Na Alemanha, na década de 70, o professor de estratégia Frederick Vester, fez uma pesquisa interessante. O objetivo do estudo era saber se através de uma atividade com variáveis restristas e conhecidas, como o futebol, era possível prever algum resultado.

Durante um ano, ele entupiu um supercomputador Cray com dados sobre os times da primeira divisão do campeonato alemão, estratégias e características físicas de cada jogador.

Modificava os dados assim que um jogador se machucava ou quando o técnico mudava a tática de jogo. Era um banco de dados formidável.

O resultado de tudo isso foi que o supercomputador, abarrotado de dados, não conseguiu prever nenhum resultado do campeonato alemão.

Enquanto isso toda semana há ganhadores da loteria que acerta os 14 jogos usando apenas a intuição à base de poucos dados.

Na vida real, as decisões cruciais geralmente devem ser julgadas e medidas à base de experiência e de instinto, e não em toneladas de dados. E, como diz o ditado: é melhor estar aproximadamente certo do que exatamente errado.