RESUMO

Foram aferidas as medidas de altura, peso e comprimento corporal, de 62 eqüinos alojados no Centro Hípico de Dourados (CHD), em Dourados-MS, e 23 eqüinos alojados no Sindicato Rural de Dourados (SRD), na mesma cidade, num total de 85 animais. As aferições foram realizadas dos meses de Julho de 2006 a Fevereiro de 2007, totalizando 481 amostras, com cavalos de salto mestiços, Puro Sangue Inglês (PSI) e Brasileiro de Hipismo (BH), com o objetivo de determinar um índice de massa corporal ideal para cavalos praticantes dessa modalidade esportiva. Para análise dos dados os animais foram divididos por sexo, e subdivididos em 3 grupos sendo: Grupo I (animais com capacidade de salto de 0,60; 0,80 e 0,90 m), Grupo II (animais com capacidade de salto de 1,00 e 1,10 m) e grupo III (animais com capacidade de salto de 1,20 e 1,30 m). Os estudos evidenciaram que não houve correlação significativa entre as variações de altura e peso e a variação da massa corporal calculada. Também ficou evidenciado que o sexo não influi na determinação do Índice de Massa Corporal Eqüino (IMCe). Os valores médios, apresentaram variações consideráveis entre machos e fêmeas de acordo com o grupo em que estavam classificados, havendo sido determinado os seguintes valores de massa corporal ideais para cavalos de salto: Machos: Grupo I (IMCe médio 187,38), Grupo II (IMCe médio 188,50), Grupo III (IMCe médio 192,02); Fêmeas: Grupo I (IMCe médio 192,30), Grupo II (IMCe médio 181,87), Grupo III (IMCe médio 203,31). Os valores médios do IMCe determinados foram: 188,10 (Média geral para cavalos de salto); IMCe 187,04 (Média geral para éguas de salto). Uma vez estando o animal com o IMCe recomendado para a atividade de salto os treinamentos devem ser dirigidos de forma a se alcançarem os IMCe ideais para o nível de competição a que o animal será submetido. Conclui-se porém, que novos estudos baseados na mesma fórmula para obtenção dos IMCe ideais são necessários para outras modalidades eqüestre como forma de não favorecer possíveis contusões ou lesões recorrentes e garantir maior eficiência no desempenho desses animais.

ABSTRACT

The height, weight and body length of 62 horses from the Centro Hípico de Dourados (CHD) and 23 horses from the Sindicato Rural de Dourados (SRD), both places located in Dourados-MS, which means a total of 85 animals. The checking was carried out from July/2006 to February/2007, bringing altogether a number of 481 samples with crossbred jumping horses, English pure breed and Brasileiro de Hipismo Horses. The aim was to determine the body mass level which would be ideal for horses practising such sports modality. In order to analyze the data collected the animals were divided into gender groups, and then subdivided into 3 other groups, as follows: Group I (animals able to jump 0,60; 0,80 and 0,90 m), Group II (animals able to jump 1,00 and 1,10 m), and Group III (animals able to jump between 1,20 and 1,30 m). The studies showed that there was no significant co-relation among the variances in height and weight and the variance in calculated body mass. It was also showed that gender does not have any influence in the equine Body Mass Index (eBMI). The average values had considerable variances between male and female according to the group in which each were categorized, having been determined that the following BMI would be ideal for jumping horses: Males: Group I (average eBMI 187,38), Group II (average eBMI 188,50), Group III (average eBMI 192,02); Females: Group I (average eBMI 192,30), Group II (average eBMI 181,87), Group III (average eBMI 203,31). The average eBMI values established were 188,10 (general average for jumping horses); eBMI 187,04 (general average for jumping fillies). Once the animal achieves the recommended eBMI for the jumping activity, trainings must be directed towards achieving the ideal eBMI for the competition level to which the animal will be put. It was concluded, however, that new studies based on the same formulae for obtaining the ideal eBMI are needed for other equine modalities as a way of preventing possible contusions and lesions and guaranteeing higher efficiency in the performance of such animals.

Key words: Atlethic horse, Jump, Body mass

INTRODUÇÃO

Esporte conhecido pela elegância, o hipismo surgiu do costume de nobres europeus, especialmente ingleses, que praticavam a caça à raposa, quando os cavalos precisavam saltar troncos, riachos, pequenos barrancos e outros obstáculos que os caçadores encontravam pelas florestas. O desenvolvimento da atividade ocorreu no século XX, com a criação das primeiras pistas com obstáculos exclusivamente para a prática de saltos (HORSEONLINE, 2000).

O primeiro registro de uma competição de hipismo no Brasil data de Abril de 1641, graças a um holandês. A prova inicial realizada em território nacional teria sido organizada por Maurício de Nassau, em Recife (PE), com a presença de cavaleiros holandeses, franceses e brasileiros. Mas somente em 1911, os primeiros clubes hípicos foram fundados no país: a Hípica Paulista (SP) e o Clube Esportivo de Equitação do Rio de Janeiro (RJ). A formação das hípicas era uma conseqüência natural do hábito de industriais e proprietários rurais de São Paulo praticarem caça a raposa (HORSEONLINE, 2000). O esporte ganhou nova dimensão, no Brasil, na primeira metade da década de 20, com a chegada de uma missão militar francesa.

Os especialistas europeus permitiram uma melhoria na organização e da técnica do esporte no país, onde na atual época o esporte é coordenado no Brasil pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), e no Estado pela Federação Sulmatogrossense de Hipismo (FSMH).

A amizade entre o homem e o cavalo remonta os princípios da civilização, quando o animal começa a ser usado como meio de locomoção, conduzindo os soldados nas guerras ou participando das famosas caçadas na Inglaterra. O cavalo sempre foi presença obrigatória e bem amada na vida do homem. Hoje, raramente, ele puxa um arado, pois foi substituído pelo motor à combustão em veículos, e cavalgar transformou-se num esporte: o hipismo é hoje, praticado por homens, mulheres e crianças.

No Estado de Mato Grosso do Sul, a prática do hipismo, aumenta ano a ano e pode-se ainda observar que os proprietários dos animais estão cada vez mais preocupados com a profissionalização do esporte e com o cuidado para com seus animais, seja no aspecto nutricional, de manejo, mas principalmente com a saúde e preparação física dos mesmos.

Dourados (MS), base de estudo do presente trabalho, figura-se hoje como principal pólo do esporte no Estado, estando representada por dois clubes: O Centro Hípico de Dourados e o Sindicato Rural de Dourados alojando mais de uma centena de animais de todos os níveis; desde escolinhas com saltos de 0,60 a 0,90 m de altura até cavaleiros experientes que saltam provas olímpicas com obstáculos de 1,30 a 1,50 m.

O salto assim como a corrida, o enduro, o adestramento, o laço, as rédeas e demais esportes que envolvem a participação de eqüinos com grande qualificação tem aumentado gradativamente o nível de competição entre os mesmos, levando-os ao limite atlético máximo, assim como os atletas humanos. Contudo os humanos já contam com um grande aparato de desenvolvimento da medicina esportiva.

Traçando-se um paralelo com a medicina esportiva eqüina temos muito que evoluir ainda, principalmente quanto à fisiologia do exercício, para que os esportes eqüestres possam cada vez mais aumentar seu nível competitivo e o rendimento dos competidores preservando a saúde dos atletas.

Se o animal apresentar uma condição física muito deficiente, deve-se tomar cuidado para que não haja exagero na alimentação e suplementação sem devido acompanhamento profissional, no intuito de que o cavalo ganhe peso rapidamente (BUSATO, 2007).

Animais obesos são mais problemáticos. Estes animais estão com peso acima do ideal e ainda precisarão entrar em forma, o que irá exigir mais trabalho específico pois há uma exaustão da musculatura e das articulações já no início de uma temporada, aumentando mais a possibilidade de aparecimento de problemas ao longo do ano, em relação aos animais em bom estado físico (BUSATO, 2007).

MATERIAL E MÉTODOS

Foram realizadas 481 medições de 85 cavalos de salto das raças Brasileiro de Hipismo (BH), Puro Sangue Inglês (PSI) e Mestiços, alojados em dois clubes: Centro Hípico de Dourados (62) e Sindicato Rural de Dourados (23) na cidade de Dourados-MS, no período de Julho de 2006 e Fevereiro de 2007.

As aferições foram realizadas com auxílio de um hipômetro (ferramenta utilizada para medir altura), em terreno plano e com calçada (FIG. 1) e uma fita graduada para medição de perímetro torácico (FIG. 2) (que determina o peso corporal) e do comprimento corporal (FIG. 3), considerando a distância entre a parte cranial do tubérculo maior do úmero e a tuberosidade isquiática (MISERANI et al., 2002).

Foram realizadas as aferições nos animais até os 5 anos, da altura de cernelha (FIG. 1), o perímetro torácico e o comprimento corporal (FIG. 2) mensalmente, independentemente do nível físico em que se encontravam. Os animais com mais de 5 anos foram medidos em sua altura apenas uma vez.

A definição da Massa Corporal (IMCe) dos animais foi estimada por meio da fórmula:

IMCe = peso estimado (kg)

Altura² (m)

O peso estimado dos animais é calculado pela fórmula (DONALDSON et al., 2004):

P = (CT)² x comprimento (m)

118,77

CT = circunferência torácica

Os meses de Julho a Fevereiro foram escolhidos tendo em vista o calendário de competições em que os animais participavam: de Julho a Setembro, os animais se encontravam na fase inicial das competições; de Outubro a Dezembro a fase mais exaustiva e decisiva do campeonato estadual e o período de Dezembro a Janeiro, sem atividade.

Após as coletas, os dados foram totalizados e agrupados para análise da seguinte forma:

Quadro 1 – Classificação de Categorias de Saltos

MACHOS/FÊMEAS

CLASSIFICAÇÃO

ALTURA DE COMPETIÇÃO

GRUPO I

Escola

0,60 - 0,80 e 0,90 m

GRUPO II

Intermediário

1,00 e 1,10 m

GRUPO III

Principal

1,20 e 1,30 m

Realizado o agrupamento e exclusões, os dados foram analisados de forma a verificar qual o IMCe médio de todos os animais, os valores mínimos e máximos de cada animal entre machos e fêmeas e grupos I, II e III, de forma que se pudesse determinar qual o IMCe ideal para cavalos de salto de acordo com o sexo e com o nível de atividade desempenhada.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As análises das aferições demonstraram que a média geral obtida de IMCe ficou em 186,91, sendo o mínimo encontrado de IMCe = 142,83 e máximo de IMCe = 258,41 ou seja, 123 amostras para menos, 67 para mais e 289 dentro da média e 4 animais excluídos por informações imprecisas (TAB. 1):

As médias encontradas dentro dos grupos foram de IMCe 188,10 para os machos e IMCe 187,04 para as fêmeas. Sendo que os IMCe dos machos variaram entre 187,38 a 189,45 de acordo com a altura em que estavam competindo. Nas fêmeas a variação foi de 181,87 a 203,31 IMCe (TAB. 2):

Na amostragem dos machos o maior IMCe foi o do grupo III e o menor IMCe foi do grupo I. Nas fêmeas o grupo de maior IMCe, assim como nos machos foi o III, contudo o de menor IMCe foi o grupo II.

As maiores variações encontradas no grupo das fêmeas condizem com o descrito por Domingues (1957) e Santos (1993). Na análise dos resultados, observaram-se os efeitos do sexo, conforme estudos de Miserani et al. (2002) e Jakubeck et al. (1999). Esse fator deve-se provavelmente a menor massa muscular das fêmeas, que, portanto sofrem maior efeito do tipo de treinamento e grau de preparação física a que estão submetidas, sendo que quando passam por períodos sem treinamento tendem a perder volume corporal mais rapidamente que os machos; portanto ficando assim justificado o fato de que elas precisam de maior massa corporal para saltar mais alto e porque da variação negativa para o grupo II.

Em outros estudos, o sexo não foi um fator significativo nas características lineares do cavalo (COOPER et al., 1999) o que não foi definitivamente evidenciado neste caso.

Os valores determinados como médios ficaram entre IMCe 181,87 e 203,31, sendo que abaixo desses até o valor mínimo encontrado (IMCe 142,83) foi considerado abaixo do peso (123 amostras), e os acima desses até o máximo encontrado (IMCe 258,41) foi considerado acima do peso (67 amostras) (TAB. 3)

Os animais que estavam dentro da média considerada ideal (287 amostras), foram sub-classificados em novas médias consideradas como ideais dentro dos grupos I, II e III entre machos e fêmeas, conforme mostra a TAB. 4:

Essa fórmula do IMCe mostrou a eficácia descrita por Donaldson et al. (2004), comprovada pelo gráfico 1.

Mesmo que houvessem variações de altura, peso ou raça o IMCe permaneceu dentro das médias analisadas o que nos leva a observar que ela pode ser utilizada para qualquer eqüino; contudo deve-se estabelecer quais os valores ideais para o tipo de atividade que se espera do animal.

De acordo com Ribeiro (1993), o cavalo é grande quando ultrapassa 1,60 m; médio, entre 1,50 e 1,60 m; pequeno, entre 1,30 e 1,50 m e com menos de 1,30 m são considerados pôneis ou "piquiras". Contudo como podemos observar pelo gráfico 2, a altura dos animais não interferiu no IMCe médio, uma vez que as medidas corporais eram menores, geralmente nos animais mais novos, os pesos também eram, portanto não ocorria variação no cálculo da massa corporal (IMCe médio).As variações no IMCe, contudo podiam ser observadas quando os animaisapresentavam peso desproporcional em relação as medidas corporais, independente do anode nascimento, e que geralmente condiziam com o score visual observado, o que vai deencontro com descrito por Reed; Dunn (1977), estudando cavalos Árabes e Santos et al. (1999) com cavalos pantaneiros.

O ano de registro somente não afetou a altura da cernelha e altura do dorso, supostamente seja por causa da qualidade das pastagens, do estado nutricional dos animais, do manejo em geral e das variações nas mensurações feitas por diferentes técnicas de registro. Isto está de acordo com a literatura para outras raças brasileiras (ZAMBORLINI et al., 1996; COSTA et al., 1998). A não influência da idade de registro sobre a altura da cernelha, é devido, provavelmente, à exigência pela ABCCP (Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Pantaneiro) de altura mínima para registro, de 135 cm para fêmeas e 140 cm para machos (MISERANI et al., 2002).

Os animais com idades de dois e três anos tiveram médias das medidas lineares menores que as dos outros animais mais velhos, de quatro a nove anos, para altura do costado, comprimento do pescoço, do dorso-lombar, corpo e espádua, bem como as larguras de cabeça, peito e anca. Isto pode acontecer porque os animais mais jovens ainda estão em fase de crescimento (MISERANI et al., 2002).

Dificilmente o cavalo volta com a mesma condição física com que estava quando interrompeu por algum período as atividades físicas, para as férias, porque sem o exercício ele tende a perder massa muscular e a parecer mais magro (BUSATO, 2007). Essa afirmação pode ser comprovada uma vez que houve uma variação significativa no IMCe nos períodos em que os cavalos estavam em plena temporada em relação ao período em que eles estavam sem atividade: IMCe 189, em outubro e novembro de 2006 e IMCe 175, em Janeiro de 2007, ou seja uma variação para menos no valor mínimo em relação ao valor máximo, conforme pode ser observado na tabela 5 e demonstrado pelo gráfico 3.

Se estiver um pouco "mais fino",ou seja, com menor score visual, do que quando saiu, seria a condição ideal para o retorno ao trabalho. Em pouco tempo a musculatura vai recobrar a força e o volume e o cavalo não vai carregar peso extra nos ossos e articulações durante seu recondicionamento (BUSATO, 2007) desde que esteja dentro da margem de IMCe ideal.

CONCLUSÕES

A fórmula estudada para a determinação de Índice de Massa Corporal Eqüino (IMCe) mostrou-se comprovadamente eficaz, sendo que não sofreu variações em relação ao sexo, idade, raça dos animais. Apesar de ter sido testada apenas em cavalos de salto das raças Brasileiro de Hipismo (BH), Puro Sangue Inglês (PSI) e Mestiços destas raças, apresentou a possibilidade de ser utilizada para animais de outras raças ou praticantes de outras modalidades.

A determinação dos IMCe, torna-se mais seguro para tratadores e treinadores de cavalos atletas, justamente por ter mostrado-se eficiente em relação às variações de altura, sexo e raça; ao passo que a determinação da condição corporal de um eqüino apenas pelo score visual ou pelo peso, tende a ser perigosamente empírico colocando o animal em risco, uma vez que o ritmo do treinamento pode tornar-se equivocado.

As recomendações para o IMCe de eqüinos atletas são as descritas pela tabela 6. Os animais que se apresentarem fora dessas margens são considerados abaixo do peso ideal, ou acima do peso; e deverão passar por dietas prévias de recuperação ou de emagrecimento antes de iniciarem os treinamentos sob facilitação a se contundirem ou sofrerem lesões recorrentes.

Uma vez estando o animal com o IMCe recomendado para a atividade de salto os treinamentos devem ser dirigidos de forma a se alcançarem os IMCe ideais para o nível de competição a que o animal será submetido conforme tabela 7:

Conclui-se que os cálculos para a determinação de obesidade ou caquexicidade ainda requerem de novos estudos, bem como quais são os IMCe ideais para outras modalidades eqüestres partindo-se da utilização da mesma fórmula como forma de agregar segurança e eficiência no desempenho desses animais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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+sobre+as+altera%C3%A7%C3%B5es+hematol%C3%B3gicas+relacionadas+ao+exerc%C3%ADcio%22&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br>. Acesso em: ago. 2007.

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Figura 1 – Aferição com Hipômetro

Figura 2 - Medição de Perímetro Torácico

Figura 3 - Medição de Comprimento Corporal

Tabela 1 - Médias Gerais de Ano/Nasc, Altura, Peso e IMCe*

ANO/NASC

ALTURA

PESO

IMCe

Médias

1998

1,57

462,00

186,91

Mínimos

1987

1,34

325,00

142,83

Máximos

2004

1,73

627,00

258,41

Nota: (*) Resultados gerais considerando o número total de 481 medições.

Tabela 2 – Médias de IMCe para Eqüinos de Salto de Acordo com o Sexo

MACHOS

FÊMEAS

Média Ideal

188,10

187,04

Grupo I - Escola

187,38

192,30

Grupo II - Intermediário

188,05

181,87

Grupo III - Principal

189,45

203,31

Tabela 3 – IMCe Recomendado para Eqüinos Atletas

MACHOS

FÊMEAS

IMCe Ideal

188,10

187,04

IMCe Mínimo

187,38

181,87

IMCe Máximo

189,45

203,31

Tabela 4 – Classificação dos IMCe Ideais para Eqüinos de Salto de acordo com o Nível de Atividade

MACHOS

FÊMEAS

Mínimo

Máximo

Ideal

Mínimo

Máximo

Ideal

Grupo I

186,91

187,84

187,38

186,76

197,83

192,30

Grupo II

186,80

190,19

188,50

176,97

186,76

181,87

Grupo III

186,87

192,02

192,02

185,47

221,14

203,31

Tabela 5 – Demonstrativo das Variações de Altura, Peso, IMCe e Ano de Nascimento

JUL.

AGO.

SET.

OUT.

NOV.

DEZ.

JAN.

Altura Média

1,56

1,56

1,55

1,59

1,59

1,59

1,56

Peso Médio

446

455

442

458

458

449

440

IMCe Médio

183

187

182

189

189

181

175

Ano/Nasc.Médio

1997,9

1997,7

1997,9

1998,4

1998,4

1998,4

1998,4

Tabela 6 – IMCe Recomendado para Eqüinos Atletas – Machos e Fêmeas

MACHOS

FÊMEAS

IMCe Ideal

188,10

187,04

IMCe Mínimo

187,38

181,87

IMCe Máximo

189,45

203,31

Tabela 7 – IMCe Recomendados por Nível de Atividades

MACHOS

FÊMEAS

Mínimo

Máximo

Ideal

Mínimo

Máximo

Ideal

Média

186,90

189,29

188,10

186,91

187,16

187,04

Série Escola

186,91

187,84

187,38

186,76

197,83

192,30

Série Intermediária

186,80

190,19

188,50

176,97

186,76

181,87

Série Principal

186,87

192,02

192,02

185,47

221,14

203,31