Quando existo não existes

 

Queria que fosse fácil

E que logo que quizesse

Nada me detivesse,

E sem medo agisse

 

Queria que fosse fácil

Mas estou morto!

E tu estás viva!

Parece até loucura

 

Tu vives e eu estou morto,

Amo-te e decido voltar…

Torno a viver e oh!... que triste!

 

Sera um sonho?!...morreste!

Então é isso!

Quando existo, não existes!

 

Joaquim da Cruz