RESUMO

O presente trabalho aborda  a avaliação como instrumento de verificação da aprendizagem da série 5° ano do Ensino Fundamental. A pesquisa tem como objetivo analisar se a avaliação como instrumento de verificação tem sido significativa para a aprendizagem e como ela pode auxiliar em uma pratica docente relevante, examinando os possíveis déficits que existem no processo avaliativo.  Em três tópicos, discorre sobre a avaliação como mecanismo para constatar a aprendizagem, analisa os instrumentos e técnicas avaliativas utilizadas pela professora e discute sobre as problemáticas do processo avaliativo e as consequências para os alunos. Para a fundamentação teórica do artigo foram utilizados os seguintes autores: Haydt (2008); Hofman (2009) Luckesi (2011); Paula (2008) Sant’ Anna (2004); Vasconcelos (2007).

Palavras-chave: Avaliação. Verificação. Ensino Fundamental

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

O presente artigo trata sobre a avaliação como um instrumento de verificação da aprendizagem, que tem por objetivo analisar como está sendo verificada a aprendizagem em sala de aula, por meio dos instrumentos e técnicas avaliativas praticadas no ato pedagógico.

A relevância da pesquisa situa-se em pontuar se a avaliação como instrumento de verificação está dando embasamento ao processo de ensino-aprendizagem e se os profissionais da educação estão sendo coerentes na sua prática avaliativa.

O estudo partiu da problemática: de que forma a avaliação como um instrumento de verificação da aprendizagem pode se dá de forma positiva na série 5° ano do ensino fundamental, auxiliando no principal o objetivo da prática pedagógica, a aprendizagem significativa?

Em conformidade, Luckesi (2011, P.08) salienta que “[...] cabe justamente à avaliação verificar em que medida esses objetivos estão realmente sendo alcançados, para ajudar o aluno a avançar de série.” Portanto, é necessário verificar se conhecimento adquirido pelos alunos é relevante para que os mesmos possam se desenvolver de forma positiva nas séries seguintes.

A pesquisa foi realizada em uma Escola Municipal no bairro Nova Imperatriz, na cidade de Imperatriz no estado do maranhão. Funcionam nos turnos (manhã e tarde) com 22 turmas atendendo a 708 alunos nas modalidades de Educação Infantil e Ensino Fundamental (1° ao 9° ano).

De acordo com o projeto político pedagógico da escola, “a comunidade escolar com toda a sua heterogeneidade, aposta no seu processo educacional, buscando entender o mundo em que vivemos e o contexto em que se situa desenvolvendo atitudes e valores [...]”.

A metodologia de pesquisa utilizada foi observação na escola-campo, e a coleta de dados por meio da realização de uma entrevista gravada com uma aluna da classe e um questionário para a professora do 5° ano. O enfoque de pesquisa é fenomenológico e a abordagem é de caráter qualitativo.

Para embasamento teórico do artigo, foram utilizados os seguintes autores: HAYDT (2008); LUCKESI (2011); SANT’ ANNA (2004); VASCONCELOS (2007).

Diante do exposto, no decorrer dos três tópicos que formam a estrutura do texto, abordaremos e discutiremos sobre a avaliação como verificação, os métodos e instrumentos avaliativos e as problemáticas do processo avaliativo, conceituando e fundamentando cada enfoque.

 

A avaliação como mecanismo para constatar a aprendizagem

Com o exercício da prática pedagógica, se faz necessário avaliar a aprendizagem dos educandos, essa verificação é fundamental mostrar os resultados do processo de ensino, além de reformular conceitos a fim de obter novas implicações de forma significativa.

O termo verificar provém etimologicamente do latim – e significa “fazer verdadeiro”. Contudo, o conceito de verificação emerge das determinações da conduta de, intencionalmente buscar “ver se algo é isso mesmo...”, “investigar a verdade de alguma coisa...” (LUCKESI, 2011. P. 52)

Esse conceito nos traz a perspectiva de que a avaliação tem se dado sob a forma de verificação daquilo que os educandos aprenderam. Porém, esse processo não pode ser visto de forma negativa, uma vez que, ao verificar a aprendizagem o educador poderá reavaliar sua didática de ensino.

No entanto, percebemos que a verificação da aprendizagem aos poucos tem se tornado um instrumento para medir a capacidade dos alunos. A prova, em especial, tem sido muito utilizada para conceituar de forma numérica o que de fato os educandos aprenderam e se os mesmos são capazes de avançar de série.

De acordo com Luckesi (2011):

 “o atual processo de aferir a aprendizagem escolar, sob a forma de verificação, além de não obter as mais significativas consequências para a melhoria do ensino e da aprendizagem, ainda impõe aos educandos consequências negativas, como a de viver sob a égide do medo, pela ameaça de reprovação [...]”.

 A avaliação da aprendizagem  está sendo voltada para a preparação de exames. Porque o sistema de ensino está preocupado apenas com os resultados quantitativos, ou seja, a reprovação e aprovação dos estudantes.  Com isso, os procedimentos de avaliação se tornam elementos motivadores em busca de resultados.

Contudo, não percebemos uma preocupação com o conhecimento que está sendo adquirido em sala de aula, se o educando tem uma nota significativa, que não seja abaixo do considerado suficiente para reprovação, o mesmo se mostra satisfeito, mesmo que não tenha compreendido os conteúdos ministrados, nem mesmo a sua relevância para o seu crescimento intelectual.

A prática avaliativa tem que centrar-se no diagnóstico e não na classificação. A função classificatória é analisar o desempenho do aluno através de notas obtidas, geralmente registrada através de números. Ela retira da prática da avaliação tudo o que é construtivo. Por sua vez, a diagnóstica constitui-se num processo de avançar no desenvolvimento e no crescimento da autonomia do educando [...] (LUCKESI, Cipriano).

A avaliação diagnóstica pode possibilitar ao educando relações positivas com o processo de ensino-aprendizagem, tornando o seu crescimento significativo, transformando o aluno em um ator independente, onde o conhecimento será verdadeiramente adquirido, não de forma superficial como é comum observar.  

“Por meio do diagnóstico é possível verificar condições que possam auxiliar uma nova aprendizagem, além de detectar dificuldades especificas de aprendizagem, tentando identificar suas causas.” (Haydt) Nessa perspectiva, o professor poderia retomar aqueles assuntos que os alunos apresentam déficits, possibilitando que as problemáticas vindas das séries anteriores, muitas vezes não são solucionadas, possam ser resolvidas.

Após estas colocações, evidencia-se que utilizar a avaliação como um instrumento para verificar a aprendizagem não deve ser considerado uma prática negativa, no entanto é necessário conhecer de fato o que é a verificação e quais as contribuições (ou consequências caso mal utilizada), que ela pode ocasionar para o processo de ensino-aprendizagem.  

Os instrumentos e técnicas avaliativas utilizadas pela professora do 5° ano do ensino fundamental

 

Avaliar não é uma tarefa fácil, por isso, os professores precisam fundamentar-se em técnicas e instrumentos avaliativos que possam facilitar a sua pratica docente, tornando a avaliação significativa.

“As técnicas e instrumentos avaliação são classificadas de diversas formas. Em geral, as classificações são elaboradas de acordo com a forma coleta de dados. A ‘técnica de avaliação é o método de se obter as informações desejadas. O instrumento de avaliação é o recurso que será usado para isso.’.”(HAYDT, P.56) 

Nesse sentido, o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, deve, portanto, ser acompanhado de uma avaliação constante. (Haydt, 2008,P.55). Cabe ao professor, deixar claro aos alunos a forma como eles estão sendo avaliados, fazendo a reelaboração dos objetivos sempre que for necessário.

É comum notar que, os alunos muitas vezes não compreendem a forma como estão sendo avaliados, por vezes compreendem, porém, não há um significado para eles do por que da avaliação, a nota é apenas para preencher o boletim. 

Diante do exposto, é relevante citar a resposta de uma aluna do 5° ano da escola pesquisada, uma vez questionada sobre a importância da prova, a mesma respondeu que “seria legal se não tivesse prova, mais ela é importante porque sem ela não teria nota para por no boletim, mais eu prefiro apresentar trabalho, me sinto mais confiante”. A postura da aluna não difere de muitos alunos que não vêem a prova como uma forma de testar seus conhecimentos, mais sim, como um instrumento quantitativo.

Para efeito de análise, a docente destacou que nos boletins individuais são dadas notas (de 0 a 10) não conceitos. Porém, por meio da entrevista com a aluna, foi constatado que a docente não corrige as provas com os alunos, muito menos explica como estão sendo avaliados diariamente e em seus trabalhos apresentados.

Nesse enfoque, Haydt (2008) salienta que:

“[...] o aluno deve ter acesso a sua prova corrigida para saber o que acertou e o que errou. O professor por sua vez, deve analisar o desempenho de seus alunos para aperfeiçoar seu ensino. A avaliação não tem um fim para si mesmo, mas é um meio a ser utilizado por alunos e professores para aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem.”

Na opinião da professora, o método de avaliar que comprova se houve de fato o aprendizado é o diálogo e o questionamento, feito após cada conteúdo trabalhado, porque seus alunos têm dificuldades de colocar no papel aquilo que aprenderam. Por isso, ela considera que o questionamento é um método mais significativo, opta também por trabalhos orais, ao invés de provas escritas, principalmente nas disciplinas mais voltadas para o cotidiano, como ciências, geografia, historia e ens. Religioso.

A atitude da docente pode ser destacada como positiva, uma vez que ela conhece as dificuldades dos seus alunos e utiliza uma forma avaliativa que não comprometa o desempenho intelectual dos mesmos. Durante a pesquisa na escola-campo observou que a professora utiliza com frequência trabalhos em grupo na sala de aula, esta deve ser considerada uma prática significativa.

Por isso Haydt (2008) destaca que “na escola em geral, e na sala de aula em particular, o trabalho de grupo desempenha uma função importante, criando oportunidade para o diálogo e a troca de ideias e informações.” Nesse sentido, ao se trabalhar de forma grupal em sala, o professor possibilita que os alunos possam interagir e socializar as experiências vividas e seus conhecimentos adquiridos torna-se mais relevantes.

Por meio do trabalho de grupo, pode ser aplicada a técnica de observação, que é “uma técnica de avaliação adequada para verificar o ajustamento do seu aluno em situações que envolvem relações sociais [...] (Haydt, 2008) com isso, o professor pode observar o comportamento do aluno e como o mesmo está se desenvolvendo no decorrer do processo.

Portanto, é fundamental que o professor reconheça a importância dos instrumentos e técnicas avaliativas para que o mesmo possa se basear na hora de avaliar seus alunos, uma vez que, a avaliação precisa estar fundamentada em objetivos e finalidades para que possa de fato verificar se está havendo aprendizado ou não.

As problemáticas do processo avaliativo e as possíveis consequências para os alunos.

 

Atualmente é comum observar que grande maioria dos profissionais da educação, em especial os docentes, não compreende o significado real do processo avaliativo, “[...] o professor não sabe que a avaliação é uma processo contínuo que visa um diagnóstico...” (VASCONCELOS, 2007). Nesse sentido, a avaliação torna-se apenas um instrumento para medir a capacidade dos alunos, muitas vezes utilizadas de forma coercitiva ou como punição.

Na escola pesquisada, foi observada uma exposição oral feita pelos alunos, na disciplina de ciências, na qual o assunto abordado pelos alunos eram os biomas brasileiros, nessa apresentação, alguns requisitos básicos foram exigidos pela professora. Durante a aula foram registrados alguns déficits no processo educacional e avaliativo.

Notou-se que a maioria dos alunos apresentam dificuldades para ler, e isso é um fato preocupante, pois são alunos do 5° ano, que já deveriam apresentar domínio de leitura. Neste enfoque, “os dados de repetência, evasão escolar e analfabetismo, demonstram o quanto o sistema educacional brasileiro está pouco atento às afetivas carências educacionais do país”. (Luckesi, 2011). Diante do exposto, percebemos que esse déficit está relacionado a uma questão social e política, pois, o país não se mostra preocupado em solucionar enigmas educacionais, principalmente quando o mesmo está oculto dentro das escolas.

Outro fator exposto com as apresentações, diz respeito a docente, a postura da mesma foi relevante durante a maioria dos trabalhos, ela sempre fazia um feedback do que havia sido explicado pelos alunos, porém, a nota dada para os trabalhos não era coerente com as apresentações. Um dos grupos não apresentou cartaz, nem slides e deixou de falar dois requisitos que eram fundamentais nas apresentações, mesmo assim, a nota do grupo foi 9,0.

Diante do exposto, evidencia-se que a docente não tem sistematização do processo avaliativo, isso mostra porque na maioria das vezes a avaliação não é significativa nem para os alunos, nem para os professores. Nesse sentido surge o questionamento: com que finalidade está sendo feita a avaliação?

Se não há objetivos a serem alcançados, se não há uma reelaboração de métodos de ensino, se os alunos não compreendem porque estão sendo avaliados, é necessário que haja então avaliação?

Partindo desse pressuposto, Vasconcelos destaca que:

A avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxilio ao processo de ensino-aprendizagem. A avaliação que importa é aquela que é feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a construção do conhecimento pelo educando; avaliar na hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir seu conhecimento, verificando os vários estágios do desenvolvimento dos alunos e julgando-os apenas num determinado momento.

Questionada sobre qual é a disciplina que os alunos apresentam maior dificuldade para aprender, a professora respondeu que é a língua portuguesa e a matemática, explicou sua escolha dizendo que esse fato se dá porque os alunos não tem o hábito de ler, e isso ocasiona dificuldade da compreensão e do raciocínio lógico.

 De acordo com as respostas, detectou-se que as disciplinas que os alunos apresentam dificuldades em aprender e as que a professora destacou como as mais difíceis de ministrar estão diretamente ligadas, ou seja, a docente disse que é mais difícil ministrar português (porque é complexo) e consequentemente destaca que essa disciplina juntamente com matemática é a que eles menos se desenvolvem.

No entanto precisamos desmistificar essa ideia de que o português é uma disciplina difícil, pois o professor da língua portuguesa é responsável pelo processo de leitura e escrita, da oralidade, e isso deve estar claro, para o docente e para os alunos, uma vez que o português é uma das disciplinas que está mais voltada para o nosso cotidiano.

A docente respondeu também, que a língua portuguesa é a disciplina mais difícil de avaliar, explica isso dizendo que os alunos não tem domínio de escrita, escrevem como falam, ou seja, de forma coloquial.

Considerando a fala da professora, Ana Beatriz Paula (2008) provoca uma reflexão sobre a avaliação formativa. Pontua que “a avaliação formativa possibilita ao aluno o entendimento de sua real situação em relação a língua materna; ele deve perceber suas melhoras e entender suas carências e necessidades”. Portanto, a avaliação na disciplina de língua portuguesa é de suma importância para a aprendizagem.

O que se percebe é que tudo está interligado, os alunos não aprendem o português de forma satisfatória, a professora considera a disciplina difícil de ministrar, logo, é também complicada para avaliar, isso mostra porque o principal déficit da sala, de acordo com a pesquisa, está na forma de escrever e ler dos alunos.

Considerando a postura da docente, percebe-se que há uma falta de planejamento em relação à disciplina de língua portuguesa, pois, a professora destaca que a disciplina é difícil de ministrar, no entanto, como graduada em curso de pedagogia, a mesma sabe que para qualquer disciplina é necessário que haja um planejamento sistematizado e que o mesmo esteja ligado a prática pedagógica.

Para efeito, se há um planejamento por parte do professor, o processo avaliativo não será complexo. Para Luckesi (2011), “planejamento e avaliação são atos que estão a serviço da construção de resultados satisfatórios”, ou seja, os dois caminham para a mesma finalidade. Nessa perspectiva é importante ressaltar que “enquanto o planejamento é o ato pelo qual decidimos o que construir, a avaliação é o ato critico que nos subsidia na verificação de como estamos construindo o nosso projeto.” 

No que diz respeito à forma de avaliar, a professora articulou que avalia os alunos pela qualidade e quantidade de conhecimento e aprendizagem, porém, indagada sobre os instrumentos e métodos utilizados na avaliação, sua responda não foi condizente com a pergunta, respondeu que: havia instrumentos na escola, só faltavam instruções para manuseá-los.

O uso dos recursos didáticos na maioria das escolas públicas brasileiras não é ideal, a falta dos mesmos ou  uso inadequado torna-se um diferencial negativo no trabalho do professor  e na qualidade da educação. A utilização dos Recursos Didáticos no Processo de Aprendizagem se faz necessária e precisa estar embasada em uma filosofia, em uma teoria, para que se façam presentes no planejamento e na sala de aula, que saiam do papel para a pratica docente de forma organizada coerente, concreta. ”(SANT’ ANNA. 2004, P.21 apud Altina Costa Magalhães)

Quando interrogada sobre o que mais influencia na falta de aprendizado/desenvolvimento dos alunos, a docente respondeu que o acompanhamento da família e o interesse do próprio aluno, são os que mais influenciam, é verídico que esse fato contribui, no entanto a prática pedagógica não pode ser tirada desse processo, uma vez que o professor é quem está diretamente ligado ao processo de ensino-aprendizagem, acompanhando o aluno no seu cotidiano escolar, contudo, é preciso reconhecer que se os alunos não aprendem, a falha pode estar não apenas no aluno, nos pais, na escola e na comunidade, mas também, nos métodos utilizados pelo professor.

No entanto, existem casos onde a metodologia e a didática que são utilizadas em classe, mesmo sendo aplicada de forma positiva não se torna capaz de auxiliar o aluno na construção do seu pensamento crítico e da sua formação tanto intelectual como social, este fato pode se dar quando esse mesmo aluno tem problemas familiares ou até mesmo educacionais que não foram solucionados quando deveriam. Nesse sentido, a prática pedagógica satisfatória torna-se complicada.

Jussara Hofman discute esse enfoque quando diz que “ nada mais natural que busquem justificativa para fracasso escolar que digam respeito aos dois sujeitos essenciais desse processo: professor e aluno.” Essa prática se dá porque muitos percebem que para aprendizagem ser constituída só existem dois atores envolvidos nesse processo, o professor e o aluno, no entanto sabemos que para que o conhecimento seja realmente adquirido é fundamental que haja também comprometimento por parte da sociedade como um todo.

Portanto, fica evidente que um processo avaliativo que não tenha fundamento nem seja significativo, além de não proporcionar uma aprendizagem significativa, traz consequências para os alunos na sua formação e desenvolvimento intelectual.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Após as colocações citadas no artigo, constatou-se que a avaliação como um instrumento de verificação da aprendizagem, deve ser pautada em uma prática pedagógica que tenha como objetivo constatar se o processo de ensino-aprendizagem está sendo desenvolvido de forma significativa.

A verificação não pode ser vista de forma negativa, no entanto, o docente precisa se fundamentar para que não pratique uma avaliação sem relevância para os alunos. Pois, verificar a aprendizagem é necessário para que se possa rever a metodologia de ensino, caso os objetivos não estejam sendo alcançados.

É preciso que a avaliação não seja praticada de forma aleatória e sem relevância, os professores devem entender que a avaliação é um instrumento que ajuda a perceber as problemáticas do processo de ensino e das práticas pedagógicas, ela não deve ser utilizada apenas para a promoção.

 Portanto, torna-se necessário mudar concepções ultrapassadas de avaliação, praticando uma nova metodologia avaliativa que não comprometa o desenvolvimento dos alunos e não rotule seus aprendizados, o professor como um orientar deve ter consciência que sua prática pedagógica é o alicerce que proporciona aos alunos autonomia para que os mesmos possam desenvolver-se de forma intelectual, moral e social.