HOMENAGEM AO PADRE JOSÉ EUGÊNIO FÁVERO, EM SEU JUBILEU SACERDOTAL (25 ANOS DE ORDENAÇÃO)
Publicado em 08 de julho de 2014 por Douglas Diego Palmeira Rocha
HOMENAGEM AO PADRE JOSÉ EUGÊNIO FÁVERO, EM SEU JUBILEU SACERDOTAL (25 ANOS DE ORDENAÇÃO)
“O Senhor me ungiu Ministro Evangelho e Pastor do seu povo” (Is 61)
- Estimados padres, respeitosos pastores, amados pais, queridos irmãos! Insiste em fazer-se reprise o filme da caminhada. E como é bom celebrar com os amigos, que trazem em si um pouco de vocês! Em torno do altar, louvamos o Senhor por sua vocação! Homens e mulheres, de tantos lugares, carregando diversas experiências, mas unidos num único sentido, “um sim” que mudou para sempre nossas vidas.
- É assim que, com vocês, esta celebração se faz marco. E todo marco pode representar o fim, o ponto de chegada, como também pode nos remeter a um início, a um novo começo, às novidades de Deus sempre novo, no qual podemos olhar para trás e perceber que tudo valeu a pena, que a escolha certa foi feita, que tudo valeu a pena, e que, por Deus, pelo povo, pela missão, é preciso continuar, como Ministros do Evangelho e Pastores do povo.
- Hoje, o tempo, força que envelhece, adoece e separa, pede pausa, para que possam revisitar os momentos à beira no fogão e à sombra da goiabeira. Derrubados pela ausência, mas amparados pela saudade, possam recordar-se de dona Elza e seu João; da mãe que os levantava da queda, e do pai que os carregava ao quarto para dormir. E hoje, na carência do embalo materno, na limitação da ausência do conselho paterno; esbarrando-se na fragilidade de não tê-los por perto neste momento único, voltem-se ao Crucificado pendurado no madeiro, e fortalecidos pelo exemplo de seus pais, busquem forças para ressuscitar os crucificados dos calvários do mundo.
- Nossa festa é pelo sim que deram diante da difícil missão de tocar os bastidores da vida e suas mais cruéis mazelas, anunciando Jesus Cristo, que constantemente nos desconcerta com seu jeito humano de ser Deus. Sabemos que não foi fácil chegar a te aqui, e é por isso que nosso povo abre os braços num alegre e íntimo abraço, para recordar-lhes que não estão sozinhos nesta missão. Nós os conhecemos, e sabemos das dores e desafios que, teimosos, insistem em rondar-lhes e roubar-lhes a paz; mas contem conosco! Na condição de pais espirituais, deixem-nos ser filhos seus; suas dores e temores, suas dúvidas e sonhos, fazem parte de nós, suas vidas já possuem em nós um lugar.
- Chegando a essa hora da vida em que se descobre como não pertencente de si, sejam inteiros na inegável realidade de que são em partes, pois sua existência se estende e abraça outras tantas. De fato, não há como apenas reconhecê-los como Fávero, pois em vocês se escondem e se desvendam muitos nomes, inúmeras identidades, vidas de tantos que, com vocês conjugam o amor, o Verbo que quis acampar no meio de nós. Não há como olhá-los sem enxergar as vidas e as histórias que carregam, os frutos de uma vocação entregue em serviço. João Luiz, exímio pastor. José Eugênio, ardoroso missionário. Um conduz, o outro caminha. Um é alicerce em nossa arquidiocese, o outro insiste em não fazer parada. Dois irmãos, dois sonhos, duas vidas, uma missão: amar e servir.
- “O Senhor me ungiu Ministro do Evangelho e Pastor do seu povo” (Is 61). Eis aqui o seu povo, Pe. Eugênio e Mons. João Luiz, que, agradecido, eleva aos céus um hino de louvor, porque grato, ao encontrar em dois irmãos o Deus que se faz irmão de todos. Desejamos, assim, os mais sinceros votos de felicidade, rogamos ao Senhor, que os cumule com inúmeras bênçãos, e pedimos que a Virgem Imaculada, a Senhora do Patrocínio, Senhora das Dores, continue a interceder por vocês, a fim de que, com alma missionária, possam conduzir-nos rumo à terra que tenha sede de Deus. Aos nossos padres, neste jubileu de prata por sua Ordenação Presbiteral, a alegria, a festa de nosso povo, que os saúda numa fervorosa salva de palmas!
DOUGLAS DIEGO PALMEIRA ROCHA, 08 de dezembro de 2012.
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO, MONTE MOR.