VISÕES DO PARAÍSO NO POEMA ÉPICO CARAMURU

ELENICE SILVA E SILVA*

RESUMO

O tema central deste artigo é o estudo sobre as Visões do Paraíso no Poema Épico Caramuru, baseado na narrativa épica "Caramuru" do nosso ilustre escritor Frei José de Santa Rita Durão, que fazia uma abordagem acerca da Visão Paradisíaca desde os primórdios da colonização da nossa pátria. O intuito deste estudo foi demonstrar na narrativa épica a aproximação nos aspectos que nos remetem a visão paradisíaca refletida na descrição ufanista, localizando no poema épico trechos que evidenciem essas informações e por fim determinando para a sociedade a importância histórica e literária da epopéia Caramuru. Para o desenvolvimento deste estudo, inicialmente foi feita uma pesquisa bibliográfica para descrever fundamentos teóricos que abordassem sobre o referido assunto, este trabalho foi dividido em três capítulos, ressaltando que o proposto trabalho não se limita apenas na visão paradisíaca, sendo assim, a partir do poema épico caramuru pode ser desenvolvido outras concepções teóricas, contribuindo para a produção do conhecimento.

Palavras chave: Paraíso. Colonização. Caramuru.

RESUMEN

El tema central de este trabajo es el estudio de las visiones del Paraíso en la Caramuru poema épico, basado en "la narración épica Caramuru nuestro" ilustre escritor Frei José de Santa Rita Durão, quien hizo un enfoque sobre la Visión Paraíso desde el inicio de la colonización de nuestra patria. El propósito de este estudio fue demostrar el enfoque narrativa épica en los aspectos que hacen referencia a la visión celestial se refleja en la descripción del fanfarrón, localizando en los pasajes épicos que muestran que la información y finalmente decidido a la sociedad la importancia de la épica histórica y literaria Caramuru. Para desarrollar este estudio fue describir inicialmente una investigación teórica que se centró en el tema, este trabajo fue dividido en tres capítulos, señalando que el trabajo propuesto no se limita sólo a la visión celestial, así que desde el poema Caramuru épica posible desarrollar más los conceptos teóricos, lo que contribuye a la producción de conocimiento.

Palabras clave: Paraíso. Colonización. Caramuru.
INTRODUÇÃO

O presente artigo destina explicitar as Visões do Paraíso no Poema Épico Caramuru. Este estudo advêm, em grande parte, das motivações que nos levaram a conhecer uma abordagem acerca da visão paradisíaca desde os primórdios da colonização da nossa pátria, ou seja, dos documentos que registram as informações do primeiro contato com a nova terra, presente semelhantemente na narrativa épica "Caramuru" do nosso ilustre escritor Frei José de Santa Rita Durão, uma obra que foi recebida como um dos textos fundadores da literatura brasileira, frisando imagens do Brasil e de seus primitivos habitantes.
O tema pesquisado decorre de experiências advindas de leituras no meio acadêmico, que no momento surgiu o interesse em estudar, pesquisar e fundamentar questões levantadas sobre o referido assunto destacando as razões que tornam ? se importante tanto para o estudo em decorrência do tempo tanto para a sociedade por ter o privilégio em possuir uma obra extremamente relevante que esclareça sua história nacional com descrições detalhada numa visão paradisíaca das belezas, riquezas naturais, grandezas da terra natal no primeiro momento. Uma obra que explique o modo de vida, tradição cultural, a religiosidade dos aborígenes e os acontecimentos históricos que nos remetem a formação do espaço pátrio. Sendo assim, possibilita para a sociedade um melhor entendimento relacionada às visões da pátria.
Os objetivos que levou-me a elaborar este artigo decorre das questões que nos levam a compreender as visões do paraíso presentes na epopéia Caramuru, procurando assim demonstrar na narrativa épica a aproximação nos aspectos que nos remetem a visão paradisíaca refletida na descrição ufanista, localizando no poema épico trechos que evidenciem essas informações e por fim determinando para a sociedade a importância histórica e literária da epopéia Caramuru.
Este estudo tem como base uma pesquisa bibliográfica com diversos autores, visando alcançar todos os objetivos que foram propostos neste trabalho. Inicialmente será feita uma revisão bibliográfica através de uma leitura sistematizada, acompanhada da elaboração de fichamentos, resumos de cada obra levantada, procurando destacar as idéias centrais defendidas por cada autor relacionado ao assunto em estudo. A pesquisa fora realizada na biblioteca da Universidade Vale do Acaraú e demais bibliotecas de Macapá, no Estado do Amapá, Brasil.
A estrutura deste artigo apresentar-se-á primeiramente dividida em três capítulos. No primeiro capítulo deste artigo pretende-se fazer uma abordagem em relação ao contexto histórico que demonstre a visão paradisíaca que os colonizadores perceberam ao chegar no Brasil, com o objetivo de contextualizar o leitor no decorrer do processo de construção do conhecimento da história humana.
No segundo capítulo será feita uma concisa explanação sobre o movimento árcade que iniciou sua carreira na segunda metade do século XVIII, com objetivo de situar o leitor a corrente literária com o propósito de compreender os pontos de grande relevância como as características do período, as obras e os poetas que se destacaram. Nesse sentido, apresenta-se a Biografia do autor Frei José de Santa Rita Durão. Não sendo diferente da grande maioria dos poetas árcades .Durão propõe a volta à simplicidade e o aproveitamento do momento presente, fazendo versos sobre paisagens bucólicas, imaginando-se em uma vida idealizada, além de evocar a história de Portugal em seus momentos gloriosos.
O terceiro capítulo a partir das perspectivas propostas refere-se a uma análise da obra caramuru em relação à carta do achamento do Brasil de Pero Vaz de Caminha, considerado o primeiro documento da literatura brasileira com o objetivo de aproximar o leitor acerca das visões paradisíacas na epopéia caramuru. E no quarto a análise dos trechos comparando a Carta do Achamento do Brasil com a Epopéia Caramuru.
Vale ressaltar, que o proposto trabalho não se limita apenas na visão paradisíaca, sendo assim, a partir do poema épico caramuru pode ser desenvolvido outras concepções teóricas.

1 - CONTEXTO HISTÓRICO

A Arcádia, cujo nome deu origem ao período literário europeu, denominado Arcadismo, era uma região lendária da Grécia, habitada por pastores que levavam uma vida muito simples, em perfeita harmonia com a natureza. Assim, arcadismo passou a designar academias, lugares onde poetas, estudantes e escritores se reuniam para discutirem assuntos artísticos e literários adotando pseudônimos pastoris.
O último estilo da Era Clássica evoluiu pela necessidade de transformação, fazendo novamente uma retomada dos valores clássicos com simplicidade, procurando restaurar o equilíbrio, por isso é também chamado de neoclassicismo.
Segundo Massaud (2001, p.224) "O movimento Arcádico caracterizou-se diante de mais nada pela rejeição polêmica do Barroco e o retorno ao Classicismo". O movimento surgiu posicionando-se frontalmente com os exageros de expressão do Barroco que já havia cansado o público, procurando por todos os meios negar-lhe o estilo.

2 ? MOVIMENTO E SUAS CARACTERÍSTICAS

O movimento árcade iniciou na carreira na segunda metade do século XVIII, este século ficou marcado como o século das luzes, do Iluminismo, este movimento filosófico divulga a idéia de que o uso da razão, da liberdade de pensamento é o único meio para satisfazer as necessidades e a felicidade humana. Naturalmente a nossa incipiente literatura logo adotou as novas idéias a este novo estilo passou a vigorar entre nossos intelectuais. Desse modo as influências do pensamento burguês se alastram em toda a Europa. Nesse momento surgem manifestações na literatura setecentista diferenciadas, porém, uma completa a outra, como foi bem mencionada pelo crítico literário Alfredo Bosí (2006, p. 55).

Importa, porém, distinguir dois momentos ideais na literatura dos setecentos. Para não se incorrer no equívoco de apontar contrastes onde houve apenas justaposição: a) o momento poético que nasce de um encontro, embora ainda amaneirado, com a natureza e os afetos comuns do homem, refletidas através da tradição clássica e de formas bem definidas, julgadas dignas de imitação (Arcádia); b) o momento ideológico, que se impõe no meio do século, e traduz a crítica da burguesia culta aos abusos da nobreza e do clero (ilustração).

No Brasil, os estudiosos da história da literatura consideram o marco inicial do Arcadismo a publicação, em 1768, das Obras Poéticas de Cláudio Manoel da Costa, ainda seguindo o modelo europeu, os poetas já abordam os temas neoclássicos, introduzindo elementos da realidade colonial e da natureza brasileira.
O movimento árcade, no Brasil é também conhecido como Escola Mineira por corresponder ao período do século do ouro em Minas Gerais que passa a ser neste momento o centro econômico, político e cultural. Está ligado, sobretudo em particular a cidade de Vila Rica e do Rio de Janeiro.
São características deste período: o culto à natureza, o bucolismo, o homem natural, o uso de palavras simples, a presença da mitologia, a simplicidade na forma e no conteúdo. Durante esse período, formou-se o chamado grupo Mineiro, composto por jovens estudantes, a maioria graduado pela Universidade de Coimbra, que procuravam implantar aqui as idéias extraídas do exterior, dessa forma, foram considerados revolucionários com o episódio da Inconfidência Mineira, dos componentes desse grupo destacam-se: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Silva Alvarenga, Basílio da Gama e Frei José de Santa Rita Durão.

3 - BIOGRAFIA DO AUTOR FREI JOSÉ DE SANTA RITA DURÃO

Dentre estes escritores, enfatizamos Frei José de Santa Rita Durão, nasceu no Brasil, em Minas Gerais no ano de 1722, estudou no colégio dos jesuítas no Rio de Janeiro, e aos nove anos vai para Portugal continuar os estudos. Em Lisboa, ingressa na Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, em seguida, cursou Teologia, na Universidade de Coimbra, aos trinta e quatro anos, doutorou-se em Filosofia e Teologia na mesma Universidade. Em 1781, é publicado seu poema épico Caramuru. Morre em 1784, após ter dedicado uma vida inteira aos estudos, deixando além de poemas outros textos.

4 - ANÁLISE DA OBRA CARAMURU EM RELAÇÃO À CARTA DO ACHAMENTO DO BRASIL DE PERO VAZ DE CAMINHA

Santa Rita Durão em sua obra Caramuru trata da colonização da Bahia no século XVI, tendo como ação central a lenda que envolve Diogo Álvares Correia, após um naufrágio, amedronta os índios com um tiro de espingarda, o suficiente para que os índios atribuam características sobrenaturais chamado de "Caramuru", na versão de Santa Rita Durão "Filho do Trovão". Devido ao prestígio de Diogo com os índios, estes lhe oferecem a índia Paraguaçu como esposa.
O poema segue rigorosamente o modelo Camoniano, obedecendo as regras apresentadas em os Lusíadas: 10 cantos, estrofes de 8 versos, esquema de rima ABABABCC. Em resumo, Caramuru "nasceu da crença de que a nossa história reservava um assunto tão digno quanto o de Os Lusíadas e objetivava combater as idéias dos Libertinos em voga no século XVIII". (Massaud, 2001, p. 273).
O Frei caracteriza-se em sua obra por ser o primeiro a abordar o habitante nativo do Brasil, também por apresentar uma descrição detalhada dos primórdios da colonização do Brasil, relatos de cenas de guerras entre as nações indígenas, de dados sobre a Fauna, a Flora, a paisagem brasileira, os costumes e tradições indígenas e por fim sobre os acontecimentos históricos em relação à formação do Brasil, os quais podem ser citados, as Invasões francesas e Holandesas e a divisão dos países em capitanias.
A narrativa épica deste notável escritor mineiro destaca-se a exaltação das terras brasileiras, descrita de forma maravilhosa e curiosa, dessa forma, apresenta-se o Ufanismo, isto é "atitude ou sentimento de quem se vangloria exageradamente das belezas, riquezas e vantagens do Brasil" (Ferreira, 2001, p. 735).
Esta obra, "Caramuru", apresenta para a sociedade a exaltação das terras brasileiras, cuja preocupação do poeta foi narrar de forma cuidadosa, descrevendo com precisão de base realista e com riqueza de detalhes a natureza. É relevante ressaltar que Santa Rita Durão para descrever de forma realista inspirou-se no mito ufanista e também através de toda uma biblioteca de informações sobre a terra que constituía a literatura de Informação que foram "Os primeiros escritos da nossa vida documentam precisamente a instauração do processo: São informações que viajantes e missionários europeus colheram sobre a natureza e o homem brasileiro" (Bosi, 2006, p. 13). Desse modo constitui-se a literatura informativa com documentos de navegantes que relatavam sobre suas viagens aventureiras a terra descrevendo as paisagens exóticas, catalogando as espécies de animais e vegetais encontradas. Da mesma forma Santa Rita Durão conservou estas informações da terra afirmando ser um verdadeiro paraíso colorido. Dentre essas informações de relatos sobre a terra em particular baseou-se na carta de Pero Vaz de Caminha. Em decorrência disso Massaud afirma:
Não raro, tem-se a impressão de que o poeta meramente converteu em versos a euforia transbordante do historiador. Tendo-se mudado aos nove ou dez anos para a Europa, era natural que na sua memória, alimentada pela leitura de obras como a de Sebastião da Rocha Pita, o solo pátrio ganhasse as cores dum autêntico eldorado. (2001, p. 276-277).

Nesse sentido, estas idéias de exaltação das belezas, riquezas e vantagens de um novo mundo podem ser descritos claramente nas palavras do poeta observadas no canto VII, na estrofe XXI, aproximando sua narrativa épica da carta do achamento do Brasil, nos aspectos que nos remetem a visão do paraíso refletida na descrição ufanista.
Vi, não sei s?era impulso imaginário,
Um globo de diamante claro e imenso;
E nos seus fundos figurar-se vário
Um país opulento, rico e extenso:
E aplicando o cuidado necessário,
Em nada do meu próprio a diferença;
Era o áureo Brasil tão vasto e fundo,
Que parecia no diamante um mundo.
(Durão, 2003, p. 182).

Como vimos, O Frei José de Santa Rita Durão descreve sua primeira visão da terra de caráter maravilhoso chegando a confundir ?se com a realidade. Dessa forma ao escrever sua obra "Caramuru", demonstra em suas narrativas descrições inspiradas na Carta do Achamento do Brasil, da mesma maneira como Caminha faz sua descrição espontânea e fluente, através das informações sobre as belezas e grandezas da nova terra, cultivando o espírito ufanista que caracterizou todo o período colonial. Enfatizemos estas informações no canto VII, na estrofe XXIII, fazendo a comparação com o trecho da Carta de Caminha.

Mil e cinqüenta e seis léguas de costa,
De vales e arvoredos revestidas,
Tem a terra brasílica composta
De montes de grandeza desmedida:
Os Guararapes, Barborema posta
Sobre as nuvens na cima recrescida,
A serra de Aimorés, que ao pólo é raia
As de Ibo-Ti-catu e Itatiaia.
(DURÃO, 2003, p. 163).

Esta terra, senhor, me parece que dá
Ponta que mais contra o sul vimos até
Outra ponta que contra o norte vem
De que nos deste Porto houvemos vista,
Será tamanha que haverá nela bem
Vinte ou vinte e cinco léguas por costa.
Tem, ao longo do mar, nalgumas
Partes, grandes barreiras, delas vermelhas,
delas brancas; e a terra por cima
toda chã e muito cheia de grandes
arvoredos. De ponta a ponta, é tudo
praia-palma, muito chã e muito formosa.
(Trecho da Carta de Caminha).
Percebe-se que o estilo de narração de Santa Rita Durão assemelha-se ao de Caminha, embora terem sido escritas uma após outra, ambas apresentam a visão de um colorido paradisíaca demonstrando o espírito observador dos autores.
Nota-se, que assim como Caminha o poeta preocupa-se em descrever cuidadosamente com toda atenção e nos mínimos detalhes as diversas espécies de riquezas no que refere-se a flora e a fauna, dessa forma, ocupando uma extensão de trechos. Evidenciamos este relato das descrições presentes no canto VII, estrofe XXX ? Flora e no canto XII, estrofe LIV ? Fauna, comparando com descrições da carta.
Ervilhas, feijão, favas, milho e trigo.
Tudo a terra produz, se transplanta;
Fruta também, o pomo, a pêra, o figo
Com bífera colheita e em copia tanta:
Que mais que no país que o dera antigo,
No Brasil frutifica qualquer planta;
Assim nos deu a Pérsia e Líbia ardente
Os que a nós transplantamos de outra gente.
(DURÃO, 2003, p. 165).

Nutre a vasta região raras viventes
Em número sem conto e em natureza
Dos nossos animais tão diferentes,
Que enchem a vista da maior surpresa.
O que têm mais comuns as nossas gentes
Ignora esta porção de redondeza;
O boi, cavalo, a ovelha, a cobra e o cão;
Mas, levados ali, sem conto são.
(DURÂO, 2003, p.171).

Estando da dita Ilha obra de 660 ou 670 léguas, segundo 6 pilotos diziam, topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam Botelho, assim como mareantes chamam Botelho, assim como outras a que dão o nome de rabo de asno. E, quarta ?feira seguinte, pela manhã topamos aves a que chama furabuchos.
(Trecho da Carta de Caminha).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, esta visão paradisíaca de elevação da nova terra que fora descrita no primeiro documento histórico brasileiro, ou seja, a certidão de nascimento do Brasil, prevalece com grande semelhanças no poema caramuru, levando à tendência retrospectiva da epopéia clássica, pois, só o capítulo da historicidade do descobrimento da Bahia era incapaz de suportar a obra "Caramuru" como um poema épico brasílico.
Não podemos nos esquecer que epopéia é um poema narrativo em que prevalece o maravilhoso, isto é a mistura de fatos reais e mitos, heróis e deuses. Para tanto "Caramuru" é de extrema importância nacionalmente, pois está baseado na vida histórica do nosso país no tempo em que fomos colônia, sendo assim, o resultado "de uma visão teocêntrica do nosso passado histórico" (MASSAUD, 2001, p. 274), em suma, Santa Rita Durão proclamava nas reflexões prévias e argumentos e as motivações que o levaram a escrever o poema "os sucessos do Brasil não mereciam menos um poema que os da índia". (Durão, 2003, p. 13).

REFERÊNCIAS:

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. Ed. 43. São Paulo: Cultrix, 2006.

DURÃO, Santa Rita. Caramuru: Poema épico do descobrimento da Bahia. São Paulo: Editora Martin Claret, 2003.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini - Aurélio da Língua Portuguesa. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

MASSAUD, Moisés. História da Literatura Brasileira: Das Origens ao Romantismo. Vol. I, 2001.