É deprimente constatar como vem crescendo a violência nas escolas públicas brasileira. Mormente estamos testemunhando nos meios de comunicação ocorrências de violências entre alunos.  Agressões cada vez mais violentas. Diante disso surge a pergunta: porque a violência cresce tanto num ambiente que tem a finalidade de educar? A resposta não é simples.  Os alunos da comunidade educacional são oriundos – muitas vezes – de uma realidade de violência, onde todos os tipos de transgressões são testemunhados por estudantes, inclusive dentro do próprio lar. Então, por se tratar de um problema social a Educação precisa de respaldos de outras instituições que ajudarão na questão do enfrentamento a violência, como: Ministérios Públicos, Conselhos Tutelares, Secretarias Estaduais e Municipais. Seria um grande erro pensar que a Escola por si só conseguiria resolver esse problema. Na verdade dentro das Unidades Educacionais o medo dos são sensações presentes entre os educadores que ficam engessados sem por fazer nada.

Os Ministérios públicos que – na grande maioria – recebem reclamações de supostas falta de conduta de profissionais da educação – pode agir conjuntamente com as Escolas buscando fazer cumprir Leis de proteção a criança e adolescente que – não será a solução definitiva – mas será colaborará com o enfrentamento da violência. Um exemplo de atuação é exigir dos órgãos governamentais coloquem em prática iniciativas que façam cumprir o que está posto na Constituição Federal:

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

É necessário que o Estado Brasileiro se uma as escolas e façam um diagnóstico sério junto aos estudantes brasileiros e percebam as suas fragilidades: falta de saúde, de emprego, de educação, de segurança e ofereça respaldo para as crianças e adolescentes que estão em situação de risco. Quando o estado falha, falham as suas instituições. E isso precisa mudar.