Webquest: Desenvolvendo a autonomia através da pesquisa na Internet

A mais de 10 anos computador nas escolas era privilegio para poucos, era mais para processar textos na secretária da escola, e a Internet era novidade absoluta. Hoje esses recursos são básicos em uma escola e mais cedo ou mais tarde, eles estarão em toda a rede de ensino e vai fazer parte dos novos tempos. Aos poucos, os computadores se incorporam ao dia-a-dia das escolas, convidando os professores a repensar suas práticas. Conhecer experiências reais que vão dos primeiros passos até no mundo digital onde a educação foi colocada diante de um novo desafio, face ao acelerado processo de informatização da sociedade, que foi a introdução do computador na escola e a Internet na sociedade.

Uma das discussões que se faz em torno do uso pedagógico da Internet é sobre a diferença entre informação e conhecimento. A respeito disto, devemos citar o pensamento de Daniel Boorstin (1980), diretor da Biblioteca do Congresso Americano:

"É um lugar comum de nosso tempo afirmar que esta nação precisa de cidadãos bem informados. (...) Eu, pelo contrário, proponho que precisamos - em qualquer país verdadeiramente livre - de cidadãos que tenham conhecimento”.[8]

Larsen (2000) diz que:

"Informação, assim como diversão, é artigo de consumo. Esperamos obter de alguém diversão e informação. Não podemos, porém, obter conhecimento. Cada um de nós deve construir um conhecimento pessoal”. [8]

A Internet é um recurso de comunicação e informação que permite o acesso a um grande número de informações, e apesar de permitir o acesso a quantidades inimagináveis de recursos, a Internet traz, na maior parte das vezes, grandes problemas em termos de seleção da informação, independentemente do tipo de utilizadores e dos objetivos que justifiquem a sua utilização, desta forma o uso da Internet pode contribuir para a formação do professor e do aluno. No entanto, também pode fornecer um grande número de informações equivocadas, e ao mesmo tempo um volume tão grande de informações que torna a pesquisa cansativa e improdutiva, tornando inadequado o uso da mesma para fins educativos. Diante de tal problema, Bernie Dodge propôs em 1995 a webquest.

A webquest é um modelo extremamente simples e rico para dimensionar usos educacionais com fundamentos de aprendizagem cooperativa e de processos investigativos na construção do saber viaInternet, é uma metodologia de pesquisa na Internet que dimensiona os usos educacionais da Web e gera a busca de informações de maneira ordenada em um ambiente interativo, facilitador e motivador da aprendizagem.Basicamente, webquestsão hipertextos metodologicamente estruturados abordando temas específicos. É uma atividade de aprendizagem que aproveita a imensa riqueza de informações que, dia a dia, cresce na Web. [7]

A webquestcontém textos que orientam os alunos durante o processo de investigação e documentação para construção do conhecimento por meio da consulta a materiais educativos/informativos disponíveis na Internet. Webquest não exige softwares específicos além dos utilizados para navegar na rede, produzir páginas, textos e imagens. Isso faz com que seja muito fácil usar a produção de webquests na metodologia pedagógica. Onde o professor pode entrar como papel de criador de webquest e  Webquest: Desenvolvendo a autonomia através da pesquisa na Internet

A mais de 10 anos computador nas escolas era privilegio para poucos, era mais para processar textos na secretária da escola, e a Internet era novidade absoluta. Hoje esses recursos são básicos em uma escola e mais cedo ou mais tarde, eles estarão em toda a rede de ensino e vai fazer parte dos novos tempos. Aos poucos, os computadores se incorporam ao dia-a-dia das escolas, convidando os professores a repensar suas práticas. Conhecer experiências reais que vão dos primeiros passos até no mundo digital onde a educação foi colocada diante de um novo desafio, face ao acelerado processo de informatização da sociedade, que foi a introdução do computador na escola e a Internet na sociedade.

Uma das discussões que se faz em torno do uso pedagógico da Internet é sobre a diferença entre informação e conhecimento. A respeito disto, devemos citar o pensamento de Daniel Boorstin (1980), diretor da Biblioteca do Congresso Americano:

"É um lugar comum de nosso tempo afirmar que esta nação precisa de cidadãos bem informados. (...) Eu, pelo contrário, proponho que precisamos - em qualquer país verdadeiramente livre - de cidadãos que tenham conhecimento”.[8]

Larsen (2000) diz que:

"Informação, assim como diversão, é artigo de consumo. Esperamos obter de alguém diversão e informação. Não podemos, porém, obter conhecimento. Cada um de nós deve construir um conhecimento pessoal”. [8]

A Internet é um recurso de comunicação e informação que permite o acesso a um grande número de informações, e apesar de permitir o acesso a quantidades inimagináveis de recursos, a Internet traz, na maior parte das vezes, grandes problemas em termos de seleção da informação, independentemente do tipo de utilizadores e dos objetivos que justifiquem a sua utilização, desta forma o uso da Internet pode contribuir para a formação do professor e do aluno. No entanto, também pode fornecer um grande número de informações equivocadas, e ao mesmo tempo um volume tão grande de informações que torna a pesquisa cansativa e improdutiva, tornando inadequado o uso da mesma para fins educativos. Diante de tal problema, Bernie Dodge propôs em 1995 a webquest.

A webquest é um modelo extremamente simples e rico para dimensionar usos educacionais com fundamentos de aprendizagem cooperativa e de processos investigativos na construção do saber viaInternet, é uma metodologia de pesquisa na Internet que dimensiona os usos educacionais da Web e gera a busca de informações de maneira ordenada em um ambiente interativo, facilitador e motivador da aprendizagem.Basicamente, webquestsão hipertextos metodologicamente estruturados abordando temas específicos. É uma atividade de aprendizagem que aproveita a imensa riqueza de informações que, dia a dia, cresce na Web. [7]

A webquestcontém textos que orientam os alunos durante o processo de investigação e documentação para construção do conhecimento por meio da consulta a materiais educativos/informativos disponíveis na Internet. Webquest não exige softwares específicos além dos utilizados para navegar na rede, produzir páginas, textos e imagens. Isso faz com que seja muito fácil usar a produção de webquests na metodologia pedagógica. Onde o professor pode entrar como papel de criador de webquest e como mediador das tarefas propostas. Uma das características e pontos-chave da webquest é justamente promover a aprendizagem cooperativa.

A informatização das escolas propicia condições para a incorporação das chamadas práticas pedagógicas mediadas por Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e, ao mesmo tempo, aponta para outros dois desafios: o de capacitar os professores para uso adequado das novas ferramentas e o de produzir de um acervo digital para ser usado pelos professores. Além disso, promove a pesquisa e o desenvolvimento voltados para a introdução de novos conceitos e práticas nas escolas públicas brasileiras.

 Um aspecto bastante interessante é que as webquests propiciam o treinamento da prática de aquisição e, principalmente, de manipulação da informação encontrada, que transforma as informações em conhecimentos. "Os alunos entram na rede buscando temas definidos, com tarefas específicas. Acaba o sistema do copiar e colar", explica o coordenador do projeto webquestda Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Seabra. Contudo, os estágios recentes de informatização das escolas e de desenvolvimento destas abordagens mediadas por tecnologias requerem ampla atividade de produção e de investigação nesta área, chamada Tecnologia Educacional. 

Além dos diversos recursos audiovisuais disponíveis na Internet, a proposta da webquest permite a articulação de dinâmicas de grupo à distância, que podem ser usadas para complementar o ensino presencial. 

Os alunos podem trabalhar individualmente, em equipe presencialmente e mesmo à distância, dada a versatilidade das webquests, o que possibilita várias práticas diferentes.como mediador das tarefas propostas. Uma das características e pontos-chave da webquest é justamente promover a aprendizagem cooperativa.

A informatização das escolas propicia condições para a incorporação das chamadas práticas pedagógicas mediadas por Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e, ao mesmo tempo, aponta para outros dois desafios: o de capacitar os professores para uso adequado das novas ferramentas e o de produzir de um acervo digital para ser usado pelos professores. Além disso, promove a pesquisa e o desenvolvimento voltados para a introdução de novos conceitos e práticas nas escolas públicas brasileiras.

 Um aspecto bastante interessante é que as webquests propiciam o treinamento da prática de aquisição e, principalmente, de manipulação da informação encontrada, que transforma as informações em conhecimentos. "Os alunos entram na rede buscando temas definidos, com tarefas específicas. Acaba o sistema do copiar e colar", explica o coordenador do projeto webquestda Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Seabra. Contudo, os estágios recentes de informatização das escolas e de desenvolvimento destas abordagens mediadas por tecnologias requerem ampla atividade de produção e de investigação nesta área, chamada Tecnologia Educacional. 

Além dos diversos recursos audiovisuais disponíveis na Internet, a proposta da webquest permite a articulação de dinâmicas de grupo à distância, que podem ser usadas para complementar o ensino presencial. 

Os alunos podem trabalhar individualmente, em equipe presencialmente e mesmo à distância, dada a versatilidade das webquests, o que possibilita várias práticas diferentes.