Nos últimos anos, muito tem se produzido na mídia sobre zumbis. Filmes, quadrinhos e jogos online de zumbis se tornaram uma espécie de febre, e muita gente por ai fica se imaginando o que faria no caso de um ataque zumbi ou algo do gênero. O que muito pouca gente sabe é que zumbis existem, muito embora bem longe daquilo que vemos na ficção, mas há alguns casos reais de fenômenos que chegam bem perto daquilo que poderíamos chamar de um zumbi.

No Reino Animal

Pouca gente sabe, mas no reino animal existem casos genuínos de “zumbificação” de seres vivos. Pelo menos é o caso da aranha costarriquenha Anelosimus octavius, uma espécie de aranha que é atacada por uma vespa que coloca ovos de larvas eu seu cérebro. A partirdaí, as larvas começar a crescer dentro do sistema nervoso da aranha que para de fabricar teias para pegar suas presas e passa a tecer casulos para quando as larvas finamente saírem de sua cabeça. Bizarro, não?

O cérebro da aranha é literalmente tomado, e ela passa a ser controlada pelo parasita que está no seu cérebro, fazendo as suas vontades. Imagina se um parasita assim atacasse os seres humanos?

Em seres humanos

Em alguns períodos da história, já foram relatados casos que se assemelhavam ao conceito do que chamamos atualmente de zumbis. Os mais recentes ocorreram no início do século vinte, no Haiti, pois onde por sinal, surgiu o conceito Zumbi, que surgiu da cultura haitiana, mais especificamente, do Vudu. No Dudu, acredita-se que um zumbi seja uma criatura escravizada através da magia negra. Um morto vivo que é controlado por magia, embora não possua mais nenhum traço de sanidade aparente, só loucura e violência.

Acontece que na década de 1930 foram testemunhados vários casos de algo que poderíamos chamar de “muito próximo” a um zumbi, quando houve relatos de pessoas que acordavam depois de mortas, com total senilidade e grande agressão. Depois de anos, chegou-se a conclusão que se tratava de casos de envenenamento alimentar, mais especificamente do veneno de Baiacu, que é uma poderosa neurotoxina, capaz de comprometer um organismo, levando-o a um estado de semimorte, e causando danos irreparáveis ao cérebro, explicando a loucura, e a aparente volta do mundo dos mortos.