RESUMO: Esta pesquisa, de natureza bibliográfica com análise documental, tem como objetivo investigar de que forma é tratada a variação linguística no processo educativo, em especial no ensino de Língua Portuguesa. Os estudiosos que contribuíram para esta análise mais intensa foram BAGNO (2003), BORTONI (2004), MOLLICA (2003) e MONTEIRO (2000). É de fundamental importância construir uma maneira adequada de se trabalhar a variação linguística em sala de aula. Há bastantes teorias sobre esta questão, mas entre a teoria e a prática se estabelece um grande abismo. Os professores embora leiam sobre o assunto não põem em prática seus conhecimentos, dando sempre prioridade à norma culta. Pra romper com o preconceito lingüístico é necessário que o professor desenvolva no aluno a competência comunicativa em seus diferentes contextos discursivos. Ao analisarmos três livros didáticos indicados pelo Programa Nacional do Livro didático- PNLD e EJA. Percebemos que estes teceram consideração sobre a variedade linguística, pois é critério estabelecido pelo Ministério da Educação- MEC e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN. Concluímos que princípio de tratamento da variação linguística não deve limitar-se a fenômenos de prosódia ou de léxico, mas na evidenciação do fato da língua, da apresentação sua variabilidade em todos os seus níveis seja social, cultural, etária, geográfica entre outros. Cabe ao professor avaliar o material didático adotado pela escola e perceber se há necessidade de inclusão de outros materiais que possibilitem contemplar a diversidade linguística.