RESUMO

     Este artigo é uma reflexão do livro de Paulo Freire sobre a pedagogia do oprimido que através do processo histórico que vem com os tempos modernos da revolução industrial entre os burgueses e o proletariado cuja prática da pedagogia de opressão entre o professor e o aluno oprimido que tem que estudar para ser também um opressor e assim existe uma alienação e a uma relação delicada: oprimido x opressor.

SUMMARY

 

This Article is a reflection of the book of Paulo Freire on the pedagogy of the oppressed who through the historical process that comes with the modern times of the industrial revolution between the bourgeoisie and the proletariat whose practice of pedagogy of oppression between the teacher and the student oppressed that they have to study to be also an oppressor and so there exists an alienation and a delicate relationship: oppressed x oppressor.

RESUMEN El

Presente artículo es una reflexión sobre el libro de Paulo Freire en la pedagogía del oprimido que, a través del proceso histórico que viene con los tiempos modernos de la revolución industrial entre la burguesía y el proletariado cuya práctica de la pedagogía de la opresión entre el profesor y el estudiante oprimidos, que tienen que estudiar para ser un opresor y por lo tanto existe una alienación y una delicada relación: oprimidos x opresor.

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INTRODUÇÃO

     Quero deixar claro antes de começar este texto, que as referências a “opressor” são sempre do ponto de vista do “oprimido”, isto é, daquele que se sente assim, como vítima da vida (como se isso fosse possível). Assim, o “opressor” pode ser o vizinho que tenha um emprego melhor; o amigo que viva um casamento mais autêntico e/ou expressivo; alguém mais assertivo, que consegue explorar suas habilidades…

     Parece haver uma questão muito importante nessa relação oprimido versus opressor, em que uma vez que o “oprimido” tenha a oportunidade de mudar de posição, uma nova realidade cruel e agressiva passa a ocupar o cenário. É impressionante como este, ao liberar-se dos grilhões da opressão, ou, pelo menos, pensar que se liberou, passa a agir de forma muito pior que o suposto opressor. Seu jeito de lidar de modo geral é como opressor com todos, não necessariamente com aqueles que o oprimiram de fato, ou os seus representantes.

     Parece haver uma surda necessidade de vingança, que o açoita, para que reproduza, com requintes de aperfeiçoamento, os seus antigos dramas, quero chamar a atenção para aqueles de “coração mole”, ou melhor, de coração generoso, para essa classe de pessoas que vive por aí à solta, destilando o seu veneno.

Há que se observar a sutileza das situações. Isto porque há um processo transicional envolvido. Muitas vezes, continuamos a ver a pessoa “oprimida” com certas condescendências acreditando que ela ainda é a “vítima da vida”, e eis que surgem indícios tênues muitas vezes, sorrateiros, porém insidiosos e, de repente, ouvimos expressões que denotam um ego que se acha demasiadamente importante; ou revelações de situações comuns que tomam uma conotação desmesurada, inédita, desconcertante; ou, ainda, certa falta de atenção para questões ou assuntos que são tratados e que     são.

subestimados numa clara demonstração de desqualificação quanto ao emissor.

Tudo isso é muito sutil e é preciso estar atento a tais indícios, porque é o começo do fim. É quando o “oprimido” está saindo da sua zona de opressão e alcança aquele status que considera que foi outrora ocupado pelo “opressor”, ou seja, lá quem eles invejaram e/ou odiaram.

     Muito interessante é a posição em que tais pessoas se colocam, ao querer passar “conhecimentos”, dar conselhos e sugerir o óbvio, que sob o seu ponto de vista é um avanço, que expressa a sua falta de respeito e de atenção para com o outro.

 

 

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     Quem se colocar dentro do seu campo de atuação, acreditando em seu passado de vítima, vai receber toda carga da sua ira reprimida, seu orgulho ferido, sua crença na inferioridade pessoal, ainda não superada.

Que fazer, então, diante de um quadro tão pouco saudável? Talvez o mais importante de tudo seja achar maneiras de resguardar-se de tais circunstâncias, evitando colocar-se sob o seu poder, por mais “inocente” ou aparentemente inócuo que seja, ou mesmo sair do caminho para que não haja tropeços nem embates. Não há ingenuidade, nem se trata de alguém distraído ou desligado dos fatos comuns. Tudo tem um objetivo e nem sempre são processos inconscientes, como muitas vezes sugeno revide, de que os tempos mudaram, embora ainda procurem manter uma aura passivo-agressiva, que é o seu mote e também o motor de todo esse comportamento deletério.      

Mente das classes dominadas e os dominadores. então todo esquema da educação montado nesta ideologia  querem a submissão total das classes mais baixas, sem a consciência critica .por isso que toda ciência humana não se da o devido respeito e valor.temos que ter uma educação libertadora com base nos princípios humanos e não numa mera repetição de conteúdos . Nos não somos robôs somos seres pensantes

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SOCIEDADE

     Na altura do processo de desenvolvimento do ser humano que começa sua socialização na família, onde a criança quando se entende que existe no mundo e reconhecer pai e mãe e irmãos primos onde vive em sociedade. Quando chegam numa idade de quatro anos as crianças vai para a escola aonde vai se relacionar com outras crianças, professores e diretores. Depois de formada vai para outra sociedade entre patrão e empregado (ou autônimo trabalha para se mesmo mais também se relaciona com outros seres humanos) e assim vai com a namorada, esposa que é também uma relação social maior parte do tempo à pessoa passa na escola, universidade e na empresa. A educação para o trabalho e formação de mão de obra para o trabalho. Isto é lucro para os grandes dominadores do sistema querem. Para o controle de tudo para pessoa prova que pertence a sociedade brasileira tem que ter documentos começando com a certidão de nascimento.

     A nossa sociedade moderna tem os seus pensamentos que são diferentes dos pensamentos nobres e antigos onde a família era valorizada e normal da revolução industrial para os dias de hoje e totalmente diferentes onde a criança tem duas mães ou dois pais por que isto é normal na sociedade moderna, este são pensamentos de levar vantagem em tudo. então e para ter somente consumidores não tem lugar para sentimentos só lucro por isto que filhos mata os pais para ficar com a herança para se tornar um consumidor e proprietário e tem ainda a apoio da mídia onde todo vale ,saímos de uma sociedade da nobreza para uma sociedade burguesa onde visa o acumulo de capital.

     Então todos nos estamos numa sociedade burguesa e com pensamentos burgueses que vem sendo ensinado desde criança a ser consumidor preso na matrix do sistema financeiro.

     Então na escola a relação de professor e aluno numa didática e planos de opressão e de oprimido.

     Paulo freire defendia uma pedagogia da libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do terceiro mundo e dos consideradas classes oprimido sua tentativa de elucida-los e consciencializá-los politicamente. Às suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a consciencialização politica de jovens e adultos operários, chegando a influenciar movimentos como os das comunidades eclesiásticas de base. No entanto, a obra de Paulo freire ultrapassa esse espaço e atinge toda a educação

sempre com o conceito básico de que não existe uma educação neutra: segundo a sua visão, toda a educação é, em si, politica.             

Palavras (articuladoras, do pensamento critico) e a pedagogia da pergunta, são princípios da pedagogia da pergunta , são princípios da pedagogia de Paulo freire ele é um dos mais importantes pedagogos da nova historia e um dos primeiros a falar de uma pedagogia popular para os oprimidos para os pobres ,que tem como objetivo a libertação do povo .freire nasceu no brasil em 1921.como jovem conheceu a pobreza e a fome algo que o marcou para toda a sua vida trabalhou em varias universidades do brasil , até que teve que fugir do pais durante a ditadura ,também trabalhou nos EUA ,na Europa e na África antes de voltar para o brasil hoje as teorias de freire sobre educação tem influencia em todo mundo.

     Paulo freire é um pensador comprometido com a vida: não pensa ideias, pensa a existência seu pensamento numa pedagogia em que o esforço totalizador da práxis humana busca, na interioridade desta totalizasse como prática da liberdade. Em sociedades cuja dinâmica estrutural a dominação é a pedagogia das classes dominantes, os métodos da opressão não podem, contraditoriamente, servir.

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Ir à libertação do oprimido, nessas sociedades, governadas pelos interesses de grupos, classes e nações dominantes , a educação como prática ,da liberdade postula, necessariamente ,uma pedagogia do oprimido . Não pedagogia para ele, mas dele. Os caminhos da liberação são os do oprimido que se libera: ele não é coisa que se resgata, é sujeito que se deve autoconfigurar responsavelmente. a educação liberadora é incompatível com uma pedagogia ,tem sido prática de dominação. A prática da liberdade só encontrará adequada expressão numa pedagogia em que o oprimido tenha condições de, reflexivamente, descobrir-se e conquistar-se como sujeito de sua própria destinação histórica. Uma cultura tecida com a trama da dominação, por mais generoso a que sejam os propósitos de seus educadores, é barreira cerrada ás possibilidades educacionais dos que se situam nas subculturas dos proletários e marginais. Ao contrario, uma nova pedagogia enraizada na vida dessas subculturas, a partir delas e com elas, será um continuo retomar reflexivo de seus próprios caminhos de liberação; não será simples reflexo, se não reflexiva criação e recriação, um ir adiante nesses caminhos: método pratica de liberdade, que, por ser tal, este intrinsecamente incapacitado para os exercícios da dominação. a pedagogia do oprimido é, pois , liberadora de ambos, do oprimido e do opressor reside na consciência do oprimido.

     O método Paulo freire não ensina a repetir palavras, não se restringe a desenvolver a capacidade de pensa-las segundo as exigências logicas do discurso abstrato simplesmente coloca o alfabetizando em condições de poder pré-existência criticamente as palavras de seu mundo, para, na oportunidade devida, saber me poder dizer a.

A educação reproduz, assim, em seu plano próprio, a estrutura dinâmica e o movimento dialético do processo histórico de produção do homem para o processo histórico de produção do homem para o homem, produzir-se é conquistar-se conquistar sua forma humana. a pedagogia e antropologia atender as necessidades do homem para sua libertação. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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      A Educação como prática da liberdade     

      A Pedagogia do oprimido: uma proposta pedagógica atual? Ou utopia do passado? A      educação como prática da liberdade Maria Aparecida Macedo Pimentel2009 58. No Brasil, há uma grande massa de pauperizados por um sistema social. Marcado pela desigualdade e pela opressão, impregnadas das condições históricas. Que lhe deram origem. Nesse sentido, o ponto de partida para o trabalho no círculo. De cultura está em assumir a liberdade e a crítica como modo de ser do homem, e a efetivar-se no contexto livre e crítico das relações que se estabelecem entre os Educandos e entre estes e o coordenador. Esta pedagogia, em suadimensão. Prática, política ou social, requer clareza de que a ideia de liberdade só adquire. Plena significação quando comunga com a luta concreta dos homens por libertar-se, Por indignar-se com sua condição de oprimido. A conscientização, enquanto processo permanente de construção Da.Criticidade, para além de sua dimensão política, implica também a dimensão. Epistemológica e a dimensão estética. No exercício permanente da capacidade desconhecer-se, através da cretinização das relações consciência-mundo, o sujeito. Contribui para a transformação da realidade à medida que transforma também a se Mesmo. A educação, concebida por Freire como “um ato de conhecimento”, uma “Aproximação crítica da realidade” (l967, p. 25), compreende os atos de ensinar e Aprender, que caracterizam a natureza da prática educativa enquanto “dimensões do “Processo maior – o de conhecer” (1992, p.110) – prática da concepção”. Problematizada a e libertadora da educação, a qual não prescinde Da. Conscientização. Freire     realizou não apenas uma mudança de conteúdo e de tratamento Didático dos componentes curriculares, mas uma verdadeira transformação. Paradigmática para a construção do conhecimento e sua universalização. Não Construiu uma pedagogia para o oprimido ou sobre o oprimido, mas uma pedagogia. Do oprimido, uma concepção de proposta político-pedagógica de educação com. Base na perspectiva dos dominados. O que impressionava educadores e políticos era o fato de que o método sistematizado por Paulo Freire “acelerava” o processo de alfabetização de adultos, Pois não aplicava ao adulto alfabetizando o mesmo método aplicado à criança. O diálogo, essência da educação como prática da liberdade, é a nova. Dimensão do ato político da educação, ao mesmo tempo em que o processo -03. Educacional é processo de conhecimento coletivo, que proporcionará a superação Pedagogia do oprimido: uma proposta pedagógica atual? Ou utopia do passado? A educação como prática da liberdade Maria Aparecida Macedo Pimentel2009 59da contradição entre educador e educando, numa concepção que retira o educador. Da condição exclusiva de único sabedor das coisas e o educando, de elemento. Dependente do sabedor das coisas, saindo da condição de analfabetos para a de participantes alfabetizando (FREIRE, 1997). A educação libertadora, compreendida como "um ato de intervenção no mundo” Consciência de nossas opções: educar para a manutenção ou para a transformação dos valores dominantes, questionando-os numa perspectiva crítica de compreensão. Da realidade, bem como de sua possibilidade de ser transformada. De uma maneira sintética, pode-se dizer que o método Paulo Freire. Compreendia três momentos dialéticos e interdisciplinarmente interligados: investigação temática, a tematização e a problematização. A educação para libertação deve, forçosamente, desembocar-se na práxis transformadora. Algum marcos do itinerário e princípios axiais e práxis da alfabetização Conscientizada a foram descritos por Freire em sua obra Educação como prática da Liberdade (1967, p. 110-114):

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a) A descoberta do universo vocabular do grupo, com o qual se há de trabalhar, Efetua-se informalmente no curso e os contatos revelam ansiedade, frustração, Desconfiança, e também esperança, força e participação.

b) Seleção das palavras dentro do universo vocabular tendo como critério, o. Semiológico, como o da riqueza silábica, das dificuldades fonéticas, o do conteúdo. Prático da palavra, ou seja, do compromisso possível da palavra numa realidade de. Fato, social, cultural, política...

c) Criação de situações existenciais típicas do grupo com a qual se trabalha; Situações que despertem desafios ao grupo palavras que proporcionem o. Conceito antropológico de cultura, que conduz à conscientização para a.

Importância de alfabetizar-se.

d) Elaboração de fichas indicadoras para ajudar os coordenadores do debate em Seu trabalho.

e) Este trabalho de elaboração consiste na confecção de fichas nas quais aparecem às famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras. A Pedagogia do oprimido: uma proposta pedagógica atual? Ou utopia do passado? A educação como prática da liberdade Maria Aparecida Macedo Pimentel 2009 60 Fonte: Arquivo online da biblioteca Paulo Freire – IPF

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O coordenador do círculo, quase sempre um jovem, sabe que não exerce as. Funções de “professor” e que o diálogo é condição essencial de sua tarefa “de Paulo Freire conseguia, ao mesmo tempo, amar, indignar-se e comprometer-se com a luta pela mudança”. Em uma reunião com educadores e amigos, em 12 de Abril de 1991 declarou seu desejo de reunir pessoas e instituições do mundo inteiro Que, movidas pela mesma utopia de uma educação como prática da liberdade, Pudessem refletir trocar experiências, desenvolver práticas pedagógicas nas Diferentes áreas do conhecimento que contribuíssem para a construção de um Mundo com mais justiça social e solidariedade, lançando a ideia da criação do IPF.

Naquele mesmo ano. Assim surgiu e se mantém pela mão dos cinco destacados Educadores-coordenadores Carlos Alberto Torres, Carlos Rodrigues Brandão, José. Estaqueio Romão, Moacir Gadotti e Walter Esteves Garcia, o Instituto Paulo Freire –. IPF, reconhecido mundialmente. O termo

“conscientização” foi construído por Álvaro V. Pinto e Guerreiro, Contudo é um dos eixos fundantes da Pedagogia Freire Ana, na concepção de. Educação libertadora. Hoje, após 18 anos de funcionamento, a equipe do IPF busca. Manter viva a ideologia e a luta pela educação libertadora, conscientizada a, busca.                                                        

Aprofundar o conhecimento da teoria e da prática de sua obra e de seu legado e, Nas palavras de Gadotti (2001): Paulo Freire já não está entre nós, ou melhor, está em todos nós da rede que teceu... O pensamento, a práxis, enfim o legado de Paulo Freire, não pertence a uma pessoa Ou a uma instituição. Pertence a quem precisa dele, e ele tinha consciência de que o. Que havia escrito pertencia àqueles por quem lutava: os oprimidos.

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Histórico

        Proibido no Brasil, somente foi publicado no país em 1974.1 Escrito na forma de ensaio, é dividido em quatro capítulos: Justificativa Da.

Pedagogia do oprimido

       A concepção "bancária" da educação como instrumento da opressão. Seus pressupostos, sua crítica. A dialogicidade: essência da educação como prática da liberdade teoria da ação antidialógica A teoria da ação antidialógica [editar]

A teoria da ação antidalógica, centrada na necessidade de conquista e na ação dos dominadores, que preferem dividir para manter opressão, deixar que a invasão cultural e a manipulação desqualifiquem a nossa identidade. Após tal critica, apelas e interpelar-nos com um convite a unir para libertar, através da colaboração organização que nos conduzirão a sinta-se cultural, que considera o ser humano como ator e sujeito do seu processo histórico. Ainda mais sobre a teoria antidialógica, Paulo Freire, ressalta que a referida teoria tanto traz a marca da opressão, da invasão cultural camuflada, da falsa admiração do mundo, como lança mão de mitos para manter o status quo e manter a desunião dos oprimidos, os quais divididos ficam enfraquecidos e tornam-se facilmente dirigidos e manipulados.

A teoria da ação antidialógica e suas características [editar]

       “Conquista: a necessidade e conquista se dá desde o mais duras às mais sutis; das mais repressivas às mais adocicadas, como o paternalismo”.

Dividir para manter a opressão: na medida em que as minorias, submetendo as maiorias a seu domínio, as e seu poder.

Manipulação: através da manipulação, as elites dominadoras vão tentando conformar as massas populares a seus objetivos. E quanto mais imaturas mais dominadas pelas elites dominadoras que não quererem que se esgotem seus poderes.

Invasão cultural: a invasão cultural é a penetração que fazem os invasores no contexto cultural dos invadidos, impondo a estes sua visão de mundo enquanto lhes freia a criatividade, ao inibirem sua expansão.

       A teoria anidialógica é característica das elites dominadoras. Esta falseia o mundo para melhor dominá-lo, na dialógica exige o desvelamento do mundo. O desvelamento do mundo e si mesmas, na práxis verdadeira, possibilita às massas populares a sua adesão. Esta adesão coincide com a confiança que as massas populares começam a perceber a dedicação, a veracidade na defesa da libertação dos homens.

A teoria da ação dialógica

       Paulo Freire ainda enfatiza que se deve trabalhar a teoria dialógica, contrária à manipulação das classes menos favorecidas pela “cultura", através dos meios de comunicação. A população em si precisa ser conduzida ao diálogo, canal este de libertação da harmoniosa opressão imperante. Haja vista que uma das principais características da ação antiadialogica das lideranças é a DIVISÃO para manutenção da opressão. Em resumo a arma que se tem para combater a manipulação é a teoria da ação dialógica pautada pela organização e síntese cultural.

       A ação cultural está a serviço da opressão, consciente ou inconscientemente por parte de seus agentes. É no serviço da libertação antidialogica que se encontra a possibilidade de superação do caráter de ação induzida, bem como no objetivo libertador da ação cultural dialógica, se acha a condição para superar a dominação.                                              

Portanto, se descobrirem através de uma modalidade de ação cultural, problematizadora de si mesma em seu confronto com o mundo, significa primeiramente, que se descubra como tal, reconheçam sua identidade com toda significação profunda que tem esta descoberta. Uma das falhas, dentre outras que a liderança comete é de não 05levar em conta a visão do mundo que

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o povo tem. Já para a liderança revolucionária, o conhecimento desta lhe é indispensável para sua ação, como síntese cultural

       O que pretende a ação cultural dialógica não pode ser o desaparecimento da dialeticidade, permanência, mudança, mas superar as contradições antagônicas de que resulte a libertação dos homens.

A pedagogia da libertação

       Paulo Freire destaca que os educadores devem assumir uma postura revolucionária passando a conscientizar as pessoas da ideologia opressora, tendo como compromisso a libertação dessa classe. O povo e lideranças devem aprender a fazer junto, buscando instaurar a transformação da realidade que os mediatiza. O autor ainda enfoca que o ser opressor precisa de uma teoria para manter a ação dominadora, os oprimidos igualmente precisam também de uma teoria para alcançar a liberdade.

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Educação popular

       Estávamos em 1965, em plena ditadura militar, quando Paulo Freíre, pensador e educador, lança um livro com o titulo acima, uma obra profética de dimensão socioeducativa. Ela chegou na hora certa. O Brasil precisava ouvir o que se encontrava naquelas páginas, em vista às amarras políticas e sociais que escravizavam o País, mais concretamente, o povo brasileiro. Pedagogia do Oprimido foi lido e estudado por muita gente interessada em apressar as refor­mas estruturais exigidas no momento, princi­palmente em relação à massa explorada das periferias, excluída do mundo do trabalho e da política.

       O grande mestre, que aproveitou seus anos de exílio para encontrar a rota para uma socie­dade de homens livres, concluiu que dois fan­tasmas apavoravam muitos conterrâneos nossos, tímidos para promover a justiça: “o medo da liberdade” e “o perigo da conscientização”. Há uma nota na página 34, onde se lê:

 “Este me­do da liberdade também se instala nos opressores, mas, obviamente, de maneira diferente. Nos oprimidos, o medo da liberdade é o medo de assumi-la. Nos opressores, é o medo de per­der a ‘liberdade’ de oprimir”. Intuiu também que a injustiça institucionalizada do nosso sistema era responsável pelas desigualdades que geram revolta, matriz de qualquer manifestação de violência. Também diagnosticou que o projeto libertador deveria atingir simultanea­mente opressores e oprimidos, porque aqueles também são vítimas de muitos algozes por eles escolhidos.

       Apenas a conscientização da massa pode detonar a espiral da violência, se o opressor não aceita a libertação do oprimido. Entretanto é preciso que a conscientização do oprimido o leve a um diálogo com o opressor que também precisa conhecer a realidade e detectar as raí­zes das turbulências sociais. Pouco se tem feito para eliminar o abismo 06criado pela desigualda­de cuja superação é “um parto que traz ao mun­do este homem novo não mais opressor, não mais oprimido, mas homem libertando-se”. Como a gestação da justiça ainda está em fase embrionária, até hoje o Brasil sofre a violência que se infiltra em toda a sociedade. Daí esta rea­lidade apocalíptica em que estamos inseridos, sem esperança de, em curto prazo, nos livrar das ciladas dos assaltantes, das embosca­das dos traficantes, das balas perdidas e de tan­tas vidas destruídas em todo o Brasil.

Como, através dos capítulos de Paulo Freire, se aprende que alfabetizar é conscientizar, e que o cidadão pouco escolarizado é míope para ler a história sobre a qual deve agir, o humanista so­ciólogo identificou a educação como o alicerce de todo projeto libertário. Criou um método de alfabetização aceito em outros países e que si­multaneamente politizava, despertando o edu­cando para a sua dignidade, seus direitos e seus compromissos com a comunidade. É importan­te relermos Pedagogia do Oprimido, aprofundar seus argumentos se realmente desejamos “um mundo em que seja menos difícil amar”.

 

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RELAÇÃO SOCIAL

        Sociologia, uma sociedade (do latim: societas, que significa "associação amistosa com outros") é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade.

A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências sociais, especialmente a sociologia, a história, a antropologia e a geografia.

       É um grupo de indivíduos que formam um sistema semiaberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.

A sociedade pode ser vista como um grupo de pessoas com semelhanças étnicas, culturais, políticas e/ou religiosas ou mesmo pessoas com um objetivo comum. Uma delimitação física (como um território, um país ou um continente) não pode definir uma sociedade, já que entre eles podem ter diferenças que podem se afastar do conceito da sociedade.

Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesse ou preocupação mútuo sobre um objetivo comum. Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-estar cívico.

       Pessoas de várias nações unidas por tradições, crenças ou valores políticos e culturais comuns, em certas ocasiões também são chamadas de sociedades (por exemplo, Judaico-Cristã, Oriental, Ocidental etc.). Quando usado nesse 07contexto, o termo age como meio de comparar duas ou mais "sociedades" cujos membros representativos representam visões de mundo alternativas, competidoras e conflitantes.

       Também, alguns grupos aplicam o título "sociedade" a eles mesmos, como a "Sociedade Americana de Matemática". Nos Estados Unidos, isto é mais comum no comércio, em que uma parceria entre investidores para iniciar um negócio é usualmente chamada de uma "sociedade". No Reino Unido, parcerias não são chamadas de sociedade, mas cooperativas.

Embora haja quem considere não existem sociedades sem classes sociais1, pelo contrário Margaret Thatcher, uma política britânica que ascendeu ao lugar de Primeiro-Ministro, chegou a afirmar que ela própria (a sociedade) não existe. Conforme disse, só existem os indivíduos e suas famílias. 2 Mas ela não foi a única a dizer que não existe sociedade. Ainda há um debate em andamento nos círculos antropológicos e sociológicos sobre se realmente existe uma entidade que poderíamos chamar de sociedade [carece de fontes].                                              

Teóricos marxistas como Louis Althusser, Ernesto Laclau e Slavoj Zizek argumentam que a sociedade nada mais é do que um efeito da ideologia dominante e não deveria ser usada como um conceito sociológico.

 

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CONCLUSÃO

       Sempre existe os oprimidos em todas as épocas da humanidade, vão estar na sociedade pois é a escola que cria a sociedade em clero e leigo ,como diz o ditado o mundo é dos espertos onde um livro pode nos enganar por que é feito pelos homens os seres vivos fazem isto , mais devemos investigar se aquilo e verdadeiro ou uma mentira ou um plágio , uma farsa verificando os livros e questionando os seus temas.Portanto, compreendendo a tese fundamental de Paulo Freire neste livro, vemos que ele elabora conceitos pedagógicos pelos quais o educador deve enveredar-se para uma transformação no contexto social de dominação que se dá através do processo de educar. Opressores e oprimidos são vítimas da mesma inconsciência. A conscientização se dá por um processo gradual em que se busca a liberdade sem produzir novos opressores e oprimidos. Ele coloca uma revolução na estrutura social, através da qual o homem como sendo de fundamental importância a sua existência no mundo, é capaz de fazer sua história, sem uma futura priori, como este que é imposto pelas minorias dominantes. Ao analisarmos essa obra de Paulo Freire, percebemos que até hoje, em nossas escolas, o conceito de educação problematizada a ainda não conseguiu ser implantadas. O professor formador de conscientização vive um drama entre ensinar o que a pensar ou cumprir com o currículo que lhe é imposto pelos órgãos educacionais. O tempo lhe traga toda a esperança de uma conscientização social. Vive pesquisando para preparar  uma aula que muitas vezes os alunos nem param para ouvir por que o conteúdo que o professor tem que cumprir não condiz com a realidade que seus alunos vivem. Então podemos entender que o sistema educacional de hoje também continua a disseminar a opressão. Não por causa do professor, mas pelas condições de trabalho  que lhes é imposto. O educador hoje é tão vítima como o oprimido, pois é meramente mais um dele. A união da massa oprimida se faz necessária, e é papel do representante dessa classe mantê-la unida para ganhar força de transformação. A organização é um aporte da união das massas, mas é também um sinal de liberdade para os oprimidos. A síntese cultural se fundamenta na compreensão e confirmação da dialética permanência-mudança, que compõem a estrutura social.

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                                             SUMÁRIO

Introdução.....................................................................................3

Sociedade..................................................................................5/6

A educação prática da liberdade................................................7/8

Histórico.....................................................................................9/10

Educação popular..........................................................................11

Relação social................................................................................12

Conclusão.......................................................................................13

Referências................................................................................14/15

GILDÁSIO RODRIGUES TEIXEIRA

 

 

 

 

 

 

 

 

CRITICA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

 

 

 

                                                                                 Este é um trabalho da disciplina de

                                                                                    Història da Hermaneutica, ministrada

                                                                                   pela Profª Drª Antônia de A. Farias ,

             

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

João Pessoa-PB

Set-2013