ALEX DE MORAES MACHADO

RESUMO

Este artigo tem por finalidade discutir a prática do futebol enquanto elemento cultural insculpido de forma inerente na personalidade do povo brasileiro revelando sua amplitude não somente em matéria oficial, isto é, no futebol profissional. Também marca presença, de forma contundente e evidenciada nos pequenos grupos e núcleos populacionais, por intermédio do futebol amador, modalidade ligada ao cotidiano do cidadão brasileiro, como objeto gerador de lazer, divertimento, inclusão social, cidadania e troca de experiências em coletividade; o compartilhamento entre pessoas e comunidades inteiras, mas a paixão não se vê só nos espectadores, mas também nos olhos dos jogadores que são os protagonistas do espetáculo, como é enfatizado no presente artigo.

Palavras-chave: Futebol. Oportunidade de Inclusão Social e Cidadania

RESUMEM

Este artículo tiene como objetivo discutir la práctica del fútbol como elemento cultural esculpido tan inherente en la personalidad del pueblo brasileño revela su rango, no sólo en los actos oficiales, a saber, en el fútbol profesional. También estuvieron presentes, y evidente con fuerza en grupos pequeños y los asentamientos, a través del fútbol amateur, la especie relacionada con el ciudadano común de Brasil, como un generador de objetos, el ocio, la diversión, la inclusión social, la ciudadanía y el intercambio de experiencias en la comunidad, el intercambio entre los individuos y comunidades enteras, pero la pasión no se ve sólo en la multitud, sino también a los ojos de los jugadores que son los protagonistas de la serie, como se destaca en este artículo.

Palabras clave: Fútbol. Oportunidades para la Inclusión Social y Ciudadanía

INTRODUÇÃO

O presente artigo pretende discutir com base em relatos, o futebol e suas dimensões enquanto elemento de inclusão social, tema este, cuja modalidade é de grande importância para a discussão do fator que deveria está inserido nas pautas das políticas publicas de cada governo, haja vista que, através do esporte é mais viável para minimizar os fatores que englobam as diversidades sociais que tanto assolam as camadas populacionais. Como se sabe as desigualdades sociais, econômicas e políticas é uma realidade em todo âmbito de uma sociedade, o que se não pode é fazer de conta que tais fatores são inexistentes diante de uma total realidade.
Dentro deste contexto, surgem aqueles que se aventuram a sonhar por uma vida melhor, respaldando-se no futebol, param às vezes de estudar para ir à busca do sonhado futuro, que em muitas ocasiões nem sequer tem à oportunidade de realizar o tão desejado sonho de infância, não realizando acaba-se no mundo da marginalidade. Inicialmente é feita uma revisão bibliográfica para correlacionar as multifacetadas do futebol e mostrar o quanto é importante na inclusão social.


1- 1. HISTÓRIA DO FUTEBOL


Como se sabe, o futebol é o esporte mais praticado no mundo e o mais popular no Brasil. Seu nome vem do inglês football, foot=pé e Ball=bola. Sendo assim conhecido como "o esporte das multidões", já que é praticado por 200 milhões de pessoas em aproximadamente 191 países. O que se discuti é que o Brasil é chamado "o país do futebol", no entanto, não foi o seu criador. Apesar da polêmica a respeito de sua origem, a organização do futebol deve-se à Inglaterra, isto é comprovado nos registros de um jogo semelhante em 2600 a. c. na China, inventado por Yang-Tsé. Chamava-se Kemari e consistia de oito jogadores de cada lado com uma bola (elaborada com fios de cabelo e crinas de cavalo) que deveria ser passada com os pés sem deixar cair, até ultrapassar duas estacas fincadas no chão, ligadas por fios de seda.
Mas foi no início do século XIX, que o futebol passou a ser tratado de forma mais organizada. Conseqüentemente no Brasil "considerado por todos como o país do futebol" chegou por intermédio dos marinheiros ingleses, holandeses e franceses na metade do século. Os mesmos jogavam em nossas praias quando estavam estalados aqui. Porém, levavam as bolas ao voltarem para suas terras. Entretanto, foi em 1894 que o paulista Charles Miller trouxe duas bolas da Inglaterra, onde estudava, para que os brasileiros pudessem jogar constantemente. Charles Miller trouxe também roupas, tênis e meias adequadas a pratica do esporte naquela época. No Brasil, o futebol tornou-se bastante popular e é praticado por diferentes classes sociais e faixas etárias. Atualmente o Brasil é o único país pentacampeão em Copas do Mundo, e ocupa o terceiro lugar no ranking das Copas América.


2- 2. O MUNDO DO FUTEBOL AOS PÉS DO BRASIL


Aqueles que primam pelo simples fato de adorarem o esporte mais popular do planeta, exatamente no dia 29 de junho deste ano, o Brasil estará comemorando os Cinquenta e dois da maior façanha de sua historia esportiva, a conquista pela primeira vez da Copa do Mundo de Futebol. Essa competição revelou ao mundo um garoto que, com apenas 17 anos de idade, se consagraria com o nome de Pelé, indiscutivelmente o melhor craque de todos os tempos na modalidade. A invejada sequência de títulos tornou a seleção brasileira a única seleção pentacampeã mundial, elevada ao status de ser sempre favorita em qualquer competição que participe. Se dentro das quatro linhas do gramado detemos a supremacia da qualidade técnica, infelizmente em termos de planejamento estratégico, organização, gerenciamento e lucratividade, levamos de goleada de vários países, principalmente dos clubes europeus.
Do amor ao clube do coração a irresistível sedução dos euros, desde pequeno o garoto pobre da periferia já se definiu entre a honra de vestir a gloriosa camisa verde-amarela da seleção brasileira e jogar no exterior. Ele prefere driblar a miséria e todas as adversidades que lhe rodeiam e marcar um golaço no maior adversário da população de baixa renda, a perversa desigualdade social e econômica. Garotos humildes e carentes, que apesar de não passarem de promessas, afirmam entusiasticamente em entrevistas que, o grande sonho é vestir a jaqueta de grandes clubes como Real Madri (ESP), Milan (ITA), Chelsea (ING), Lyon (FRA), Barcelona (ESP), Bayer de Munique (ALE), entre outros. Recentemente o holandês Clarence Seedorf do Milan, que já atuou pelo Real Madri, Sampdoria e Inter de Milão, disparou para a imprensa européia a seguinte frase: "Só o dinheiro manda no futebol".
Apesar da existência de alguns clubes bem estruturados, e de profissionais brasileiros competentes em gestão esportiva, o nosso maior desafio reside no baixo desempenho financeiro dos nossos campeonatos. Mesmo com avanço da tecnologia, e as fantásticas descobertas cientificas e a evolução da medicina, provocando profundas transformações econômicas, sociais, religiosas e culturais em todos os segmentos, o futebol brasileiro ainda deixa a desejar no aprimoramento em muitos conceitos. De uma maneira geral podemos dizer que, a gestão e a pratica do futebol não foram poupadas, haja vista que, as administrações equivocadas, as vezes apaixonadas por parte do dirigentes, outras vezes mal intencionadas por parte dos investidores que conseqüentemente levam grande parte dos clubes ao um baixo desempenho e posteriormente a elevadíssimos endividamentos, o que não deveria acontecer.
A saída das nossas gratas revelações para o exterior e estádios sem condições físicas para oferecer conforto e segurança aos torcedores, são algumas das causas de rendas menores. O Brasil tem exportado anualmente, centenas de jogadores que estão atuando em dezenas de países. A queda de público e do nível técnico é evidente em todas as divisões do nosso futebol. Compactuamos com um calendário inadequado, que torna alguns clubes inativos por períodos inaceitáveis, ou que exigem excessos de jogos de outros, punições leves para faltas graves, erros inadmissíveis de árbitros, violência entre torcidas, desemprego masculino e até o excesso de jogos semanais, são fatores que desmotivam o público.
Entre as iniciativas positivas das últimas décadas, destacamos a criação das chamadas "Escolinhas de Futebol" razoavelmente incentivadas por prefeituras municipais ONGs, projetos e pela iniciativa privada. Cuja missão, visão, valores, e políticas objetivam formar homens para revelar craques, atingindo assim um verdadeiro esporte de alto nível. O emocional do atleta faz a diferença, unindo a competência técnica, conduta ética e habilidade eclética, esses atributos devem fazer parte da qualificação de jovens aspirantes ao estrelato, desta forma resultará em lucros pelas novas descobertas, graças ao aprimoramento dos fundamentos do futebol e pela orientação, sobre como construir uma carreira bem sucedida numa profissão em que altos e baixos são constantes, sabendo-se que muitos ganham enquanto outros perdem.


3. O PAÍS PARA DURANTE A COPA DO MUNDO


Quando a Seleção joga, geralmente não se vê uma pessoa sequer na rua, as crianças são dispensadas da escola, muitos não trabalham. Afinal, é o maior evento relacionado a futebol do mundo, e não poderia ser diferente no país do futebol. Os jogos atraem milhares de torcedores fanáticos, torcidas organizadas, faixas, lágrimas e gritos. A vibração é enorme após cada gol, as brigas entre torcidas após cada vitória também. O juiz é xingado (sua mãe, filho da...), os torcedores se desesperam, mas no final das contas tudo sempre acaba bem. Mesmo se o seu time perde e você tem que agüentar ver seus colegas com a camisa do outro time no dia seguinte, na semana que vem tudo pode ser diferente.
Não é por acaso que o Brasil é considerado o país do futebol, o esporte está presente no cotidiano da imensa maioria da população, e não apenas como atividade física ou atração a ser vista. O esporte é tema de discussão constante e permeia grande parte das conversas que acontecem pelo país. Por conta disso, todos e quaisquer ambientes imagináveis tem certa ligação sociológica imensamente estreita com a modalidade, que da margem a conversas demoradas de subgrupos diferentes e permite a participação até mesmo de "estranhos" ao meio.



CONCLUSÃO


Portanto, nem tudo está perdido, enquanto alguns se aproveitam da ignorância de uns, e usam o futebol para inúmeros fins, alguns poucos recomendáveis, com o objetivo de ganhar dinheiro e mudar o degrau social, outros tentam fazer algo maravilhoso, digno de elogios. Graças às entidades não-governamentais, sem fins lucrativos e sem qualquer tipo de ligação com caráter político e religioso. Trabalham com base no acompanhamento das famílias carentes, ressaltando a orientação sobre educação, profissionalização e saúde. Aja vista que, a valorização através de atividades voltadas para a adolescência, tendo a preocupação de prevenir situações de riscos e a marginalização de jovens. Isso, com certeza pode ser chamado de "inclusão social através do futebol", alem de ser uma forma de proporcionar à criança e ao adolescente é uma das práticas com as quais eles mais se identificam no solo brasileiro.
Deste modo, o esporte pode ser visto até como um agente de integração social. Isso acontece porque o futebol é um esporte de todas as camadas sociais no Brasil. Sendo assim, todos têm algo a dizer sobre o cotidiano da modalidade. O futebol estimula, no plano do investimento da pessoa torcedora, visando à manifestação da sociedade por distanciamento, cujas categorias como "amigo" e "colega" são reduzidas à questão genérica do torcedor.


REFERÊNCIA

Disponível em: www.campeoesdofutebol.com.br.


REVISTA: Placar - Ed. 2008.


Vários autores. Programa completo de matérias. Ensino integrado, livros-texto: (Ensino Médio) - São Paulo: DCL 2004.



O FUTEBOL E SUAS DIMENSÕES ENQUANTO ELEMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL


ALEX DE MORAES MACHADO


RESUMO


Este artigo tem por finalidade discutir a prática do futebol enquanto elemento cultural insculpido de forma inerente na personalidade do povo brasileiro revelando sua amplitude não somente em matéria oficial, isto é, no futebol profissional. Também marca presença, de forma contundente e evidenciada nos pequenos grupos e núcleos populacionais, por intermédio do futebol amador, modalidade ligada ao cotidiano do cidadão brasileiro, como objeto gerador de lazer, divertimento, inclusão social, cidadania e troca de experiências em coletividade; o compartilhamento entre pessoas e comunidades inteiras, mas a paixão não se vê só nos espectadores, mas também nos olhos dos jogadores que são os protagonistas do espetáculo, como é enfatizado no presente artigo.


Palavras-chave: Futebol. Oportunidade de Inclusão Social e Cidadania


RESUMEM


Este artículo tiene como objetivo discutir la práctica del fútbol como elemento cultural esculpido tan inherente en la personalidad del pueblo brasileño revela su rango, no sólo en los actos oficiales, a saber, en el fútbol profesional. También estuvieron presentes, y evidente con fuerza en grupos pequeños y los asentamientos, a través del fútbol amateur, la especie relacionada con el ciudadano común de Brasil, como un generador de objetos, el ocio, la diversión, la inclusión social, la ciudadanía y el intercambio de experiencias en la comunidad, el intercambio entre los individuos y comunidades enteras, pero la pasión no se ve sólo en la multitud, sino también a los ojos de los jugadores que son los protagonistas de la serie, como se destaca en este artículo.


Palabras clave: Fútbol. Oportunidades para la Inclusión Social y Ciudadanía



INTRODUÇÃO


O presente artigo pretende discutir com base em relatos, o futebol e suas dimensões enquanto elemento de inclusão social, tema este, cuja modalidade é de grande importância para a discussão do fator que deveria está inserido nas pautas das políticas publicas de cada governo, haja vista que, através do esporte é mais viável para minimizar os fatores que englobam as diversidades sociais que tanto assolam as camadas populacionais. Como se sabe as desigualdades sociais, econômicas e políticas é uma realidade em todo âmbito de uma sociedade, o que se não pode é fazer de conta que tais fatores são inexistentes diante de uma total realidade.
Dentro deste contexto, surgem aqueles que se aventuram a sonhar por uma vida melhor, respaldando-se no futebol, param às vezes de estudar para ir à busca do sonhado futuro, que em muitas ocasiões nem sequer tem à oportunidade de realizar o tão desejado sonho de infância, não realizando acaba-se no mundo da marginalidade. Inicialmente é feita uma revisão bibliográfica para correlacionar as multifacetadas do futebol e mostrar o quanto é importante na inclusão social.


1- 1. HISTÓRIA DO FUTEBOL


Como se sabe, o futebol é o esporte mais praticado no mundo e o mais popular no Brasil. Seu nome vem do inglês football, foot=pé e Ball=bola. Sendo assim conhecido como "o esporte das multidões", já que é praticado por 200 milhões de pessoas em aproximadamente 191 países. O que se discuti é que o Brasil é chamado "o país do futebol", no entanto, não foi o seu criador. Apesar da polêmica a respeito de sua origem, a organização do futebol deve-se à Inglaterra, isto é comprovado nos registros de um jogo semelhante em 2600 a. c. na China, inventado por Yang-Tsé. Chamava-se Kemari e consistia de oito jogadores de cada lado com uma bola (elaborada com fios de cabelo e crinas de cavalo) que deveria ser passada com os pés sem deixar cair, até ultrapassar duas estacas fincadas no chão, ligadas por fios de seda.
Mas foi no início do século XIX, que o futebol passou a ser tratado de forma mais organizada. Conseqüentemente no Brasil "considerado por todos como o país do futebol" chegou por intermédio dos marinheiros ingleses, holandeses e franceses na metade do século. Os mesmos jogavam em nossas praias quando estavam estalados aqui. Porém, levavam as bolas ao voltarem para suas terras. Entretanto, foi em 1894 que o paulista Charles Miller trouxe duas bolas da Inglaterra, onde estudava, para que os brasileiros pudessem jogar constantemente. Charles Miller trouxe também roupas, tênis e meias adequadas a pratica do esporte naquela época. No Brasil, o futebol tornou-se bastante popular e é praticado por diferentes classes sociais e faixas etárias. Atualmente o Brasil é o único país pentacampeão em Copas do Mundo, e ocupa o terceiro lugar no ranking das Copas América.


2- 2. O MUNDO DO FUTEBOL AOS PÉS DO BRASIL


Aqueles que primam pelo simples fato de adorarem o esporte mais popular do planeta, exatamente no dia 29 de junho deste ano, o Brasil estará comemorando os Cinquenta e dois da maior façanha de sua historia esportiva, a conquista pela primeira vez da Copa do Mundo de Futebol. Essa competição revelou ao mundo um garoto que, com apenas 17 anos de idade, se consagraria com o nome de Pelé, indiscutivelmente o melhor craque de todos os tempos na modalidade. A invejada sequência de títulos tornou a seleção brasileira a única seleção pentacampeã mundial, elevada ao status de ser sempre favorita em qualquer competição que participe. Se dentro das quatro linhas do gramado detemos a supremacia da qualidade técnica, infelizmente em termos de planejamento estratégico, organização, gerenciamento e lucratividade, levamos de goleada de vários países, principalmente dos clubes europeus.
Do amor ao clube do coração a irresistível sedução dos euros, desde pequeno o garoto pobre da periferia já se definiu entre a honra de vestir a gloriosa camisa verde-amarela da seleção brasileira e jogar no exterior. Ele prefere driblar a miséria e todas as adversidades que lhe rodeiam e marcar um golaço no maior adversário da população de baixa renda, a perversa desigualdade social e econômica. Garotos humildes e carentes, que apesar de não passarem de promessas, afirmam entusiasticamente em entrevistas que, o grande sonho é vestir a jaqueta de grandes clubes como Real Madri (ESP), Milan (ITA), Chelsea (ING), Lyon (FRA), Barcelona (ESP), Bayer de Munique (ALE), entre outros. Recentemente o holandês Clarence Seedorf do Milan, que já atuou pelo Real Madri, Sampdoria e Inter de Milão, disparou para a imprensa européia a seguinte frase: "Só o dinheiro manda no futebol".
Apesar da existência de alguns clubes bem estruturados, e de profissionais brasileiros competentes em gestão esportiva, o nosso maior desafio reside no baixo desempenho financeiro dos nossos campeonatos. Mesmo com avanço da tecnologia, e as fantásticas descobertas cientificas e a evolução da medicina, provocando profundas transformações econômicas, sociais, religiosas e culturais em todos os segmentos, o futebol brasileiro ainda deixa a desejar no aprimoramento em muitos conceitos. De uma maneira geral podemos dizer que, a gestão e a pratica do futebol não foram poupadas, haja vista que, as administrações equivocadas, as vezes apaixonadas por parte do dirigentes, outras vezes mal intencionadas por parte dos investidores que conseqüentemente levam grande parte dos clubes ao um baixo desempenho e posteriormente a elevadíssimos endividamentos, o que não deveria acontecer.
A saída das nossas gratas revelações para o exterior e estádios sem condições físicas para oferecer conforto e segurança aos torcedores, são algumas das causas de rendas menores. O Brasil tem exportado anualmente, centenas de jogadores que estão atuando em dezenas de países. A queda de público e do nível técnico é evidente em todas as divisões do nosso futebol. Compactuamos com um calendário inadequado, que torna alguns clubes inativos por períodos inaceitáveis, ou que exigem excessos de jogos de outros, punições leves para faltas graves, erros inadmissíveis de árbitros, violência entre torcidas, desemprego masculino e até o excesso de jogos semanais, são fatores que desmotivam o público.
Entre as iniciativas positivas das últimas décadas, destacamos a criação das chamadas "Escolinhas de Futebol" razoavelmente incentivadas por prefeituras municipais ONGs, projetos e pela iniciativa privada. Cuja missão, visão, valores, e políticas objetivam formar homens para revelar craques, atingindo assim um verdadeiro esporte de alto nível. O emocional do atleta faz a diferença, unindo a competência técnica, conduta ética e habilidade eclética, esses atributos devem fazer parte da qualificação de jovens aspirantes ao estrelato, desta forma resultará em lucros pelas novas descobertas, graças ao aprimoramento dos fundamentos do futebol e pela orientação, sobre como construir uma carreira bem sucedida numa profissão em que altos e baixos são constantes, sabendo-se que muitos ganham enquanto outros perdem.


3. O PAÍS PARA DURANTE A COPA DO MUNDO


Quando a Seleção joga, geralmente não se vê uma pessoa sequer na rua, as crianças são dispensadas da escola, muitos não trabalham. Afinal, é o maior evento relacionado a futebol do mundo, e não poderia ser diferente no país do futebol. Os jogos atraem milhares de torcedores fanáticos, torcidas organizadas, faixas, lágrimas e gritos. A vibração é enorme após cada gol, as brigas entre torcidas após cada vitória também. O juiz é xingado (sua mãe, filho da...), os torcedores se desesperam, mas no final das contas tudo sempre acaba bem. Mesmo se o seu time perde e você tem que agüentar ver seus colegas com a camisa do outro time no dia seguinte, na semana que vem tudo pode ser diferente.
Não é por acaso que o Brasil é considerado o país do futebol, o esporte está presente no cotidiano da imensa maioria da população, e não apenas como atividade física ou atração a ser vista. O esporte é tema de discussão constante e permeia grande parte das conversas que acontecem pelo país. Por conta disso, todos e quaisquer ambientes imagináveis tem certa ligação sociológica imensamente estreita com a modalidade, que da margem a conversas demoradas de subgrupos diferentes e permite a participação até mesmo de "estranhos" ao meio.



CONCLUSÃO


Portanto, nem tudo está perdido, enquanto alguns se aproveitam da ignorância de uns, e usam o futebol para inúmeros fins, alguns poucos recomendáveis, com o objetivo de ganhar dinheiro e mudar o degrau social, outros tentam fazer algo maravilhoso, digno de elogios. Graças às entidades não-governamentais, sem fins lucrativos e sem qualquer tipo de ligação com caráter político e religioso. Trabalham com base no acompanhamento das famílias carentes, ressaltando a orientação sobre educação, profissionalização e saúde. Aja vista que, a valorização através de atividades voltadas para a adolescência, tendo a preocupação de prevenir situações de riscos e a marginalização de jovens. Isso, com certeza pode ser chamado de "inclusão social através do futebol", alem de ser uma forma de proporcionar à criança e ao adolescente é uma das práticas com as quais eles mais se identificam no solo brasileiro.
Deste modo, o esporte pode ser visto até como um agente de integração social. Isso acontece porque o futebol é um esporte de todas as camadas sociais no Brasil. Sendo assim, todos têm algo a dizer sobre o cotidiano da modalidade. O futebol estimula, no plano do investimento da pessoa torcedora, visando à manifestação da sociedade por distanciamento, cujas categorias como "amigo" e "colega" são reduzidas à questão genérica do torcedor.


REFERÊNCIA

Disponível em: www.campeoesdofutebol.com.br.


REVISTA: Placar - Ed. 2008.


Vários autores. Programa completo de matérias. Ensino integrado, livros-texto: (Ensino Médio) - São Paulo: DCL 2004.
O FUTEBOL E SUAS DIMENSÕES ENQUANTO ELEMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL