Vygotsky Formação dos Conceitos.

 

O homem se constitui em sua relação com outros homens por meio da política, sendo que a cultura é responsável pela formatação humana, o modo do homem ser e pensar.

A questão psicológica, a consciência o modo como se constitui os símbolos mediados pela cultura, à representação mental do homem e suas significações.

 Esses elementos de procedimentos culturais internalizam na pessoa humana determinando o seu modo de ser, tanto no comportamento como no processo cognitivo.  

 Os processos de sínteses têm a função de mimetizar a cultural no mecanismo de generalização, desse modo forma o pensamento mediado por realidades práticas, na determinação dos conceitos e símbolos.  Essa realidade passa basicamente por três estágios, que são fundamentais na cognição.

O primeiro deles o sincrético: nada mais que o agrupamento de objetos com o processo de síntese relativo ao entendimento humano, relação do sujeito e objeto e o desenvolvimento do conhecimento pela construção da aprendizagem, próprio do  mecanismo de cognição.

   O segundo procedimento, a relação muito  complexa devido ao agrupamento por fatos diversos em realidades distintas, mas ainda não dentro da logicidade possível da construção, devido as variedades possíveis ao próprio mecanismo construtivo.  

O terceiro conceito resultado das duas realidades primeiras abstrai-se suas características formais dentro do mecanismo da formulação dos resultados o que na prática significa não apenas a elaboração, mas a própria construção das sínteses.


A linguagem é responsável pela organização do conhecimento, antes é do domínio de certos acúmulos imprescindíveis ao desenvolvimento do conhecimento.  

No mundo prático os conceitos não são sintéticos, espontâneos, sem a organização sistemática, do ponto de vista científico mesmo na inclusão dos símbolos, o que implica necessariamente o domínio a priori das sínteses relativas antes do desenvolvimento da  construção.

Através do processo de ensino e aprendizagem a criança desperta os mecanismos de desenvolvimento para o saber, isso devido certa naturalidade do cérebro, sua funcionalidade cultural na atividade psicológica, resultada do homem biológico e cultural, como também do seu meio, sócio histórico, político e cultural.  

A memória juntamente com a percepção, auxiliada pelo processo de síntese, ajuda na elaboração do pensamento e no desenvolvimento das suas funções psico mentais.

 O aspecto cognitivo e o afetivo unem-se para o desenvolvimento da consciência seja qual for o seu nível, faz entender se o pensamento e logicamente o modo da criança entender o seu próprio meio.  

Desse modo a consciência e sua organização do pensamento, resultados de práticas socioculturais, a dimensão psico mental como resultado diverso dos mesmos, a memória internaliza esses meios resultados dos fatores culturais sociais, formando a consciência não apenas no entendimento dos objetos, mas na manipulação da produção do saber.

Com efeito, constroem se uma relação entre a razão e o afeto, determinando o fundamento do mundo simbólico de acordo com as variáveis do mundo representativo, como produto da interação social.

 
As ações internalizadas passam ser controladas pela consciência da criança na perspectiva da intencionalidade, desenvolvendo as mediações da própria consciência, constituindo o que é do mundo da subjetividade partir obviamente das relações da inter-subjetividade.

O conceito passa ser o significado dos atos do pensamento sendo que as significações se unem ao uso da linguagem nas produções verbais, nos atos cognitivos e na relação afetiva da produção da linguagem.

 Como produção simbólica do mundo egocêntrico da criança e sua interioridade nas produções do pensamento construtivo.


Edjar Dias de Vasconcelos.