RESUMO

O objetivo deste artigo é demonstrar que os sinais de pontuação são constitutivos do sentido textual-discursivo. Para tanto é preciso narrar e entender a visão histórica sobre a origem dos sinais de pontuação, do seu surgimento e sua evolução com o advento da imprensa. Além disso, compreender os sinais de pontuação como a descrição do ponto de vista de diversos gêneros tradicionais e linguistas acerca das marcas pontuacionais e sua contribuição na produção de sentido textual. A metodologia utilizada foi através de pesquisa bibliográfica ampla, livros, revistas, artigos e sites, em conteúdos que contemplam estudos da língua portuguesa, linguísticos, fonéticos e gramaticais, com a utilização de fragmentos de textos retirados de livros, revistas e publicações, de autores como José Saramago, mostrando como esses autores trabalharam o uso da pontuação em seus livros.

Palavras-chave:

Pontuação, Sentido, Língua Portuguesa. 2

INTRODUÇÃO

A escrita é um sistema de estruturação para o uso da língua falada, sempre contextualizado. No entanto, a condição básica para o uso escrito da língua, que é a apropriação do sistema alfabético envolve, da parte dos alunos ou escritores, aprendizados muito específicos, independente do contexto de uso, relativos aos componentes do sistema fonológico da língua e as inter- relações como a pontuação

. Explicando e exemplificando: o sistema de pontuação na fala e na escrita permanece o mesmo independentemente do gênero textual e da esfera social em que ele se apresenta, numa piada ou num processo jurídico o sistema de pontuação utiliza as mesmas regras.

Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem para compor a coesão e a coerência textual, além de ressaltar especificidades semânticas e pragmáticas. São recursos típicos da língua escrita, porque esta dispõe do ritmo e da melodia da língua falada. O ensino da pontuação, nos anos iniciais, tem se apresentado como uma tarefa difícil. Muitos professores parecem ainda apegados a um estilo oral de pontuar e, portanto, não percebem a pontuação enquanto recurso sintático na construção dos textos.

Assim como diz no texto, O Testamento - A Pontuação Faz a Diferença: "Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres". Neste trecho há possibilidades para que os leitores usem sua imaginação de diversas maneiras. Não que seja correto ocultarmos os sinais de pontuação, mas podemos trabalhá-los para dar sentido à forma de pensamento que queremos transmitir aos nossos leitores.

1. CONTEXTO HISTÓRICO

A maioria dos sinais que conhecemos hoje apareceu entre os séculos XIV e XVII. O surgimento da imprensa foi o principal responsável pela evolução e popularização da pontuação. Com ela, as marcações deixaram de ser dirigidas a quem escreve e se voltaram a quem lê, destinando-se a facilitar a compreensão do texto. A impressão tipográfica também exigiu que houvesse uma padronização e simplificação dos sinais.

Os sinais de pontuação foram criados e desenvolvidos na língua portuguesa para que pudessem dar sentido às frases, definir a entoação da leitura, destacar palavras, 3

expressões e orações, fazendo com que a frase, na qual estão inseridos, não seja ambígua.

A pontuação constitui parte integrante da fonologia, que é um ramo específico da Linguística e estuda a categorização de sons em línguas específicas e os aspectos relacionados com a percepção. Assim, os sinais de pontuação, desde o início tem a função de, ainda, dar o aspecto sonoro, no sentido de assinalar pausas e a inflexão da voz do leitor às frases.

Na linguagem contemporânea, alguns autores fazem um uso não comum e não tradicional dos sinais de pontuação em seus textos, tanto no formato poético quanto no formato não poético, onde temos como exemplo o português José Saramago:

Lutar foi sempre, mais ou menos, uma forma de cegueira, Isto é diferente, farás o que melhor te parecer, mas não te esqueças daquilo que nós somos aqui, cegos, simplesmente cegos, cegos sem retóricas nem comiserações, o mundo caridoso e pitoresco dos ceguinhos acabou, agora é o reino duro, cruel e implacável dos cegos, Se tu pudesses ver o que eu sou obrigada a ver, quererias estar cego, Acredito, mas não preciso, cego já estou, Perdoa-me, meu querido, se tu soubesses, Sei, sei, levei a minha vida a olhar para dentro dos olhos das pessoas, é o único lugar do corpo onde talvez ainda exista uma alma, e se eles se perderam. (SARAMAGO, 1995, p. 75-76).

O texto é parte do Livro "Ensaio sobre a cegueira", de 1995, que mostra como o autor não se utiliza de muitas pontuações para escrever suas frases e falas de seus personagens. Em que, de certa forma, pode ser considerado de leitura difícil, pois, existe uma filosofia implícita em seu contexto e pelo estilo utilizado para a escrita, em que é necessário se concentrar para, realmente, entender os escritos do autor.

2. SINAIS DE PONTUAÇÃO COMO CONSTITUTIVOS DE SENTIDO.

Quando se escreve um texto, artigo, livro ou outra forma de informação, o autor deve escrever de maneira clara e concisa, porque o leitor pode entender algo completamente oposto, para isso os sinais de pontuação devem ser empregados corretamente, pois temos regras e devemos segui-las, mas muitas vezes o escritor quer trabalhar a imaginação e construção de significados, para isso, utiliza textos sem pontuação ou com os mesmos empregados em contextos determinados para que surtam o efeito desejado. 4

Os sinais de pontuação podem ser classificados em dois grupos: o primeiro grupo compreende os sinais que, fundamentalmente, se destinam a marcação as pausas: a) a virgula(,) b) o ponto (.) c) o ponto e vírgula (;) o segundo grupo abarca os sinais cuja função essência é marcar a melodia, a entoação: a) os dois pontos (:) b) o ponto de interrogação (?) c) o ponto de exclamação (!) d) as reticências (...) e) as aspas (" ") f) os parênteses (( )) g) os colchetes ([ ]) h) o travessão ( — ) (CUNHA, 2008, p. 373)

Quanto à entoação de uma frase, em um determinado texto, a pontuação é utilizada como um recurso para se demonstrar, por exemplo, a diferença entre uma afirmação e uma pergunta, entre uma ordem e um susto. Já com relação à pausa, ela é representada na escrita pela virgula, serve para dar um instante na cadeia da fala. Tanto a entoação quanto a pausa dependem de todo um contexto. O leitor poderá utilizar o recurso da pausa, como uma interrupção do discurso oral, porém não poderá desconsiderá-las em sua leitura se os sinais de pontuação que as exprimem estiverem como parte integrante da frase.

Segundo Azeredo (2008) "Um texto bem pontuado há de ser, é claro, aquele em que a pontuação constitui uma pista segura para a apreensão do sentido pretendido por seu autor". Ou seja, um texto em que a pontuação é correta faz com que o leitor chegue muito mais próximo das intenções pretendidas pelo autor em sua obra, além de fazer com que o mesmo soe melhor também aos ouvidos de quem o ouve.

2.1. SINAIS DE PONTUAÇÃO E SEU EMPREGO

Tem-se, então, a concepção da pontuação e sua funcionalidade de sentido textual, mas, além disso, é preciso conhecer os sinais de pontuação e seu emprego em um texto, segundo Azeredo (2008):

1) Virgula – é empregada: "na separação de orações ou termos coordenados sem a utilização de conectivo (coordenação assindética); aposição explicativa ou circunstancial em geral; separação do vocativo; separação de adjunto adverbial anteposto; antecipação (topicalização) de um termo que será retomado por pronome; uso de palavras e locuções que expressam conexões discursivas em geral; elipse do verbo em estruturas de coordenação; separação de oração coordenada que não seja aditiva; acréscimo de oração justaposta para o registro de algum ato de fala; emprego de coordenações por processo correlativo em geral; separação de orações reduzidas que não sejam constituintes imediatos de um termo da oração

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principal";

2) Ponto e Virgula – é empregado: "para separar partes coordenadas de um período quando pelo menos uma delas apresenta divisão interna indicada por vírgula; para separar orações coordenadas que tenham certa extensão em um período longo cujas partes constituem um todo significativo";

3) Dois Pontos – "marcam uma suspensão do discurso a que se segue: a reprodução, como discurso direto, da fala de alguém; a especificação, comprovação ou detalhamento de uma informação; a transcrição de discurso alheio, como citação; uma informação ou comentário a título de conclusão ou justificativa";

4) Ponto – "assinala normalmente o fim de uma sequência declarativa de sentido completo sob a forma de período sintático";

5) Reticências – "assinalam interrupções e hesitações em geral";

6) Travessão – tem os seguintes empregos: "indica a fala do personagem em discurso direto; indica o ato de fala do narrador; serve para delimitar um adendo, um comentário, uma ponderação que se intercala no discurso";

7) Parênteses – é empregado: "na indicação de uma fonte bibliográfica; nas indicações cênicas; para esclarecer algo ou para informar o significado de alguma palavra ou expressão; empregam-se, ainda, como alternativa ao travessão, quando o enunciador insere no discurso um comentário, uma ressalva, uma ponderação";

8) Aspas – "tem a função de delimitar: trechos que estejam sendo citados textualmente; a fala de algum personagem; expressões que o enunciador, embora incorporando-as ao seu discurso, queira caracterizar como de autoria alheia; expressão que o enunciador decida destacar por alguma outra razão discursiva";

9) Ponto de Interrogação – "indica uma pausa com entonação ascendente para expressar uma interrogação direta";

10) Ponto de Exclamação – "marca a entonação variável para um variado espectro de sentimentos – tristeza, surpresa, espanto, alegria, entusiasmo, súplica, decepção, dor, etc. – que só podem ser reconstituídos graças ao contexto".

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3. PONTUAÇÃO NA LITERATURA

A IMPORTÂNCIA DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO

Pontos de Vista:

Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português quando estourou a discussão.

— Esta história já começou com um erro — disse a Vírgula.

— Ora, por quê? — perguntou o Ponto de Interrogação.

— Deveriam me colocar antes da palavra "quando" — respondeu a Vírgula[...]" ( CARRASCOZA, 2003).

Tanto na construção literal de um texto, como no trabalho de escrever um livro, o emprego gramatical correto e da pontuação são essenciais, pois, são através deles que o autor transmite toda sua ideia, todo seu sentimento e tudo aquilo desprende da sua mente e/ou de seu coração será levado aos olhos e ouvidos do leitor, fazendo-o ver tudo aquilo, o mais próximo possível de como quem o escreveu viu.

Os textos literários antigos utilizavam-se mais da pontuação de forma variada, isto é, abrangiam todos os sinais de pontuação. Hoje, os autores costumam utilizar menos sinais de pontuação, pois muitos desses sinais podem ser substituídos um por outro, como exemplo, frases em que há o acréscimo de oração justaposta para se registrar o ato da fala, tanto é possível entre vírgulas, como entre travessões.

4. VALORIZAÇÃO DO USO DA PONTUAÇÃO ATRAVÉS DO ENSINO

Na Língua Portuguesa o emprego de sinais de pontuação é fator importante e imprescindível para uma correta escrita e leitura de textos. A grande dificuldade encontrada pelos alunos da educação básica é usar corretamente o sinal de pontuação, pois, aprendem, durante a vida escolar, apenas esse uso gramatical de forma descontextualizada, o que hoje se faz repensar em uma metodologia adequada, visando um melhor aprendizado.

Os sinais de pontuação são partes constitutivas de sentido textual-discursivo. Nesse sentido, metodologias de ensino que promovam o correto emprego dos sinais de pontuação para construção de sentido textual fazem-se necessárias, pois vem capacitar o aluno a pontuar o seu texto de maneira lógica para o leitor, e não pontuá-lo intuitiva e aleatoriamente como são orientados a fazer. 7

O ensino da pontuação deve ser abordado em todos os momentos em que se discute e ensina a gramática, deve ser observado e comparado com textos antigos em relação aos atuais, na forma de escrita dos diversos autores. Onde a leitura pode ser trabalhada tanto no aspecto do conhecimento literário, como para a integralização de conteúdos diversos da língua portuguesa.

5. A IMPORTÂNCIA DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO NA FLUÊNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

Os sinais de pontuação, como já foram abordados e esclarecidos com relação ao seu emprego, são de extrema importância para a língua portuguesa, pois, sem os mesmos seria praticamente impossível a construção de qualquer frase com sentido real, ou seja, um texto para alcançar a sua eficácia – que é transmitir uma informação, e até mesmo sentimento – precisa ser bem pontuado, pausado, expressado e de sentido completo. Pode-se imaginar um texto, em que um pai nervoso com alguma travessura de seu filho, o coloca de castigo com uma frase terminada em apenas um ponto final? Isso seria finalizar a frase, que abrange o contexto, de forma errada ou equivocada. Pois, nessa situação exemplificada, o correto seria dizer (escrever): - Menino! Por que soltou o cachorro dentro de casa? Veja a sujeira que esse cachorro fez! Vá para seu quarto agora! Vai ficar de castigo a tarde toda !!!

Situações como essas, acontecem a todos os momentos na escrita, seja em uma simples carta ou mesmo em um artigo científico. E assim, desenvolve-se a pontuação através do seu papel importantíssimo para a fluência da língua portuguesa, isso faz com que haja facilidade na escrita, pois sabendo o significado e como utilizar cada sinal de pontuação o autor – quando se diz autor refere-se a todos os que escrevem qualquer coisa – exprime aquilo e da forma que realmente quer dizer, e basta que esse texto chegue aos olhos do leitor e seja lido, para que quem o escreveu se coloque a frente deste e expresse as suas palavras. Com isso, o texto, a língua, flui de forma harmoniosa com o verdadeiro significado de sua expressão.

Na comunicação escrita, independente dos diversos níveis de linguagem, não há como não se preocupar com a pontuação correta, mesmo num dialeto social mais popular, quanto num dialeto mais culto, ela faz com que qualquer contexto, mesmo com vocabulário reduzido, se torne de fácil entendimento. Tanto uma frase, uma oração, um período ou 8

mesmo um parágrafo, quanto mais completo e complexo for o texto, maior será a necessidade de uma correta colocação de pontuação, pois será isso que irá determinar as pausas e momentos do texto e o tom a ser lido, o tom em que se encontra o texto ou mesmo uma única palavra.

A pontuação correta, mais do que tudo, é extremamente necessária para que haja concordância textual, seja ela verbal ou nominal, e isso hoje é constantemente cobrado em nosso dia a dia, tanto em uma entrevista de emprego, pois muitas vezes há um teste em que é obrigatório se fazer uma redação, ou copiar um ditado, quanto em uma redação de vestibular, ou até mesmo – que hoje em dia é muito exigida, principalmente para professores de Língua Portuguesa – uma redação de concurso público. E se não se souber como utilizá-los – os sinais de pontuação -, poderá não se ser compreendido, e até mesmo compreendido de forma errado, e pior, muitas vezes o contrário do que se queria dizer.

Erros são cotidianos e corriqueiros em textos mais simples, como bilhetes, provas escolares, recados, conversas entre mensagens de celular, mensagem da internet, e-mails. Mas isso não deveria acontecer nos meios de comunicação impressos, como jornais – que são os de maior incidência de erros – revistas e sites de noticias. Além disso, onde se veem muitos erros de pontuação são em documentos de órgãos públicos oficiais, o que também não poderia ocorrer, visto que, os profissionais habilitados à confecção desses documentos deveriam ser capacitados tecnicamente e gramaticalmente para sua função. Mas esse tema é algo que deve ser tratado e trabalhado desde o inicio das atividades de leitura e escrita, nas séries iniciais do ensino fundamental escolar, e ser prolongado de forma instigante, pelo menos, até finalizado o ensino médio. Fazendo com que o jovem se sinta preparado para uma vida adulta de compreensão literal e escrita. 9

CONCLUSÃO

Neste trabalho, pretendeu-se mostrar que os sinais de pontuação são constitutivos do sentido textual-discursivo. Os estudos empreendidos evidenciaram que, sob o ponto de vista gramatical e sob o ponto de vista discursivo, há um esforço do escritor para adequar o seu discurso escrito a quem o lê/leitor. Para tanto, entender os processos que sinalizam a forma correta de pontuar facilita o uso dos sinais bem como sua interpretação. O conhecimento das regras gramaticais sobre o uso dos sinais de pontuação é de suma importância, pois o ato de pontuar em si não foge às regras. Mas elas provêm do próprio ato de comunicação, ou seja, está na ligação entre o enunciador e o enunciatário. Portanto, vários sinais de pontuação não ficam presos somente às regras apresentadas nos compêndios gramaticais, pois ao produzir um texto, a maneira de pontuar está mais ligada à intenção que o autor pretende promover no seu interlocutor do que somente às funções gramaticais.

O que mais nos motivou a desenvolver este artigo, sobre os sinais de pontuação como constitutivos de sentido, são várias elucubrações que são feitas sobre o tema. Por exemplo: se estamos nos preparando para sermos professores de língua portuguesa, será que o curso foi capaz de sanar as dúvidas quanto ao emprego dos sinais de pontuação de um texto? Ao término do curso, percebe-se que o artigo vai muito além de um trabalho de conclusão de curso, pois as investigações a serem feitas também visam a esclarecer dúvidas pessoais. Portanto, empreender uma pesquisa sobre o emprego dos sinais de pontuação é de suma importância. Acredita-se e comprova-se que eles contribuem para a construção do sentido textual discursivo, ou seja, constitutivos da geração de sentidos na escrita.

Apesar das mutações linguísticas que acontecem através das gerações humanas e da literatura, deve-se compreender que a pontuação foi, é e será sempre necessária ao processo de escrita. Assim, na Língua Portuguesa, para que algo seja escrito e interpretado conforme a ideia autoral, deve ser devidamente pontuada. 10

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Maria Margarida de.

Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

AZEREDO, José Carlos de.

Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 2.ed. São Paulo: Publifolha, 2008.

BORBA, Francisco da Silva.

Introdução aos estudos linguísticos. 16.ed. Campinas – SP: Pontes Editores, 2008.

CUNHA, Celso.

Gramática do Português contemporâneo. 2.ed. Porto Alegre: L&PM, 2008.

MESQUITA, Roberto Melo. MARTOS, Cloder Rivas.

Gramática pedagógica. São Paulo: Saraiva, 2009.

SARAMAGO, José.

Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

SARAMAGO, José.

Evangelho segundo Jesus Cristo. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

O TESTAMENTO – A pontuação faz a diferença: Disponível em <www.joaodefreitas.com.br/pontuacao-faz-a-diferenca-2.htm> Acesso em 21 de Abril de 2012, as 17:20 horas.

Conto de João Anzanello Carrascoza, ilustrado por Will. Revista Nova Escola – Edição nº 165 – setembro de 2003. Disponível em: <www.recantodasletras.com.br/gramatica/3295531>. Acesso em 18 de julho de 2012, as 20:16 horas.