Estive meditando sobre o que é a vida, o destino, o amor, o desencontro e o final. É difícil definir as inquietações da alma de quem vive sentindo um bem querer por alguém que diferente e inexplicável modo, sente um amor permitido. A liberdade que a vida proporciona de amar, de completar-se: de afeição, alma e corpo que pode levar segundos, minutos e quiçá enquanto a vida dure, lembrado na memória e ‘re-sentido’ em cada saudoso momento de sua doce presença.

O amor em suas faces _ cores, tempo e intensidades_ se apresenta. Embora, distintas, contudo, sentidas-almejadas sob diversas expectativas de reciprocidade. É o amor que faz viver. A muito não escrevia porque a muito não vivia porque a muito não sentia. –Oh! Vital poesia não me abandones, pois em ti meu ar se refugia. E a saudade alimenta minha existência. Nas recordações sinto sua presença.

O percurso natural de nossos caminhos foi o inevitável cruzar de nossos olhares. Bendito o motivo de nosso encontro. Despertei, estou viva, vivo. Sonho e amo. Ficarei assim até que minha memória adormeça e meu corpo vire pó. Você não pode impedir isso. A discordância de nossas ideias é o que mais me fascina e isso é tão forte que conspira me odiar a me amar. Respeito e entendo você. Mesmo que me odeie o amarei, pois sei que se não o amar voltarei a estagnação. Talvez não confie, não entenda, e é sabido que talvez me odeie, aliás, é o mais esperado, meu encantador oposto- que –adoro.

Vivo. Amo. Sinto. Logo escrevo. Amo.

Ah! o final, não chegará, pois, a amizade essa sim é eterna.