São inumeras as discussões a respeito da violência no trânsito. Elas aparecem nos jornais, nos noticiários e nas nossas atitudes de cada dia. Quem de nós já não se sentiu agredido enquanto trilhava inocentemente o caminho da casa. Quem de nós, na pressa ou no stress cotidiano já não não trocou desaforos com seu colega de volante? E de quem é a culpa? Do condutor, do pedestre, do ciclista, do
motociclista ou do motorista de ônibus?
Muitos estudos afirmam que vários fatores interligados são capazes de melhorar o caos do nosso trânsito, dentre eles, a educação. Mas de que educação estamos falando: da educação familiar, da escolar?
A educação é um conjunto de regras que devemos seguir para convivermos bem com os outros. A educação no trânsito implica em seguir as regras impostas pela legislação de trânsito.
Para renovar ou adquirir uma carteira de habilitação temos que estar cientes dessas regras. Mas existe uma contradição em tudo isso. Muitos que colocam a culpa da "falta de educação" no "outro" são os mesmos que reclamam da obrigatoriedade do curso teórico para condutor de veículos, onde você aprende o que pode e o que não pode fazer no trânsito, diminuindo assim as chances de conflitos.
Nestes cursos você conhece a legislação de trânsito, aprende sobre direção defensiva, tem aulas sobre meio ambiente e convívio social e ainda adquire conhecimentos básicos sobre veículos e primeiros socorros.
Porque será que nós não valorizamos esse aprendizado? Porque insistimos em ser analfabetos no trânsito?
São as nossas "pequenas" negligências com as regras do trânsito que o fazem assim tão violento: não ligar o pisca ao virar numa esquina; parar em fila dupla "rapidinho" e promover um caos na via; bloquear o cruzamento ao invés de esperar o trânsito liberar logo à frente; fechar todo mundo devido a pressa, falar ao celular enquanto dirige, provocar e aceitar provocações; parar sobre a faixa de pedestres; não reduzir a velocidade ao aproximar-se de escolas ? e outras inumeras situações.
A "falta de educação" não está no "outro" mas em nós mesmos. Em todos nós que por falta de conhecimento ou simplesmente por negligência insistimos em desobedecer regras estabelecidas. Pense nisto!
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