Zeitgeist, the Movie (em português: Zeitgeist, o Filme) é um filme de 2007 produzido por Peter Joseph, que apresenta uma série de teorias de conspiração relacionadas ao Cristianismo, ataques de 11 de setembro e a Banco Central dos Estados Unidos da América (Federal Reserve). Ele foi lançado online livremente via Google Video em Junho de 2007.[2] Uma versão remasterizada foi apresentada como um premiere global em 10 de novembro de 2007 no 4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards.[3] Zeitgeist:Addendum, uma sequência do filme foi lançada em outubro de 2008. O filme é dividido em três seções: Primeira parte: "The Greatest Story Ever Told" ("A maior história já contada") Segunda parte: "All The World's A Stage" ("O mundo inteiro é um palco") Terceira parte: "Don't Mind The Men Behind The Curtain" ("Não se importem com os homens atrás da cortina") A primeira parte do filme é uma avaliação crítica do cristianismo. O filme sugere que Jesus seja um híbrido literário e astrológico e que a bíblia trata de uma miscelânea de histórias baseadas em princípios astrológicos pertencentes a civilizações antigas (Egito, especialmente). A atenção do filme se foca inicialmente no movimento do Sol e das estrelas, fato este que é uma das características das religiões "pagãs" (pré-cristãs). É então apresentada uma série de semelhanças entre a história de Jesus e a de Hórus, o "deus Sol" egípcio que partilha de todos os predicados do messias cristão. Há referência sobre o papel de Constantino na formação da Igreja e seus dogmas.

Quanto mais investigamos aquilo que julgamos conhecer, de onde viemos, para onde iremos, o que estamos fazendo aqui, compreendemos cada vez mais que fomos enganaram. Fomos enganados por todas as instituições. O que te faz julgar, por um minuto, que a religião foi a única instituição que, até hoje, nunca foi "tocada"? As instituições religiosas estão na base de toda a sujeira deste mundo. As instituições religiosas foram criadas pelas mesmas pessoas que te deram uma educação bitolada, que fazem parte da política corrupta, que prepararam cartéis de bancos internacionais, com a finalidade de controlar a economia dos países. Eles não estão nem um pouco preocupados com você ou sua família. Tudo o que lhes preocupa é aquilo que sempre lhes preocupou: possuir o domínio do mundo. Nós fomos desviados da verdadeira presença divina do universo: aquele a quem chamamos de Deus. Eu não sei o que Deus é, mas sei o que ele não é. E até que esteja preparado para olhar para toda a verdade, ir até onde for preciso, independentemente de para onde isso possa te conduzir, mesmo que queiras desviar o olhar ou escolher um dos dois lados, estarás, sem consentimento, vivendo num mundo de ilusão e fantasia. Quanto mais te educares, mais compreenderás de onde tudo vem, e para onde tudo vai. Dessa forma, cada vez mais óbvias se tornarão as respostas, e assim, começarás a ver mentiras por todos os lados. Todos necessitam conhecer a verdade, procurar a verdade, pois só a verdade nos libertará.

"Eles devem achar difícil, aqueles que consideram a autoridade como sendo a verdade, ao invés da verdade como sendo a autoridade" (G. Massey, egiptólogo).

Desde o ano 10.000 a.c., encontram-se na história diversas pinturas e escrituras que refletem o respeito e a adoração dos povos especialmente por um astro: o sol. E é simples entender o porquê, dado que todas as manhãs o sol nasce trazendo consigo visão, calor e segurança, salvando o homem do frio e breu da noite repleta de predadores. Sem ele, todas as criaturas perceberam que não haveria vida no planeta. Esta realidade fez do sol, o astro mais adorado de todos os tempos. Da mesma forma, os povos da antiguidade tinham, também, uma completa adoração e conhecimento das estrelas. As estrelas formavam padrões que lhes permitiu reconhecer e antecipar eventos que ocorriam de tempos em tempos, tais como eclipses e luas cheias. Catalogaram grupos especiais naquilo que conhecemos hoje como constelação. A cruz do Zodíaco é uma das mais antigas imagens conceptuais da história da humanidade. Representa o trajeto através das doze maiores constelações no decorrer de um ano. Também representa os doze meses do ano, as quatro estações, solstícios e equinócios. O termo "zodíaco" está relacionado com o fato de as constelações serem antropomorfizadas ou personificadas, como figuras ou animais. Por outras palavras, as primeiras civilizações não só seguiam o sol e as estrelas, como também as personificavam com mitos elaborados que envolviam os seus movimentos e relações. O Sol, com o seu poder criador e salvador foi personificado como representando um criador nunca visto, ou Deus, "filho de Deus", a luz do mundo, o salvador da humanidade. Igualmente, as doze constelações representavam lugares de viagem para o "filho de Deus", e foram identificados com nomes, normalmente representando elementos da natureza que aconteciam nesse período de tempo, como por exemplo, Aquário, o portador da água que traz as chuvas da primavera.

Hórus era o Deus do Sol no Antigo Egito, por volta de 3.000 a.c.. Ele era o sol, antropomorfizado, e a sua vida está baseada numa série de mitos alegóricos que envolvem o movimento do sol no céu. Dos antigos hieróglifos egípcios, conhecemos muito sobre este messias solar. Hórus, sendo o sol, tinha um inimigo, conhecido como Set, e Set era a personificação das trevas ou da noite. E, metamorficamente falando, todas as manhãs, Hórus ganhava a batalha contra Set, enquanto que, ao fim da tarde, Set conquistava Hórus e o enviava para o fundo das trevas. É importante que se saiba que "trevas vs. luz", ou "bem vs. mal", tem sido uma dualidade mitológica onipresente, e que ainda hoje é utilizada de muitas formas.

No geral a estória de Hórus é a seguinte:

- Hórus nasceu no dia vinte e cinco de dezembro da virgem Isis-Meri

- Seu nascimento foi acompanhado por uma estrala a Este, que por sua vez foi seguida por três reis em busca do salvador recém-nascido.

- Aos doze anos, era uma criança prodígio e professor,

- Aos trinta anos foi batizado por uma figura conhecida por Anup, e assim comoçou o seu reinado.

- Hórus possuía doze discípulos, com os quais viajou, levando a cabo milagres, tais como curar os doentes e andar sobre as águas.

- Hórus era conhecido por vários nomes tais como "A Verdade", "A Luz", "Filho Adorado de Deus", "Bom Pastor", "Cordeiro de Deus", entre muitos outros.

- Depois de treinado por Tifão, Hórus foi crucificado, enterrado, ressuscitando três dias depois.

Estes atributos de Hórus, originais ou não, parecem influenciar varias culturas mundiais, pelo que muitos outros deuses foram encontrados com a mesma estrutura mitológica genérica.

- Attis (Frígia, 1.200 a.c.): Nasceu da virgem Nana no dia vinte e cinco de dezembro; crucificado, e colocado em um túmulo, ressuscitou três dias depois.

- Mithra (Pérsia, 1.200 a.c.): Nasceu de uma virgem no dia vinte e cinco de dezembro; teve doze discípulos e levou a cabo milagres; era referido como "A Verdade", "A Luz", entre outros; foi enterrado após sua morte, e ressuscitou três dias depois; o dia sagrado de adoração a Mithra era um domingo.

- Krishna (Índia, 900 a.c.): Nasceu da virgem Devaki; uma estrela a Este no céu anunciou a sua chegada; fez milagres em conjunto com seus discípulos; ressuscitou após a morte.

- Dionísio (Grécia, 500 a.c.): Nasceu de uma virgem no dia vinte e cinco de dezembro; foi um professor nômade que praticou milagres tais como transformar água em vinho; era referido como "Rei dos Reis", "Filho Pródigo de Deus", "Alpha e Omega", entre muitos outros; ressuscitou após a sua morte.

O que vale salientar aqui é que há inúmeros salvadores, de diferentes períodos, de todo o mundo, que preenchem estas mesmas características genéricas. A questão mantém-se: Por que estes atributos? Por que nascer de uma virgem no dia vinte e cinco de dezembro? Por que a morte e a ressurreição após três dias? Por que doze discípulos ou seguidores? Para descobrirmos, vamos examinar o mais recente dos messias solares.

Jesus Cristo nasceu da virgem Maria no dia vinte e cinco de dezembro em Belém. O seu nascimento foi anunciado por uma estrela a Este, que seria seguida por três reis magos para encontrar e adorar o novo salvador. Tornou-se professor com doze anos, e aos trinta anos foi batizado por João Batista, começando assim o seu reinado. Jesus teve doze discípulos, com quem viajou praticando milagres tais como, curar doentes, andar sobre a água, ressuscitar os mortos, transformar água em vinho, entre outros. Foi também conhecido como "Rei dos Reis", "Filho de Deus", "Alpha e Omega", "Luz do Mundo", "Cordeiro de Deus", e muitos outros. Depois de ser traído por seu discípulo Judas, e vendido por trinta moedas de prata, foi crucificado, colocado em um túmulo, ressuscitando três dias depois ascendendo aos céus.

Primeiro de tudo, a sequência do nascimento é completamente astrológica. A estrela a Este é Sirius, a estrela mais brilhante no céu noturno que, no dia vinte e quatro de dezembro, alinha-se com as três estrelas mais brilhantes na cintura de Oríon. Estas três estrelas são chamadas hoje, o que eram também chamadas a tempos antigos, de "Três Marias" ("Tree Kings = "Três Reis"). Os Três Reis (Três Marias) e a estrela mais brilhante, Sirius, apontam para o nascer do sol no dia 25 de dezembro. Esta é a razão pela qual os 3 reis magos "seguem" a estrelaa Este, de modo a encontrarem o nascer do Sol (nascimento de Jesus).

A virgem Maria é a constelação de Virgem, também conhecida por "Virgo, a Virgem". Virgo em latim significa "virgem". O antigo símbolo para Virgo é um "m" alterado. É por isso que Maria, juntamente com outras progenitoras virgens, como a mãe de Adónis, Mirra, ou a mãe de Buddha, Maya, começa com "m". Virgem é também referida como a "Casa do Pão", e a representação de Virgem é uma virgem a segurar um feixe de espigas de trigo. Esta "Casa do Pão", e seu símbolo das espigas de trigo, representam os meses de agosto e setembro, época das colheitas. Por sua vez, Belém é, na verdade, a tradução ao pé da letra de "A Casa de Pão". Belém é por isso a referência à constelação de Virgem, um lugar no Céu, não na Terra.

Outro fenômeno muito interessante ocorre perto do dia vinte e cinco de dezembro (solstício de inverno). Do solstício de verão ao solstício de inverno, os dias tornam-se mais curtos e frios. E da perspectiva do Hemisfério Norte, o sol aparente mover-se para o sul, com a impressão de ficar menor e mais fraco. O encurtar dos dias e o fim das colheitas, à medida que o solstício de inverno se aproxima, simboliza o processo da morte. Era a morte do Sol. O falecimento do sol estava completamente realizado no dia vinte e dois de dezembro, dado que o sol, tendo-se movido continuamente para o sul durante seis meses, chega ao seu ponto mais baixo do céu. É então que ocorre uma coisa curiosa: o sol para de se movimentar para o sul, pelo menos na perceptivelmente, durante três dias. E durante esse três dias de pausa, o sol reside nas redondezas da constelação do Cruzeiro do Sul, constelação de Crux ou Alpha Crucis. E depois desse período, no dia vinte e cinco de Dezembro, o sol move-se um grau, desta vês para o norte, perspectivando dias maiores, calor e primavera. E por isso costumava-se dizer, "o Sol morre na Cruz". Dessa forma, assim como o sol, Jesus morre na cruz, permanece morto por três dias, apenas para ressuscitar ou nascer mais uma vez no dia vinte e cinco de dezembro. Esta é a razão pela qual Jesus e muitos outros Deuses do Sol partilharam a idéia da crucificação, morte de três dias, e o conceito da ressurreição. É o período de transição do sol antes de mudar na direção contraria no Hemisfério Norte, trazendo a primavera, e assim, a salvação. Todavia, não se celebrava a ressurreição do Sol até ao equinócio da primavera, ou Páscoa. Isso é porque no equinócio de primavera, o Sol domina oficialmente o mal das trevas, assim como o período diurno se torna maior que o noturno, e o revitalizar da vida, na primavera, emerge.

Agora, provavelmente o mais óbvio de todos os símbolos astrológicos em torno de Jesus é referente aos doze discípulos. Eles são simplesmente as doze constelações do Zodíaco, com que Jesus, sendo o Sol, viaja. De fato, o número doze esta sempre presente ao longo da Bíblia.

- Doze tribos de Israel.

- Doze irmãos de Josué.

- Doze juízes de Israel.

- Doze Grandes Patriarcas.

- Doze profetas do antigo testamento.

- Doze reis de Israel.

- Doze príncipes de Israel.

- Doze irmãos de Josué (Protótipo de Jesus no Velho Testamento).

A Bíblia possui uma relação direta com astrologia maior que qualquer outro livro antigo. Muitas passagens dos testamentos tratam da mais pura astrologia, sendo Jesus comparado diversas vezes com o sol. Agora, das muitas metáforas astronômicas da Bíblia, uma das mais importantes te a ver com as "Eras". Ao longo das escrituras há inúmeras referencias à "Era". Para compreender isto, precisamos estar familiarizados com o fenômeno da precessão dos equinócios. Os antigos egípcios, bem como culturas antes deles, reconheceram que aproximadamente de 2.150 em 2.150 anos o nascer do sol na manhã do equinócio da primavera, ocorria num signo diferente do Zodíaco. Isto tem a ver com a lenta oscilação angular que a Terra mantém quando roda sobre o seu eixo. É chamado de precessão porque as constelações vão para trás, ao contrário do seu ciclo anual normal. O tempo que demora cada precessão através dos doze signos é de quase 25.765 anos. Isto também é chamado de o "Grande Ano", e as civilizações ancestrais sabiam muito bem disso. Referiam-se a cada ciclo de 2.150anos como uma "Era". De 4.300 a.c. à 2.150 a.c. foi a "Era de Touro". De 2.150 a.c. à 1 d.c. foi a "Era de Áries". De 1 d.c. à 2.150 d.c. é a "Era de Peixes", a "Era" em que permanecemos nos dias atuais. E por volta de 2.150, entraremos na nova Era", a "Era de Aquários". Agora, a Bíblia reflete, de modo geral, um movimento simbólico durante três "Eras", quando se vislumbra já uma quarta. No velho testamento, quando Moisés desce do Monte Sinai com os Dez Mandamentos, ele fica muito perturbado ao ver sua gente a adorar um bezerro dourado. De fato, ele partiu as pedras dos Dez Mandamentos e ordenou o seu povo que matassem uns aos outros para que se purificassem (Exodos). A maior parte dos estudiosos da Bíblia atribuem esta ira ao fato dos Israelitas estarem a adorar um falso ídolo, ou algo semelhante. A realidade é que o bezerro dourado simbolizava a "Era de Touro", e Moisés representava a "Era de Áries". Esta é a razão pela qual os Judeus, ainda hoje, assopram com o corno do Carneiro. Moisés representava a nova "Era do Carneiro" ("Era de Áries"), e perante a nova "Era", todos têm de largar a velha "Era". Outras divindades marcaram esta transição também, tais como Mithra, um Deus pré-cristão que mata o touro, na mesma linha simbólica. Jesus é a figura portadora da "Era" seguinte a do Carneiro (Áries), a "Era de Peixes". O simbolismo dos peixes é abundante no Novo Testamento. Assim como Jesus alimentou cinco mil pessoas com um pão e dois peixes, no início de seu ministrado, ao caminhar ao longo da Galileia, conheceu dois pescadores que o seguem em sua jornada. Creio que todos já vimos um "Jesus Fish" (Peixe de Jesus) na traseira de alguns automóveis. Mal sabem essa pessoas o que realmente representa. É um simbolismo astrológico pagão para o "Reinado do Sol" durante a "Era de Peixes". Jesus assumiu também, que a data do seu nascimento é também a data do inicio desta "Era". Em Lucas 20:10, quando Jesus é questionado pelos seus discípulos, onde será a próxima passagem depois dele partir, Jesus responde: "Eis que quando estrardes na cidade, encontrar-te-á um homem levando um cântaro de água... Segui-o até à casa em que ele entrar". Esta escritura é, de longe, a mais reveladora de todas as referências astrológicas. O homem que Jesus se refere, ao qual leva consigo um cântaro de água é Aquário, o portador da água. O signo de Aquário é sempre representado por um homem segurando um cântaro com água. Ele representa a "Era" depois de Peixes. Quando o Sol (Filho de Deus) sair da "Era de Peixes" (Jesus), entrará na casa de Aquário, dado que Aquário antecede Peixes na precessão dos equinócios. Tudo o que Jesus diz é que após a "Era de Peixes" chegará a "Era de Aquários". Todos já ouvimos falar no fim do mundo. Exceto o lado cartunista do Livro do Apocalipse, a principal fonte desta idéia vem de Mateus 28:20, onde Jesus diz: "I will be with you even to the end ofthe world" (Eu estarei convosco até o fim do mundo). Contudo, na tradução inglesa da Bíblia, a palavra "world"(mundo) está mal traduzida, como tantas outras palavras que foram mal traduzidas. A palavra realmente usada era "aeon", que significa "Era". A frase correta dita por Jesus então seria: "I will be with you even to the end ofthe age" (Eu estarei convosco até o fim da Era). O que é verdade, dado que a personificação solar de Peixes (Jesus) irá acabar quando o sol entrar na "Era de Aquário". Todos o conceito de fim dos tempos, fim do mundo, não passa de uma má interpretação desta alegoria astrológica.

Agora, digam isso aos aproximadamente cem milhões de americanos que acreditam que o fim do mundo está próximo. A personagem de Jesus, sendo literal e astrologicamente um híbrido, e ainda mais explicitamente um plágio do Deus egípcio do sol, Hórus. Por exemplo, foram inscrito à 3.500 anos atrás, nas paredes do Templo de Luxor, no Egito (quinze séculos antes do cristianismo), imagens da enunciação, da imaculada concepção, do nascimento e da adoração de Hórus. As imagens começam com o anúncio à virgem Isis de que ela irá gerar Hórus, que Nef (o espírito santo) irá engravidar a virgem, e que depois disso irá ocorrer o parto e a adoração ao fruto do espírito santo. Isso é exatamente a estória do milagre da concepção de Jesus. Na verdade, as semelhanças literárias entre a religião egípcia e a religião cristã são flagrantes.

E depois há a estória plagiada de Noé. A estória de Noé e sua arca foi tirada diretamente das tradições egípcias. O conceito de Dilúvio é ubíquo nas antigas civilizações, em mais de duzentas diferentes afirmações citadas em diferentes períodos de tempo. Contudo, não será preciso ir muito além da fonte pré-cristã para encontrar a Epopéia de Gilgamesh, escrita em 2.600 a.c.. Esta estória fala sobre um dilúvio comandado por Deus, e uma arca de animais salvo por ele. Até mesmo o libertar e o retornar da pomba entram em concordância com a historia bíblica, entre muitas outras semelhanças.

E o plagio continua, agora com Moisés como protagonista. Após o nascimento de Moisés, a Bíblia relata que ele foi colocado numa cesta de cana e lançado no rio para evitar um infanticídio. Ele teria sido salvo por uma filha da realeza, e teria sido criado por ela como um príncipe. Esta estória do bebé numa cesta foi diretamente retirada do mito de Sargão de Akkad, cerca de 2.250 a.c.. Sagão, ao nascer, foi posto em um a cesta de rede, para evitar um infanticídio, e lançado ao rio. Foi, por sua vez, salvo e criado por Akki, uma esposa da realeza Acádia. Além disso, Moisés é conhecido como legislador, portador dos Dez Mandamentos, e da Lei Mosaica. Todavia, a idéia da Lei ser passada por Deus, para um profeta, numa montanha também é antiga. Moisés é apenas mais um legislador numa longa lista de legisladores na história mitológica. Na Índia, Manou foi o grande legislador. Na ilha de Creta, Minos ascendeu ao Monte Ida, onde Zeus lhe deu as Leis Sagradas, enquanto que no Egito, Mises tinha nas pedras as leis escritas por Deus. Manou, Minos, Mises, Moisés.

O que diz respeito aos Dez Mandamentos, foram retiradas a papel químico do feitiço 125 do "Livro Egípcio dos Mortos". O que o "Livro Egípcio dos Mortos", dizia era "Eu nunca roubei", que tornou-se "Nunca roubarás", "Eu nunca matei", que tornou-se "Nunca matarás", "Eu nunca menti", que tornou-se "Nunca levantarás falso testemunho", assim por diante. Na verdade a religião egípcia e provavelmente a base primária fundamental para toda a teologia Judaico-Cristã.

- Batismo.

- Vida após a morte.

- Julgamento final.

- Imaculada concepção.

- Ressurreição.

- Crucificação.

- A arca da aliança.

- Circuncisão.

- Salvadores.

- Comunhão sagrada.

- Dilúvio.

- Páscoa.

- Natal.

- Passagem.

Todos esses termos e palavras e muitos outros são todos atributos de idéias egípcias, precedendo de longe o Cristianismo ou Judaísmo. Justin Martyr, um dos primeiros historiadores e defensores cristãos, escreveu: "Quando nós dizemos que ele, Jesus Cristo, nosso mestre, foi produzido sem união sexual, foi crucificado e morreu, ressuscitou, e acendeu aos Céus, nós não propomos nada de diferente do que aquilo em que acreditam no quediz respeito aos filhos do Deus Júpiter. Numa escrita diferente, Justin Martyr diz: Ele nasceu de uma virgem, aceitem isto em comunhão com o que acreditam sobre o Deus Perseu". É óbvio que Justin e outros cristãos souberam como o cristianismo era semelhante às religiões pagãs. Contudo, Justin tinha uma solução. Para ele, o culpado foi o Diabo. O Diabo teve a ambição de chegar primeiro que Cristo, e criou essas características no mundo pagão.

Cristianismo fundamentalista! Fascinante!E tem cristão que realmente acredita que o mundo tem apenas 12.000 anos. Foi perguntado a um destes crédulos: "Sim, mas e os fósseis dos dinossauros?" E ele respondeu: "Fóssei de dinossauros? Deus colocou-os na Terra para testar a nossa fé!" Essa resposta sim é fascinante!

A Bíblia não é nada mais que um híbrido literário astro-teológico, tal como quase todos os mitos religiosos que ocorreram. Na verdade, o aspecto da transferência de atributos, de uma personagem para uma nova personagem, pode ser encontrado no próprio livro em si. Josué (Velho Testamento) era um protótipo de Jesus (Novo Testamento).

- Josué nasceu de um milagre; Jesus nasceu de um milagre.

- Josué possuía doze irmão; Jesus possuía doze discípulos.

- Josué foi vendido por vinte moedas de prata; Jesus foi vendido por trinta moedas de prata.

- Irmão "Judá" sugere a venda de Josué; discípulo "Judas" sugere a venda de Jesus.

- Josué começa os seu trabalhos aos trinta anos; Jesus começa os seu trabalhos aos trinta anos.

Além disso, há algum registro histórico não-Bíblico da existência de mais alguém chamado Jesus, filho de Maria, que viajou com doze seguidores, que curou pessoas, fez milagres e coisas do gênero? Existiram numerosos historiadores que viveram no Mediterrâneo ou nas redondezas, durante ou logo após o período em que se assume que Jesus tenha vivido. Quantos destes historiadores documentaram esta personagem? Nenhum! Porém, para sermos justos, isso não significa que os defensores da existência histórica de Jesus tenham alguma vez reclamado o contrário. Quatro historiadores são tipicamente referidos para justificar a existência de Jesus. Plínio, Suetónio e Tácito foram os três primeiros. Cada uma das suas máximas consistem apenas em algumas frases na melhor das hipóteses, ou apenas referem a Christus ou Cristo, que na realidade não é um nome, mas sim, um cognome que significa: "O Escolhido". A quarta fonte é Josefo, e esta fonte foi provada ser um a farsa à centenas de anos. Infelizmente, continua a ser visto como verdade. Seria de se esperar que uma pessoa, conhecida como "O Salvador", que se ergueu dos mortos depois de crucificadom, foi enviado para os céus para que todos o vissem, e que durante a vida levou a cabo vários milagres que o denunciaram, tivesse entrado em registros históricos. Isso não aconteceu porque, uma vez avaliadas as provas, há uma grande probabilidade da figura conhecida como Jesus, nunca ter existido.

"A religião Cristã é uma paródiaà adoração do sol, onde colocaram um homem chamado Cristo no lugar do sol, e lhe prestaram a adoração originalmente prestada ao sol" (Tomas Paina, 1737-1809).

Não queremos ser indelicados, mas queremos ser factuais. Não queremos causas sentimentos de mágoa, mas queremos ser academicamente corretos naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro. O cristianismo simplesmente não é baseado na verdade. Concluímos que o cristianismo foi na verdade nada mais do que uma estória romana, desenvolvida politicamente. A realidade é: Jesus foi a divindade Solar do setor Gnosticista Cristão, e tal como outros Deuses pagãos, era uma figura mítica. Foi o poder político que se preocupou a deixar marcado na história a figura de Jesus e sua estória, com a finalidade de obter e manter o controle social. Por volta de 325 d.c., em Roma, o Imperador Constantino reuniu o "Concílio Ecumênico de Niceia", e durante essa reunião foi estabelecida as doutrinas políticas com motivação cristã. E assim começou uma longa história de derramamento de sangue e fraude espiritual. Nos 1.600 anos que se seguiram, o Vaticano dominou politicamente e com mão de ferro, toda a Europa, conduzindo-a a um período obscuro e de trevas bem como eventos de afirmação, como as Cruzadas e a Santa Inquisição. O Cristianismo, bem como todas as crenças teístas, é a fraude da "Era." Serviu para afastar os seres humanos do meio natural, e da mesma maneira, uns dos outros. Sustenta submissão cega à autoridade. Reduz a responsabilidade humana sob a premissa de que "Deus" controla tudo, e que por sua vez, os crimes mais terríveis podem ser justificados em nome da perseguição Divina. E o mais importante, dá o poder àqueles que sabem a verdade mas usam o mitopara manipular e controlar sociedades. O mito religioso é o dispositivo mais poderoso jamais criado, e serve como base psicológica, para que outros mitos nasçam. Um mito é uma idéia que, enquanto amplamente seguida, é falsa. Aprofundando, no contexto religioso, um mito serve como uma história que se guia e mobiliza povos. O destaque não está na relação da história com a realidade, mas na sua função. Uma história não funciona, a não ser que se acredite ser verdadeira na comunidade, ou na nação. Nunca será matéria de debate se alguém não tiver o arrojo de questionar a veracidade da história sagrada. Os guardiões da fé não participam de nenhum debate como nos acadêmicos. Eles simplesmente ignoram-nos, ou denunciam-nos de blasfemos.