as suas habilidades pessoais no desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, e plagiam ou compram-nos, sem se importar com as possíveis sanções e punições que tal ato ilícito, podem lhes acarretar.
Fazer com que esses possam ter um comportamento ético, tornando-os adeptos da pesquisa de fontes para melhorar seus trabalhos e obtendo um embasamento teórico e metodológico, com o compromisso de fazer as devidas citações de acordo com a normatização e a estrutura exigida, porém sem apropriar de trechos e parágrafos de obras alheias. Formando-os desde as series iniciais, com mentalidade e obrigação de dar mérito ao autor, assim preparando os mesmos para as redações de trabalhos acadêmicos, de forma criativa e inovadora nas suas produções textuais e o que esperamos de resultado nesse trabalho.
O plágio é a apropriação de trechos, partes, ou da obra, sem citação ou popularmente falando um roubo de linguagem.
O plágio é mais uma modalidade de violação dos direitos autorais. Ele é caracterizado pelo ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, fotografia, obras audiovisual e de artes, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. Funciona como uma "cola", onde alguém assina ou apresenta como sua uma obra que, na verdade, é de outra pessoa. Essa prática, além de ilegal é antiética. Infelizmente, os sites que vendem trabalhos e pesquisas acadêmicas pela internet colaboram com o plágio. (Projeto Escola Legal, 26 Janeiro de 2010).

A falta de conhecimento do discente sobre o plágio, e seu interesse em alcançar um bom desempenho nos trabalhos e tarefas com prazos apertados para serem entregues, e à facilidade de acesso a trabalhos prontos na internet, podendo copiar e colar tentando modificá-los sem sucesso deixando as palavras e trechos de seus autores sem fazer as devidas citações, ou simplesmente comprar trabalhos prontos em sites especializados, são atitudes que levam ao considerado aumento do plágio. O grande número de publicações que são disponibilizadas a cada instante na rede mundial de computadores ao alcance dos leitores, e os mesmos, tendo dificuldade em escrever de forma culta e clara, fazendo afirmativas sem estarem embasadas nos autores, de forma que suas palavras fiquem apenas na prática ou no achismo do senso comum, e a necessidade de não usar a linguagem coloquial em que se pronunciada no dia a dia, faz com que os alunos, busquem novas formas para o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos. Um papel, e uma caneta, para criar novos trabalhos, é uma tarefa difícil, pois ser criativo e autêntico é um requisito, para se obter sucesso. Mas como muitos alunos não se preocupam com a necessidade de obter um aprendizado, para garantir uma carreira de sucesso profissional na área de sua escolha, e sim sair da universidade o mais rápido possível, então muitos compram ou simplesmente copiam trabalhos prontos. Esse ato afirma alguns autores ficou mais fácil de ser praticado com os avanços tecnológicos e a velocidade com que as informações, que chegam às mãos dos estudantes, as quais abriram as portas para aqueles que tentam ludibriar o sistema buscando novas formas para não serem pegos e enquadrados na lei dos direitos autorais, mudando parágrafos e a estrutura de textos. Essa prática vem preocupando educadores, e orientadores, que encontram alguns trabalhos suspeitos desse ato nas entidades de ensino, onde os alunos menos criativos podem estar fazendo do plágio uma estratégia para se tentar obter sucesso, com tentativas de driblar as regras e normas, diferenciando os modos de apropriação de trechos, obras literárias, ou trabalhos prontos de outrem sem indicar a citação da fonte, tentando com que tal ato não seja notado pelos professores e orientadores.
Mas temos outro problema que esta sendo investigado, e a venda de trabalhos acadêmicos, monografias e teses, por pessoas que dominam as regras de normatização exigidas, assim facilitando a vida de estudantes, que podem pagar por esses serviços, os vendedores são audaciosos ao oferecerem em sites, sem nenhum problema, pois e sabido que maioria dos trabalhos que são investigados, foram adquiridos desses empresários.
A internet pode esta sendo usada como vitrine de vendas de trabalhos prontos, fazendo com que os mais preguiçosos e os que têm dificuldade em escrever optem por esse serviço muito mais rápido e prático, fiz pesquisas nesses sites e encontrei um trabalho feito com o referido assunto. Curioso né! Encontrei um sobre plágio em trabalhos acadêmicos, o interessante, é que eles afirmam que seus trabalhos são autênticos e únicos, mas como confiar, pois e sabido que são os que mais são suspeitos.
Espera-se nas universidades, que seus alunos sejam criativos, e que tenham nos autores, somente uma referência para a criação de novos conceitos, ideias ou métodos para se embasar, seguindo as normas e padrões da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para realizar seus trabalhos. Assim baseando em obras referenciais, fazendo citações corretas fugiram de serem acusados de plágio, com esta precaução, poderão demonstrar a capacidade que todo ser humano tem, de inovar e criar, obras de suas autorias.
As fontes devem ser usadas com cuidado para não influenciar a escrita e elaboração de um novo texto, o qual não pode conter trechos ou palavras alheias configurando um crime que fere os direitos autorais e a produção intelectual.
Mas com essa rigorosa fiscalização sobre os plagiadores, temos autores que defendem a filosofia do texto recombinante, ou seja, textos com um plágio sadio, onde os novos autores possam ter acesso livre ao conhecimento e as informações com possibilidades de aperfeiçoarem, as ideias que foram publicadas, refazendo novamente, assim a prática de plagiar seria necessária para substituir falsas ideias por novas, mas esse assunto será aprofundado em outro trabalho.
É imprescindível um estudo para minimizar o plágio em todas as esferas do ensino brasileiro, buscando evitar que esta prática desonesta afete a ética desvalorizando a produção intelectual brasileira.
Mas como mudar uma prática que tem relatos de sua existência desde a antiguidade.
O plágio tem uma História que merece ser analisada. Desde a antiguidade greco-latina já se tem conhecimento da existência de sanção moral aos plagiadores, que sofriam repudio publico, desonra e desqualificação nos meios intelectuais. (Moraes, 2006 p. 93).
Com as mudanças e o surgimento da rede mundial de computadores, que tem a internet como uma das fontes de pesquisas mais usadas atualmente, o número de plágios aumentou, pois os artigos podem ser apreciados e manipulados pelos leitores. Mas como saber se estamos cometendo esse crime, pois podemos pensar e ter ideias, semelhantes a centenas de autores de diferentes lugares e épocas, então juridicamente afirma (Moraes, 2006 p. 97) que o roubo de ideias não caracteriza plágio e relata que "O direito autoral nasceu para estimular a criação e não para engessa- lá obras semelhantes podem perfeitamente coexistir de forma harmônica, sem a incidência de plágio".
Os alunos da rede de ensino fundamental e médio, em muitas escolas não são alertados de que esse ato e ilícito, e continuam vendo no copiar e colar, uma boa opção, sem se preocuparem em dar o devido mérito ao autor, cometendo um crime que e regulamentado pela lei direitos autorais.
O aumento do plágio e um espelho, de uma educação que não ensina desde as séries iniciais que apropriação de trechos, parágrafos e trabalhos prontos, obras de outrem, sem a devida citação, e sem dar o mérito merecido ao autor é crime. Nas escolas os professores sabem dessa prática, e uso de recursos eletrônicos pelos seus alunos, que não se intimidam em copiar trabalhos prontos e assiná-los como se fossem seus, sem cobra-los uma postura ética e sem puni-los por esse ato. Esses alunos das escolas que não cobram essas regras são pegos de surpresa quando têm que desenvolver trabalhos no âmbito das universidades tendo que estudar e aprimorar a técnica exigida, pois o que se espera de uma entidade de ensino superior é a geração de inovações e produções intelectuais com novos conceitos, métodos, de forma cientifica. O que queremos e desejamos é o ensino dos métodos de pesquisa visando à realização de trabalhos acadêmicos difundindo as regras e normas com a qual as universidades brasileiras analisam os materiais produzidos pelos seus discentes no ensino fundamental e médio, para quando os vestibulandos chegarem nas universidades, não levem um choque sendo obrigados a se adequarem.
Portanto citando o autor nos trabalhos, você esta livre de punições jurídicas, e também uma obrigação para não sofrer a exposição do seu fracasso intelectual, como mostra a sanções a quem descumprir a lei do direito autoral Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, conforme mostra:
Art. 108. Quem na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de anunciar, como tal o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do intérprete, além de responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade da seguinte forma:
II - tratando-se de publicações gráfica ou fonográfica, mediante inclusão de errata nos exemplares ainda não distribuídos, sem prejuízo de comunicação, com destaque, por três vezes consecutivas, em jornal de grande circulação, dos domicílios do autor, do interprete e do editor ou produtor.
Mas à própria internet pode ser uma aliada dos professores na detecção de algum tipo de plágio, que diante dessa situação poderão consultar de onde foram obtidos os trabalhos apresentados como criação de seus alunos caracterizando uma fraude.
Mas e sabido que o aluno pode ler um material e a sua maneira modifica-lo com suas palavras, parafraseando, assim não lhe implica uma punição com plagiador, mas ele deve entender que deve mudar o contexto usando as suas palavras sem usar as do autor.
As faculdades particulares de ensino estão sendo acusadas de facilitar e ocultar casos de plágio de seus alunos que são os mais prejudicados nesse caso, pois seus trabalhos implicam diretamente no exercício de sua profissão e pode ser a porta para uma educação continuada.
O aluno é a pessoa mais prejudicada pelo plágio, ele acaba perdendo o direito de "aprender" de formas diferentes, e se utiliza de idéias que não concorda apenas as usa pela facilidade de não produzir seu próprio material, conhecimento cientifico. e para alguns professores o plágio é aceito como material e a nota(muitas vezes o principal motivo para sua produção ou copia) acaba sendo a mesma, pois mesmo sendo uma copia o aluno se esforçou para pesquisá-la e apenas ter o trabalho de mudar o nome e a instituição e depois fazer a impressão e entregar para o professor, e acaba tendo a mesma nota, ou até mesmo maior, do que o aluno que passou dias pesquisando material, depois horas organizando idéias, entre outras funções para a construção do seu trabalho. (Romancini, 2007).
O desenvolvimento deste trabalho se deu da seguinte maneira foi feito um paralelo entre a obra de (Moraes, 2006) o qual fala sobre "O Plágio na pesquisa acadêmica e a proliferação da desonestidade intelectual" mostrando que esse mau e um sintoma grave e aumenta a cada dia nas universidades Brasileiras, com o objetivo de mostrar como se faz citações necessárias de forma correta de acordo com as regras vigentes, e a necessidade de se promover um debate sobre a técnica fundamentada na ética. E a obra de (Conrad 2001, pp. 83-105) a qual mostra que o plágio tem aumentado de maneira significante, mas no entanto o defende mostrando que sua prática é aceitável como forma de desmitificar a privatização da cultura que é privilégio da classe dominante uma elite intelectual, mostra também a necessidade do acesso total do povo, aos dados culturais e a tecnologia de produção de textos.
O desrespeito e apropriação de criações alheias, visando beneficio econômico, fere ainda mais a ética, portanto e notada à necessidade de mudar a cultura e o modo de agir de alguns estudantes que afrontam o sistema tentando de maneira hábil passarem despercebidos, ou por não conhecer a lei que os enquadra como ladrão de linguagem. Portanto a criatividade e a melhor ferramenta para a produção de trabalhos acadêmicos, assim fugindo da vergonha que e ser desmascarado frente uma banca examinadora.
Mas a internet não e a vilã dessa triste situação, pois a mesma se constitui uma grande ferramenta para as pesquisas acadêmicas, e uma grande fonte de pesquisas e interação com vários bons materiais disponíveis, não só para fazer buscas como, por exemplo, (Google.com) onde encontramos diversas obras a nosso alcance, mas para ajudar os alunos nas tarefas do dia a dia.
O que queremos com esse trabalho e difundir o ensino das regras de normatização que impedem que os trabalhos se tornem cópias de trabalhos já feitos anteriormente, mas para esse feito devemos nos unir e cobrar dos professores das classes iniciais, que trabalhem a questão da ética e os direitos autorais, com seus alunos, formando esses para a chegada às universidades com uma bagagem suficiente para desenvolver trabalhos próprios. Então concluímos que o aluno que e acusado de plagiador, muita das vezes não sabe que o ato que praticou e crime, pois e sabido que muitos nunca tiveram contato com as regras e normas, de produção acadêmica, e mudar essa situação, que esta preocupando a sociedade brasileira está nas mãos dos professores das classes iniciais que serão a peça chave para diminuir a incidência das tentativas de plágio nas universidades públicas e particulares.


REFERÊNCIAS
Projeto Escola Legal Acesso em 01.07.2011, www.projetoescolalegal.org.br/?p=704
MORAES, Rodrigo. O Plágio na Pesquisa Acadêmica: a proliferação da desonestidade intelectual, 200.
ROMANCINI, Richard. A praga do Plágio Acadêmico. Revista Científica da FAMEC, ano 6, nº 06/2007, ISSN-1677-4612.
Lei Nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. Direitos Autorais.
Plágio utópico, hipertextualidade e produção cultural eletrônica". In: Distúrbio Eletrônico. São Paulo: Conrad Livros, 2001, p. 83-105.




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