O Fim do Modernismo

O Modernismo identificado e caracterizado pelo avanço tecnológico e científico, industrialização e consumismo, certamente não terá um fim, esse modernismo é capaz de se adaptar a todas as circuntâncias. Pode se observar que o capitalismo televisivo já se adaptou as catastrofes ambientais e a explora como possibilidades de audiência.

O capitalismo cristão criou padres para todos os gostos, e lentamente esqueçe Nossa Senhora em nome de um mercado de vendas de produtos religiosos bem maior. Apesar do surgimento de um corrente cristão que é contra o consumismo e o excesso de materialismo em que as religiões cairam, não acredito no fim de desse tipo de modernismo, olhando do ponte de vista do lucro e da exploração de mercado.

O fim do modernismo pode se dar em visões individuais, partindo da consciência ambiental e do olhar crítico sobre as consequências desses duzentos anos de exploração intensa dos recursos naturais, da consciência de que o modernismo com seu consumismo, seu avanço cientifico, tecnologico e indústrial roubou do homem o coração e a alma, esse roubo se dá em nosso distanciamente de nos mesmo e do outro, no tempo que nos devora, na incapacidade de aceitar à vida, a morte e a si mesmo, na competitividade voraz, na incapacidade de apreciar o outro, na busca insessante por auto-afirmação, na cobrança sobre nos mesmos e sobre o outro, na pressão psicologica, no possilibismo social, na exclusão social e na diferença absurda das divisões de renda que faz do excluido e marginalizado uma arma perigosa para os beneficiados na sociedade, no medo do amanhã com sua fragilidades esconômicas, na indútria e no comercio que desconsidera o homem e sua condição de ser humano que por si só já nos torna dignos de repeito, na destruição de conhecimentos e verdades em nome de consumos, no pruduto que consumimos e fala mias de nós mesmo que a nossas próprias atitudes, na fragilidade do meio ambiente e do clima que nos traz tantos medos, na deformação e descaracterização do homem quando sexo masculino com suas virtudes, instintos e defeitos e da mulher quando sexo feminino e presa a condição sublime de ser à portadora da vida, nas teorizações que adultera e tenta dignificar tudo em nome de inclusões socias e prazeres que são contrários a todas as lei pela qual a vida é regida, na mentalidade dessa sociedade do prazer, que acredita que tudo deve estar sujeito ao seu desejos e conceitos de felicidade, nessa sociedade que acredita em um Deus moldagem aos seus caprichos, no distanciamento de gerações provocado pelo distanciamento de conhecimentos e desvalorização da experiência de vida, das vivencias individuais de nossos avôs, eles que possuem mais alma e coração que nós geração engolida por jogos virtuais, modas repentinas e cultura de consumo patronizado que rouba de nós a individualidade, na destruição e desestruturação da familia, na educação terceiriza e incluência externas que torna nossos filhos ( em processo de formação ) irreconheciveis etc etc etc

O imparcialismo se deu início em 2008 ano de acontecimentos históricos, como a chegada de um cidadão negro ao poder nos Estados unidos, e a teoria sobre o aquecimento global que levou ao reconhecimento da destruição do planeta pelo homem moderno, e seus duzentos anos de exploração dos recursos naturais. Apartir desse ano é possivel e aconteça mudança significativa na maneira como olhamos o planeta e seus recursos naturais, nossa condição de ser humano e nosso olhar sobre nós mesmos, sobre a sociedade e o individuo. Talvez assim aconteça um novo periodo, em que o equilíbrio está acima de tudo, ai então será decretado o fim do modernismo, apesar de eu acreditar que é mais fácil o planeta decretar o nosso fim.Em quanto isso, está aqui o Imparcialismo como uma possibilidade de renovação literária. O imparcialismo é escrito sobre um novo contexto, porém incapaz de decretar o fim do Modernismo porque esse novo contexto sobre do qual o Imparcialismo é criado, é fruto do modernismo e do entorpecimento humano, da sociedade do prazer ainda iludidas com a modernidade tecnologica, científica e ilusão de progresso, como seres humanos e criadores de um novo mundo.O modernismo se tornou um processo mecânico rumo a autodestruição, e o Imparcialismo o jornalismo literário que registra, relata, constata e observa o fim, ainda não sei para que esse imparcialismo que se parece com o suicida narrando sua própria morte. É patético, mas é assim que eu me encontro comigo mesmo.

J.Nunez

O IMPARCIALISMO