A ESCULTURA NO RIO GRANDE DO SUL NO INÍCIO DO SÉCULO XX: ANTONIO CARINGI E FERNANDO CORONA
Heleuza Carrilho Tuka de Almeida1

RESUMO:

O presente artigo visa constituir-se em um estudo sobre a escultura no início do século XX no Rio Grande do Sul, enfocando os escultores Antonio Caringi e Fernando Corona, objetivando com essa discussão, caracterizar o indivíduo social de uma época promovendo, uma reflexão sobre suas obras, visto que cada obra de arte suscita inúmeras leituras e interpretações dependendo do enfoque utilizado.

PALAVRAS-CHAVE: escultórica ? arte - trajetória

A expansão da escultura rio-grandense se deu a partir do início do século XX, com esses dois artistas, porém foi no decorrer do século XIX que a produção escultórica aliou-se as transformações sociais e econômicas da industrialização.
Inicialmente, a escultura tinha como finalidade a ornamentação de vias públicas, igrejas, cemitérios, e fachadas em prédios públicos e particulares como é o caso de Pelotas, onde se produziram, no final do século XIX, estátuas de deuses e heróis greco-romanos como Zeus, Minerva, Afrodite, Netuno e Diana, como as que viriam a ser praticadas em Porto Alegre nas primeiras décadas do século XX. A escultura servia também para representar atividades econômicas, comércio, agricultura, indústria, justiça, medicina, bem como as musas que inspiravam as artes e as ciências.
Por outro lado, Damasceno assegura que "...o escultor que, com os olhos voltados para o cemitério, se não se fizesse marmorista, dificilmente aqui se manteria". Os que não o faziam passavam a dar aulas de arte. Porém cabe ressaltar que na escultura cemiterial produzida nos ateliês, era comum a cópia de modelos europeus e muitos dos executores eram artífices, pois dominavam o fazer técnico, mas não eram criativos.
Em 1903, foi realizada, no Rio Grande do Sul, a primeira exposição coletiva, dedicada às artes, promovida e patrocinada pelo jornal porto-alegrense a Gazeta do Comércio. Segundo Scarinci, esta exposição "foi o primeiro certame a dar às artes produtivas, fazendo-as valerem por si mesmas, legitimando-as como objeto de apreciação e distinção social", porém poucos artistas participaram da exposição e continuaram se interessando pela arte como profissão.
Um dos participantes foi João Vicente Friederichs com seis trabalhos. Friederichs, filho de imigrante alemão, foi com quinze anos de idade para a Alemanha realizar seus estudos na Escola de Artes Industriais, na qual se dedicou ao desenho e à modelagem. De volta a Porto Alegre, o jovem artista instalou seu atelier e realizou seu primeiro trabalho de ornamentação da fachada da confeitaria Schramm, situada na Rua dos Andradas, por encomenda do Escritório de Rodolfo Ahrons, porto-alegrense que estudou na Escola Politécnica de Berlim e mantinha na capital um escritório de engenharia.
O atelier de Friederichs, em seu início, contava somente com quatro operários e, em 1920, já eram em número de sessenta com uma grande produção profissional.
Várias esculturas que existem até hoje são desse atelier. Entre elas, destacam-se as figuras do antigo Banco da Província, que foram modeladas por Jesus Maria Corona, como seu primeiro trabalho no atelier. Jesus Corona realizou diversas outras produções durante o período em que aí trabalhou, como os ornamentos e as figuras nas fachadas dos Correios e Telégrafos, do Edifício Previdência do Sul e Cinema Rex, além do escudo central da cornija do Palácio do Governo na Capital do Estado.

Com a Primeira Grande Guerra, os escultores contratados por João Vicente, foram pouco a pouco deixando a oficina para estabelecer-se por conta própria. (...) Em 1914, Jesus Maria Corona fundava, na rua Voluntários da Pátria, seu atelier em sociedade com José Ghiringhelli.

Oito anos depois, em 1922, Jesus Maria Corona retornou para a Espanha e deixou em seu lugar o filho Fernando Corona, que continuou com a firma Corona & Ghiringhelli até 1932.
As alterações começaram a surgir em 1925 "nas atividades culturais e artísticas sulinas. O culto literário das tradições gaúchas é ligeiramente perturbado pelas repercussões do movimento modernista que empolga São Paulo e Rio de Janeiro". Neste ano aconteceu o Salão de Outono, uma exposição de arte realizada por um grupo de artistas que tiveram por objetivo apresentar ao público a sua recente criação artística. Apesar de ainda um pouco limitada, a exposição teve um significado de mudança e uma abertura às idéias modernas. O Salão, além de provocar questionamentos, revelou alguns talentos nas artes, como o pintor João Fahrion, o desenhista Sotero Cosme e dois jovens escultores, o espanhol Fernando Corona, que havia chegado a Porto Alegre em 1912, e cuja dedicação era a decoração escultórica de fachadas de prédios, e o outro foi o pelotense Antônio Caringi.


A trajetória de Antônio Caringi

Antônio Caringi nasceu em Pelotas, em 18 de maio de 1905. Desde pequeno, teve muita inclinação para a escultura, estudou desenho no Instituto de Belas Artes com o professor Francis Pelichek. Em 1925, durante o Salão de Outono, o artista apresentou diversas esculturas em gesso, demonstrando um talento escultórico muito grande. Entre as obras apresentadas no Salão, destacam-se: Cabeça de Poeta, O Pintor João Fahrion, Menina Altiva, Dolorosa e O Pintor Rossani. No período de 1928 a 1940, Caringi obteve sua formação artística na Alemanha, na Academia de Belas Artes de Munique. Aí teve aulas com os escultores Herman Hahn, Hans Stangl e Arno Becker. Esses três artistas foram herdeiros de Adolfo Hildebrand que se empenhou em romper com a tradição naturalista da escultura da Alemanha, voltando o estudo dos antigos, às suas leis e regras, pesquisando um caminho novo que levasse à inspiração artística do mundo.
Dessa forma
Hahn procedia do naturalismo e se aplicou a buscar uma escultura mais plástica, tanto na escultura monumental quanto nos retratos e também na pequena escultura e nas medalhas. Hans Stangl, que produziu uma obra mais equilibrada entre o sentimento e o puramente plástico. E por fim Caringi foi aluno de plástica monumental na turma de Arno Becker, escultor alemão influenciado por Rodin, Despiau e Maillol.

Entre 1926 e 1937, Becker trabalhou em Paris e em seguida foi solicitado para trabalhar para Hitler, tornando-se o escultor oficial do 3º Reich. Os três professores influenciaram de forma decisiva a sua arte.
Caringi aprendeu de

Hahn a pôr em relevo as características de masculinidade no seu aspecto exterior, na posição, na estrutura dos membros e em toda a forma. De Stangl, o sentimentalismo expresso na sua obra, mesmo a monumental, onde os sentimentos e as emoções estão expressas nos movimentos , nos gestos amplos e teatrais e nos retratos intimistas mas pleno de emoção. De Becker, Caringi herdou a capacidade de expressar a ideologia em obras discursivas e panfletárias de porte grandioso e que serviam plenamente ao discurso formativo de uma simbologia do Estado Novo e da ideologia que dominou a nação até a morte de Getúlio Vargas, em 1954.

Cabe destacar que a maioria das obras de Antônio Caringi foram consagradas através da participação em concursos. Suas premiações compreendem
... cinco menções da Academia de Belas Artes de Berlim, duas medalhas de ouro no Brasil e o Grande Prêmio da Fundação Felipe de Oliveira. Vencedor de onze concursos no Brasil (monumento à Revolução Farroupilha, a Maurício Cardoso, ao General Daltro), teve ocasião de expor Em Munich, Paris, Berlim, e na "biennale" de Veneza."

Em junho de 1936, em uma sala da Biblioteca Pública do Estado, em Porto Alegre, Caringi realizou sua primeira exposição individual de obras executadas na Alemanha. A exposição certificou a sua tendência ao tradicional, reafirmando-se no modelo neoclássico, influenciado por Hahn, Stangl e Becker. Eram bronzes que mostravam a influência que recebeu naquele país e que serviu como embasamento na formação de seu estilo.
As produções realizadas no período são mostra da profusão clássica que, através de estudos e pesquisas, constituíram o ponto de partida de sua realização como artista.
Hegel destaca que "temos na arte um peculiar modo de manifestação do espírito; dizemos que a arte é uma das formas de manifestação porque o espírito, para se realizar, pode servir-se de múltiplas formas".
É a configuração de Caringi que sensibiliza até hoje a quem admira sua escultura, pois o artista, ao realizar sua obra, modelou a forma com unidade, organizando os elementos plásticos, de modo que as partes se uniam para organizar um conjunto. A forma, na escultura de Antônio Caringi, "não é simplesmente um pedaço de pedra, bronze ou madeira com o formato de um homem; é o próprio homem em bronze, com conteúdo e com alma", como se observa na estátua pedestre em bronze, "O Laçador" realizada em "1958 e medindo 4,45 metros de altura, assentada num pedestal de granito, situada na Avenida Farrapos, na entrada de Porto Alegre, para a qual serviu de modelo o folclorista Paixão Cortes. A obra representa e expressa originalidade, expressão e beleza.
A figura do gaúcho já faz parte da paisagem, integrando-se a ela, pois, segundo Hegel,
é impossível fazer uma estátua ou um grupo e, com mais razão, um relevo, sem tomar em consideração o lugar que a obra terá de ocupar. Não começamos por realizar uma obra de arte, para procurar em seguida o sítio onde se colocará, mas não pode nem deve ser concebida senão nas suas futuras relações com um certo ambiente exterior, com a sua disposição e a sua forma espacial. A este respeito, existe um laço permanente entre a escultura e os espaços...

A composição da obra monumental mostra os elementos estruturais e intelectuais de maneira harmônica, construída ao longo da vida do artista através da experiência vivida, da busca permanente para o aprimoramento da técnica e do conhecimento adquirido através de muito estudo.
Além de "O Laçador", várias outras obras executadas por Caringi podem ser destacadas: a estátua eqüestre do General Bento Gonçalves da Silva, em Porto Alegre, cavalgando em marcha, revela a formação que Caringi recebeu de seus mestres alemães, o Monumento ao Imigrante, em Caxias do Sul; Sentinela Farroupilha, em Pelotas; Loureiro da Silva, em Porto Alegre e vários jazigos-monumentos, como os de Daltro Filho, Maurício Cardoso e Aparício de Almeida, todos em Porto Alegre.
"Numa época em que o Cubismo era a expressão na Europa, Caringi não buscava formas estranhas, mas oferecia a simplicidade pelo idealismo, a sinceridade pela fiel representação, procurando sempre o registro da realidade".
Observa-se que a força de expressão, o ritmo, o movimento e a harmonia dos elementos fazem parte do conjunto das obras de Antonio Caringi.

A caminhada de Fernando Corona

Reviver a trajetória do espanhol Fernando Corona, trazendo à superfície a contribuição que ele deu às artes plásticas no Rio Grande do Sul, é o objetivo deste estudo. Corona nasceu em Santander, na Espanha, em 1895 e, com 16 anos de idade, em 1912, mudou-se para Porto Alegre para encontrar seu pai, o escultor e arquiteto Jesus Maria Corona, que aqui residia.
Atuou como arquiteto, crítico de arte, escultor, artesão e professor. Foi também um dos grandes incentivadores do ensino da Arquitetura no Rio Grande do Sul, pois, embora não tivesse formação acadêmica, alcançou uma grande expressão como arquiteto.
Como mestre de escultura, mostrou capacidade de equilíbrio entre sua obra plástica e o seu universo conceitual, bem como procurou ser um modelo para as futuras gerações de artistas, de intelectuais e de estudantes. Foi um dos poucos que apoiou abertamente a arte moderna, em uma época de resistência a mesma.
O falado conservadorismo começou a modificar-se e a tomar um novo impulso por volta de 1935, com a Exposição Comemorativa ao Centenário da Revolução Farroupilha, ocorrida em Porto Alegre nesse mesmo ano, que teve por objetivo cultuar e render homenagens à luta dos farroupilhas. Porém o principal objetivo "foi de utilizar a exposição para expressar os avanços e o progresso alcançado pelo Estado, para todo o país", mostrando assim a pujança do Rio Grande do sul. A manifestação foi de cunho estadual, por iniciativa do governo do Estado e das elites dominantes.
Para a mostra foram montados diversos pavilhões que abrigavam setores da pecuária, da agricultura, da indústria e um cultural. O Pavilhão Cultural foi instalado no Instituto de Educação Flores da Cunha, cuja construção fora iniciada em 1934 e terminada no ano seguinte. O projeto do edifício foi de Fernando Corona e os construtores foram da firma Azevedo, Moura e Gertum. O Pavilhão cultural, abrigava uma Seção de Belas Artes que foi organizada pelo artista e crítico de arte Ângelo Guido. Os trabalhos variavam entre pintura, escultura, arquitetura, literatura ou fotografia até medalhas, selos, armas, antigas e bordados. Cabe ressaltar que, foram apresentadas ao todo 1.071 obras na Seção dos Artistas, dos Amadores, de Arquitetura, dos Colecionadores, da Escultura e nas salas de Pedro Weingärtner. Na sala da categoria de esculturas foram apresentadas 70 obras, da qual Fernando Corona participou juntamente com Antônio Caringi e outros 15 escultores com várias peças. Começou aí uma mudança em termos ideológicos e de concepção artística em todo o Estado do Rio Grande do Sul.
Corona então, foi convidado, no final de 1937, a renovar o corpo docente da Escola de Artes da Universidade de Porto Alegre, hoje Instituto de Artes da UFRGS. O convite partiu do diretor do Instituto, Tasso Corrêa, que solicitou ao artista que regesse a Cadeira de Escultura e Modelagem, dando início ao curso de Escultura, que, até aquela data, não fazia parte dos cursos oferecidos pela instituição de ensino. Corona passou a fazer parte do corpo docente em 12 de maio de 1938.
O escultor foi mais que um professor, foi um investigador, um constante aluno, um conselheiro, cujos aprendizes recorriam a ele em diversas situações, principalmente de dúvidas, e, nestes momentos, o mestre ponderava:
O objetivo precípuo das artes plásticas está esquematizado numa série de processos vários, que encaminham o aprendiz a descobrir a sua personalidade, virtude que o mestre jamais poderá emprestar e muito menos usufruir, pois ela deverá ser exposta pelo aprendiz durante os estudos avançados e, muitas vezes, nos próprios estudos preliminares. Aí o mestre será o psicólogo observador que encaminhará o aluno pelo lado certo.

A maneira competente com que ministrava suas aulas projetou-se além das salas do instituto, pois oportunizou condições para que a personalidade de seus alunos se afirmasse. Com a sua experiência e conhecimento, procurava abrir caminhos para que todo jovem artista pudesse revelar seu talento.
Segundo Simon "Numa síntese das posições de Corona, poderíamos afirmar que ele considera o exercício da arte como um universo tão desafiador para o seu autoconhecimento e da visualização das condições nas quais é possível a prática artística positiva".
A partir do momento em que passou a exercer a atividade de professor, Corona influiu vigorosamente em vários de seus alunos como: Cristina Balbão, Dorothea Vergara Pinto da Silva, Leda Flores, Carlos Tenius e Luiz Gonzaga Gomes.
Como artista, procurou constantemente se renovar, a fim de ir em direção ao mundo da prática democrática e do exercício da expressão artística, e poder, assim, usar sua técnica para expressar livremente suas idéias.
Desde que chegou ao Brasil, seu trabalho "consistiu em realizações decorativas e projetos arquitetônicos". Obras como "A cabeça de Picasso" e "A máscara de Beethoven", esta última realizada em 1926, foram realizadas pelo artista. Um dos maiores resultados obtidos pelo escultor , que apresenta a mulatice lançada com ritmo e equilíbrio, está em "A Batuqueira". Obra de bronze polido, realizada em 1954, pertencente à coleção da família Corona. Outra obra de sua autoria, também executada em bronze polido datada do mesmo ano, é "O Inca", que mostra o "sentido latino-americano de um ethos aborigene, capaz de guardar incontaminado o sopro de suas narinas, mesmo fundidas com as do colonizador". Corona executou ainda duas figuras, que sustentam a sacada do prédio da casa da Espanha. Mostrando as feições do branco e do indígena, pretendeu dar continuidade à tradição de usar o tema para mostrar a união das duas etnias.
Em toda sua vida como escultor, procurou, juntamente com outros estatuários como Zambelli, Gaudenzi e seu pai Jesus Corona, evitar as encomendas e a dependência que elas causavam em suas atividades artísticas e profissionais. Os trabalhos de Corona permaneceram vinculados ao formalismo academicista e ao conceito de escultura como reprodução da natureza".
Inúmeros trabalhos estatuários foram realizados em vários prédios públicos, igrejas, instituições, em monumentos celebrativos aos heróis gaúchos, que nos mostram até hoje o conjunto de obras de fundamental importância para o estudo da história da cultura rio-grandense.
Corona foi um dos poucos escultores da época que ousou mudar, participando de grupos de intelectuais e artistas que procuravam organizar eventos e exposições de arte, visando à valorização da escultura e a da arte aqui produzidas. Realizou ilustração de revistas e publicações que pretendiam prestigiar a criação de obras de arte em nosso meio.
Mesmo atuando como artista Fernando Corona também foi um formador de escultores, que marcou a trajetória de muitos talentos da arte que despontaram no Rio Grande do Sul, na metade do século XX.
Antônio Caringi e Fernando Corona foram, sem sombra de dúvidas, dois mestres que iniciaram e garantiram a difusão escultórica no Rio Grande do Sul, modificando de modo profundo os seus meios de influência, e de certa maneira reagindo sobre as formas tradicionais de arte que se aplicavam na época.


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