Jean Baudrillard.

1929.

Filósofo classificado como pós-moderno, a sua filosofia de análise está preocupada em entender a sociedade de massa. Como acontece exatamente a ideologia da indústria da cultura.

 Como fenômeno de alienação política e de dominação de povos explorados.  O povo em geral não pensa com nenhuma padronização crítica racional.  O mundo a mais absoluta cegueira.  

Com efeito, a indústria da cultura, leva ao fenômeno do consumismo, desenvolve a massificação da sociedade e ao mesmo tempo faz o povo ser imbecil.

 Desenvolve uma estrutura de pensamento, contra os trabalhadores, uma concepção ilusória do status quo. Na lógica do mundo da indústria cultural todas as formas de mudança visa essencialmente beneficiar os donos do capital.

No entanto, de acordo com a concepção de sociedade desenvolvida por Jean Baudrillard, não pode mais analisar o mundo numa perspectiva radical do marxismo, no seu entendimento clássico das classes sociais.

O motivo dado pela sua explicação, é que na sociedade capitalista moderna, as classes sociais perderam sua identificação, na verdade o individuo que é de uma determinada classe social, não se considera da classe em referencia.

 Age de certo modo, com preconceito a si mesmo, rejeitado na prática aquilo que é no fundo numa análise psicológica o trabalhador é complexado, tem problemas psicológicos, motivo de desviar o seu padrão original de comportamento.

Os trabalhadores perderam sua identificação, deixaram se massificar e criou uma imagem do mundo contemporâneo, sem personalidade própria, comporta segundo as normas impostas pelo liberalismo econômico, completamente anestesiado a ideologia do domínio.

Nesse processo de personalidade massificada, desenvolveu-se o que poderia ser pior a uma sociedade política, a superação de toda perspectiva de transformação do modelo capitalista de dominação, pelo contrário, sequer é cogitada essa possibilidade.

Os indivíduos aderem sem capacidade crítica à banalidade da vida, a mediocridade do dia a dia, vive no essencial a irracionalidade do cotidiano, como se o absurdo fosse perfeitamente à normalidade, a lógica do mundo nessa compreensão passa ser a racionalidade da verdade.

Adesão à alienação é reforçada pelo o que o filósofo em referencia qualificou de uma hiper-realidade, ao que é entendido pela capacidade da mídia de determinar como as pessoas devem proceder cotidianamente. O comportamento humano uma verdadeira cegueira, sem capacidade de reflexão crítica.

Criou-se se uma realidade virtual, substituindo a realidade real, o homem vive o mundo da ficção, como se fosse a própria verdade a respeito de tudo aquilo que deveria ser entendido no verdadeiro espírito crítico.

A virtualidade substituiu o mundo real das coisas, as pessoas perderam a noção do que é real, vive e comporta imposto pelo mundo da imaginação a representação da mesma, invertendo o mundo prático, mergulhado na alienação prática, como pressupostos para realização da felicidade.

Com efeito, a sociedade desse mecanismo, transforma numa sociedade de circo, sua funcionalidade é o espetáculo, leva ao homem ao mais perfeito delírio, vive a fantasia como se fosse à realidade prática.

  A vida virtual, a realidade cotidiana, é movimentada pelos meios de comunicação, o objetivo de tudo, é levar ao homem, uma situação absoluta de conformismo, a ponto de perder qualquer perspectiva de modificação política, social e econômica do mundo.

Edjar Dias de Vasconcelos.