Visema e fonema na comunicação do surdo

1 – INTRODUÇÃO 

Pretende-se com este trabalho, estudar os principais métodos e técnicas de aprendizagem utilizadas na educação dos portadores de  deficiência auditiva, assim como analisar as opções que o educando dispõe para possibilitar e facilitar a aprendizagem destes deficientes no Brasil. 

Devido a certo grau de desconhecimento entre os profissionais da educação com relação a esta deficiência, pensou-se em realizar um estudo bibliográfico de forma que se atinjam os profissionais que atuam na área de educação e demais interessados. 

A ideia é o conhecimento de métodos e técnicas, incluindo as tecnologias favoráveis a este tipo de carência, para que facilitem a aprendizagem dos deficientes auditivos, bem como conhecer os tipos e níveis de surdez de tais deficientes, e assim, destacar as alternativas que o docente dispõe para trabalhar com eles (portadores de deficiência auditiva) 

“A questão central é encontrar uma maneira de comunicação com o surdo. O canal auditivo é insuficiente ou impraticável. É necessário, pois encontrarem-se “paliativos” a esta carência. Esse constitui o objetivo primeiro do ensino do surdo. A escolha dos meios está diretamente ligada a uma opção teórica subjacente, seja esta claramente expressa ou não.” 

                 (Kozlowsky,2000: p.2)

            O desafio é que seja desenvolvido uma educação voltada para o futuro onde as necessidades de uma interação e inclusão com o diferente está inserido em nossas realidades, assim sendo, precisamos desenvolver habilidades e criar meios para que o processo de aprendizagem atinjam também a esses portadores de deficiência de tal modo que, as lacunas sejam todas preenchidas de forma a atender a este público que está cada vez mais almejante de seus direitos. 

            A necessidade fonológica se faz presente na alfabetização destas crianças para que construam relações entre visemas e sua interação com o meio em que está inserida seja completa...