Na 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que foi realizada no Recife, capital de Pernambuco. Ouve um debate sobre a produção de biocombustíveis com materiais reutilizados de fábrica na Amazônia.

O debate surgiu após a divulgação de uma pesquisa do Programa Biocom, que conta com financiamento do governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado, do estado do Amazonas (Fepeam), e o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Além das pesquisas, esse projeto já contribuiu com a formação de dois mestres e vários alunos de iniciação cientifica na região.

BioDiesel

Nessa pesquisa foram analisados dez tipos de resíduos na região, dentre eles a casca e o caroço do cupuaçu, casca e semente do maracujá, cascas de macaxeira (mandioca), resíduos de pau rosa e o bagaço da cana de açúcar.

O resultado da analise desses resíduos mostraram que eles podem produzir um excelente biocombustível, e que com eles também é possível se fabricar bioetanol, e por sua vez esse novo etanol é tão eficiente quanto o de cana de açúcar – o etanol no Brasil é produzido com cana de açúcar, em outros países com os EUA é mais comum a produção com milho, entretanto o produzido com cana é mais eficiente que o produzido com milho – com isso é possível reciclar aproveitar quase todas as sobras produzidas no estado do Amazonas.

O Amazonas começou a pensar na reutilização de resíduos orgânicos, podemos esperar que outros estados sigam esse exemplo e comecem a pensar no futuro.