Wilhelm Dilthey.

Método da  compreensão e o método da explicação, nos entendimentos dos sujeitos dedutivos e indutivos.  

O que é a epistemologia da compreensão, associado à ideia hermenêutica, teoria formulado pelo grande epistemólogo Wilhelm Dilthey de acordo com a sua teoria a respeito dos sujeitos epistemológicos definem as seguintes caracterizações.

Para Dilthey existem diferenças básicas entre as ciências da natureza e as ciências do espírito, as análises nesses casos específicos são diferenciadas.

 Os sujeitos distintos e independentes nos casos em referência, os sujeitos epistemológicos não tem a mesma etimologia de raiz, com efeito, as significações são específicas.

O sujeito nas ciências do espírito existe nessa substância, certa identificação entre o sujeito que compreende e o objeto compreendido, não apenas porque há certa dialética na relação diferenciada em distinção.

 O fundamento da referida relação é de natureza cultural, ambos produzidos pelo mesmo substrato. Existe, com efeito, certa identificação mesmo que seja relativo motivo pelo qual a compreensão é subjetiva e interpretativa.

 A inferência no caso em específico  é da compreensão e não da explicação como é o caso das ciências da natureza, sendo que no segundo método existe a possibilidade da objetividade.

 Isso porque o sujeito não tem a priori nenhuma identificação com o objeto, significa menos subjetividade por um lado, por outro, maior entendimento para que possa ser explicado pela natureza do objeto, como determinação na formulação dos mecanismos paradigmáticos. Edjar Vasconcelos.

A respeito de outras variáveis, não existe produção cultura em comum, entre sujeito e objeto, ou se existe é muito relativa à sua dependência.

 Portanto, é o sujeito que conhece em última instancia, pela ótica da fenomenalidade do objeto.

 Constrói-se o saber, porque objeto manifesta na sua particularidade no seu conteúdo fenomenológico, no uso indissociável do método indutivo de natureza empírica, compete ao sujeito apenas a explicação do fato em análise na sua objetividade, sem ideologia dos lastros culturais. Edjar Vasconcelos.

Nas ciências do espírito, o sujeito pertence à história a ideologização do tempo, do mesmo modo os paradigmas que servem como instrumentos para compreensão.

 Produções semelhantes, o espírito e o fato fenomenológico, não se pode aplicar a metodologia indutiva, mas a lógica formal de caráter dedutivo, o que chamamos de racionalismo formal não hipotético, a nova epistemologia cartesiana. Edjar Vasconcelos.   

 Com efeito, a margem do entendimento além de ser subjetiva é também interpretativa e sofre refutações à medida que o tempo é variável do mesmo modo a cultura e conseguintemente, o sujeito epistemológico.

 Produções de sujeitos variáveis produzem culturas alternativas e diferenciadas dentro do tempo histórico, o que é certo hoje profundamente equivocado no futuro.  Edjar.

No caso das ciências do espírito, o sujeito é uma produção cultural da sociedade, sendo que todo fenômeno social é coletivo, parte sempre de análises mais globais.

 O objeto de investigação configura a priori com a força interpretativa, em consonância com  a hermenêutica de fundamento da  representação a compreensão do objeto é temporário e o sujeito da interpretação também, devido sua mobilidade político social. Edjar Vasconcelos.

O sujeito que conhece é o mesmo que terá que ser conhecido, poderá ser entendido na perspectiva do meramente subjetivo, existe logicamente uma relação direta entre o saber compreendido, sua subjetividade.

 A particularidade do sujeito como força da limitação isso porque apesar do sujeito ser também compreendido, do mesmo modo o objeto como reação as forças propositivas em movimento ao caminho da subjetividade.

 O que não poderá acontecer com outro sujeito ao que se refere ao método da explicação, o caráter objetivo e sem nenhuma relação cultural, pelo menos minimamente proporcional, entre o sujeito conhecedor e objeto conhecido, a objetividade é reconhecida pela própria lógica hermenêutica. Edjar Vasconcelos.

Com efeito, o sujeito da investigação que atende a lógica exegética como fundamento do método epistemológico, o que significa a particularidade de cada tempo na construção do sujeito epistemológico.

 Sendo que o mesmo em consonância com o outro método, não pode ser ultrapassado por ele mesmo, isso porque como metodologia compreende a lógica formal do ponto de vista da verificação pura. Método indutivo.

Em referência ao sujeito dedutivo quando existe a identificação cultural e a dialética relativa da proposição referencial, com a fenomenalidade do objeto, aplicação da lógica proporcional, sendo em última instância o sujeito àquele que determina.

 Isso por ser ele, o dono da linguagem articulada apenas à fala tem o poder de estabelecer nesse caso especifico a limite cultural do próprio entendimento interpretativo.

 Não que a mesma não fosse produção independente, pois no mundo cultural dos sujeitos diversos não existe essa possibilidade. Edjar Vasconcelos.

Saber nesse caso é buscar o entendimento construído, é fazer o sujeito ter uma relação proporcional, como se tudo fosse apenas uma interpretação mecânica, o mundo nesse aspecto, não poderá conhecer suas formalidades pelos elementos do saber como produção cultural construída.

 O que é o mundo em substância a esse fundamento, específico, a não ser uma interpretação particular, quando o mundo epistemológico tem objetivo para metodologia da explicação dos sujeitos epistemológicos por serem indutivos. Edjar Vasconcelos.

Portanto, para Dilthey existem dois métodos necessários, para aplicação das fenomenalidades especificas, o que significa a explicação, sendo o elemento típico dos fatores diversos de cada uma das ciências.

 Exemplo um exame de DNA o objeto é explicado apenas com objetivação do paradigma, saber é projetar essas realidades típicas nos campos específicos.

Identificar os elementos utópicos de ambos os métodos, o método da compreensão, consiste em sistematizar as experiências vividas, reconstruindo a história de forma viva, de acordo com os aspectos fundamentais do mundo da subjetividade.

Na outra hermenêutica a explicação na ciência da particularidade à metodologia da objetividade, com a finalidade da exposição racionalista, o mundo é a exaltação de seus métodos.

 A continuidade de cada um, nos seus fundamentos necessários, no processo dinâmico o qual deve ser referendado na  lógica, não aquela descrita como proposição adequada explicação do método. Edjar Vasconcelos.

 Se a inferência especifica-se o espírito, a compreensão e sua interdisciplinaridade  prende-se na subjetividade cultural do objeto, do mesmo modo culturalmente o outro método, apesar da identificação relativa epistemologicamente define-se diferentemente, pelo campo empírico.

 O saber da compreensão, na primeira análise é de essencialidade subjetiva e interpretativa, o segundo entendimento é absolutamente explicito, na sua objetividade, o que se entende por ciências da natureza.

 Do mesmo modo sua identificação com sujeito não essencialmente diverso, como no seu antagonismo, purifica-se sinteticamente a explicação racional dos fatos indutivamente.

Edjar  dias de Vasconcelos.