Compreendendo a Magnesioterapia
(Magnesium Chloride Therapy)

Suplementação nutricional, Prevenção e tratamento de doenças
através do Cloreto de Magnésio


Eduardo Miranda

Fortaleza - Março de 2010

É permitida a reprodução para fins humanitários - Proibida qualquer forma de comercialização desse texto


"As Grandes Verdades Estão nas Coisas Simples".



Introdução




O nosso corpo é uma máquina que funcionaria perfeitamente por mais de 100 anos e só pede que seja bem alimentado, utilizado e cuidado.
Este trabalho é uma tentativa de síntese do que vem a ser a MAGNESIOTERAPIA (Magnesium Chloride Therapy), uma forma de tratamento e prevenção de inúmeras doenças. Simples, barata, natural, acessível e eficiente seriam os termos mais apropriados para ela. Sei que a indústria que lucra com a perpetuação das doenças não vai gostar muito dessa coisa de acessível e etc., etc. Mas muito mais vale a humanidade sofrida. Quem puder, que faça alguma coisa para ajudá-la.
Em 2004 surgiu um livro francês escrito por uma psicóloga e naturopata daquele país muito interessada nos problemas da alimentação e com um respeito muito grande pela Liberdade de cada cidadão poder decidir que tipo de tratamento lhe convém quando a doença lhe invade o organismo. Nesse trabalho, intitulado Chlorure de Magnésie ? un remède-miracle inconnu ? Marie-France Muller introduz conhecimentos duma substância com poderes curativos quase milagrosos, e inédita, não fosse conhecida por todos, a sua fonte mais importante, a água do mar com seus 94 sais minerais conhecidos, onde o encontramos como composto natural ? eis que entra em cena o Cloreto de Magnésio.
A descoberta deste sal-tônico-alimento natural, que é curativo por ser precisamente isso mesmo, não foi dessa senhora. A honra coube ao brilhante médico francês, Pierre Delbet (pronuncia-se piér délbê), membro da Academia Francesa, que recebeu colaboração indireta de muitos seguidores da mesma profissão que provaram e reprovaram e tornaram a provar as virtudes da substância vital num período que se estendeu do fim da Primeira Guerra Mundial aos anos 50, quando a Big Pharma começou enricar depois de cravar os dentes nos antibióticos e fazer-nos engoli-los (cujas conseqüências carregamos ainda hoje).
Pierre Delbet (1862-1957) foi um dos primeiros, se não oficialmente o primeiro, a apontar a relação inversa de magnésio dos solos e o câncer. Quanto mais magnésio menos incidência da doença e vice versa. Isso pode ser visto no livro do professor Pierre Delbet "A Política Preventiva do Câncer". Professor PhD de Cirurgia Clínica em Paris, Delbet compara a incidência de câncer do norte até o sul da Itália. Acontece que por causa disso - e como o norte da Itália é muito rico em minas de sal-gema, sal da terra que tem só cloreto de sódio e zero em magnésio - a incidência de câncer varia de 7% (sete por cento) a 10% (dez por cento).




No centro da Itália, onde está a capital Roma, o povo já usa sal do mar. Mas, como tem mais poder aquisitivo, usa um sal que tem um pouquinho de magnésio, 0,08% (zero vírgula zero oito por cento) de magnésio. Por causa disso, a incidência de câncer cai para 4,5% (quatro e meio por cento). E no sul da Itália, por pobreza, o povo usa o sal que ele dá para o gado, que é um sal riquíssimo em magnésio, mas que vira água, vira salmoura. Então eles usam tinas de madeira, na qual põem o sal, temperando a comida. Tradição deles. E, por causa disso, no sul da Itália a incidência de câncer não chega a 2% (dois por cento), pelo magnésio contido.




Em pesquisas realizadas em todo o planeta, o magnésio se torna um aliado poderoso para nossa saúde. No Brasil, é uma descoberta fulminante da década de 1980, muito pouco difundida. Por aqui, seu maior defensor e pesquisador foi Padre Beno José Schorr, Prof. de Física, Química e Biologia por mais de 60 anos no Colégio Catarinense, transformando-se perito no assunto e publicando diversos artigos em jornais e revistas do Brasil e exterior. Em Santa Catarina chamam esse tratamento de "água do Padre". O próprio Pe. Beno dá seu testemunho, conforme trecho de seu artigo, intitulado O Magnésio Mágico (para quatro males incuráveis e a maioria dos outros):



"O MEU CASO de quase paralítico, como referência. Aos 55 anos de idade, sentia estranho peso na perna direita. Aos 65 anos, virou dor intratável. Aos 69 anos formigava toda a perna ao ficar em pé (sentado, não). Então atinei ser bico de papagaio, já visível aos 55 anos, que calcificara e apertava o nervo que descia à perna. Fugia da dor sentando e, na cama, enrolado como um gato. Ouvi de um especialista: - Isso já não é um bico, mas sim um bando de papagaios! Todas as vértebras estão calcificadas, curvando a espinha. Não tem cura?. Angustiado, apelei instantaneamente ao bom Deus para dar um ? jeitinho -... Pouco depois, o padre Suarez mostrou-me no livro do padre Puig o uso do magnésio...
MINHA CURA - Comecei com uma dose diária, durante uma semana. Tudo bem! Tomei então duas doses, sempre sentado ou enrolado até o 20º dia, quando acordei tarde e - vejam só! - estirado, reto, sem dor. Caminhar sem dor, somente no 30º dia, quando me levantei como que a sonhar de felicidade, pois nada mais me doía. Pequeno passeio, contudo, me fez voltar o peso de outrora, mas que em poucos dias também sumiu. Assim, a perna sofrida estava até melhor que a outra...
EFEITOS SIMULTÂNEOS - Além da ciática, curou logo o coração. Sumiram as pontadas do fígado. A prostatite aguda em um ano pouco incomodava. Três anos depois, nem sinal dela. Descalcificou-se a espinha, e em 3 anos fiquei flexível como cobra. A lucidez voltou e o cansaço se foi. Curei também a erisipela, quando voltou, tomando 3 doses durante 3 meses e matando, por certo, o último micróbio escondido nas varizes. E fiquei reto! Daí a regra: - Tome o magnésio para uma doença só e as outras curam junto-. Voltou-me, enfim, a alegria de viver. E o que darei ao bom Deus pelo jeitinho grátis- De graça o difundirei!"

O gaúcho Padre Beno, conforme notícia do Tribuna Catarinense, foi chamado definitivamente em 15/05 de 2005 aos 91 anos de idade, vítima de afogamento causado por parada cardíaca, depois de mais de 20 anos esbanjando saúde e ajudando muitos a se recuperarem.




Também no Brasil, já mais recentemente, o médico clínico geral do Rio de Janeiro Dr. Luiz Moura, o maior defensor e divulgador da Auto-hemoterapia, surge como novo alento. Através de vídeo praticamente caseiro produzido em 2004 que se disseminou por todo o país, a Auto-hemoterapia acabou, inclusive, sendo utilizada por Secretarias Municipais de Saúde. Muito obviamente, a ousadia do consagrado médico abalou grandes estruturas fossilizadas. Tal foi a repercussão que o tema se tornou matéria do Fantástico da Rede Globo, aumentando siultaneamente ainda mais a divulgação de seu trabalho e sua perseguição insensata pela Medicina oficial. No vídeo citado há uma parte específica dedicada ao Cloreto de Magnésio.


Tal qual o saudoso Padre Beno, e igualmente inspirado no Dr. Luiz Moura, também estou seriamente empenhado em levar informação embasada tanto pelo minha própria experiência de vida quanto pela pesquisa atualizada sobre o assunto. Supondo que estão se tornando cada vez mais comuns o surgimento de Fármacias Populares e Terapias Alternativas por causa da ânsia de se entender Saúde Pública como algo realmente acessível , eficiente e compreensível aos mais necessitados, a relevância deste trabalho reside em outra ânsia: que de fato tudo isso se concretize.

Afinal de contas, Educação e Saúde nunca deixarão de caminhar juntas e abraçadas.

Que todos os seres sejam felizes.
Que todos os seres sejam saudáveis.
Que todos os seres estejam em PAZ.


Eduardo Miranda


NOTA:
Não comercializo ou intermedio a venda do Cloreto de Magnésio e portanto este trabalho não tem nenhuma finalidade comercial, e sim puramente de divulgação científica. Como Representante comercial de produtos químicos, caso venha um dia a comercializar tal produto, certamente será a um custo muito abaixo do praticado atualmente, e assim sendo, poderá servir de ajuda aos que realmente necessitam da Magnesioterapia ou o utilizará como suplemento alimentar somente.


MAGNÉSIO:
um alimento, barato, acessível, multifuncional, eficiente


Se faltar magnésio na formação das células, o cálcio toma seu lugar. Tais células vão perdendo flexibilidade e atividade, e todo o corpo endurece, envelhece e se cansa à toa. É esse cálcio intruso e errante, o Don Quixote moderno que mata pelo menos 80% por doenças como calcificações, artrites, ciáticas incuráveis, câncer, infartos ? e umas 6 mil outras doenças mais.
A MAGIA? O MILAGRE? A ALQUIMIA? - MUITO SIMPLES - Basta devolver o magnésio que falta, e ele vai direto aos núcleos das células expulsar/dissolver o cálcio invasor, porque o magnésio é um restaurador celular. O magnésio, com seus 18 minerais auxiliares, todo guiados por ele, vão patrulhando até os últimos becos do corpo, limpando as artérias e todos os tecidos (ossos e articulações, principalmente).





ESTRUTURA MOLECULAR DA CLOROFILA, mostrando ao centro, o Magnésio(Mg) (figura disponível no wikipedia - Clorofila)


No centro da molécula da clorofila está o magnésio. A estrutura química da clorofila é muito parecida com a hemoglobina humana. A diferença é a troca do Magnésio (Mg) pelo Ferro (Fe). O Magnésio tem esse nome em homenagem a Magnésia, antiga cidade da Ásia Menor.

O magnésio é o cátion intracelular mais importante, depois do potássio, mesmo sendo menos abundante que os outros três grandes macro-elementos (sódio, potássio, cálcio). Apesar disso, tornou-se o centro das atenções nas últimas décadas, ainda que seu impacto tenha sido exagerado por alguns. É o segundo elemento mais abundante nos líquidos celulares e é encontrado também nos ossos, músculos esqueléticos e cardíacos, fígado e rins; sendo que atua diretamente na síntese de ATP (energia).
O papel fisiológico do magnésio é importante: ele intervém para regular a atividade de mais de 350 reações enzimáticas; controla 18 minerais no corpo humano, funcionando como mentor/regente dos minerais; intervém, igualmente, na duplicação dos ácidos nucléicos (DNA e RNA), na excitabilidade neural e na transmissão de influxo nervoso agindo sobre as trocas iônicas da membrana celular.

Ao nível do sistema cardiovascular, ele é um opositor/regulador do cálcio. Uma parte importante do magnésio é fixado sobre os ossos sob a forma de fosfatos e bicarbonatos, uma pequena parte entra na composição da massa molecular e uma pequenina fração, presente no sangue, está ligada às proteínas, ionizada e fisiologicamente ativa. Aproximadamente 70% do magnésio no corpo humano está armazenado nos ossos, 25% nos músculos e os 15% restantes estão distribuídos pelos outros tecidos e fluidos corporais. Há uma alta concentração de magnésio nos órgãos mais ativos metabolicamente, tais como cérebro, coração, fígado e rins.

O magnésio é tão importante para o nosso corpo que é guardado quase que na sua totalidade dentro das células e somente 1% circula livremente no sangue.

Infelizmente, as tristes estimativas revelam que mais de 80% da população mundial tem carência de magnésio. O stress, a idade, drogas, bebidas alcoólicas, fumo, alimentação deficiente podem levar a uma carência cada vez maior desse mineral, resultando nas lamentáveis complicações decorrentes.

Por outro lado, e já não bastasse a alimentação pobre em Magnésio, o álcool e uma alimentação rica em glucídios (açúcares) e lipídeos (gordura) podem igualmente aumentar a eliminação desse mineral. Se as circunstâncias da vida moderna passaram a exigir uma quantidade maior de magnésio ao longo dos séculos, seu consumo via alimentação parece não acompanhar esse ritmo. Pelo contrário, parece mesmo diminuir cada vez mais.

Com efeito, os alimentos estão mais pobres em magnésio, devido a utilização seguida de adubos químicos e ao refinamento. Por outro lado, os alimentos ricos em magnésio (tais como legumes secos, chocolate, nozes, avelãs, amêndoas) não podem ser ingeridos com freqüência e em grandes quantidades por serem muito calóricos e geralmente caros.
A solução do problema parece então óbvia: é preciso suplementar o que falta e não poderia estar faltando.




Benefícios e funções do Magnésio

O papel do magnésio na saúde é variado. Participa nas formação de dentes e ossos, ajuda na transmissão de impulsos nervosos, intervém no relaxamento muscular, e na produção de energia celular, na síntese dos ácidos graxos e proteínas, entre outras tantas funções.
Em caso de carência, verificamos sintomas de espasmos musculares, podendo mesmo alcançar um estado agravado de contração generalizada.
Aconselha-se um aumento de magnésio em casos de diarréias, mau funcionamento dos rins ou alcoolismo, visto poder existir perdas relevantes relacionadas com a urina ou fezes.
Sem magnésio não haveria vida possível sobre a terra, não só por fazer parte da composição dos pigmentos verdes dos vegetais superiores, permitindo a utilização da energia solar e síntese das substâncias orgânicas indispensáveis à vida vegetal e animal, como pelo seu papel de coenzima em diversos processos metabólicos.
Dentre suas funções estão produção de energia por meio do metabolismo de carboidratos e gorduras; síntese de moléculas essenciais, tais como DNA e RNA; constituição de estruturas como ossos e membranas; além de atuar na sinalização e comunicação entre as células.
É confirmada a importância do MAGNÉSIO na estabilidade celular junto com o CÁLCIO, pois com a queda dos níveis de MAGNÉSIO no soro sangüíneo, maiores quantidades de CÁLCIO entram nas células promovendo constrição dos vasos sangüíneos, podendo ocasionar arritmias cardíacas pela saída de POTÁSSIO da célula.
Observando essa interação, as quantidades de CÁLCIO, POTÁSSIO, MAGNÉSIO E SÓDIO são fundamentais para o perfeito funcionamento das células.
O sistema circulatório melhora quando há uma suplementação correta desse mineral, facilitando a regeneração celular, colaborando na prevenção de infartos, tromboses coronárias e cerebral.
Sua importância no tratamento e prevenção da osteoporose se dá pela estreita relação MAGNÉSIO-CÁLCIO nas células (como explicado anteriormente) o que possibilita a maior fixação do CÁLCIO a nível ósseo diminuindo a descalcificação.
Cabe aqui relembrar que o leite possui uma proporção exagerada de cálcio e ao invés de ajudar, somente atrapalha, porque se não há magnésio o bastante, o cálcio a mais vai servir de material extra para ser calcificado, se transformando na grande maioria das vezes em OXALATO DE CÁLCIO. Tomar leite diariamente dessa forma seria um grande equívoco.
O magnésio produz equilíbrio mineral, anima os órgãos em suas funções (catalizadoras), como rins para eliminar o ÁCIDO ÚRICO nas artroses, descalcifica até as finas membranas nas articulações e as escleroses calcificadas, purificando o sangue; revitaliza o cérebro e se não bastasse, devolve ou conserva a juventude até alta idade.
O magnésio é de todos os medicamentos é o menos dispendioso. Na verdade trata-se de um alimento natural cuja maior fonte é água do oceanos, uma fonte inesgotável portanto.
Certo é que ninguém fugirá de todas as doenças, dores e ao desgaste natural do processo contínuo de envelhecimento e um dia terá que morrer, mas uma série de dolorosos momentos bem que serão atenuados ou até eliminados. Quantas dores poderiam ser evitadas. Imagine, por exemplo, uma pessoa dissolver pedras nos rins (e muito melhor teria sido não criá-las) apenas tomando cloreto de magnésio que de tão diluído, para muitos, até parece água de côco e assim evitar noite sem sono, gemidos de dor, intervenção cirúrgica ou hemodiálise.
O magnésio não é remédio, mas alimento sem contra indicação e compatível com qualquer outro medicamento simultâneo.




Pesquisas


A cada ano mais e mais estudos científicos apontam o MAGNÉSIO como indispensável nas diversas etapas do funcionamento do organismo. De todos os OLIGOELEMENTOS é o que mais se pesquisa atualmente.
O estudo do metabolismo magnesiano constitui atualmente um campo em plena expansão, após um grande período de ignorância dos déficits de magnésio e de suas repercussões sobre a saúde. Pesquisas científicas tem demonstrado que mesmo variações mínimas da concentração do magnésio nas células podem afetar o metabolismo, o crescimento e a proliferação celular.

No PubMed (http://www.pubmed.com), um site que publica pesquisas médicas, o maior banco de dados médicos, pode-se encontrar alguns milhares de estudos científicos que atestam os benefícios de vários compostos de magnésio na saúde humana, abrangendo desde enxaquecas, depressão, ansiedade, insônia, dores musculares, dor lombar, memória, hipertensão arterial, hipoglicemia, TPM e cólica menstrual, diabete, fadiga crônica, trombose, hiperatividade, osteoporose, calcificações em geral e cálculos, cistos insistentes, infertilidade, asma, envelhecimento precoce e estresse, apenas para citar alguns. Isso demonstra a impressionante versatilidade desse mineral curativo.

Uma rápida pesquisa no PubMed no dia 27 de FEV/2010 com o termo magnesium, resultou exatamente em 81.088 artigos relacionados. Ligados especificamente à Magnesioterapia (Magnesium Chloride Therapy) surgiram 1.339 pesquisas indexadas.

Uma outra rápida pesquisa no www.medicalnewstoday.com, acessado em 24 de Fev/2010, apresentou 2.340 artigos relacionados ao magnésio.


Mais benefícios ainda
Além de tudo que já foi dito, o Cloreto de Magnésio age no combate contra infecções por uso tópico (externo). Essa foi a constatação de Pierre Delbet ao aplicar uma solução de Cloreto de Magnésio a 1% (10 g dissolvido em 1 litro de água) em feridas externas gravíssimas na Primeira Grande Guerra (1914-1918), evitando gangrenas e amputações de membros. Devido ao efeito estimulante da atividade leucocitária e na fagocitose, o cirurgião francês percebeu que a cicatrização se acelerava, prevenindo a infecção do ferimento. Seu interesse foi tão grande que ele começou a pesquisar outros usos e por isso descobriu a ação imunoestimulante e tonificante geral do Cloreto de Magnésio quando tomado por via oral.




O Magnésio nos Alimentos

O Magnésio é um elemento de origem mineral que existe em boa quantidade nas sementes, nos frutos secos e nas leguminosas. A melhor fonte de magnésio que se conhece é o farelo de trigo, um produto que contém cerca de 21 vezes mais magnésio que a carne ou o leite, embora a existência de FITATOS interfira com a sua absorção pelo organismo. Cerca de 40%, com 10% de diferencial inferior e superior do que se ingere é absorvido, e favorece esta absorção as proteínas dos alimentos, a vitamina D e a lactose do leite. Em contrapartida, o excesso de cálcio ou de fósforo prejudicam fortemente a absorção de magnésio, bem como os fitatos dos cereais e o ácido oxálico de algumas verduras. Apesar deste fato, estes alimentos continuam a ser uma boa fonte de magnésio. A proporção de absorção do magnésio nos alimentos varia entre 35 e 45%.










Recomendações nutricionais diárias de magnésio:
Idade mg/dia
Lactentes
0 a 6 meses 30
7 a 12 meses 75
Crianças 1 a 3 anos 80
4 a 8 anos 130
Homens 9 a 13 anos 240
14 a 18 anos 410
19 a 30 anos 400
31 a 70 anos 420
> 70 anos 420
Mulheres 9 a 13 anos 240
14 a 18 anos 360
19 a 30 anos 310
31 a 70 anos 320
> 70 anos 320
Gravidez 14 a 18 anos 400
Gravidez 19 a 30 anos 350
Gravidez 31 a 50 anos 360
Lactação 14 a 18 anos 360
Lactação 19 a 30 anos 310
Lactação 31 a 50 anos 320
Fonte: Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Elements, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004


Teor de magnésio em alguns alimentos (100g):
Fonte mg
Grão-de-bico 560
Gérmen de trigo 350
Grão de soja 245
Farinha de soja 220
Amêndoa/avelã/ amendoim 205
Grão de trigo 205
Milho 150
Nozes 130
Aveia 120
Cevada 96
Lentilha 90
Espinafre 64
Arroz integral 60
Leite integral, banana e Carne bovina 30



Tipos de Magnésio ? Cloreto de Magnésio
O magnésio é um sal mineral e está presente na natureza na forma sempre associado a outras moléculas orgânicas ou inorgânicas como minerais e aminoácidos. Alguns exemplo: cloreto de magnésio, aspartato de magnésio, citrato de magnésio, carbonato de magnésio, sulfato de magnésio, óxido de magnésio, orotato de magnésio e gluconato de magnésio.
Embora haja outros derivados de MAGNÉSIO, ficou demonstrado que o CLORETO DE MAGNÉSIO, quimicamente, está entre os mais eficientes.



Por que o Cloreto de Magnésio
Tanto o magnésio quanto o cloro tem grande importância na manutenção da saúde e vitalidade. O cloro é necessário para a produção de grandes quantidades diárias de suco gástrico (ácido clorídrico) e ativa enzimas responsáveis pela pré-digestão do amido que se inicia com a ação da saliva.

Se optarmos por outros sais de magnésio, o corpo vai despender energia extra para convertê-los em cloreto de magnésio. Para absorver o óxido ou o carbonato de magnésio nosso organismo vai precisar produzir uma quantidade extra de ácido clorídrico. Em indivíduos idosos, principalmente, e mais ainda se existir doenças crônicas ou estiverem sob medicação que controle a acidez estomacal, a produção de ácido clorídrico é insuficiente, dificultando a absorção desses outros sais de magnésio.
Como se percebe, os íons de cloro são altamente necessários para absorver o magnésio.


Artrite, Artrose, Tendinite, Osteoporose, Pressão Alta e quantas outras doenças poderiam ser curadas e evitadas.
Está comprovado cientificamente que a grande maioria dos seres humanos apresentam carência do elemento Magnésio no organismo, sendo este muito importante para o nosso metabolismo.
O stress, a idade, drogas, bebidas alcoólicas, fumo, alimentação deficiente podem levar a uma carência cada vez maior resultando em complicações como artrose, problemas reumáticos, arritmias, infarto e problemas circulatórios.
É confirmada a importância do MAGNÉSIO na estabilidade celular junto com o CÁLCIO, pois com a queda dos níveis de MAGNÉSIO no soro sangüíneo, maiores quantidades de CÁLCIO entram nas células promovendo constrição dos vasos sangüíneos, podendo ocasionar arritmias cardíacas pela saída de POTÁSSIO da célula.
Observando essa interação, as quantidades de CÁLCIO, POTÁSSIO, MAGNÉSIO E SÓDIO são fundamentais para o perfeito funcionamento das células.
O sistema circulatório melhora quando há uma suplementação correta do MAGNÉSIO, facilitando a regeneração celular, colaborando na prevenção de infartos, tromboses coronárias e cerebral.
A cada ano mais e mais estudos científicos apontam o MAGNÉSIO como indispensável nas diversas etapas do funcionamento do organismo.


Entendendo melhor a Osteoporose

Devido às alterações hormonais, o processo de Osteoporose é 10 vezes mais rápido nas mulheres em relação aos homens, especialmente durante os primeiros anos que se seguem à menopausa.
Por volta dos 55-60 anos de idade, 9 de cada 10 mulheres apresentam algum nível de Osteoporose - e esta perda óssea mantém um avanço de 1% ao ano. Colocando isso em números: uma mulher de 60 Kg tem aproximadamente 8 Kg de ossos. Se ela estiver sofrendo de Osteoporose, mais de 05 colheres de sopa cheias de osso terão desaparecido entre o carnaval e o réveillon (80 g).
Todo este cálcio que some em um passe de mágica deixa atrás de si um rastro de sintomas, que incluem dores difusas, deformações na coluna, aparecimento de corcunda e diminuição da altura. Porém, a manifestação mais comum e dramática da Osteoporose é a Fratura Espontânea: o osso se torna tão fraco para sustentar a carga do próprio corpo que termina se partindo como um graveto seco.
O risco de fratura do quadril decorrente da Osteoporose em uma mulher com 60 anos de idade, de fato é MAIOR que o risco dela sofrer cânceres na mama, no útero e nos ovários - juntos! E a tristeza não termina aí. Metade dos portadores de osteoporose e vítimas de fratura do quadril, jamais recuperam plenamente sua capacidade física, sendo que cerca de 13% destes morrem nos 6 meses seguintes por complicações relacionadas à fratura.
Com todas estas informações, os cientistas sempre procuraram um modo de impedir ou reverter a Osteoporose. Dietas, exercícios, hormônios... Nos últimos anos, a ênfase passou a ser o uso de suplementos de Cálcio, mas estudos recentes vêm questionando o valor absoluto do Cálcio, salientando o risco das complicações relacionadas ao seu uso, tais como cãibras inexplicáveis, artrite, pedras nos rins e formação de placas no interior das artérias que comprometem o fluxo sangüíneo.
O fato é que os pesquisadores observaram que as mulheres da Índia e de outras partes da Ásia consomem uma reles fração do cálcio que você consome. E - pasmem! - elas possuem uma menor incidência de Osteoporose e Artrite que as mulheres ocidentais. O segredo? Não estava na quantidade de Cálcio, mas na concentração de Magnésio, o quarto íon mais abundante no corpo humano. E a explicação também era simples: o magnésio é essencial para que o cálcio seja depositado nos ossos. Sem magnésio, o cálcio fica por aí, se espalhando no corpo enquanto os ossos se quebram facilmente. Os médicos acreditam que aumentando o consumo de Magnésio seja possível utilizar doses menores de cálcio, reduzindo o risco de complicações e intensificando a formação de ossos mais saudáveis e resistentes.


Diabetes e Magnésio
O magnésio é a chave do aproveitamento de energia, e por isso a quantidade enorme de pesquisas médicas nos mais famosos institutos de pesquisa médica do mundo relacionando magnésio e diabetes. No PubMed (http://www.pubmed.com) foram listadas 1.205 em 27 de FEV/2010.
O magnésio é um dos principais fatores de ativação de receptores de insulina, o hormônio que converte açúcar em energia e o coloca dentro da célula. Sem ele, o carboidrato sobra no sangue e não é aproveitado direito. Ou seja, esse nutriente é essencial para afastar o diabete e a própria síndrome metabólica. Para reforçar a lista de benefícios, um novo estudo comprova que o déficit desse nutriente acelera o envelhecimento.

Verrugas
As verrugas ocorrem por falta de magnésio. E devido a essa deficiência os vírus conseguem se multiplicar. A forte carência de magnésio nas plantas acarreta a má formação folicular idêntica às verrugas.


DICAS DE CONSUMO
Evite associar o mineral a altas doses de álcool ou açúcar, porque eles prejudicam sua absorção. Procure manter um intervalo de aproximadamente duas horas entre o consumo de magnésio e o de laxantes, diuréticos ou antibióticos do tipo tetraciclina
PREPARO
Como preparar a solução de Cloreto de Magnésio:
Mistura-se 20 g do Cloreto de Magnésio em 1 Litro de água pura (Sem Cloro), agitar e deixar em repouso. É opcional colocar na geladeira. Mas se não colocar, a solução tem validade indefinida, pois não se altera com o tempo, desde que protegido da luz e do calor. Usar garrafa de vidro escuro seria o ideal, mas não o obrigatório.
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MUITO CUIDADO: o cloreto de magnésio vendido nas farmácias em sachês na dose de 33g para ser dissolvido em 1 litro de água pode ser laxante para muita gente. "Aí está realmente excessivamente concentrado, teria que ser 20g em 1 litro (20g/L). Ou essas 33g devem se dissolvidas em 1 litro e meio de água" (Recomendação do Dr. Luiz Moura).


Contra-Indicações (?)

Segundo a orientação do Padre Beno, há duas: Insuficiência dos rins e Deficiência na paratireóide (garganta).
"Tente devagar, com meia dose diária durante uma semana, duas meias-doses na outra semana, três meias-doses na 3ª semana, ao levantar, ao meio dia e ao deitar. Essa é uma preparação para que se possa estar pronto para a Dosagem preventiva" - Padre Beno


NOTA:
Estas contra-indicações do Padre Beno estão baseadas pelo que se conhecia até então e já se passaram cerca de 30 anos depois disso. A medicina, como todas as outras ciências, está se renovando constantemente através das pesquisas. No PubMed (http://www.pubmed.com) foram listadas 444 artigos relatando alguma descoberta envolvendo magnésio e tireóide (thyroid) e 994 com insuficiência renal (renal failure), segundo consulta em 27 de FEV/2010.

Dosagem Preventiva
(Receita Básica para suplementação alimentar)
A dose para tratamento ou prevenção de doenças através da suplementação alimentar é equivalente a 1 copinho descartável de café (50ml) por dia, o que equivale a 1g de magnésio.

Com 3 ou 4 doses diárias, a pressão do sangue pode subir. Se for demais, diminua o sal de cozinha, tome remédio, ou volte a tomar duas doses. Mas não largue o magnésio, sua garantia.
Toma-se um copinho desses de cafezinho ou dois dedos de altura dentro de um copo comum em jejum ou entre as refeições. Depois de uma semana, se tudo está indo bem, passa-se a tomar também uma dose dessas à noite. As crianças novas também podem tomar uma colher das de sopa, da solução por dia. Depois dos 10 anos mais ou menos, já podem tomar metade da dose do adulto.
Mulheres grávidas também podem tomar pelo menos uma dose normal por dia. Isso favorece parto suave e bebê sadio. Depois dos quarenta anos, cada pessoa deveria usar um pouco. Depois dos setenta anos é importante usar até três doses da solução por dia, pois é na velhice que este produto opera maravilhas. Se a pressão subir um pouco é recomendado tomar alguma coisa para baixar a pressão, como suco puro de limão, mais não deixar de tomar o Cloreto de Magnésio, porque logo a pressão normalizará.



Indicações e dosagens específicas

O Cloreto de Magnésio é, sobretudo importante para eliminar calcificações da Coluna como Bico de Papagaio, Ciática, Esclerose, Artrite, Artrose, importante para evitar o Câncer, evita Enfartes e Envelhecimento, combate o Colesterol, Reumatismo, a Gota, porque ajuda os Rins a eliminar o Ácido Úrico.
O Cloreto de Magnésio protegem as Cartilagens tornando-as mais macias sem arranhar Nervos (Dor Ciática). As membranas ficarão escorregadias sem dores nas articulações (a não ser que o osso já encoste com osso). Limpa as Artérias duras (Esclerose) de suas incrustações deixando o sangue puro e fluido para abrir as veias finas como cabelo, que voltam a irrigar o Cérebro, Coração e Fígado. O Coração Rejuvenesce e se evitará a Necrose (morte de tecidos), Pontes de Safena, calcificação das Válvulas.Resultado: vigor e Flexibilidade. Evita a Fadiga e Infecções. Quando curado, tomar Cloreto de magnésio como preventivo, seguindo a dosagem conforme a idade.

STRESS
É um esgotamento perigoso, por falta de magnésio nos alimentos industrializados. Isso provoca em gente ativa um ciclo vicioso: A falta de magnésio faz das ocupações preocupações, ânsia que gera o começo do estresse, que consome magnésio. Recomeça o ciclo, sem parar: Menos magnésio dá mais ânsia, mais estresse e menos magnésio, mais ânsia... até ocorrer o colapso, às vezes fatal.
Seguir tomando-se como suplemento por alguns meses, até se sentir forte.

ARTRITE E ARTROSE
O ácido úrico se deposita nas articulações do corpo, visivelmente nos dedos que incham. É porque os rins estão falhando, por falta de magnésio. Tenha cautela, pois um rim talvez esteja deteriorado: 1 dose de manhã. Se em 20 dias não sentir melhora e não reparar a anormalidade, tomar 1 dose pela manhã e 1 dose à noite. Depois de curado, continuar com doses de prevenção, seguindo a dosagem conforme a idade.
PRÓSTATA
Exemplo: Um ancião já não consegue urinar. Nas vésperas da operação, deram-lhe 3 doses como preparação. Aí começou a melhorar... e depois de uma semana estava curado, sem operação. Há casos em que a próstata regride às vezes ao normal: 2 doses de manhã, 2 doses á tarde e 2 doses á noite. Ao melhorar, tomar como preventivo.
CÂNCER:
Nós todos o temos, em grau moderado. Consiste em células mal formadas por falta de alguma substância ou presença de partículas tóxicas (toxinas). Infelizmente, todo processo canceroso é lento, não causa nenhuma dor de alerta até aparecer o tumor, que segrega toxinas (na forma de diversos tipos diferentes de vírus) que invadem as células sadias em ramificações (semelhante a um caranguejo) que quer dizer: Câncer em latim. Nesses casos, o magnésio só pode amenizar um pouco, mas não cura sozinho.
CÂNCER DE MAMA
Se já aparecem leves indícios (nódulo debaixo da pele do seio), aí o magnésio é o melhor preventivo, para o câncer não progredir e formar tumor. Além dos alimentos cancerígenos que devemos evitar, o mais importante é guardar o equilíbrio mineral, tomando o Cloreto de Magnésio, como doses de prevenção. Basta o corpo estar devidamente mineralizado para se ver livre de todas as doenças.

INFECÇÕES
O magnésio reforça as defesas naturais do organismo: duplica os glóbulos brancos, soldados do sangue que matam o triplo de micróbios. O magnésio é ótimo contra furúnculos, inflamações. E mais: Em 1993, Padre Beno descobriu a cura da PSORÍASE, que escama a pele e é incurável desde a Antiguidade.
Já no desespero, teve uma luz: o magnésio é o construtor da célula-. Manteve então a pele úmida com magnésio concentrado nas ares afetadas e nova pele nasceu. Somente isso!

PARA LAVAR FERIMENTOS EXTERNOS
Usa-se uma solução isotônica de Cloreto de Magnésio, 20g (vinte gramas) em 2 (dois) litros de água. Essa solução funciona melhor do que desinfetantes, porque, além de funcionar como desinfetante, estimula o Sistema Imunológico no local. Essa solução não se estraga.

CIRURGIAS
Na véspera, tome de 3 a 5 doses espaçadas. Cura rápido, sem infecção e boa disposição.



TRATAMENTO PREVENTIVO
DOSAGEM - O adulto precisa de magnésio, o equivalente a 4 ou 5 doses por dia. Como nossos alimentos refinados não o fornecem, é preciso completar o que falta.
Crianças e adultos até 40 anos - Uma colher da solução para cada 10 kg de peso, se estiver doente ou crescendo muito. Se não estiver doente nem crescendo, uma colher da solução para cada 20 kg.
Adultos, dos 40 anos em diante (alguns aos 35 ou aos 30), o corpo é invadido pelo cálcio, que reprime sempre mais o magnésio. Assim, devemos ir aumentando o magnésio para controlar o cálcio e evitar as doenças da velhice, continuando flexíveis e jovens. Dosagens por idade:
Dos 40 aos 55 anos, tomar 2 doses espaçadas por dia.
Dos 55 aos 70 anos, tomar 3 doses espaçadas por dia.
Dos 70 anos ao fim da vida, 4 doses espaçadas ao dia.




Glossário Técnico
Ácido úrico
É o produto do metabolismo das proteínas pela ação enzimática. Trata-se de um ácido fraco sob a forma de urato monossódico (apresenta o elemento sódio em sua composição) facilmente encontrado no plasma sanguíneo, no líquido extra-celular e na sinóvia. Sinóvia é um líquido viscoso que preenche as articulações.
O ácido úrico é eliminado pelos rins, fígado (vesícula biliar) e sucos intestinais. A maior parte é eliminada pelos rins.
Hoje se sabe que alterações dos níveis de ácido úrico, tanto para baixo quanto e para cima, causam complicações como gota, artrite úrica, insuficiência renal aguda e/ou crônica, cálculo renal.
Atividade leucocitária
Reação dos glóbulos brancos para manter o organismo saudável contra infecções.
Cálculos, pedras renais ou Calculose Renal
Os cálculos ou pedras renais são depósitos minerais que se formam dentro nos rins e podem estar presentes em várias partes das vias urinárias. Eles se iniciam como partículas microscópicas e se desenvolvem com o passar do tempo até formarem os cálculos. O termo médico para este problema é nefrolitíase ou urolitíase ou litíase renal e trata-se de uma doença multifatorial. Afeta 10% da população dos países ocidentais. Um importante número de fatores etiológicos podem ser adequadamente modificados através da dieta.
Os cálculos podem ser tão pequenos quanto grãos de areia e serem eliminados do organismo na urina sem causar qualquer desconforto, como também podem ser do tamanho de uma ervilha ou até maiores, causando sintomas. Embora alguns destes cálculos sejam tão grandes que não se desprendem dos rins, outros conseguem migrar pelo fino canal que liga o rim à bexiga, chamado ureter, onde eles são retidos.
Os cálculos renais são um problema muito comum, afetando 10 por cento das pessoas no mundo inteiro.
Há vários tipos diferentes de cálculos, e uma variedade de razões pelas quais eles se formam. Os cálculos renais são classificados de acordo com sua composição química. A tabela que se segue relaciona a composição dos cálculos urinários com sua incidência nos casos de calculose renal:


Composição Química Porcentagem
Cálculos de Cálcio (carbonato, oxalato, fosfato) 80%
Fosfato Triplo 11%
Ácido Úrico 6%
Cistina 2%
Outros 1%

Porém, segundo o médico urologista Dr. André Milanesi Lorenzini (http://saude.guanhaes.net/calculos_urinarios.html) 85 a 95% dos cálculos são de sais de cálcio. A urolitíase tem prevalência de 1 a 5% e pico de incidência dos 20 aos 50 anos de idade; é 2 vezes mais comum no sexo masculino. A taxa de recorrência é de 10% por ano. Cerca de 80% dos cálculos são eliminados espontaneamente, porcentagem que cai para 10% se o cálculo for maior que 6mm. Complicações são incomuns e a insuficiência(falência) renal poderá ocorrer se houver obstrução ureteral (ureter é o tubo que liga o rim à bexiga) completa por mais de 14 dias.
Localização dos cálculos:
rins, ureter, bexiga, colédoco, pâncreas, vesícula biliar (supersaturação de colesterol, bilirrubinato de cálcio, carbonato de cálcio) e próstata.


Cálculos biliares ( excesso de colesterol com cálcio)



Cálculos biliares (cálcio puro recobrindo o colesterol)

Fitato
Fitato é a forma química como se apresenta o ácido fítico (ou hexafosfato de mio-inositol), encontrado principalmente nos cereais integrai e leguminosas como por exemplo feijão e soja.

O ácido fítico é um constituinte de ocorrência natural nas plantas. Segundo análises químicas, o feijão e a soja contêm, em média, 0,7% a 1,5% e 0,6% a 1,2% de fitato, respectivamente.

O fitato é considerado fator antinutricional devido à sua propriedade de associar-se a alguns minerais, como cálcio, zinco, fósforo, ferro, cobre, e também a algumas proteínas, formando complexos insolúveis e diminuindo sua biodisponibilidade.

Esta diminuição no valor nutricional dos alimentos deve chamar a atenção dos profissionais de saúde frente a situações clínicas de pacientes que apresentam enfermidades associadas a deficiências minerais.

Embora a maioria dos estudos encontrados na literatura trate o fitato de forma "negativa", por ser um fator antinutricional, existem estudos científicos que defendem o fitato demonstrando que pode agir como antioxidante, reduzindo os radicais livres e a peroxidação das membranas. Além disso, também atua como anticarcinogênico,, promovendo proteção contra o câncer de cólon.


Fagocitose
Atividade essencial de células específicas do sistema imunológico que eliminam as toxinas e células "loucas" do próprio organismo. A falha nesse sistema de esterilização gera o Câncer.
Oligoelementos
são metais e metalóides existentes no corpo humano , em doses infinitesimais, mas indispensáveis ao funcionamento do organismo:
Boro, Bismuto, Cálcio, Cromo, Cobalto, Cobre, Enxofre, Ferro, Flúor, Fósforo, Germânio, Iodo, Lítio, Magnésio, Manganês, Molibdênio, Níquel, Ouro, Potássio, Prata, Rubídio, Sódio, Selênio, Silício, Vanádio, Zinco.
Oxalato de cálcio
Oxalato de cálcio é um composto químico inorgânico que forma cristais monoclínicos aciculares que ocorrem em diversas quantidades nos seres vivos, sendo assim, apresentam importante significado biológico. Os cristais recebem o nome aciculares porque tem forma de agulha.
As pedras nos rins ou cálculos renais são formadas por depósitos de oxalato de cálcio (ou por uratos ? ácido úrico). A urina contém substâncias químicas protetoras que inibem a formação de cálculos, porém podem não funcionar bem em todas as pessoas. Os rins têm a importante função de manter a quantidade de água necessária ao corpo e ao mesmo tempo remover substâncias desnecessárias. Sendo assim, cristais sólidos de oxalato de cálcio aparecem em grande quantidade em pacientes com litíase urinária, isto é, pedra nos rins ou areia na urina. Ocorrem também em mulheres grávidas e em pessoas que não ingerem muita água.
Esses problemas ocorrem devido a um desequilíbrio no balanço entre líquidos e substâncias sólidas dissolvidas na urina, a mesma fica sobrecarregada, formando pequenos cristais que não se dissolvem. Esses cristais começam a se agregar em camadas para formar um cálculo que pode crescer por meses ou mesmo anos antes de se tornar um problema. Pode-se prevenir a formação de cálculos de oxalato de cálcio ingerindo leite desnatado e outros alimentos ricos em cálcio.

PubMed
é um banco de dados possibilitando a pesquisa bibliográfica em mais de 17 milhões de referências de artigos médicos publicados em cerca de 3.800 revistas científicas.
O PubMed, desenvolvido pelo National Center for Biotechnology Information, NCBI (em português: Centro Nacional para a Infomação Biotecnologia) e mantido pela National Library of Medicine.




Fontes consultadas

Livros:
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MABAN,L. Kathleen& ESCOTT-STUMP,Sylvia. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, , Ed. Roca, 1998.
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http://www.caminhosdocorpo.pro.br/magnesio.htm (artigo do Pe. Beno José Schorr)
http://tribcatarin%20pebeno%20afog.htm
http://saude.guanhaes.net/calculos_urinarios.html (Dr. André Lorenzini)
http://aspirinab.com/visitas-antigas/tt/au-revoir-monsieur-pasteur/
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