INTRODUÇÃO

        Introduzir esse tema significará fomentar discussões profissionais tão particulares que emergirão primeiramente nas pessoas que são, tal como nas formações que obtiveram.

        No desenvolvimento farão-se presentes autores que se completam na afirmação do tema: O papel do Gestor frente ao trabalho em equipe, validando o tema e mostrando o quão preocupante é essa questão daqueles que estão à frente da condução e formação de pessoas.

 

DESENVOLVIMENTO

        A definição do termo deve estar intrinsecamente compreendida, visando ser não um “apagador de incêndios”, mas um mediador da: atuação, participação e envolvimento, aquele que lidera sendo referência e exemplo através da: cumplicidade, da delegação de tarefas, atribuindo responsabilidades compartilhadas num misto de união, confiabilidade na busca de melhorias nas ações realizadas atribuindo intencionalidades coletivas, almejando o cumprimento da missão social, independentemente da onde essa faz-se acentuada.

        Ser gestor implica na essência da liderança, ou seja; segundo Hunter que cita: Margaret Thatcher no epílogo: “Estar no poder é como uma dama, se tiver que lembrar as pessoas que você é, você não é”. (2004, pg.16).

        Em muitas circunstancias é preciso ser equilibrado, estar equilibrado, sabendo ouvir mais do que falar.

        Ainda com Hunter temos: “Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”. (2004, pg. 25).

        O Gestor que é líder influencia, propõe motivação, desafios em busca da construção voltados à diferença, através da cooperatividade. O líder direciona ações, mas, sobretudo acredita no potencial da sua equipe.

        A liderança é um convívio metódico que viabiliza a reflexão-ação de forma somativa e solidária.

        Libâneo fundamenta que o papel do gestor vai muito além do meramente administrar, desempenhando funções que há muito tempo resumiam se a essa prática. Segundo esse, pouco importa o termo a ser utilizado, desde que:

“O termo cultura organizacional vem diretamente associado de que as organizações são marcadas pelas interações sociais entre as pessoas, destacando as relações informais que ocorrem na escola, para além de uma visão meramente burocrática do funcionamento da instituição”. (2004, pg. 97).

 

        O respeito a diversidade cultural da comunidade interna, tal como a individualidade pessoal no que traduz as emoções e comportamentos apresentados, dever-se-ão ser compartilhados seja no modo ouvir, falar (como destaca Hunter), e mesmo se associado a Alonso a liderança precisará sofrer alterações estruturais e organizacionais, de forma a ganhar maior flexibilidade e maior coerência com a proposta educacional requerida e almejada para daí consolidar, aprimorar o trabalho em equipe.

        Em suma, Luck aponta um enriquecimento conclusivo por ora nesse artigo-relatório:

“Destaca-se que o entendimento do conceito de gestão já pressupõe, em si, a ideia de participação isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas, em conjunto. Isso porque o conceito de gestão está associado a mobilização de talentos e esforços coletivamente organizados, a ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado mediante reciprocidade que cria um todo orientado por uma vontade coletiva”. (1996, pg.17).

 

 

CONCLUSÃO

 

        O que permitiu essa reflexão foi à observação de administradores que apoiados na teoria, sentem-se lideres, abusando do autoritarismo, oriundo do cargo que exercem.

        Discursos bonitos são fundamentadores dessa mentalidade irracional do agir sem missão, sem estimulação a conquista de objetivos comuns.

        Temos então que liderança é a amplitude de ações coletivas que visam benefícios como tal.

        Autores como: Hunter, Libâneo, Alonso e Luck, trouxeram suas contribuições em relação ao assunto: O Gestor frente ao trabalho em equipe evidenciando no exemplo, a cultura organizacional, ganhando maior flexibilidade e coerência, mediando uma vontade coletiva.

        Nesse caso em palavras simples, liderar é conseguir que as coisas sejam feitas através das pessoas. Ao trabalhar com pessoas e conseguir que as coisas se façam através delas, sempre haverá duas dinâmicas em jogo: a tarefa e o relacionamento. Esse por último reforçado na prática do profissionalismo.

        Finalizamos por ora, convidando os leitores a um debate sobre esse assunto, pois; existem muitos que “exercem cargos”, mais não tem a consciência intrínseca das suas ações, responsabilidade inerente desse exercício social.

 

RECOMENDAÇÕES

        Leituras aprofundadas desse assunto, motivando ao desenvolvimento da escrita de novos autores que como nós se arriscam a opinar sobre o pouco que conhecem.

        Reprodução de cópias impressas, áudio e vídeo sobre esse tema de abrangência social, visto que existem em todas as áreas.

        Palestras, congressos analisando o que temos de material sobre o assunto e como está nossa prática. Paralelo sobre: o que dizem e o que fazem.